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Novas Verdades

Ellen White escreveu claramente acerca da importância de nos libertarmos dos


erros doutrinários em que nossos pais caminharam, afirmando sobre a
necessidade de continuar a obra da reforma. Isto demonstra que ela
compreendia que ainda havia erros que precisavam ser banidos do meio dos
adventistas do sétimo dia, e que havia coisas que precisavam de ser
clarificadas. Por outro lado, ela apela para o nosso dever de aceitar a luz da
verdade em toda a sua dimensão, caso contrário seremos envoltos em trevas e
rejeitados por Deus.

As frases seguintes encontram-se em Spirit of Profecy, vol. 4 (1884), pág. 186,


par. 2 e 3. Quero partilhá-las, pois além de serem sumamente interessantes e
apropriadamente aplicáveis ao tempo em que vivemos, não as encontrei no
actual livro O Grande Conflito.

“We shall not be accepted and honored of God in doing the same work that our
fathers did. We do not occupy the position which they occupied in the unfolding
of truth. In order to be accepted and honored as they were, we must improve
the light which shines upon us, as they improved that which shone upon them;
we must do as they would have done, had they lived in our day. Luther and the
Wesleys were reformers in their time. It is our duty to continue the work of
reform. If we neglect to heed the light, it will become darkness; and the degree
of darkness will be proportionate to the light rejected. {4SP 186.2}

The prophet of God declares that in the last days knowledge shall be increased.
There are new truths to be revealed to the humble seeker. The teachings of
God’s word are to be freed from the errors and superstition with which they
have been encumbered. Doctrines that are not sanctioned by the Scriptures
have been widely taught, and many have honestly accepted them; but when the
truth is revealed, it becomes the duty of every one to accept it. Those who allow
worldly interests, desire for popularity, or pride of opinion, to separate them from
the truth, must render an account to God for their neglect. {4SP 186.3}”

TRADUÇÃO: “Nós não seremos aceites e honrados por Deus, ao fazer a


mesma obra que nossos pais fizeram. Nós não ocupamos a posição que eles
ocuparam na revelação da verdade. Para sermos aceites e honrados como
eles foram, temos de aproveitar a luz que brilha sobre nós, como eles
aproveitaram a que brilhou sobre eles; devemos fazer como eles teriam feito,
se tivessem vivido em nossos dias. Lutero e os Wesley foram reformadores
em seu tempo. É nosso dever continuar a obra de reforma. Se deixarmos
de prestar atenção à luz, ela se tornará em trevas e o grau de escuridão
será proporcional à luz rejeitada.

O profeta de Deus declara que nos últimos dias o conhecimento devia


aumentar. Há novas verdades a ser reveladas ao investigador humilde. Os
ensinamentos da palavra de Deus devem ser desembaraçados de erros e
superstição com os quais tem sido entravada. Doutrinas que não são
sancionadas pelas Escrituras têm sido largamente ensinadas, e muitos as
têm aceitado honestamente; mas quando a verdade é revelada, torna-se o
dever de cada um aceitá-la. Aqueles que permitem que os interesses
mundanos, desejo de popularidade, ou orgulho de opinião, os separem da
verdade, terão de prestar contas a Deus por sua negligência.”

James White, marido e fiel companheiro de Ellen White, fala-nos acerca de


alguns erros abandonados, após terem recebido mais luz, no tempo posterior
ao desapontamento. Determinadas frases que ele escreveu, publicadas
anteriormente ao tempo em que sua esposa escreveu as frases citadas acima,
demonstram haver concordância não só entre os dois mas também que, além
dele, outros compreenderam que entre os erros fundamentais aceites pelos
protestantes e até mesmo pela maioria dos adventistas, estava a trindade. Ele
realça ainda a importância de se continuar a reformar, a fim de livrar a igreja de
erros anti-escriturísticos, nomeando também a reforma de Martinho Lutero:

"Como erros fundamentais, nós poderíamos classificar com este falso Sábado
[o Domingo] outros erros que os protestantes trouxeram da igreja católica,
como o batismo por aspersão, a trindade, a consciência dos mortos e o
tormento eterno. A multidão que agarrou estes erros fundamentais, fez isto
ignorantemente, sem dúvida; mas pode isto ser suposto, que a igreja de
Cristo levará junto de si estes erros até às cenas do julgamento que
irromperão sobre o mundo? Nós não acreditamos.” Review and Herald , 12
de Setembro de 1854, vol. 6, nº5, pág. 36, par. 7.

