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A primeira etapa desta viagem é justamente transpor para o papel tudo aquilo
que você sonha e precisa para morar bem. Ouvindo as necessidades da
família, o arquiteto esboça o chamado ante -projeto, levando em consideração
um estudo preliminar. Nesse momento, o profissional já deve contar com um
levantamento topográfico e com a sondagem do solo, uma espécie de
radiografia do terreno. Para definir a implantação da casa no lote, o arquiteto
também precisa avaliar a forma como o sol incide sobre o local, de modo que o
projeto favoreça ao máximo a entrada de luminosidade natural na casa.
Somente quando esse desenho inicial conseguir captar da melhor maneira
possível às necessidades dos moradores, ele transforma -se em projeto final,
uma espécie de bússola que irá orientar a futura obra. Quanto mais detalhado,
mais fácil será o planejamento e menor o risco de gastos excessivos. Devemos
ficar mais atentos aos documentos necessários antes de iniciar a construção.

 
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-

Quem vai encomendar ao arquiteto ou engenheiro o projeto e o gerenciamento


de uma construção deve se proteger com um contrato detalhado. Não é preciso
advogado para redigi-lo, mas é necessário certificar-se de que ele contém
alguns itens fundamentais:

Nome, endereço, RG e CIC do profissional e do cliente;

O objeto do contrato, ou seja, elaboração de projeto, gerenciamento da obra e


contratação de mão de obra;

Prazos estabelecidos para execução dos serviços contratados;

Preço e forma de pagamento, com prazos especificados;

Determinação das responsabilidades civil, penal e trabalhista do encarregado


pelo gerenciamento e pela contratação da mão de obra;

Estipulação de multas para ambos no caso de não cumprimento de cláusulas


do contrato;

Indicação do fórum para uma possível discussão legal do contrato;

Assinatura das duas partes e de duas testemunhas, todas com firmas


reconhecidas;
Qualquer acidente ocorrido na obra tem como responsabilidade solidária o
proprietário. - alvaráLicença, expedida pela pre feitura, que autoriza a
construção de um imóvel. O poder municipal fica obrigado a liberar a permissão
sempre que um pedido for feito, desde que respeite

todas as regras e especificações regidas pelo código de obras e a lei de


zoneamento do município e a apresente todos os documentos requeridos:

Cópia autenticada da escritura do terreno;

Carne de imposto predial e territorial urbano em dia;

Cópia da inscrição no município e registro no CREA do profissional


responsável pela obra ± engenheiro ou arquiteto;

Se houver alguma mudança no decorrer da obra, ela precisa ser notificada ao


poder municipal, a menos que seja uma das diferenças (entre o projeto
aprovado e o executado) toleradas. Para poupar tempo e evitar multas, vale a
pena informar-se na própria prefeitura à respeitos das modificações
autorizadas. 

 

Expedido pela prefeitura, é a licença que libera o imóvel construído ou


reformado para a moradia ou para a permanência e circulação de pessoas
(como cinemas, teatros e escritórios). Essa autorização só é concedida após a
entrega de todos os documentos referentes à obra, como o alvará e o memorial
descritivo, além dos comprovantes de pagamento dos impostos (INSS e ISS) e
uma vistoria na obra. Se houver qualquer divergência, um fiscal vai até a
construção: ele pode multar o construtor e impedir que pessoas entre no
edifício até que as correções sejam feitas.

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Para evitar futuros problemas com limites de áreas, é bom proceder à


demarcação do terreno. As prefeituras só aprovam plantas de lotes com as
divisões devidamente definidas. Assim, o proprietário tem assegurados a área
e os limites de seu imóvel: uma garantia para o caso de algum visinho invadir o
espaço. Quem não tem esse documento pode solicitar uma cópia na
administração municipal. Nos casos em que a planta não tenha sido aprovada
(loteamentos clandestinos, por exemplo) o proprietário deve contratar um
topógrafo para fazer as medições e definir onde termina o terreno. Depois
disso, é necessário levá -la para a aprovação na prefeitura, regularizando a
situação.

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Quando o contrato é feito diretamente com os operários, todas as obrigações


trabalhistas são de responsabilidades do proprietário da obra, aind a que se
trate de um serviço rápido. No caso de haver um empreiteiro, é ele o
responsável por efetuar esses pagamentos. Certifique -se de que eles estão
realmente sendo recolhidos exigindo a apresentação de todos os
comprovantes. É uma forma de evitar futur os problemas com reclamações
trabalhistas. É sempre bom lembrar que qualquer acidente ocorrido na obra
tem como responsável solidário o proprietário.

