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Alim. Nutr.

, Araraquara ISSN 0103-4235


v. 16, n. 1, p. 83-88, jan./mar. 2005

PERIGOS ASSOCIADOS AO CONSUMO DA ALFACE,


(Lactuca sativa), IN NATURA
Assuan D. I. MOGHARBEL*
Maria Lucia MASSON**

RESUMO: A prevenção de riscos de contaminação por Brasil é restrita ao mercado nacional e, devido a perecividade
agentes patogênicos em folhas de alface passa pelas do produto, as regiões de plantio se situam normalmente
boas práticas agrícolas que vai desde a semeadura até a próximas ao mercado consumidor 21. Na Tabela 1 verifica-se
colheita além de outros importantes aspectos, ainda no os principais compostos e seus valores na quantidade de
processo do cultivar, como qualidade da água usada 100g do produto.
para irrigação, emprego de práticas sanitárias adequadas
pelos produtores na manipulação das plantas e higiene
Tabela 1 - Composição físico-química da alface.
do agricultor no campo. Manter a segurança de
contaminação bacteriana de frutas e de vegetais frescos NUTRIENTE QUANTIDADE
requer um conhecimento de sistemas que abranja todos Calorias (Kcal) 16
os aspectos da produção, do processamento, da Glicídios (g) 2,3
distribuição e do uso. A orientação aos consumidores Proteínas (g) 1,2
quanto aos cuidados no armazenamento e na Lipídios (g) 0,2
manipulação apropriados do produto fresco, deve ser Cálcio (mg) 38
incentivada pelas autoridades sanitárias, como forma Fósforo (mg) 42
de se evitar doenças veiculadas pelos alimentos. Desta Ferro (mg) 1,1
forma, a proteção de contaminantes patológicos em Vitamina A (mcg) 102
vegetais frescos, visando a proteção tanto do produtor Tiamina (mcg) 110
como do consumidor, vão de encontro a algumas Riboflavina (mcg) 60
Niacina (mg) 0,2
práticas similares do sistema APPCC, onde se projetam
Vitamina C (mg ) 7,6
atributos de limitação, controle, e monitoramento das
Umidade (%) 95
fontes de contato na produção dos vegetais.
FONTE: IBGE, 13
1996

PALAVRAS-CHAVE: Alface; variedade da planta; uso;


fatores contaminantes. A importância da olericultura no cenário agrícola
nacional se traduz pela alta rentabilidade, distribuição de
renda e geração de empregos. Dentre os produtos agrícolas
Introdução nacionais, as hortaliças só perdem em valor da produção
para a cana-de-açúcar, café, soja e milho8.
A alface (Lactuca sativa), é uma das hortaliças mais A cultura da alface exige temperaturas amenas para
importantes do mercado brasileiro. Acredita-se que foi seu melhor desenvolvimento. Temperaturas entre 20 e 25ºC
introduzido no país pelos portugueses, no século XVI, são consideradas ideais. Existem, porém, cultivares
pertence à família Asteracea, como a alcachofra, o almeirão, melhorados, desenvolvidos para as diferentes condições de
a chicória e a escarola. É conhecida cerca de 500 anos antes clima10.
de Cristo. Atualmente é a folhosa mais consumida pelos A alface pode ser plantada em sementeiras ou
brasileiros. Além de possuir sabor agradável e refrescante, diretamente no canteiro, sendo o plantio em sementeiras
é rica em sais minerais, vitaminas e ainda apresenta efeito mais indicado por permitir um melhor controle sanitário
calmante, diurético e laxante9. das mudas e uma seleção das mudas mais vigorosas para o
O aproveitamento dos nutrientes da alface é transplantio. As mudas são transplantadas com 4 a 6 folhas
favorecido por ser consumida crua, destacando-se seu definitivas, o que ocorre aproximadamente 30 dias após o
elevado teor em pró-vitamina A, que alcança 4.000 UI em semeio. O transplantio deve ser feito, prioritariamente, nas
100 g de folhas verdes (cerca de quatro vezes o teor do horas mais frescas do dia, ao final da tarde ou no início da
tomate), sendo, porém, bem mais baixo nas folhas internas manhã. Logo após o transplantio, e nas primeiras semanas,
brancas das alfaces repolhudas. A produção de alface no fazer irrigações diárias. Posteriormente, a cada 2 a 3 dias

*Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Tecnologia de Alimentos - UFPR - 83323-380 - Curitiba - PR - Brasil


