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A primeira etapa desta viagem é justamente transpor para o papel tudo aquilo
que você sonha e precisa para morar bem. Ouvindo as necessidades da
família, o arquiteto esboça o chamado ante -projeto, levando em consideração
um estudo preliminar. Nesse momento, o profissional já deve contar com um
levantamento topográfico e com a sondagem do solo, uma espécie de
radiografia do terreno. Para definir a implantação da casa no lote, o arquiteto
também precisa avaliar a forma como o sol incide sobre o local, de modo que o
projeto favoreça ao máximo a entrada de luminosidade natural na casa.
Somente quando esse desenho inicial conseguir captar da melhor maneira
possível às necessidades dos moradores, ele transforma -se em projeto final,
uma espécie de bússola que irá orientar a futura obra. Quanto mais detalhado,
mais fácil será o planejamento e menor o risco de gastos excessivos. Devemos
ficar mais atentos aos documentos necessários antes de iniciar a construção.
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Basicamente, existem 3 tipos de solo: argilas, areias e siltes, que podem formar
³híbridos´, como silte arenoso. Independentemente do tipo, a qualidade
essencial para a construção é a resistência. As areias são classificadas de
fofas a compactas; e as argilas, de muito moles a rijas. A argila rija e a areia
compactas são excelentes. Mesmo sobre medianamente compacta, ou argila
média, dá para erguer uma casa com segurança. Ao contrário do que muitos
pensam, esses solos bons nem sempre surgem em terrenos plan os. Nas
praias, pode-se encontrar areia pouco compacta; em várzeas de rios, costuma
aparecer a argila orgânica, muito mole.
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Quase todo terreno pede terraplenagem. Ela pode ser executada de 2 formas,
dependendo das condições da área e do projeto arquitetônico. Pela chamada
compensação de corte e de aterro, movimenta -se a terra apenas para acertar o
nível. Em situações mais complicadas, é preciso depositar (aterro) ou retirar
(corte) quantidades de solo da área, o que muitas vezes exige o emprego de
equipamentos de porte. Os cortes e aterros trazem também a necessidade de
construção de muros ou paredes de contenção que podem encarecer a obra.
Quando possível, deve-se deixar o próprio solo fazer esse papel de contenção
através de taludes naturais, de forma que o próprio solo se auto -sustente.
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î Arquiteto;
î Engenheiro calculista;
î Engenheiro executor;
î Mestre de obras;
î Encarregado;
î Pedreiro;
î Carpinteiro;
î Serralheiro;
î Servente;
î Eletricista;
î Auxiliar de eletricista;
î Encanador;
î Auxiliar de encanador;
î Pintor;
î Gesseiro;
î Vidraceiro.
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Tipo de fundação direta, própria para terreno firmes. Formada por elementos
de concreto, as sapatas isoladas são construídas apenas nos pontos que
recebem, individualmente, a carga das colunas da casa. A viga baldrame
percorre a distância entre dois pilares (colunas de sustentação) e sustenta as
paredes de fechamento. Esse tipo de fundação direta é recomendado para
casa com qualquer número de pavimentos, pois suporta o peso concentrado de
pilares.
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Apóia-se diretamente no solo a fim de distribuir sua carga por uma área maior.
Da sapata sai a viga baldrame, e daí sobem as paredes de alvenaria. É
indicada pra solos resistentes e construções com paredes portante, ou seja,
aquelas que dispensam pilares e vigas. Dessa forma, o peso das lajes se
distribui por igual ao longo das paredes. Se a parede não for portante, o
engenheiro pode recorrer a alargamentos das sapatas nos pontos de maior
carga (mas só se o solo for resistente).
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Quando a perfuração é feita com um aparelho chamado strauss ± vem daí o
nome da estaca. É recomendada nos casos em que a fundação deve ser
profunda, entre 4 e 10 m. Para executa-la instala-se um tripé com um tubo
metálico que perfura o solo até a profundidade definida p elo engenheiro. O furo
é, então, preenchido de concreto. Esse tipo de estaca é mais indicado para
terrenos secos. Caso haja lençol freático, só poderá ser empregado se, abaixo
dele, o solo for consistente.
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É feita com o auxílio de uma ferramenta chamada trado, que escava um furo na
terra até encontrar solo firme. O trado manual só alcança 4 metros, mas o
mecanizado não tem limite. Depois o furo é preenchido de concreto. Não se
indica a broca quando há lençol de água.
