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IIº ENCONTRO CIENTÍFICO-CULTURAL INTERINSTITUCIONAL


COMUNICAÇÃO ORAL

MARX, WEBER E DURKHEIM : DIFERENTES ABORDAGENS NA


COMPREENSÃO DA SOCIEDADE
Autor : DIAS, Solange Irene Smolarek
Arquiteta/Professora/ Mestranda
FAG/UNIOESTE

RESUMO

Este trabalho fará a comparação entre os três teóricos, na diferença de abordagem e


compreensão da sociedade em cada um deles. Para Marx a linguagem é tão antiga como a
consciência. Para Marx, as representações que os indivíduos elaboram são representações a
respeito de sua relação com a natureza. Segundo Marx a proposta é o materialismo prático,
isto é, o comunismo, revolucionando o mundo, sendo a superação da auto-alienação humana,
tornando o homem social, isto é, humano. Considerando que a sociologia é interessada na
relação entre indivíduo e sociedade, podemos concluir que na visão de Marx, o conceito de
classe social é a base de explicação desta relação. Para Weber, a sociedade pode ser
compreendida a partir do conjunto das ações sociais individuais. Para Weber, não existem
individualidades históricas. Considerando que a sociologia é interessada na relação entre
indivíduo e sociedade, podemos concluir que na visão de Max Weber, o conceito de ação
social é a base de explicação desta relação. Nos pressupostos de Durkheim, a sociedade
prevalece sobre o indivíduo. Porque as gerações anteriores ensinam as novas, Durkheim
coloca a educação como um grande fato social. As principais categorias propostas por
Durkheim são a totalidade, expressa pela sociedade, o tempo e o espaço. As representações
são produto da ação coletiva. A linguagem é a linguagem do grupo. Considerando que a
sociologia é interessada na relação entre indivíduo e sociedade, podemos concluir que na
visão de Émile Durkheim, o conceito de fato social é a base de explicação desta relação.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este trabalho é conseqüência dos estudos ocorridos na disciplina Teorias Sociológicas


do Mestrado em Letras na UNIOESTE, no módulo ministrado sob a responsabilidade da
Profa. Dra. Regina Coeli Machado e Silva, e onde a autora foi aluna.
Na disciplina e módulo indicados, ocorreram estudos e seminários sobre os autores em
questão. Após os estudos a Profa. Dra. Regina Coeli Machado e Silva solicita aos alunos, em
sua avaliação de aprendizagem, entre outras questões, a comparação das diferentes
abordagens na compreensão da sociedade, por cada um dos três autores
O presente trabalho é a análise feita pela autora, do tema em questão.
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OBJETIVOS

As idéias, as categorias, as representações e as instituições sociais, inclusive a


linguagem, são analisadas diferentemente por Marx, Weber e Durkheim. O objetivo deste
trabalho é o de demonstrar estas diferentes abordagens na compreensão da sociedade,
relacionando, sempre que possível, os fenômenos acima mencionados. Para isto, explicar-se-á
não só as teorias, mas seus pressupostos

METODOLOGIA

Abordaremos esta questão discorrendo sobre as idéias de cada um dos três teóricos,
individualmente, conforme as mesmas forem sendo por eles apresentadas nas bibliografias
estudadas. Faremos as conexões e inter-relações de cada um dos teóricos, na ordem: Marx,
Weber e Durkheim

RESULTADOS

1- Marx
No texto "a ideologia alemã", MARX, 1998, a introdução escrita por Jacob Gorender
diz-nos que:
........o jovem Marx, nos cursos da Universidade de Berlim.....tem tendências de oposição à
monarquia absolutista da Prússia.........assumiu a ideologia alemã da qual viria a ser o crítico
mais radical......esta linha de ataque direto se iniciou com a Vida de Jesus(pg VIII)

Marx se sentiu atraído especialmente pela dialética, cuja marca percorre sua tese de
doutorado (pg IX)........a partir de 1843, Marx se aproximou das seitas
socialistas......incorpora-se ao seu pensamento a idéia do proletariado enquanto classe mais
explorada e, por isso mesmo, mais revolucionária(pgXI)

Marx encontra Engels em Paris. Lá, conhecem a obra de Feuerbach "A essência do
cristianismo" onde a essência de Deus é a essência alienada do homem.........Libertar-se da
ilusão (da existência de Deus) é necessário a fim de recuperar a essência humana alienada e
restabelecer a comunidade verdadeira do gênero humano. Nos "Fundamentos para a filosofia
do futuro", Feuerbach propôs a substituição da religião cristã pela religião da humanidade. A
religião do homem recuperado enquanto gênero natural, cuja manifestação suprema é o amor
sexual. Marx e Engels acolhem com entusiasmo estas obras(pgs XII e XIII).