**Departamento de Engenharia Química - UFPR - 83323-380 - Curitiba - PR - Brasil
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(a depender das condições ambientais), de forma a manter às condições de estocagem e preparo das verduras podendo
a umidade do solo constante20. causar doenças.
Ao contrário dos produtos de origem animal, os
Cultivares vegetais, especialmente os folhosos, são muitas vezes
consumidos crus, sem um processamento que reduza ou
Segundo Caetano 8 o mercado consumidor tem a elimine microrganismos patogênicos. Pelo contrário, a
preferência dividida entre alfaces de folhas crespas e lisas. tendência é ocorrer um aumento da contaminação entre a
Outros tipos de alface têm mercado específico, como as horta e o consumidor, devido ao manuseio e às condições
alfaces do tipo americano, preferidas pelas cadeias de “fast de transporte, armazenamento e distribuição3.
food”. Entre os cultivares temos: Procedimentos ao consumo seguro do ponto de vista
Repolhuda lisa ou repolhuda manteiga: as cultivares higiênico-sanitário, estão regulamentados pela legislação
deste tipo têm folhas lisas e tenras formando cabeças vigente instituída pela Agência Nacional de Vigilância
compactas. São as cultivares da série Brasil, Áurea, Elisa, Sanitária (ANVISA).
Carolina e Aurélia. A Resolução - RDC nº 216, de 16 de setembro de
Repolhuda crespa: também conhecidas como alface 2004, apresenta o primeiro regulamento nacional sobre Boas
americana, as cultivares têm folhas crespas, embricadas, Práticas para serviços de alimentação.
crocantes ea cabeça compacta. São elas: Great Lakes,
Salinas, Lucy Brown e Lorca. As regras vão nortear os comerciantes a
Alface de folhas lisas: de folhas lisas e tenras, não procederem de maneira adequada e segura a
formam cabeças tipo repolhuda. As cultivares deste tipo mais manipulação, preparo, acondicionamento,
conhecidas são: Babá de Verão, Monaliza, Regina 71 e armazenamento, transporte e exposição à venda
Vitória. dos alimentos. Essa norma de âmbito federal tem
Alface de folhas crespas: as folhas são soltas, crespas, como objetivo a melhoria das condições
não formando cabeça tipo repolhuda. As principais higiênico-sanitárias dos alimentos preparados em
cultivares do grupo são; Grand Rapids, Brisa, Verônica e padarias, cantinas, lanchonetes, bufês,
Marisa. confeitarias, restaurantes, comissárias, cozinhas
Tipo Romana: as folhas são alongadas, duras, com industriais e institucionais.7
nervuras protuberantes e formam cabeça fofa. As cultivares
mais comuns com essas características são a Gallega e O consumo da alface crua pode ser um importante
Romana. meio de transmissão de várias doenças infecciosas,
propiciadas por fatores como: umidade presente desde o
Perigos associados ao consumo plantio até a comercialização, flora microbiana proveniente
do solo, pela água, ar, insetos e animais, em que são
Usualmente consumida crua a alface tem no processo influenciados pela estrutura da planta e pelo homem, com
de higienização o único tratamento recebido entre o cultivo sua tecnologia de cultivo, transporte e armazenamento 1.
e o consumo. Se os processos de limpeza e sanificação forem O cultivo tradicional da alface utiliza canteiros de
conduzidos de forma inadequada, poderá propiciar a terra, onde durante o seu desenvolvimento o vegetal fica
transmissão de diversas doenças. Em 1991, o surgimento em contato com o solo. O ambiente úmido associado com
da epidemia de cólera no Brasil despertou o interesse pelo adubos orgânicos, muitas vezes constituídos de fezes
assunto, tanto pelas autoridades sanitárias quanto pela provenientes de diversos animais, favorece as
população em geral18. contaminações. Outro problema é que a grande maioria dos
Apesar de receber menos manipulação e tratamento produtores irriga as hortaliças com águas provenientes de
vigoroso do que o produto ainda em plantio, após sua rios, córregos e lagos adjacentes às hortas, bombeadas ou
colheita a alface recebe ainda alguns processos que podem levadas por meio de canais de irrigação sem nenhum
afetar a sua segurança bacteriológica. Estas etapas de tratamento prévio, o que certamente causa a contaminação 23.
processamento envolvem necessariamente o contato humano Os agrotóxicos são compostos largamente empregados
para a imersão na água e o corte, ou etapas dessa prática. no cultivo de hortaliças para impedir ou destruir pragas e
Em tudo isso, existe o potencial para contaminar o produto microorganismos, porém muitos deles, possuem um grande
com as bactérias patogênicas, assim como a possibilidade tempo de meia-vida e sua decomposição no ambiente é
em favorecer o crescimento destes contaminantes 4,5. longa, podendo ser um grande intoxicante. Os dados podem
Segundo Maxcy 17 patógenos tais como ser desde uma intoxicação crônica, podendo ter sintomas
Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium e bactérias como náuseas, vômitos convulsões, diarréia entre outros 14.
indicadoras como E. coli, possuem condições potenciais para Apesar dos extensivos ensinamentos sobre higiene
crescer em alface conservada em temperatura ambiente. dos alimentos para a preservação de doenças de origem
Após permanecer no ambiente, os patógenos sobrevivem alimentar, a incidência de surtos e casos esporádicos
85