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O prazo máximo para que se efetue o registro no INSS é de 30 dias a partir do


início da obra. Quem não o fizer corre o risco de ser autuado e multado por um
fiscal. Para o cadastro, é só preencher o certificado de matrícula e alteração
(CMA) no posto do INSS mais próximo, não é preciso pagar nada no ato, as
contas poder ser acertadas no final. O valor devido depende de um cálculo
complexo, feito pelo empreiteiro ou no próprio posto do INSS, que considera as
características da construção (alvenaria, madeira ou mista) o uso (residencial,
comercial ou industrial) e a metrag em. Geralmente, o recolhimento sobre a
mão de obra é estabelecido de acordo com o custo unitário básico. Esse índice
mensal do SINDUSCON leva em conta o valor mínimo de cada categoria
profissional e de algumas matérias primas.

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Devem ser mensalmente assinados pelos funcionários alocados na construção.

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Não se esqueça das vias mensais de recolhimento do fundo de garantia por


termo de serviço (FGTS) dos funcionários.

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È a hora de preparar o terreno. Uma maneira de evitar surpresas durante a


etapa seguinte ± a da fundação ± é contratar uma empresa para fazer a
sondagem, necessária para identificar as camadas do solo e sua resistência.
Outro procedimento a ser executado nessa fase é o levantame nto topográfico,
que vai determinar a necessidade ou não de contratar serviços de
terraplenagem. A essa altura, a montagem do barracão e o pedido de ligações
provisórias de água e energia elétrica, necessários para o andamento da obra,
também precisam ser providenciados. Contar com um mestre de obras ou um
engenheiro contratados para acompanhar o dia -a-dia da construção é sempre
bom. São eles que supervisionam todos os profissionais envolvidos na
empreitada.

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Espécie de radiografia do terreno qu e identifica as camadas de solo e sua


resistência, além de detectar a presença do lençol freático (água). Com base
no relatório fornecido pela empresa, o engenheiro calculista indica a fundação
ideal para o terreno ± nem maior nem menor que o necessário. A sondagem
faz no mínimo 3 furos em pontos diferentes do lote para conhecer suas
características e resistência ± em outras palavras a capacidade que o solo tem
de suportar o peso de paredes, vigas e pilares.

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Basicamente, existem 3 tipos de solo: argilas, areias e siltes, que podem formar
³híbridos´, como silte arenoso. Independentemente do tipo, a qualidade
essencial para a construção é a resistência. As areias são classificadas de
fofas a compactas; e as argilas, de muito moles a rijas. A argila rija e a areia
compactas são excelentes. Mesmo sobre medianamente compacta, ou argila
média, dá para erguer uma casa com segurança. Ao contrário do que muitos
pensam, esses solos bons nem sempre surgem em terrenos plan os. Nas
praias, pode-se encontrar areia pouco compacta; em várzeas de rios, costuma
aparecer a argila orgânica, muito mole.

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É uma análise do terreno, feita por um topógrafo. Resulta em plantas com


curvas de nível que representa m a superfície de uma área, com todos os seus
acidentes, como árvores e pedras, além de fornecer as características de
nivelamento do lote. Quanto à topografia, um terreno pode ser plano, em aclive,
ou em declive.

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Quase todo terreno pede terraplenagem. Ela pode ser executada de 2 formas,
dependendo das condições da área e do projeto arquitetônico. Pela chamada
compensação de corte e de aterro, movimenta -se a terra apenas para acertar o
nível. Em situações mais complicadas, é preciso depositar (aterro) ou retirar
(corte) quantidades de solo da área, o que muitas vezes exige o emprego de
equipamentos de porte. Os cortes e aterros trazem também a necessidade de
construção de muros ou paredes de contenção que podem encarecer a obra.
Quando possível, deve-se deixar o próprio solo fazer esse papel de contenção
através de taludes naturais, de forma que o próprio solo se auto -sustente.

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A principal função do barracão é armazenar com segurança ± e manter longe


das intempéries ± os materiais que serão usados no decorrer da obra. A
construção pode ser de alvenaria ou de madeira. Na cobertura, geralmente
empregam-se telhas de fibrocimento. Além do espaço destinado a guarda de
materiais, o barracão também costuma abrigar instalações para os que
trabalham na obra. As dimensões mínimas dos ambientes e de suas aberturas,
destinados a dormitórios, banheiros, cozinha, área de serviço, refeitório
dependem do número de funcionário previstos para a obra e estão NR -18. a
organização do canteiro é importante para se obter rapidez, segurança e
economia na obra. O barracão de ser erguido numa área onde possa
permanecer até o final da obra sem atrapalhar a movimentação no canteiro.