Marx e Engels entre 1843 e 1846 (quando se conclui a redação de "A ideologia
alemã")........atuam em estreito contato com numerosas entidades e correntes do movimento
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operário.........Assim, o surgimento do marxismo não se dá de fora do movimento operário,


mas dentro dele (pgs XIV e XV).O terreno onde se assenta a crítica marxiana ainda é o do
humanismo naturalista de Feuerbach, identificado com o objetivo da revolução proletária(pg
XV)...........O homem da sociedade comunista será o homem total, livre das alienações e
mutilações impostas pela divisão do trabalho reinante na sociedade burguesa e apta a
realizar suas múltiplas potencialidades (pg XVI).

O estudo continuado da Economia política clássica o levará à aceitação posterior da teoria


do valor-trabalho, passo decisivo para a elaboração futura de "O capital".............no
momento em que se gesta o marxismo foi marcado pela leitura apaixonada das produções da
historiografia, especialmente dos historiadores da época da Restauração, que descobriram na
luta de classes entre a aristocracia e a burguesia a chave explicativa da Revolução Francesa
e das lutas políticas subseqüentes (pg XVII).

Marx e Engels em 1845 elaboram uma obra crítica às tendências ideológicas burguesas. A
contraposição positiva da crítica seria a exposição de uma teoria da história, que se
apresentava como científica e que seria proposta como novo fundamento para a luta
emancipadora pelo comunismo................mais tarde Engels afirmou que o materialismo
histórico era descoberta de Marx (pg XVIII).

O significado de ideologia constitui questão-chave do materialismo histórico. Para Marx e


Engels, a idéia é o sujeito cujo predicado consistia em suas objetivações (a natureza e as
formas históricas da realidade social)(pg XXI)...................a ideologia pertence ao âmbito do
que Marx chamou depois de superestrutura...................uma das elaborações mais profundas
do conceito de ideologia é a teoria marxiana do fetichismo da mercadoria(pg XXII).

O ponto de partida da História não pode ser a Idéia, nem qualquer conceito............a essência
do homem é o conjunto das relações sociais..............o que distingue os indivíduos humanos é
que produzem seus meios de vida, condicionados por sua organização corpórea e associados
em agrupamentos (pg XXIV)................a conjugação da produção material com a forma
correspondente de intercâmbio constitui o modo de produção. Este se identifica com a
sociedade civil. A sociedade civil é a base de toda a história (pg XXV). A história é, em
primeiro lugar, a história da sociedade civil, não a história do Estado................nesta
concepção, Marx e Engels dão ênfase às mudanças de formas de propriedade, em
conformidade com as mudanças das formas sociais de produção(pg XXVI).
Os autores da Ideologia Alemã enfatizam a incidência da divisão do trabalho no
desenvolvimento histórico (pg XXVIII)................a tarefa de pensar.............se torna privilégio
de estreito círculo de indivíduos................dentro da própria classe dominante, observa-se a
divisão entre seus membros ativos, ocupados com a prática da dominação, e seus membros
intelectuais, encarregados da elaboração de ideologias(pg XXIX).

Com a divisão do trabalho, dá-se uma separação entre o interesse particular e o interesse
comum..............a sociedade civil é o verdadeiro lar e cenário da história (pg XXXI)............o
Estado é o Estado de classes dominantes, as idéias das classes dominantes são as idéias
dominantes em cada época (pg XXXII).

O proletariado conquista o Estado para libertar a sociedade da tutela do Estado...........o


comunismo significará a eliminação do trabalho. O termo é entendido por trabalho forçado
(pg XXXIII).........comunismo não é um estado a ser implantado, um ideal a que se sujeitará a
realidade......comunismo é o movimento real, que anula e supera o estado de coisas
atual...........o movimento real do proletariado e de todos os oprimidos. O movimento político
que ganhará a força concreta para abolir a dominação burguesa. A ideologia alemã é a obra
que marca a transição do socialismo utópico para o socialismo científico (pg XXXIV).
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Em a Ideologia Alemã, Marx e Engels se dizem materialistas práticos no mesmo sentido em


que se dizem comunistas. Prático se opõe a contemplativo (pg XXXVI)...............a natureza já
não é original, foi transformada pelo homem...............a transformação do mundo implica e
pressupõe a interpretação correta deste mesmo mundo (pg XXXVII).

Ate então, o materialismo tinha sido contemplativo, pura teoria. O novo materialismo de
Marx e Engels é crítico e revolucionário. Da filosofia de Hengel extraiu seu núcleo racional –
a dialética.............Na concepção materialista identificou-se ao devenir real da natureza e da
história. Perdeu o caráter especulativo, desfez-se das construções arbitrárias requeridas pela
cosmovisão idealista. Em vez disto, converteu-se em método de pensar real, pois adequado ao
real. Severa disciplina do pensar que objetiva reproduzir conceitualmente o real na totalidade
inacabada dos seus elementos e processos (pg XXXVIII).