“O “mistério da iniquidade” começou a operar na igreja nos dias de Paulo. Por


último, pôs de parte a simplicidade do evangelho, e corrompeu a doutrina de
Cristo, e a igreja foi para o deserto. Martinho Lutero, e outros reformadores,
surgiram na força de Deus, e com a Palavra e o Espírito, fizeram grandes
avanços na Reforma. A grande falta que podemos encontrar na Reforma
é, que os Reformadores pararam de reformar. Se eles tivessem continuado
em frente, até terem deixado para trás o último vestígio do papado, tal
como a imortalidade natural, o batismo por aspersão, a trindade, a guarda do
domingo, e a igreja agora estaria livre de erros anti-escriturísticos.” Review
and Herald, 7 de Fevereiro de 1856, vol. 7, no. 19, pág. 148, par. 22.

Reparem bem que Tiago White não disse eu, mas “Nós não acreditamos”!

Ele não estava sozinho. Entre outros, tinha sua esposa ao seu lado. “Na
assembléia geral de crentes na verdade presente, realizada em Sutton,
Vermont, em Setembro de 1850” Ellen White teve uma visão anti-trinitária:

“Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho. Contemplei o


semblante de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a
pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se
Seu Pai tinha a mesma aparência que Ele. Jesus disse que sim, mas eu não
poderia contemplá-Lo, pois disse: “Se uma vez contemplares a glória de Sua
pessoa, deixarás de existir.” Primeiros Escritos, pág. 54.
Ou seja, se entre o pequeno grupo de adventistas que procuraram estudar
mais profundamente as escrituras depois de 1844, – liderado por Tiago White e
sua esposa, Ellen White, e José Bates – avançando segundo a luz que lhes era
concedida, a trindade foi considerada erro anti-escriturístico, quer dizer então
que uma nova concepção da divindade tomou lugar entre aqueles que se
tornariam mais tarde os adventistas do sétimo dia, sendo um dos seus marcos
ou reformas.

“Aqueles que procuram remover os velhos marcos, não estão retendo


firmemente; eles não estão se lembrando de como receberam e ouviram. Os
que tentam introduzir teorias que removeriam os pilares de nossa fé
quanto ao santuário ou quanto à personalidade de Deus ou de Cristo,
estão agindo como cegos. Estão procurando introduzir incertezas e deixar o
povo de Deus à mercê das ondas, sem uma âncora.” Manuscript Release, 760,
págs. 9, 1905 (Este manuscrito encontra-se separado dos restantes no site
http://egwwritings.org/).

Esta interessantíssima frase de Ellen White aponta para “os pilares da nossa
fé”. Como é que ela poderia falar dos “pilares de nossa fé” em 1905, se estes
não fossem distintivos das crenças dos demais grupos de adventistas?!

Quais eram esses distintivos?!

A verdade sobre o santuário, que revelou também a verdade sobre o sábado


entre os 10 mandamentos, e a verdade sobre a personalidade de Deus e de
Cristo. Em que é que consistia este último pilar? James e Ellen White
respondem-nos. Não existe nenhuma trindade. Existe Pai e Filho, Deus e
Jesus Cristo.

Já imaginaram o que seria o relacionamento de James e Ellen White se a


maneira de compreender a divindade fosse diferente?! Como poderiam orar e
trabalhar juntos adorando a deuses diferentes? Seria para eles impossível,
como é para nós participarmos de um culto à trindade, junto com outros
“cristãos”, ainda que professem ser adventistas do sétimo dia, se é que temos
consciência da verdade!

Sim, como poderia ela dizer “pilares de nossa fé”, se desde o início (período
pós 1844, ou não estaríamos a falar de pilares), ela não concordasse com a
posição geral dos pioneiros adventistas do sétimo dia nesse então, os quais
eram claramente anti-trinitários?!

Ao falar da personalidade de Deus e de Cristo, não citando nenhuma 3ª


pessoa, ela dá uma evidência inequívoca de que a trindade foi desde cedo
abandonada entre os humildes pesquisadores da Palavra de Deus, e uma nova
compreensão quanto à divindade foi aceite.