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Como dreno, coloca-se uma camada de brita sobre o solo no local previsto
para a execução da sapata. Sobre ela vem o lastro (camada de concreto
simples sem armadura), reforçado com Hidrofugante.
O isolamento pode ser feito de 2 formas:
a) argamassa com hidrofugante + tinta betuminosa
b) cimento cristalizado + cimento polimérico
Começa com uma camada de brita sobre o solo (minimiza a pressão do lençol
freático), seguida de lastro com hidrofugante. Para cobrir essa grande área, o
mais indicado são os produtos flexíveis, como manta asfáltica e membrana
asfáltica. O primeiro é encontrado pronto, em rolo, e exige serviço
especializado para fazer emendas. Já a membrana é uma espécie de tinta,
aplicada in loco em várias demãos. Por cima, vem o radier.
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Ainda não há uma conclusão sobre qual método prima pela economia. A
alvenaria pede mais tempo e gera mais desperdício que a obra racionalizada.
Mas os materiais pré-moldados ainda são caros no Brasil. A alvenaria
estrutural despensa pilares e vigas: são as paredes de blocos estruturais que
sustentam as lajes e o telhado. Qualquer tipo de fundação pode ser adequado
à alvenaria estrutural ± se o solo for firme, pode-se empregar uma fundação
rasa e barata. Se o solo for íngreme e pouco consistente, o que dificulta o
acesso e o trabalho no canteiro de obras, talvez compense em investir em
estruturas pré-moldadas. De qualquer forma, é muito provável que seja
necessária uma fundação profunda (e cara) para atingir o solo firme.
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Famosa que só ela, a Casa Gerassi é paulistana, mas já passeou mundo afora
nas páginas de revistas de arquitetura. Montada com peças pré -fabricadas de
concreto, ficou pronta em poucos meses, entrou no roteiro de estudantes e
profissionais renomados que vêm de longe para conhecê -la.
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Veja o que diz o arquiteto Paulo Mendes da Rocha sobre a estrutura pré -
fabricada de
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Essa construção mostra o padrão das peças que saem de uma usina, onde
tudo é controlado ± dosagem do concreto, resistência etc. Casas feitas à mão
não têm padrão técnico nenhum, não se pode garantir nada.
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Essa é uma variante bastante razoável. Você faz um jogo de fôrmas na própria
obra, lança o concreto e depois tira as peças prontas. Mas é um capricho inútil,
pois está aí a casa do nosso amigo Gerassi para mostrar que é possível
realizar uma construção mais facilmente. É mais fácil comprar pronto.
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Uma casa suspensa, como essa, foge da idéia de ter um jardinzinho na frente e
um quintal no fundo. O terreno fica liberado, seja pra guardar automóvel, seja
pra fazer uma piscina. Tudo isso é muito divertido. E divertido é o êxito da
operação: em dois, três dias a casa está lá. Você imaginou esse pessoal que
fica um ano esperando a casa ficar pronta?
QUANTO VALE E QUANTO NÃO VALE A PENA USAR CADA UM DOS TIPOS
DE ESTRUTURA TIPOS DE ESTRUTURA VALE A PENA NÃO VALE A PENA
CONCRETO ARMADO
î Quando não houver pressa. Se não ocorrer nenhum atraso, são necessários
30 dias para levantar o esqueleto de uma construção de 250 m². são
necessários 28 dias para que o material atinja a resistência especificada no
projeto.
î Quando o dinheiro for contado. É feito com componen -tes de fácil obtenção e
qualquer pedreiro trabalha com ele.
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em vez de fazer cortes e muro de arrimo, dá para apoiar a casa sobre pilares e
deixar o terreno livre.
î Para ter uma obra limpa, já que a montagem dispensa fôrmas e mistura de
concreto.
î Se você busca rapidez. Nesse caso, o melhor é optar pelos sistemas pré-
concebidos.
î Em terreno do tipo pirambeira, pois com guindastes é possível levar o aço nos
locais mais difíceis.
î Em casas com menos de 200m², pois em pequena escala o aço sai caro.
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- alvenaria estruturas
Criado na Europa, o concreto celular diferencia -se pela leveza (pesa menos
que o bloco cerâmico). Por isso, está bastante presente em reformas e em
situações em que não se pode sobrecarregar as estruturas existentes. Outra
característica é o isolamento térmico. Explica-se: a grande barreira contra o
calor é o ar. E, como as placas de concreto são internamente cheias de
minúsculos poros, ele se torna o melhor nesse quesito. No entanto, por ser
mais leve (menos massa), é fraco no quesito isolamento acústico. Os
fabricantes oferecem painéis e blocos grandes, com espaço para embutir
instalações elétricas e hidráulicas.