No texto "Trabalho alienado e superação positiva da auto-alienação", afirma MARX,


1984:
Partiremos dos pressupostos da Economia Política (pg 146).............A partir da Economia
Política mesma, com as suas próprias palavras, mostraremos que o trabalhador decai a uma
mercadoria e à mais miserável mercadoria..............A Economia Política parte do fato da
propriedade privada............A Economia Política não nos dá esclarecimento algum sobre a
razão entre trabalho e capital, entre capital e terra. (pg 147).

As únicas rodas que o economista político põe em movimento são a ganância e a guerra entre
os gananciosos, a concorrência........temos que conceber a interconexão essencial entre a
propriedade privada, a ganância, a separação do trabalho..........partiremos de um fato
econômico-político, presente...........o trabalhador se torna uma mercadoria tão mais barata
quanto mais mercadorias cria (pg 148).............O produto do trabalho é o trabalho que se
fixou num objeto, se fez coisa, é a objetivação do trabalho (pg 149)

O trabalhador se torna servo do seu objeto, primeiro ao receber um objeto de trabalho, isto é,
receber trabalho, e segundo ao receber meios de subsistência............quanto mais o
trabalhador produz, tanto menos tem para consumir............a Economia Política oculta a
alienação na essência do trabalho por ao considerar a relação imediata entre o trabalhador
(o trabalho) e a produção........a relação imediata do trabalho com os seus produtos é a
relação do trabalhador com os objetos da sua produção (pg 152)

Em que consiste a exteriorização do trabalho? Primeiro, que o trabalho é exterior ao


trabalhador, não pertence à sua essência............Finalmente, que a exterioridade do trabalho
aparece para o trabalhador como fato de que o trabalho não é o seu próprio, mas sim de
outro...................pertence a um outro, é a perda de sí mesmo (pg 153).

Se minha própria atividade não me pertence, sendo uma atividade alheia obtida por coação, a
quem pertence, então?............o ser alheio ao qual pertence o trabalho............só pode ser o
homem mesmo (pg 159)

A relação do trabalhador com o trabalho engendra a relação capitalista com este último. A
propriedade privada é o produto, a conseqüência do trabalho exteriorizado.............daí
também nos damos conta que o salário e propriedade privada são idênticos............uma
violenta elevação do salário nada mais seria senão um melhor assalariamento de escravos
(pg 161)
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Todas as categorias da Economia Política (regateio, concorrência, capital, dinheiro)


podem ser desenvolvidas com o auxílio do conceito de propriedade privada e de trabalho
exteriorizado.
O comunismo é a expressão positiva da propriedade privada superada, inicialmente como
propriedade privada geral (pg 165)............a comunidade é apenas uma comunidade do
trabalho e a igualdade do salário pago pelo capital comunitário (pg 166)

A propriedade privada material, sensorial, é a expressão sensorial material da vida humana


alienada..................Religião, família, Estado, direito, moral, ciência, arte, etc, são apenas
modos particulares da produção e caem sob sua lei geral............o comunismo começa de
saída com o ateísmo...........vimos como, sob o pressuposto da propriedade privada o homem
produz o homem.................como o objeto..........O caráter social é o caráter geral do
movimento inteiro: assim como a sociedade mesma produz o homem como homem, assim ela
também é produzida por ele.................a essência humana da natureza existe primeiro para o
homem social (pg 170)........Portanto a sociedade é a unidade essencial acabada do homem
com a natureza, a ressurreição verdadeira da natureza, o naturalismo do homem e o
humanismo da natureza levados ambos á cabo (pg 171)

Quando sou ativo cientificamente..................sou ativo socialmente. Não só o material de


minha atividade - tal como mesmo a linguagem, na qual o pensador é ativo – me é dado como
produto social. .................O indivíduo é o ser social( pg 171)

O homem é o objeto imediato da ciência natural..................O elemento do pensar mesmo, o


elemento da manifestação de vida do pensamento, a linguagem é de natureza
sensorial..............O homem rico é simultaneamente o homem necessitado de uma totalidade
da manifestação humana da vida (pg 178)..................Não só a riqueza, também a pobreza do
homem recebe em igual medida – sob o pressuposto do socialismo, um significado humano e
por conseguinte social (pg 179).
O comunismo é a figura necessária e o princípio dinâmico do futuro próximo, mas o
comunismo não é como tal a meta do desenvolvimento humano (pg 181)