 ".
î Arquiteto;

î Engenheiro calculista;

î Engenheiro elétrico e hidráulico;

î Engenheiro executor;

î Mestre de obras;

î Encarregado;

î Pedreiro;

î Carpinteiro;

î Serralheiro;

î Servente;

î Eletricista;

î Auxiliar de eletricista;

î Encanador;

î Auxiliar de encanador;

î Pintor;

î Gesseiro;

î Vidraceiro.

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A solidez da futura casa depende de uma fundação bem dimensionada e


executada. De posse dos resultados da sondagem e do levantamento
topográfico, o engenheiro calculista, profissional contratado para projetar uma
fundação adequada, conseguirá encontrar a alternativa mais eficiente. As
fundações podem ser diretas, no caso de terrenos firmes, e indiretas ou
profundas, quando incluem estacas e exigem a perfuração do solo.
Normalmente não se usam fundações diferentes na mesma obra, mas
dependendo das condições do terreno, o engenheiro pode recorrer a uma
solução mista.

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As fundações de uma casa devem alcançar uma camada de solo de resistência


média. Se essa camada surgir em pequena quantidade (em geral, até 1,5m
abaixo do nível do solo), dá para fazer uma fundação rasa: sapata isolada,
sapata corrida ou laje radier.

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Tipo de fundação direta, própria para terreno firmes. Formada por elementos
de concreto, as sapatas isoladas são construídas apenas nos pontos que
recebem, individualmente, a carga das colunas da casa. A viga baldrame
percorre a distância entre dois pilares (colunas de sustentação) e sustenta as
paredes de fechamento. Esse tipo de fundação direta é recomendado para
casa com qualquer número de pavimentos, pois suporta o peso concentrado de
pilares.

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Apóia-se diretamente no solo a fim de distribuir sua carga por uma área maior.
Da sapata sai a viga baldrame, e daí sobem as paredes de alvenaria. É
indicada pra solos resistentes e construções com paredes portante, ou seja,
aquelas que dispensam pilares e vigas. Dessa forma, o peso das lajes se
distribui por igual ao longo das paredes. Se a parede não for portante, o
engenheiro pode recorrer a alargamentos das sapatas nos pontos de maior
carga (mas só se o solo for resistente).

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Radier é um elemento de f undação superficial que abrange todos os pilares da


obra. Assemelha-se a uma laje de concreto armado e é executado sobre a
superfície do terreno nivelado. A espessura do radier varia de acordo com as
cargas da obras e as características de resistência do solo. O uso requer uma
camada de solo superficial de resistência compatível com o porte da
construção.

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c  

As fundações de uma casa devem alcançar uma camada de solo de resistência


média. Quando ela aparece a mais de 3 metros, recorre -se a fundação
profunda: as estacas ou os tubulões, que transmitem as cargas ao terreno pela
base (estrato de apoio firme no solo) e pela sua superfície lateral.

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Elementos de fundação profunda, mon tado inteiramente por equipamentos ou


ferramentas, sem a descida de operários. Existem as pré -moldadas, inseridas
no terreno por meio de golpes de um martelo de cravação, e as executadas no
local, como a strauss e a broca.

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Quando a perfuração é feita com um aparelho chamado strauss ± vem daí o
nome da estaca. É recomendada nos casos em que a fundação deve ser
profunda, entre 4 e 10 m. Para executa-la instala-se um tripé com um tubo
metálico que perfura o solo até a profundidade definida p elo engenheiro. O furo
é, então, preenchido de concreto. Esse tipo de estaca é mais indicado para
terrenos secos. Caso haja lençol freático, só poderá ser empregado se, abaixo
dele, o solo for consistente.

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É feita com o auxílio de uma ferramenta chamada trado, que escava um furo na
terra até encontrar solo firme. O trado manual só alcança 4 metros, mas o
mecanizado não tem limite. Depois o furo é preenchido de concreto. Não se
indica a broca quando há lençol de água.

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Trata-se de uma peça de concreto armado, cilíndrica e com base alargada. É o


tipo de fundação profunda particularmente indicado para terrenos sem pedras.
Isso porque, durante a execução, os operários cavam a terra e as preenchem
com concreto. Ao descerem nas escavações, conseguem remover eventuais
matacões encontrados. Pouco usados em casa, são feitos cavando -se um
poço que é, a seguir, concretado.

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Capta a água da chuva e de lavagem dos arred ores da casa. Constituída de


grelhas e ralos que recebem a água dos pisos e conduzem à rede de águas
pluviais. Como proteção adicional deve -se impermeabilizar as baldrames e
rodapés de paredes com argamassas especiais, material polimérico ou
asfáltico, todos apropriados para essa finalidade.