continua a crescer. Vários são os microorganismos que produtos potencialmente capazes de causar toxinfecção
provocam doenças e entre eles podemos destacar a alimentar tendo como base a Portaria de número 12/2001 –
Salmonella, Shigella e os Coliformes fecais. A Salmonella MS/SVS, onde o valor máximo para coliformes fecais é de
é um dos microrganismos mais envolvidos em caos e surtos 5 x 102 NMP/g.
de doenças de origem alimentar em diversos países, inclusive A Tabela 2 relaciona os perigos biológicos (B), físicos
Brasil. As doenças causadas costumam ser divididas em (F) e químicos (Q) concernentes aos fatores de risco que
febre tifóide, febre entérica e enterocolite ou samonelose 11. contaminam os vegetais.
Dentro do grupo de coliformes estão as cepas de Segundo Berbari et al.3 entre as hortaliças mais
Escherichia coli , as quais são membros da microbiota vendidas para consumo cru está a alface (Lactuca sativa
intestinal normal, as mais comuns e clinicamente L.), bastante utilizada na confecção de sanduíches,
importantes, além de serem causadoras de diarréia. O decorações de pratos, saladas, etc., além do produto pronto
significado da presença de E.coli em um alimento deve ser para consumo, na forma de hortaliça minimamente
avaliado sob dois aspectos. Um deles é que este possui uma processada, merecendo maiores atenções quanto ao aspecto
enterobactéria, uma vez detectada no alimento, indica da saúde pública.
que este possui uma contaminação microbiana de origem Em março de 2004, o IDEC (Instituto Brasileiro
fecal e, portanto, está em condições higiênicas de Defesa do Consumidor) realizou um teste com 25
inadequadas, e o outro, é que cepas de E. coli são amostras de vegetais higienizados, a fim de detectar a
comprovadamente patogênicas para o homem .12. presença de dois microrganismos causadores de doenças
No ano de 1971, Leitão15 publicou que após ter por meio da ingestão de alimentos: coliformes fecais
estudado a intensidade de contaminação da alface por (indicadores da presença de Escherichia coli) e
coliformes totais e fecais constatou que 75,5% das amostras Salmonella sp., nove amostras ou um terço estavam
examinadas apresentavam contagens de coliformes totais contaminados com coliformes fecais. Nenhuma, porém,
acima de 1,1 x 104 NMP/g, ao passo que a presença de continha a bactéria salmonela. Apontados pela legislação
coliformes fecais foi mais reduzida, com 50,9% das amostras brasileira como organismos sujeitos à análise, os dois
com contagens inferiores a 30 NMP/g. Em 1981, o mesmo micróbios pesquisados são uma ameaça à saúde pública.
autor observou uma elevada contaminação em alface A ingestão pode causar diarréias (às vezes
atingindo valores próximos a 108 UFC/g para contagem total sanguinolentas), vômitos, dores abdominais, cefaléia e
e 106 - 107 UFC/g para coliformes totais. prostração. As bactérias podem ainda levar pessoas com
24
Siqueira et al. observaram em Belo Horizonte que imunidade baixa à morte.
44,0% das saladas cruas de restaurantes apresentavam A Tabela 3 relaciona os perigos biológicos, físicos e
condições higiênicas e sanitárias insatisfatórias devido à químicos através das etapas de preparo até chegar ao
presença de coliformes fecais sendo que, 15% ofereciam consumidor final.

Tabela 2 - Lista dos perigos Biológicos/ Físicos/ Químicos relacionados às hortaliças.