2- Weber
No texto " Ciência e política : duas vocações",Weber, 1972 afirma:
.........em nossa época, a situação interna, em contraste com a organização da ciência como
vocação, é em primeiro lugar condicionada pelos fatos de que a ciência entrou numa fase de
especialização antes desconhecida e que isto continuará..............o indivíduo só pode adquirir
a consciência certa de realizar algo verdadeiramente perfeito no caso de ser um especialista
rigoroso...............um realização verdadeiramente definitiva e boa é, hoje, sempre uma
realização especializada..........e quem não ..........chegar à idéia de que a sorte de sua alma
depende de fazer ou não a conjectura correta,................bem pode manter-se longe da ciência
(pg 160)..........certamente o entusiasmo é um pré-requisito da "inspiração", que é
decisiva...........a intuição não pode ser forçada. Nada tem a ver com qualquer cálculo
frio...........Nenhum sociólogo pode considerar-se demasiado bom,...........para fazer dezenas de
milhares de contas triviais na cabeça e talvez durante meses de cada vez...........se nenhuma
idéia ocorre à mente sobre a direção dos cálculos e, durante esses, sobre a influência dos
resultados obtidos, então não ocorrerá nem mesmo esse pequeno resultado (pg 161).

Essa "idéia" só é preparada no solo do trabalho árduo, mas sem dúvida isso nem sempre
ocorre. Cientificamente, a idéia de um diletante pode ter a mesma influência, ou ainda maior,
para a ciência que a idéia de um especialista. Muitas de nossas melhores hipóteses e visões
são devidas, precisamente, a diletantes (pg 161).............as idéias nos chegam quando lhes
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apraz, e não quando queremos.............as idéias chegam quando não as esperamos, e não
quando estamos pensando e procurando em nossa mesa de trabalho. Não obstante, elas
certamente não nos ocorreriam se não tivéssemos pensado à mesa e buscado respostas com
dedicação apaixonada (pg 161).

Um comerciante ou um grande industrial sem "imaginação comercial" , ou seja, sem idéias ou


sem intuições de gênio, continuará sendo durante toda a vida um homem que faria melhor se
tivesse continuado como funcionário ou técnico............a inspiração não tem um papel menor
na ciência do que na arte...........a ocorrência de inspiração científica depende de destinos que
nos são ocultos e, alem disso, de "dons"(pg 162).

......hoje há ídolos que são a "personalidade" e a "experiência pessoal".........devemos hoje ter


"experiência" da vida e, se não a temos, devemos fingir que a temos............no campo da
ciência, somente quem se dedica exclusivamente ao trabalho ao seu alcance tem
"personalidade"........No campo da ciência,o homem faz de sí mesmo o empresário do assunto
a que se devia dedicar, e aparece em cena e busca legitimar-se através da "experiência",
perguntando: como posso provar que sou algo mais que um simples "especialista", e como
posso dizer alguma coisa, na forma ou no conteúdo, que não tenha sido dito por alguém?(pg
163).

Uma obra de arte é uma "realização" autentica jamais superada; jamais será
antiquada......Na ciência, sabemos que as nossas realizações se tornarão antiquadas em dez,
vinte, cinqüenta anos..........toda realização científica suscita novas "perguntas": pede para
ser ultrapassada e superada...............mas, e por que alguém se dedica a alguma coisa que na
realidade jamais chega, e jamais pode chegar, ao fim? Nós o fazemos............... por
finalidades exclusivamente práticas.................isto só tem sentido para os "homens práticos"
(pg 164).

O progresso científico é uma fração, a mais importante, do processo de


intelectualização...........no entanto, a intelectualização e racionalização não indicam um
conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos............significa o
conhecimento ou crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter este conhecimento a
qualquer momento................significa que não há forças misteriosas........mas que podemos, em
princípio, dominar todas as coisas pelo cálculo..............significa que o mundo foi
desencantado (pg 165).

O homem civilizado, colocado no meio do enriquecimento continuado da cultura pelas idéias,


conhecimento e problemas, pode "cansar-se" da vida, mas não "saciar-se" dela. E porque a
morte não tem significado, a vida civilizada, como tal, é sem sentido...................Então, qual o
valor da ciência?(pg 166).

Na vida, naquilo que para Platão era o jogo de sombras nas paredes da caverna, pulsa a
realidade genuína; o resto são derivados da vida, fantasmas sem vida e nada
mais....................O entusiasmo de Platão em A República deve, em ultima análise, ser
explicado pelo fato de que pela primeira vez o conceito, um dos grandes instrumentos de todo
conhecimento científico, foi conscientemente descoberto.................segue-se que bastaria
descobrir-se o conceito adequado do belo, do bom ou, por exemplo, da coragem, da alma – ou
qualquer outro – então para se aprender também o verdadeiro ser (pg 167).

O segundo grande instrumento do trabalho científico, a experimentação racional, surgiu ao


lado da descoberta do espírito helênico, durante a Renascença.(pg 167). O que significa a
ciência para esses homens, que estavam nos umbrais dos tempos modernos? Para os
experimentadores artísticos do tipo de Leonardo e dos inovadores musicais, a ciência
significa o caminho para a verdadeira arte, e isto significa para eles o caminho para a
verdadeira natureza (pg 168).
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A única coisa estranha é o método hoje seguido: as esferas do irracional, as únicas esferas
que o intelectualismo ainda não atingiu, foram hoje elevadas à consciência e colocadas sob
suas lentes(pg 169)..................a ciência pressupõe, ainda, que o produto do trabalho
científico é importante no sentido de que "vale a pena conhecê-lo" (pg 170).