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î Estrutura Metálica
Mais caro e ainda pouco aceito na cultura brasileira, esse tipo de estrutura
aparece mais em construções com vãos superiores a 25 metros, o que
dificilmente ocorre numa casa. No entanto, com escassez das madeiras, o aço
vem ganhando competitividade. Apesar de ser parceiro a das telhas metálicas,
nada impede que receba coberturas cerâmicas ou de concreto. Seu ponto forte
está na rapidez de montagem, já que a estrutura não é feita na obra, ou seja,
as peças são fornecidas prontas por empresas especializadas.
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O estilo da casa tem tudo a ver com a inclinação do telhado, por isso ela deve
ser definida já no projeto. Expressa em porcentagem, é calculada por meio da
seguinte fórmula: i = h x 100/ b. Quando a altura do telhado é igual ao
comprimento da base, a inclinação é de 100%. Se ultrapassá -lo será maior do
que 100%, caso dos chalés. Quanto mais alto o telhado da cobertura, mais
inclinadas serão suas águas. De tão importante, a inclinação do telhado
determina o tipo de telha. É fácil entender porque. Para que proteja
eficientemente a casa da água das ch uvas, é preciso que as telhas ± de
qualquer modelo e material ± sejam instaladas de acordo com a inclinação
mínima indicada pelo fabricante. Caso contrário podem surgir vazamentos. A
única alternativa para desobedecer a essa regra é acrescentar uma proteçã o
extra, a subcobertura. Em outras palavras: toda vez que o caimento do telhado
for menor do que o exigido para o modelo de telha escolhido, deve -se lançar
mão dessa barreira impermeável que impede infiltrações caso a água não
escoe bem.
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A chuva cai sobre o telhado, escorre pelas telhas, e recolhida pelas calhas e
chega ao solo por me io de condutores. Apesar de muito comuns, as duas
últimas etapas desse percurso não são obrigatórios, ou seja, nada impede que
uma casa abra mão desse sistema de captação. Mas há inconvenientes nisso:
a água que pinga direto das telhas pode estragar o jard im e espirrar nas
paredes. Que adere às calhas, no entanto, se vê obrigado a limpá -las
periodicamente. Caso contrário o telhado ficará sujeito a entupimentos e
grandes transtornos com infiltrações.
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Uma das primeiras preocupações para quem vai construir deve ser a pressão
da água na rua. Quando a pressão é baixa, encher a caixa d¶água pode levar
muito tempo se ela é alta demais, prejudica o bom funcionamento de alguns
aparelhos, exemplo aquecedor de acumulação. O mercado oferece dispositivos
que elevam ou reduzem a pressão da água.
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A primeira dúvida costuma ser que material usar. Antes de comprar tubos é
também conveniente prestar atenção nas medidas.
Medidas: elas são dadas em milímetros (as peças soldáveis) e polegadas (as
rosqueáveis). Quando os dois tipos estão presentes na mesma peça, ela trará
as duas medidas: milímetros de um lado e polegadas, que correspondem a
2,54cm, do outro. Como os itens rosqueáveis tem espessura de parede
diferente dos soldáveis, siga a tabela, que traz a conversão das medidas
levando em conta essa diferente. Tome cuidado, ainda, com a conversão de
cobre para PVC/ CPVC: as medidas também serão diferentes, já que o cobre é
mais resistente e, portanto, tem paredes mais finas. Na hora de trocar um
material por outro, fique atento. Não se engane na conv ersão:
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Os materiais que levam a energia aos diferentes pontos de sua casa devem ser
de boa qualidade. Procure na embalagem o símbolo do INMETRO,
procedimento aconselhável para todos os componentes de sua instalação.
Desde os cabos até os interruptores, esse símbolo significa que as peças
foram feitas obedecendo às normas da ABNT para instalações elétricas de
baixa tensão.
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Aumentar a esmo a sessão nominal não é a solução do pro blema: com uma
bitola maior do que o necessário você estará apenas onerando a sua obra. Em
geral os fios tem entre 2,5mm² e 8mm², mas o cálculo correto é trabalho do
projetista.