Ou seja, essa nova luz da verdade dada aos pioneiros adventistas do sétimo
dia, deve permanecer para sempre como uma verdade, e os escritos desses
homens devem ser reimpressos em testemunho da verdade:
“Identificar a Verdade – Quando o poder de Deus testifica sobre o que é a
verdade, aquela verdade permanece para sempre como a verdade .
Nenhumas pós-suposições, contrárias à luz que Deus tem dado, devem
ser recebidas. Surgirão homens com interpretações das Escrituras que para
eles são a verdade, mas que não são a verdade. A verdade para este tempo,
Deus no-la deu como um fundamento para a nossa fé. Ele próprio nos
ensinou o que é verdade. Um surgirá, e ainda outro, com uma nova luz que
contradiz a luz que Deus tem dado pela demonstração de Seu Santo Espírito.

Alguns dos que passaram pela experiência adquirida no estabelecimento


desta verdade, ainda estão vivos. Deus graciosamente preservou suas
vidas, para repetirem e repetirem até o fim de suas vidas, a experiência
por que passaram tal como fez o apóstolo João, mesmo até ao fim de sua
vida. E os porta-estandartes, que caíram na morte, devem falar através da
reimpressão de seus escritos. Fui instruída que, deste modo, suas vozes
devem ser ouvidas. Eles devem levar avante seu testemunho sobre o que
constitui a verdade para este tempo.” Preach the Word, pág. 5, (Counsels to
Writers and Editors, págs. 31, 32, 1905).

“...Nenhum alfinete deve ser removido no que o Senhor estabeleceu...


Encontraríamos nós segurança, em menos do que o Senhor nos tem dado
nesses últimos cinquenta anos?” Review and Herald, 25 de maio de 1905,
par. 28.

"Quando o homem vier para mudar um alfinete do fundamento que Deus


estabeleceu por seu Espírito Santo, permita que os homens de idade que
foram os pioneiros no nosso trabalho falem claramente, e permita que
aqueles que estão mortos também falem, re-imprimindo os seus artigos
em nossas revistas. Focalize os raios da divina luz que Deus tem dado, como
Ele tem guiado seu povo passo a passo no caminho da verdade. Essa verdade
prevalecerá no teste do tempo e da experiência". Manuscript Release, vol. 1, nº
55, (A Warning against False Theories), 24 de Maio de 1905, par. 1.

Mais de 50 anos depois da visão do trono de Deus, Ellen White apresentou


novamente uma frase nitidamente anti-trinitária, demonstrando mais uma vez a
harmonia existente entre ela e os restantes pioneiros, entre os quais o seu
marido, na compreensão deste assunto. Por outro lado, depois de todos esses
anos, demonstra bem que a sua compreensão da divindade permaneceu a
mesma, após ter compreendido que a trindade era um erro escriturístico:

“Não é aos homens que devemos exaltar e adorar, é a Deus, o único Deus
verdadeiro e vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência. (...)
Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados.” Filhos e Filhas de Deus,
21 de fevereiro de 1956, pág. 58 (The Youth's Instructor, 7 de julho de 1898).

Repito, a verdade de que “Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados”


deve permanecer para sempre como a verdade. E as verdades expressas
pelos pioneiros adventistas nas revistas, devem tornar a ser estudadas e
reimprimidas, como medida preventiva para a apostasia. Vale a pena repetir
que os pioneiros não acreditavam em trindade de espécie alguma! Antes, pelo
contrário, a luz que receberam foi de molde a rejeitarem-na.

No entanto, conforme falaram Ellen White e seu marido, não esqueçamos que
existem novas verdades a descobrir, e novas reformas a serem operadas entre
os verdadeiros adventistas do sétimo dia. Acredito que assim como para os
pioneiros adventistas, o baptismo trinitário era um erro desconhecido, o que
não se passa no nosso caso, existam ainda para nós outras descobertas a
fazer no campo da verdade!

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e
mais até ser dia perfeito.” Prov. 4:18.

Não nos podemos calar. Temos de clamar bem aaaaaalto!

Não foi mudado somente “um alfinete do fundamento que Deus estabeleceu
por seu Espírito Santo”, mas os próprios alicerces e pilares! É por isso que
a igreja adventista do sétimo dia caiu, e digo-o com lágrimas e angústia dentro
de mim…

“Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Estou com dores no meu coração! O
meu coração se agita em mim. Não posso me calar; porque tu, ó minha
alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.” Jer. 4:19.

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