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Como dreno, coloca-se uma camada de brita sobre o solo no local previsto
para a execução da sapata. Sobre ela vem o lastro (camada de concreto
simples sem armadura), reforçado com Hidrofugante.
O isolamento pode ser feito de 2 formas:
a) argamassa com hidrofugante + tinta betuminosa
b) cimento cristalizado + cimento polimérico

Tanto a argamassa com hidrofugante quanto o cimento cristalizante são


rígidos. Por isso, é importante o uso d a tinta betuminosa ou do cimento
polimérico, produtos semiflexíveis que evitarão trincas em face da
movimentação natural do terreno.
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Começa com uma camada de brita sobre o solo (minimiza a pressão do lençol
freático), seguida de lastro com hidrofugante. Para cobrir essa grande área, o
mais indicado são os produtos flexíveis, como manta asfáltica e membrana
asfáltica. O primeiro é encontrado pronto, em rolo, e exige serviço
especializado para fazer emendas. Já a membrana é uma espécie de tinta,
aplicada in loco em várias demãos. Por cima, vem o radier.

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Há 2 sistemas de construção de casas. No mais tradicional, pilares e vigas de


concreto estruturam a moradia e tijolos fecham as paredes. No segundo,
racionalizado, pré-moldados de aço, madeira ou concreto formam um
arcabouço que recebe painéis (de gesso ou concreto) ou blocos (cerâmicos,
silico-calcários etc) de fechamentos industrializados.

Ainda não há uma conclusão sobre qual método prima pela economia. A
alvenaria pede mais tempo e gera mais desperdício que a obra racionalizada.
Mas os materiais pré-moldados ainda são caros no Brasil. A alvenaria
estrutural despensa pilares e vigas: são as paredes de blocos estruturais que
sustentam as lajes e o telhado. Qualquer tipo de fundação pode ser adequado
à alvenaria estrutural ± se o solo for firme, pode-se empregar uma fundação
rasa e barata. Se o solo for íngreme e pouco consistente, o que dificulta o
acesso e o trabalho no canteiro de obras, talvez compense em investir em
estruturas pré-moldadas. De qualquer forma, é muito provável que seja
necessária uma fundação profunda (e cara) para atingir o solo firme.

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Toras aplainadas ou roliças formam a armação, conhecida como paliteiro. No


Brasil, usam-se principalmente espécies amazônicas (jatobá, cumaru, itaúba,
entre outras) e de reflorestamento (como o eucalipto, tratado contra a umidade
e insetos). Para que não deformem ou rachem, é fundamental que, antes da
montagem, tenham a secagem controlada por especialistas. Há empresas que
operam em escala industrial, adaptando o projeto a peças de tamanhos
predeterminados e encaixes padronizados. Os componentes chegam prontos
ao canteiro, onde são armados. O mais comum, porém, é o trabalho artesanal,
feito no local por construtoras tradicionais e carpinteiros. Alguns mecanismos
ajudam a evitar ou disfarçar fissuras no encontro de paredes e madeira, como
os frisos e as amarrações com pregos e ferros.

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O aço é um metal formado de aço e carbono. No Brasil, as principais


siderúrgicas fabricam o material em chapas. Outras empresas compram essas
chapas e as transformas em vigas e pilares, que são utilizados nas estruturas.
Consulte os fabricantes de estrutura metálica. As Siderúrgicas e a Associação
Brasileira da Construção Metálica (Abcem) podem indicar algumas empresas.
Muitas delas se encarregam do projeto estrutural.

'' 

Estima-se que 90% das construções no Brasil tenham estrutura de concreto


(mistura de cimento, brita, areia e água) armado com ferragens, que passam
por dentro de pilares e vigas. Essa estrutura pode ficar embutida ou aparente.
Nesse último caso, dá até pra usar concreto colorido, uma novidade que custa
20% a mais.

Cabe ao arquiteto e engenheiro de finir como erguer a estrutura: com concreto


preparado por empresas, feito na obra ou pré -moldado. O concreto dosado em
central (cdc) chega ao canteiro em caminhões do tipo betoneira. A proporção
entre os componentes é previamente especificada para que ele tenha a
resistência e consistência necessárias.

Entre o preparo e a aplicação, existe um prazo máximo de 3 horas e meia,


porque, depois disso, o material endurece (embora existem aditivos que
retardem esse processo). Quando se necessita de pouco concreto ou o acesso
de caminhões é complicado, os pedreiros misturam o material no canteiro.
Raramente, os arquitetos optam por pré -moldados pra casas. O motivo está no
alto custo de transporte das peças, que são grandes e pesadas. O sistema é
mais indicado para construções de maior porte, pois a produção de peças
viabiliza custos.

4)

Famosa que só ela, a Casa Gerassi é paulistana, mas já passeou mundo afora
nas páginas de revistas de arquitetura. Montada com peças pré -fabricadas de
concreto, ficou pronta em poucos meses, entrou no roteiro de estudantes e
profissionais renomados que vêm de longe para conhecê -la.