Vejamos a jurisprudência. Estabelece o que é valido, de acordo com as regras do pensamento


jurídico, que é em parte limitado pelo que é logicamente compulsivo e em parte por esquemas
fixados convencionalmente...................Se deve haver lei e se devemos estabelecer estas regras
– tais questões não são respondidas pela jurisprudência. Ela só pode afirmar: para quem
quiser este resultado, segundo as normas de nosso pensamento jurídico, esta norma jurídica é
o meio adequado de alcança-lo (pg 171).

A política não deve entrar em sala de aula..............tomar uma posição política prática é uma
coisa, e analisar as estruturas políticas e as posições partidárias, é
outra................enfrentamos as formas da democracia com formas não democráticas de ordem
política e procuramos chegar à posição em que o estudante possa encontrar o ponto do qual,
em termos de seus ideais últimos, venha a toma uma posição (pg 172)..............A tarefa do
professor é servir aos alunos com o seu conhecimento e experiência e não impor-lhes suas
opiniões políticas pessoais (pg 173)

A ciência "livre de pressuposições".............não conhece o "milagre" e a "revelação". Se o


fizesse, a ciência seria infiel às suas próprias "pressuposições". O crente conhece tanto o
milagre quanto a revelação (pg 173)

O racionalismo grandioso de uma conduta de vida ética e metódica, que flui de toda profecia
religiosa,destronou..........em favor "daquilo que é necessário" (pg 175)...............hoje, as
rotinas da vida cotidiana desafiam a religião (pg 176).

A ciência tem 3 objetivos: primeiro, contribui para a tecnologia do controle da


vida........segundo, contribui com métodos de pensamento, o instrumento e o treinamento para
o pensamento................terceiro, a clareza(pg 178)

A proposição que apresento aqui parto sempre do fato fundamental de que, enquanto a vida
continuar imanente e for interpretada em seus próprios termos, conhecerá apenas a luta
incessante desses deuses entre sí..........................atitudes últimas possíveis para com a vida
são inconciliáveis, daí a luta jamais chegar a uma conclusão final (pg 179).

A ciência hoje é uma vocação organizada em disciplinas especiais a serviço do auto-


esclarecimento e conhecimento de fatos inter-relacionados (pg 180)...............o destino de
nossos tempos é caracterizado pela racionalização e intelectualização e, acima de tudo, pelo
"desencantamento do mundo" (pg 182).....................procuramos trabalhar e atender às
"exigências do momento, nas relações humanas e em nossa vocação. Isto, porém, é claro e
simples, se cada um de nós encontrar e obedecer ao demônio que controla os cordões de
nossa própria vida (pg 183)".

3- Durkheim
Em "Da divisão do trabalho social", DURKHEIM, 1978, afirma :
O conjunto de crenças e de sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma
sociedade forma um sistema determinado que tem vida própria; pode-se chamá-lo de vida
coletiva ou comum...............ela é uma coisa inteiramente diferente das consciências
particulares, ainda que não se realize senão em indivíduos (pg 74)..............tal como o tipo
individual, o tipo coletivo se forma sob o efeito de causas muito diversas e mesmo de
conjunções fortuitas (pg 76).............existe uma solidariedade social decorrente de um certo
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estado de consciência comuns a todos os membros da mesma sociedade(pg 78).............em


resumo, as relações que regulam o direito cooperativo com sansões restitutivas e a
solidariedade que elas exprimem resultam da divisão do trabalho social (pg
80).............podemos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho (pg
84).

A solidariedade mecânica, que inicialmente é única ou quase, perde terreno progressivamente


para a solidariedade orgânica (pg 85).............as estruturas das sociedades orgânicas são
constituídas não por uma repetição de segmentos similares e homogêneos (mecânicos), mas
sim por um sistema de órgãos diferentes, cada um dos quais tem um papel especial e se forma
de partes diferenciadas.................os indivíduos estão agrupados não mais segundo suas
relações de descendência, mas segundo a natureza particular da atividade social a que se
consagram. O meio natural e necessário não é mais o meio natal, mas o meio profissional
(pgs 90-91).

Ar regras do método são para a ciência o que as regras do direito são para o
comportamento..................se a divisão do trabalho não produz a solidariedade, é que as
relações dos órgãos não são regulamentadas, é que elas estão num estado de anomia (pg 97).