MATÉRIA- PERIGO PERIGO PERIGO JUSTIFICATIVA MEDIDAS


PRIMA BIOLÓGICO FÍSICO QUÍMICO PREVENTIVAS
Enterobactérias Arame, Pesticidas B,Q, F: B, Q, F: qualificação de
HORTALIÇAS patogênicas (ex: prego, (vários), contaminação de fornecedores através de
Salmonella sp, madeira agrotóxicos origem, no Visita Técnica ( devem ter
Shigella sp, recebimento, pelo menos BPA – Boas
Staphylococcus armazenamento, Práticas agropecuárias) e
aureus, E. coli); V. higienização, obedecer aos intervalos de
cholerae; Vírus corte, montagem, segurança estabelecidos na
entéricos manutenção e aplicação de pesticidas).
patogênicos (ex: distribuição. B, F: seleção e lavagem.
Vírus da hepatite, B: desinfecção,
Vírus Norwalk); conservação sob
Parasitos humanos refrigeração.
(ex: Cyclospora
cayetanensis,
Entamoeba
histolytica e Giárdia
intestinalis).
FONTE: food Technology (2001)
FONTE: LOONEY et al. 16
86

Tabela 3 - Análise de perigos nas etapas de processamento das hortaliças: Biológico (B), Físico (F) e Químico (Q).
ETAPA DO PREPARO PERIGOS JUSTIFICATIVA MEDIDAS PREVENTIVAS
B: Enterobactérias B, Q, F: contaminação de B: Higienização.
RECEBIMENTO patogênicas; Vírus entéricos origem (transporte, Q: fornecedor cadastrado e
patogênicos ( ex: Vírus da distribuição e conforme BP de transporte a
Hepatite, vírus Norwalk); armazenamento). acondicionamento, critérios
Parasitos humanos de recepção.
(Cyclospora cayetanensis, F: seleção/lavagem.
Entamoeba histolytica,
Giárdia intestinalis).
Q: Pesticidas (vários);
micotoxinas.
F: arame, pregos, madeira

B; Enterobactérias B: multiplicação bacteriana B: ambiente refrigerado /


ARMAZENAMENTO patogênicas, Vírus entéricos devido a temperatura de BP: instalações,
patogênicos. armazenamento inadequada. equipamentos e utensílios.
Q: nenhum. B: contaminação de origem, B: Higienização.
F: arame, pregos, madeira. do transporte ou do F: seleção/lavagem
armazenamento.
F: contaminação de origem,
do transporte ou do
armazenamento.

B: Enterobactérias B: recontaminação devido a B: BP: higiene de mãos de


CORTE patogênicas. higiene inadequada de mãos manipuladores e
Q e F: nenhum. e utensílios?equipamentos. utensílios/equipamentos.
Contaminação de origem e Controle de tempo e
sobrevivência à temperatura de exposição na
higienização. etapa de manutenção.

B: Enterobactérias B: recontaminação e B: BP: higiene de mãos de


MONTAGEM patogênicas. contaminação cruzada manipuladores e
Q e F: nenhum. devido a higiene inadequada utensílios/equipamentos.
de mãos e Controle de tempo e
utensílios/equipamentos. temperatura de exposição na
Contaminação de origem e etapa de manutenção.
sobrevivência a higienização

B: Enterobactérias B: germinação de esporos e B: controle de temperatura


MANUTENÇÃO patogênicas. multiplicação de do equipamento de
Q e F: nenhum microorganismos devido a manutenção, do alimento e
manutenção em temperatura do tempo de manutenção.
inadequada por tempo
prolongado.

B: Enterobactérias B: germinação de esporos e B: controle de temperatura


DISTRIBUIÇÃO patogênicas. multiplicação de do equipamento de
Q e F: nenhum microorganismos devido a manutenção, do alimento e
manutenção em temperatura do tempo de distribuição.
inadequada por tempo
prolongado.
FONTE: food Technology (2001)
FONTE: LOONEY et al. 16

O perfil microbiológico geral das hortaliças frescas Conclusão


foi estudado ao longo de muitos anos e com diversas revisões
detalhadas para publicação desse assunto19,6. Considerando a elevada freqüência de contaminação
As doenças veiculadas por alimentos têm recebido fecal e o potencial risco de doenças veiculadas pelas
atenção cada vez maior em todo mundo. No entanto, no hortaliças consumidas cruas, sugere-se o fortalecimento do
Brasil são poucos os trabalhos avaliando a qualidade das sistema de vigilância sanitária no âmbito comercial, assim
hortaliças consumidas pela população, assim como estudos como é de extrema importância que haja ações básicas de
que demonstrem diminuição microbiana com a utilização higiene pessoal aos produtores e manipuladores e também
de agrotóxicos Takayanagui et al.. para toda a população, orientando sobre a importância de
87

uma boa lavagem e desinfecção das folhas de alface antes 6. BRACKETT, R. E. Frutas, vegetais e grãos. In: DOYLE,
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