Para o autor, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, representa a realização de


um sonho. Grandes peças de concreto foram descarregadas no terreno, em
São Paulo, e, como num jogo de montar comandado pelas máquinas,
articularam-se umas sobre as outras até compor um esqueleto.

Em 4 dias surgiu prontinha a estrutura da casa, faltando apenas o enchimento


das paredes, outra etapa realizada rapidament e, em poucos dias, com blocos
pré-fabricados de concreto.

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Veja o que diz o arquiteto Paulo Mendes da Rocha sobre a estrutura pré -
fabricada de

concreto, usada por ele na Casa Gerassi, em São Paulo.


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Você faz um contato com a empresa, examina o elenco de peças de linha e


monta o kit. Eles entregam a estrutura montada. É uma realização
extremamente atraente ver a construção surgir. Depois, mais um mês ou dois
para instalar os caixilhos e acabamentos. Us a-se muito esse sistema para
erguer pavilhões industriais ± só em São Paulo, existem umas 20 usinas de
pré- fabricados.

0!6',

Essa construção mostra o padrão das peças que saem de uma usina, onde
tudo é controlado ± dosagem do concreto, resistência etc. Casas feitas à mão
não têm padrão técnico nenhum, não se pode garantir nada.

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A idéia de pré-fabricação não é absolutamente restritiva à imaginação, esse é


outro raciocínio tolo. É comum dizer que a técnica constrange a imaginação. Ao
contrário, você só pode imaginar com técnica. Ninguém imagina algo e então
sai correndo atrás de técnica para fazer acontecer. A rigor, você raciocina com
a técnica, como se fossem pedra adequadamente talhadas para fazer uma
catedral. Com os pré-fabricados pode-se fazer qualquer coisa.

04,

Essa é uma variante bastante razoável. Você faz um jogo de fôrmas na própria
obra, lança o concreto e depois tira as peças prontas. Mas é um capricho inútil,
pois está aí a casa do nosso amigo Gerassi para mostrar que é possível
realizar uma construção mais facilmente. É mais fácil comprar pronto.

04' !-, 

Uma casa suspensa, como essa, foge da idéia de ter um jardinzinho na frente e
um quintal no fundo. O terreno fica liberado, seja pra guardar automóvel, seja
pra fazer uma piscina. Tudo isso é muito divertido. E divertido é o êxito da
operação: em dois, três dias a casa está lá. Você imaginou esse pessoal que
fica um ano esperando a casa ficar pronta?

- compare os tipos de estrutura

QUANTO VALE E QUANTO NÃO VALE A PENA USAR CADA UM DOS TIPOS
DE ESTRUTURA TIPOS DE ESTRUTURA VALE A PENA NÃO VALE A PENA
CONCRETO ARMADO

î Quando não houver pressa. Se não ocorrer nenhum atraso, são necessários
30 dias para levantar o esqueleto de uma construção de 250 m². são
necessários 28 dias para que o material atinja a resistência especificada no
projeto.
î Quando o dinheiro for contado. É feito com componen -tes de fácil obtenção e
qualquer pedreiro trabalha com ele.

îPara executar um projeto arrojado, com paredes curvas ou colunas


arredondadas, pois o material é moldável, o que dá mais liberdade ao arquiteto.

î Numa área de encosta, é difícil montar as fôrmas, para poder moldar o


concreto.

î Quando se desconhecem a origem dos ingredientes da mistura e é impossível


testar a qualidade.

î Se não houver na região empreiteiro habilitado para fabricar o concreto com


as especificações corretas.

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î Em terreno do tipo pirambeira, pois

em vez de fazer cortes e muro de arrimo, dá para apoiar a casa sobre pilares e
deixar o terreno livre.

î Em projetos com soluções que protejam a madeira de chuvas, sol e umidade,


aumentando a durabilidade. São varandas e beirais largos, cuidados para
afastar a construção do solo, e isolamento entre a madeira e o alicerce de
concreto.

î Para ter uma obra limpa, já que a montagem dispensa fôrmas e mistura de
concreto.

î Se você busca rapidez. Nesse caso, o melhor é optar pelos sistemas pré-
concebidos.

î Se você não tiver condições de fazer manutenções periódicas pois a madeira


estraga em contato com a umidade, a incidência dos raios solares e os efeitos
da maresia.

î Se você necessitar de peças de madeira com mais de 6m sem emendas. Pois


esse é o tamanho com que as toras chegam ao mercado.



î Em terreno do tipo pirambeira, pois com guindastes é possível levar o aço nos
locais mais difíceis.

î Quando é preciso construir em pouco tempo.

î Quando há ambientes amplos e sem colunas.