Em "As regras do método sociológico" DURKHEIM, 1978 afirma:

A consciência pública, pela vigilância que exerce sobre a conduta dos cidadãos.........reprime
todo ato que a ofende................não estou obrigado a falar o mesmo idioma que meus
compatriotas, nem a empregar as moedas legais, me é impossível agir de outra maneira (pg
2)............a maioria de nossas idéias e tendências não são elaboradas por nós (pg
3)............crenças, tendências, práticas do grupo tomadas coletivamente é que constituem fatos
sociais (pg 6)............. o fato social é reconhecível pelo poder de coerção externa que exerce
ou é suscetível de exercer sobre os indivíduos (pg 8)...............É fato social toda maneira de
agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então
ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria,
independente das manifestações individuais que possa ter (pg 11).

A primeira regra e a mais fundamental consiste em considerar os fatos sociais como


coisas..........o homem não pode viver entre as coisas sem formular idéias a respeito delas, e
regula sua conduta de acordo com tais idéias(pg 13)...............até o presente a sociologia
tratou, quase exclusivamente, não de coisa, mas de conceitos(pg 17)...........no estado atual de
nossos conhecimentos, não sabemos com certeza o que são Estado, soberania, liberdade
política, democracia, socialismo, comunismo, etc........são empregados correntemente e com
segurança, como se correspondessem a coisas bem conhecidas e definidas, quando não
despertam em nós senão noções confusas..............nos ramos especiais da sociologia, tal
caráter ideológico é ainda mais marcado. É o caso principalmente da moral........o objeto da
moral(pg 20)........o mesmo acontece com a economia política (pg21).

Precisamos, pois, considerar os fenômenos sociais em sí mesmos, destacados dos indivíduos


conscientes que formulam representações a seu respeito (pg24)...........Em suma, a reforma
que pretendemos introduzir na sociologia é em todos os pontos idêntica à que, no decorrer
destes trinta últimos anos, trouxe á psicologia tantas transformações (pg 25).

Não basta formular uma demonstração teórica para assegurar a realização prática da
verdade..................faz-se necessária rigorosa disciplina, cujas regras principais passamos a
formular:
• É preciso afastar sistematicamente todas as prenoções (pg 27)
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• Nunca tomar por objeto de pesquisa senão um grupo de fenômenos previamente


definidos por certos caracteres exteriores que lhe são comuns, e compreender na
mesma pesquisa todos aqueles que correspondem a esta definição (pg 31)
• Quando um sociólogo empreende a exploração de uma ordem qualquer de fatos
sociais, deve se esforçar por considerá-los naquele aspecto em que se apresentam
isolados de suas manifestações individuais (pg 39)

Em "As formas elementares da vida religiosa", DURKHEIM, 1978, afirma:


Existem na base de nosso julgamento um certo número de noções essenciais que dominam
nossa vida intelectual.............são as categorias de entendimento : noções de tempo, espaço,
de gênero, de número, causa, substância, personalidade, etc. Elas correspondem às
propriedades mais universais das coisas...........................são como quadros rígidos que
encerram o pensamento...................quando se analisam metodicamente as crenças religiosas
primitivas encontram-se naturalmente em seu caminho as principais destas
categorias...................nasceram na religião e da religião são um produto do pensamento
religioso (pg 211)

Se as categorias são de origem religiosa.................elas também devem ser coisas sociais,


produtos do pensamento coletivo (pg 212)

As representações coletivas são o produto de uma imensa cooperação que se estende não
apenas no espaço, mas no tempo: para faze-las, uma multidão de espíritos diversos
associaram, misturaram, combinaram suas idéias e sentimentos, longas séries de gerações
acumularam aqui sua experiência e seu saber (pg 216)

A ciência apresenta, em todos os seus passos, um espírito crítico que a religião ignora: cerca-
se de precauções para "evitar a precipitação e a prevenção"(pg231).

A matéria do pensamento lógico está feita de conceitos (pg 234).........Cada povo representa-
se de uma certa maneira, variável segundo os tempos, seu heróis históricos ou legendários:
estas representações são conceituais.............ao mesmo tempo que é relativamente imutável, o
conceito é, senão universal, pelo menos universalizável. Um conceito não é o meu conceito:
ele me é comum com outros homens.............o conceito é uma representação essencialmente
impessoal: é por ele que as inteligências humanas se comunicam (pg 235).

Dizer que os conceitos exprimem a maneira pela qual a sociedade representa as coisas é dizer
também que o pensamento conceitual é contemporâneo à humanidade(pg 239)..............o
conceito de totalidade não é senão a forma abstrata do conceito de sociedade: ela é o todo
que compreende todas as coisas, a classe suprema que encerra todas as classes(242).

Não é espantoso que o tempo social, o espaço social, as classes sociais, causalidade coletiva
estejam na base das categorias correspondentes, porque é sob suas formas sociais que
diferentes relações foram, pela primeira vez, apreendidas com uma certa claridade pela
consciência humana(pg 243).