A partir daí é feita a distribuição dos circuitos: para cada um são usados 2 fios
vivos (um fase e um neutro) , para tomadas de 127 volts. Ou fase e fase, para
tomadas de 220 volts. Fase, como você já percebeu, é justamente o fio que
conduz a energia elétrica. Se a sua cada é abastecida com tensões de 115
volts ou 127 volts você terá 2 fios fases e um neutro chegando à sua
construção. Porém nas cidades onde a tensão é de 220 Watts ou 230 Watts, a
ligação será feita com a penas 2 fios, correspondendo a fase e fase.
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î Drenos no interior das paredes que tenham contato direto com o solo;
î Nas lajes de cobertura, aplique as mantas (as mais usadas são as asfálticas,
mais baratas e mais eficientes). O material é emendado, formando uma capa.
Outra solução comum é a membrana asfáltica (película formada pela aplicação
de várias camadas de tinta). Nos dois casos, faça o caimento para o ralo e a
calha, estenda a impermeabilização ao interior dos ralos, suba o revestimento
no mínimo 30 cm nas paredes e cubra a impermeabilização com argamassa
para só então assentar o piso;
î Telhas amarradas, que não se desloquem com os ventos, provocando
vazamentos.
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Solução: Cuidados ao fazer a rega para não molhar áreas de parede não
preparadas para receberem água.
Solução: Limpar e cobrir o ralo com dreno feito com britas e envolto e m manta
do tipo bidim para barrar a entrada na tubulação de terra e raízes. Não
esquecer de verificar as junções da impermeabilização com os ralos.
Portas para ambientes interno: angelim -pedra, curupixa, cedro, freijo, louro -
vermelho, macacaúba, muiracatiara,, pau-amarelo, peroba-rosa,, tatajuba,
tauari.
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Aço cortén, aço inox, alumínio, ardósia, arenito, assoalho de madeira, azulejo,
bambu, banho de are ia, borracha, caiação, carpete de madeira, cerâmica,
cimento queimado, concreto, concreto estampado, deck, epóxi, estuque, fibra
de vidro, fórmica, fulget, granilha, granilite, granito, granulados, ladrilho
hidráulico, lajota de barro, lambri, laminados me talínicos, linóleo, mármore,
massa de quartzo, massa texturizada, mosaico de vidro, mosaico português,
parque, pastilha de cerâmica, pastilha de porcelana, pastilha de vidro, pedra
goiás, pedra mineira, pedra miracema, pedra -sabão, pedra santa izabel, pedr a
são carlos, perda são tomé, piso laminado,, plaqueta de barro, porcelanato,
quartzitos, tábua corrida, taco de madeira, textura, tijolo de barro, tintas,
vermelhão, vinil.
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î Aramado: vidro com malha de aço no miolo que segura os estilhaços em caso
de quebra. Pode ser curvo. Usado em guarda -corpos, portas, cobertura e
divisórias.
î Vidro com cristal líquido: ativada por controle remoto ou interruptor, a chapa
dupla de vidro, com cristal líquido dentro, deixa o conjunto transparente.
Desligada fica leitosa. Para funcionar precisa ser comprada em caixilhos
próprios. Sistema próprio para divisórias de escritórios, locais que demandam
privacidade ocasional.
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Gosto não se discute. Aspectos culturais também não. Escolher as cores que
vão salpicar os ambientes da casa é uma decisão absolutamente pessoal. Mas
os estudos de cor não estão ai por acaso. Convém levar em conta a sensação
que as diferentes matizes causam sobre os ânimos, os efeitos das cores
modificando os ambientes e as parcerias mais harmônicas do espectro
cromático. Veja também algumas dicas para não errar na hora da compra.
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Verde ± no espectro cromático, esse tom neutro faz fronteira entre as quentes
e as frias ± a marca do equilíbrio.
Mais que se cercar de tons agradáveis, é preciso ter em mente que a cor pode
atenuar alguns problemas, como uma área muito comprida ou um pé-direito
excessivamente baixo. Veja como conseguir esses efeitos especiais.
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É a pintura que se faz sobre reboco, massa, concreto ou gesso. Todas as tintas
para a alvenaria são solúveis em água. Na prática, significa que o produto deve
ser diluído apenas em água antes da aplicação ± a quantidade certa você
confere na embalagem. A limpeza dos pincéis e acessórios também é fácil,
pois não requer o uso de solvente. Portanto, atente apenas para a família a
qual a tinta pertence ± são duas, de acordo com a resina empregada na
fórmula. Ela define o tipo de acabamento, a durabilidade e o preço. Veja
quando usar tinta acrílica, látex ou vinil -acrílica e como preparar a superfície
para receber a pintura.