î Para ter uma obra limpa e sem desperdícios.


î Para baratear os alicerces, já que a estrutura de aço não sobrecarrega as
fundações.

î Em casas com menos de 200m², pois em pequena escala o aço sai caro.

î Se o dinheiro para a construção inteira não estiver disponível, porque não


adianta pagar por uma estrutura rápida para depois parar a obra.

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$

A definição para essa etapa é o conjunto de pedras, de tijolos ou de blocos ±


com argamassa ou não -, que forma paredes, muros e alicerces. Quando esse
conjunto sustenta a casa ele é chamado de alvenaria estrutural.

É nesse momento que os donos começam a se familiarizar com os contornos


da casa ± o que pode levar a tentação de mudar detalhes do projeto. Às vezes,
é necessário. Mas tenha em mente que pensar em ³deslocar a parede um
pouquinho pra lá´ pode ser uma armadilha para o cronograma da obra e
também para o orçamento.. Uma novidade é a chamada obra seca, alternativa
à tradicional dupla tijolo e cimento.

- alvenaria estruturas

î Construindo com blocos de cerâmica

Mais baratos e com desempenho térmico melhor do que o dos rivais de


concreto, eles ocupam quase a metade do mercado de construção. Existem os
blocos normatizados, com dimensões perfeitas, e os que são produzidos sem
controle de qualidade (irregulares e mais baratos). Cuidado: as peças
irregulares exigirão maior consumo de revestimento (emboço). O apelo está na
leveza: facilita o transporte na obr a.

î Construindo com concreto celular

Criado na Europa, o concreto celular diferencia -se pela leveza (pesa menos
que o bloco cerâmico). Por isso, está bastante presente em reformas e em
situações em que não se pode sobrecarregar as estruturas existentes. Outra
característica é o isolamento térmico. Explica-se: a grande barreira contra o
calor é o ar. E, como as placas de concreto são internamente cheias de
minúsculos poros, ele se torna o melhor nesse quesito. No entanto, por ser
mais leve (menos massa), é fraco no quesito isolamento acústico. Os
fabricantes oferecem painéis e blocos grandes, com espaço para embutir
instalações elétricas e hidráulicas.



Construção montada com estrutura de aço e paredes de gesso, dispensando a


tradicional dupla tijolo e cimento. É um método construtivo rápido, sem
desperdícios e que não gera entulho. Usa os seguintes materiais: estrutura de
aço, paredes de painéis de gesso acartonado ou cimento, tubulação flexível
semelhante a uma mangueira para instalação hidrá ulica, telhas de massa
asfáltica em placas (shingles), que são pregados sobre base específica na
cobertura. Os acabamentos podem ser escolhidos à vontade.

î Painéis de gesso acartonado

Os painéis que compõem as chamadas dry walls (paredes secas) são


compostas de um miolo de gesso revestido de um tipo de cartão. Usados
apenas em paredes internas, eles são fornecidos em diversas espessuras. As
medidas também variam de acordo com o que o pé-direito exigir. A espessura
final da parede depende da quantidade de placas utilizadas. O padrão é de
duas placas, parafusadas sobre perfis de aço. Há placas que repelem água,
recomendadas para ambientes úmidos, como banheiro, e placas corta -fogo,
para quem quer segurança contra incêndio. Os fabricantes indicam mão-de-
obra, dão assistência técnica e orientam projetos de clientes.

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Feitos artesanalmente, são mais caros que os blocos industrializados de


concreto e de cerâmica. O preço alto nem sempre significa qualidade ± há
muitas fábricas cujos fornos trabalham a temperaturas inferiores às
necessárias e com menor tempo de queima.

No caso de tijolos para paredes (pois existem também os de revestimento), o


consumidor deve exigir os testes de dimensões e de resistência à compressão,
pois esse tipo de peça segue as exigências da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).

Ao comprar, prefira produtos que tragam impresso o nome da olaria ± uma


garantia da procedência.

Controle de qualidade do que a madeira bruta. Sua fabricação inicia pela


secagem da matéria- prima em estufa e pela aplicação superficial de um
produto químico contra cupins. No caso do pínus, muito vulnerável, faz-se o
tratamento profundo em autoclave.. Em seguida, uma seleção descarta as
partes com imperfeições, como nós, rachaduras e pontos podres. A madeira é
então cortada em lâminas, que são coladas entre si, formando vigas de várias
dimensões, nas espessuras necessárias.