A ciência e a moral implicam que o indivíduo seja capaz de elevar-se acima de seu próprio
ponto de vista e de viver uma vida impessoal.............existe o impessoal em nós porque existe o
social em nós (pg 244)................a partir do momento em que se reconheceu que acima do
indivíduo existe a sociedade e que esta não é um ser nominal e de razão, mas um sistema de
forças atuantes, uma nova maneira de explicar o homem tornou-se possível(pg 245).
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CONCLUSÃO

Quais são então, as idéias, as categorias, as representações e as instituições sociais


(inclusive a linguagem) na compreensão da sociedade por Marx, Weber e Durkheim,
explicados não só as pelas suas teorias, mas seus pressupostos?

Marx
Para Marx a linguagem é tão antiga como a consciência - a linguagem é a consciência
real, prática, que existe para os outros homens e, portanto para mim mesmo, e a linguagem
nasce, como a consciência, da carência, da necessidade de intercâmbio entre os homens.
Marx diz que a produção dos meios de existência vem dos meios já dados e que
precisam ser reproduzidos, e que a produção determina as relações. Logo, a atividade
produtiva metodológica será a base das relações entre indivíduos e sociedade, a estrutura
social e o Estado. As idéias surgem desta atividade material, assim como as representações.
Para Marx, as representações que os indivíduos elaboram são representações a respeito
de sua relação com a natureza. Especificamente, é a faculdade que o homem tem de portar em
si, sob a forma de representações, a totalidade objetiva na qual está inserido. Portanto, o modo
de proceder, ou seja, a atividade própria da consciência é a produção de representações, mas o
ponto de partida destas representações não advém da atividade pura da consciência, mas da
produção concreta da vida.
O pressuposto para Marx não é a idéia, nem qualquer conceito, pois a essência do
homem é o conjunto das relações sociais. A transformação do mundo implica e pressupõe a
interpretação correta deste mesmo mundo .Ate então, o materialismo tinha sido
contemplativo, pura teoria. O novo materialismo de Marx e Engels é crítico e revolucionário.
No conjunto das relações sociais e partindo da relação entre indivíduo e sociedade, Marx
conceitua esta relação pela existência de duas classes sociais: a dos capitalistas, e a dos
proletários. A produção, nesta sociedade, acontece porque ambas as classes se relacionam.
Mas que é classe para Marx? É um grupo de indivíduos que ocupam a mesma posição
na relação de produção. Estes indivíduos, agrupados em classes, possuem relações
contraditórias. Estas relações contraditórias são resultantes do processo de produção, onde a
classe dominante detém os meios de produção e se impõe através da ideologia.
O trabalho, segundo Marx, pode ser dividido em material e intelectual, como
conseqüência do aprimoramento do processo que, inicialmente, era natural (sexual). Segundo
Marx a classe que detém os meios de produção material também é a que detém os meios de
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produção intelectual. Assim, os pensamentos de uma determinada época são os pensamentos


da classe dominante.
A divisão do trabalho, pela desigualdade, é sinônimo de propriedade privada, e isto é
um dos fundamentos da sociedade capitalista. As categorias da Economia Política (regateio,
concorrência, capital, dinheiro) no capitalismo, terão o interesse coletivo subjugado pelo
interesse individual. O interesse coletivo tomará a forma de Estado, uma ilusão imposta pela
ideologia das classes dominantes.
Na sociedade, os grupos existentes submetem ou são submetidos. Como este processo
se desenvolve ocasiona a valorização da acumulação (capital) em detrimento da qualidade de
vida. O processo de produção não mais existe para atender às necessidades básicas do
homem, mas como um meio de adquirir poder. Marx diz, e este é um dos pontos mais fortes
de sua ideologia, que este regime é o produto de um processo histórico anterior, onde o
produto deste processo são as mercadorias: o próprio trabalhador vende sua força de trabalho,
e que este regime de produção depende de capital.
Segundo Marx a proposta é o materialismo prático, isto é, o comunismo,
revolucionando o mundo, sendo a superação da auto-alienação humana, tornando o homem
social, isto é, humano. Este comunismo é humanismo e, segundo Marx, é a solução do enigma
da história. O proletariado conquista o Estado para libertar a sociedade de sua tutela e, então,
implanta o comunismo, que significa a eliminação do trabalho escravo.
Considerando que a sociologia é interessada na relação entre indivíduo e sociedade,
podemos concluir que na visão de Marx, o conceito de classe social é a base de explicação
desta relação.