Acrílica: feita à base de resina acrílica, que garante mais resistência, essa tinta
é indicada para ambientes internos e também para áreas externas, onde a
durabilidade chega a 10 anos. Uma das qualidades é a lavabilidade. A pal avra
não existe na maioria dos dicionários, mas, trocando em miúdos, significa que
paredes pintadas com esse tipo de tintas pode ser facilmente limpas com
esponja macia, água e sabão neutro. Oferece 3 tipos de acabamento ±
semibrilho, acetinado e fosco. O preço é o mais salgado da prateleira: chega a
custar 40% mais que a tinta
Metal ferroso: peças novas de ferro e de aço, como portões e grade para
janelas, devem ser protegidas com zarcão, um fundo anticorrosivo laranja ou
vermelho que protege o metal da ferrugem. Espere secar por 24 horas e pinte
em seguida. No caso de grades e portões antigos, basta usar a lixa para
remover o brilho da tinta velha, assim como todos os pontos de ferrugem.
Azulejo: boa parte dos esmaltes para azulejos é feita à base de resina acr ílica.
Eles proporcionam um acabamento fosco ou acetinado e podem ser aplicados
em superfícies lisas ou decoradas, mas somente em áreas secas ± não servem
para boxes ou banheiras, por exemplo. Basta misturar o produto a um diluente
especial, que dá aderência à superfície esmaltada ± a bisnaguinha está
incluída no preço. Há ainda os esmaltes à base de epóxi. Segundo os
fabricantes, essa família encara a água sem problemas, mas a única opção de
acabamento é o alto brilho. . antes do uso, ele deve ser misturad o a um
catalisador, também incluído no preço. A partir desse momento, o produto tem
vida útil de apenas 4 horas. A preparação dos azulejos começa pela eliminação
da gordura, uma vez que costumam usar em cozinhas e banheiros. É preciso
lavá-los com água morna e um produto de limpeza do tipo multiuso. Em
seguida, passe apenas um pano com álcool e uma demão de fundo
fosfatizante ± ele garante a adesão da tinta à superfície lisa.
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Tipos:
Com base nestes dois tipos de textura, é possível criar inúmeros efeitos
decorativos ± é a ferramenta que vai determinar o resultado.
Lisas: sem quartzo, mais suaves ao toque, podem revestir inclusive ambientes
internos.
Aplicação:
A aplicação de textura não tem mistério. Para começar, dispensa até o uso de
massa fina
± basta que a parede esteja totalmente livre de umidade. O segredo está nas
mãos de quem faz o serviço. A primeira demão de textura lisa deve ser diluída
(a proporção é indicada na embalagem) e aplicada com um rolo comum, como
se fosse uma tinta. Somente na segunda demão entram em cena rolos e
ferramentas especiais. Com a textura rústica é diferente. Por ser bem mais
espessa, a primeira camada é aplicada com desempenadeira de aço e, a
seguir, desempenadeiras especiais com ou sem dentes, espátulas, vassouras
ou escovas conferem o efeito que você escolher. Os fabric antes recomendam
cuidado redobrado com as emendas, que costumam ficar visíveis. Para evitar o
problema, o ideal é que o aplicador faça o serviço aos poucos, dividindo a
parede em pequenos painéis, de no máximo, 2m². melhor ainda que o trabalho
seja feito por duas pessoas ao mesmo tempo. Assim, a dupla terá tempo de
igualar as emendas antes que a textura seque.
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Manchas em madeira: são resultado dos resíduos de soda cáustica (ou similar)
usada para retirar a camada de tinta anterior.
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- limpeza da obra
3. em estado bruto, a madeira ainda pode ser lixada caso sofra manchas de
tinta ou de gesso. Por isso passe o verniz só no final.
4. não deixe material espalhado. Isso é chamariz para acidentes, uma lata de
tinta por exemplo, marca facilmente o piso com ferrug em.
5.se não der para instalar ferragens e maçanetas depois de tudo pronto, abuse
de plásticos e fita crepe para preservá -las de manchas.
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Planejar o jardim não é uma tarefa simples, como pode parecer à primeira
vista. Um bom projeto paisagístico contempla, além dos tipos de plantas mais
adequadas ao local, os sistemas de irrigação, drenagem e iluminação. Por isso,
também nessa fase, o ideal é encomendar um projeto a um profissional
especializado, no caso o arquiteto paisagista.