î Estrutura Metálica

Mais caro e ainda pouco aceito na cultura brasileira, esse tipo de estrutura
aparece mais em construções com vãos superiores a 25 metros, o que
dificilmente ocorre numa casa. No entanto, com escassez das madeiras, o aço
vem ganhando competitividade. Apesar de ser parceiro a das telhas metálicas,
nada impede que receba coberturas cerâmicas ou de concreto. Seu ponto forte
está na rapidez de montagem, já que a estrutura não é feita na obra, ou seja,
as peças são fornecidas prontas por empresas especializadas.

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O estilo da casa tem tudo a ver com a inclinação do telhado, por isso ela deve
ser definida já no projeto. Expressa em porcentagem, é calculada por meio da
seguinte fórmula: i = h x 100/ b. Quando a altura do telhado é igual ao
comprimento da base, a inclinação é de 100%. Se ultrapassá -lo será maior do
que 100%, caso dos chalés. Quanto mais alto o telhado da cobertura, mais
inclinadas serão suas águas. De tão importante, a inclinação do telhado
determina o tipo de telha. É fácil entender porque. Para que proteja
eficientemente a casa da água das ch uvas, é preciso que as telhas ± de
qualquer modelo e material ± sejam instaladas de acordo com a inclinação
mínima indicada pelo fabricante. Caso contrário podem surgir vazamentos. A
única alternativa para desobedecer a essa regra é acrescentar uma proteçã o
extra, a subcobertura. Em outras palavras: toda vez que o caimento do telhado
for menor do que o exigido para o modelo de telha escolhido, deve -se lançar
mão dessa barreira impermeável que impede infiltrações caso a água não
escoe bem.

,,

Os telhados de barro fazem parte da paisagem brasileira desde o período


colonial. Nos últimos tempos, porém, a concorrência de outros materiais tem
aumentado. Lançadas no Brasil a cerca de 20 anos, as telhas de concreto vem
conquistando espaço e casa de alto padrão, que apostam na superioridade do
produto.

No extremo de preço, aparece um competidor importante, o fibro -cimento. Ele


domina no setor industrial, mas é visto com reservas pelo mercado residencial,
em que está associado a construções popula res.

Bastante vasto, o leque de opções inclui ainda telhas de aço, alumínio,


policarbonato, PVC, vidro

madeira, massa asfáltica e pedra.

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A chuva cai sobre o telhado, escorre pelas telhas, e recolhida pelas calhas e
chega ao solo por me io de condutores. Apesar de muito comuns, as duas
últimas etapas desse percurso não são obrigatórios, ou seja, nada impede que
uma casa abra mão desse sistema de captação. Mas há inconvenientes nisso:
a água que pinga direto das telhas pode estragar o jard im e espirrar nas
paredes. Que adere às calhas, no entanto, se vê obrigado a limpá -las
periodicamente. Caso contrário o telhado ficará sujeito a entupimentos e
grandes transtornos com infiltrações.

7 $% +89$
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O que é o bom projeto de hidrá ulica?

É aquele que atende às necessidades da família, que integra ao plano


arquitetônico tanto do ponto de vista da forma quanto do custo e que facilita
futuros reparos. Um projeto de hidráulica custa quase o mesmo que o
estrutural. E a melhor maneira de garantir instalações hidráulicas adequadas é
encomendar um projeto específico.

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Uma das primeiras preocupações para quem vai construir deve ser a pressão
da água na rua. Quando a pressão é baixa, encher a caixa d¶água pode levar
muito tempo se ela é alta demais, prejudica o bom funcionamento de alguns
aparelhos, exemplo aquecedor de acumulação. O mercado oferece dispositivos
que elevam ou reduzem a pressão da água.

Dispositivos de pressão de água: nos casos em que falta pressão, o


pressurizador é um dos únicos recursos que de fato resolvem. Os diferentes
modelos encontrado no mercado funcionam de acordo com o mesmo conceito:
um tipo de bomba que, acoplada a um tanque, encarrega -se de elevar a
pressão da água, forçando a diminuição de p ressão da água.já as válvulas
redutoras de pressão podem ser acopladas à entrada de água da residência,
forçando a diminuição de pressão em todo o sistema hidráulico.

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O mercado oferece basicamente 5 tipos: as de alvenarias (comun s em


construções antigas e edifícios); as de fibrocimento; as de fibras de vidro; as de
inox e as de PVC, de superfície menos porosa. As de alvenaria e as de
fibrocimento são velhas conhecidas do brasileiro. Já as de fibro de vidro e as
de PVC cheram ao mercado mais recntemente e prometem acumular menos
sujeira. Também são mias leves e tem encaixes mais precisos, o que deve
tornar mais fáceis a instalação e a manutenção periódica.

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A primeira dúvida costuma ser que material usar. Antes de comprar tubos é
também conveniente prestar atenção nas medidas.