Weber
Para Weber, a sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações sociais
individuais, reciprocamente referidas. O que é uma ação social? Para Weber, é qualquer ação
que o indivíduo faz orientando-se pela ação dos outros. Weber diz que, sempre que se
estabelece uma relação significativa, que há um sentido entre várias ações sociais, teremos
então relações sociais.
Para Weber, a ciência deve ser livre de pressuposições: não conhece o "milagre" e a
"revelação". Se o fizesse, a ciência seria infiel às suas próprias "pressuposições". A ciência
diverge do crente, que crê tanto o milagre quanto na revelação.
Weber apresenta o "tipo ideal", a ser alcançado. É a forma de construção de conceitos,
um quadro ideal dos acontecimentos.
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Os homens criam cultura e, assim, o conhecimento sempre será parcial e incompleto.


A ciência social relaciona conceitos, e não fatos em sí. O sociólogo weberiano deve se
interessar por fenômenos mentais, e que uma interpretação causal deve respeitar o sentido.
Não basta comprovações estatísticas, se não são compreendidas em seu sentido
Como método, Weber enfatiza o papel do pesquisador, já que os tipos de ações sociais
são construções teóricas, que tornam compreensíveis ações de agentes sociais. As construções
teóricas de cada cientista dependem de suas escolhas pessoais. Então, não é possível a
neutralidade total do cientista em relação à sociedade.
Para Weber, a seleção dos aspectos a serem estudados pelo cientista social, tem como
base o interesse cientifico, as idéias de valor. As próprias idéias do cientista são importantes.
Weber ainda fala da utilidade das leis como meio de conhecimento e não como fim.
Fala na interpretação causal respeitando o sentido, isto é, não bastam estatísticas, se não são
compreendidas em seu sentido.
Para Weber, não existem individualidades históricas. Parte de atores individuais, que
dão sentido ao que fazem em reciprocidade. O projeto teórico de Weber é compreender a ação
social destes atores. O sentido que lhe interessa é o das ações. Weber é individualista na
medida em que entende a ordem social como resultado da ação individual.
Considerando que a sociologia é interessada na relação entre indivíduo e sociedade,
podemos concluir que na visão de Max Weber, o conceito de ação social é a base de
explicação desta relação

Durkheim
Nos pressupostos de Durkheim, a sociedade prevalece sobre o indivíduo. Nesta
sociedade, o homem fica frente a regras que não foram feitas por ele, que existem e, porque
aceitas, devem ser seguidas por todos. Para Durkheim, os fatos sociais são exatamente estas
regras, e que elas não vem da natureza (como nas ciências naturais), ou do indivíduo (como
na psicologia), mas sim da sociedade.
Porque as gerações anteriores ensinam as novas, Durkheim coloca a educação como
um grande fato social. Pela educação o grupo social é mantido, mesmo com a morte dos
indivíduos. As instituições sociais socializam os indivíduos.
Ao propor que os fatos sociais sejam analisados como coisas, objetos que existem
independentemente de nossas idéias e vontades, Durkheim enfatiza o caráter exterior e
coercitivo dos fatos sociais.
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Ao pesquisador e cientista social, Durkheim diz caber a descrição da realidade social,


sem deixar que suas opiniões e idéias interfiram na observação dos fatos sociais.
Propõe ainda Durkheim a passagem de uma sociedade mecânica (onde a
individualidade é anulada pela coletividade), para uma sociedade orgânica, onde na
especialização do trabalho, os indivíduos são legitimados pelo grupo, oportunizando ações
próprias, as personalidades. Ao indivíduo cabe adequar-se ao meio.
O controle é exercido pela moral, que é um conceito do que é bom para o grupo. Se
houver ausência de solidariedade no grupo (anomias), deve ser criada nova moral, que deve
ter a adesão do grupo e ser visando o bem comum.
As principais categorias propostas por Durkheim são a totalidade, expressa pela
sociedade, o tempo e o espaço. As representações são sempre produto da ação coletiva. A
linguagem é a linguagem do grupo.
A comprovação das teorias de Durkheim ocorre no estudo das sociedades primitivas,
que são aquelas que ainda não sofreram nenhuma influência de algum outro grupo.
Considerando que a sociologia é interessada na relação entre indivíduo e sociedade,
podemos concluir que na visão de Émile Durkheim, o conceito de fato social é a base de
explicação desta relação

REFERENCIAS

DURKHEIM, Émile. "Da divisão do trabalho social" In GIANOTTI, José A. Coleção Os


pensadores. São Paulo, Abril cultural, 1978

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico". Introdução Cap. 1 e 2. São Paulo,


Ed Nacional, 1978

DURKHEIM, Émile. "As formas elementares da vida religiosa" In GIANOTTI, José A.


Coleção Os pensadores. São Paulo, Abril cultural, 1978

MARX, Karl. "Trabalho alienado e superação positiva da auto-alienação". In K. Marx, F.


Engels : história (org) Florestan Fernandes. São Paulo, Ática, 1984

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo, Martins Fontes, 1998

WEBER, Max. Ciência e política : duas vocações. São Paulo, Cultrix, 1972

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