Material: o PVC encabeça o ranque dos mais conhecidos, mas o mercado


oferece ainda outras famílias de produtos: o cobre, sobretudo no transporte de
água aquecida, o CPVC (um tipo de PVC pa ra água quente), o aço galvanizado
e até novidades como o polietileno reticulado, que já equipa alguns edifícios
brasileiros.

Medidas: elas são dadas em milímetros (as peças soldáveis) e polegadas (as

rosqueáveis). Quando os dois tipos estão presentes na mesma peça, ela trará
as duas medidas: milímetros de um lado e polegadas, que correspondem a
2,54cm, do outro. Como os itens rosqueáveis tem espessura de parede
diferente dos soldáveis, siga a tabela, que traz a conversão das medidas
levando em conta essa diferente. Tome cuidado, ainda, com a conversão de
cobre para PVC/ CPVC: as medidas também serão diferentes, já que o cobre é
mais resistente e, portanto, tem paredes mais finas. Na hora de trocar um
material por outro, fique atento. Não se engane na conv ersão:

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Eles controlam o fluxo de água em sessões da casa. Na cozinha e na


lavanderia, não há necessidade de muitos deles: 1 para água quente e outro
para água fria dão conta do recado. No banheiro poder útil destinar um registro
exclusivo para a válvula de descarga: se ela precisar de conserto o resto do
banheiro não fica sem água.

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Providencie caixas de gordura, de preferência na saída de cada cômodo, e as


inspeção há intervalos regulares, conforme a determinação do projetista. E
caso de entupimento, a manutenção é feita a partir delas: o resultado é uma
extensão menor de tubos a serem desimpedidos.

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Um projeto bem dimensionado, alicerçardo em materiais de qualidade, evita


muito mais que disjuntores desarmando ± ele nos poupa de incêndios e
choques elétricos, que podem causar queimaduras e até matar. Esse é o
momento de elaborar o projeto, determinando quan tas tomadas cada cômodo
deve ter, onde elas estarão, quantos pontos de luz serão necessários ± e qual
a capacidade de carga de cada um. Todos os sonhos (um homer theater, uma
estação de micro computadores) devem constar da sua planta, ou será difícil
concretizá-los sem ter, mais tarde, de quebrar as paredes e de redimensionar
as potências.

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Os materiais que levam a energia aos diferentes pontos de sua casa devem ser
de boa qualidade. Procure na embalagem o símbolo do INMETRO,
procedimento aconselhável para todos os componentes de sua instalação.
Desde os cabos até os interruptores, esse símbolo significa que as peças
foram feitas obedecendo às normas da ABNT para instalações elétricas de
baixa tensão.

.

Só há uma diferença entre eles: a flexibilidade.

Os fios ± constituídos de um único e espesso filamento ± são rígidos. Já os


cabos são formados por vários filamentos finos, o que lhes dá maleabilidade e
facilita sua colocação nos trechos onde há curvas. O material de que são feitos
± o condutor de eletricidade ± é o mesmo, o cobre. Faça sua pesquisa de
preços, mas não leve um produto só porque é mais barato. Isso pode significar
matéria prima inferior ± quanto mais puro o cobre, melhor será a condução da
energia. Muita atenção também quanto ao revestimento, que deve ser
antechamas. Na hora da compra, pergunte sobre a qualidade do produto e
verifique as suas especificações. A cada 50cm de rolo, os cabos trazem
impressas informações como bitola (ou sessão nominal) em milí metro ao
quadrado, nome do fabricante, tensão e a marca do INMETRO.

O cálculo da bitola: o cálculo é feito levando -se em consideração a distância


entre o quadro de distribuição e a tomada, além da potência do aparelho.
Quanto maior a distância, maior será a bitola do cabo. Se ela for sub -
dimensionada, a energia se transformará em calor, diminuindo o desempenho
do aparelhos, aumentando o consumo de energia e expondo sua instalação a
um curto circuito.

Aumentar a esmo a sessão nominal não é a solução do pro blema: com uma
bitola maior do que o necessário você estará apenas onerando a sua obra. Em
geral os fios tem entre 2,5mm² e 8mm², mas o cálculo correto é trabalho do
projetista.

A partir daí é feita a distribuição dos circuitos: para cada um são usados 2 fios
vivos (um fase e um neutro) , para tomadas de 127 volts. Ou fase e fase, para
tomadas de 220 volts. Fase, como você já percebeu, é justamente o fio que
conduz a energia elétrica. Se a sua cada é abastecida com tensões de 115
volts ou 127 volts você terá 2 fios fases e um neutro chegando à sua
construção. Porém nas cidades onde a tensão é de 220 Watts ou 230 Watts, a
ligação será feita com a penas 2 fios, correspondendo a fase e fase.

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Nesse momento, você já listou eletrodomésticos e pontos de luz com devidas


potências.

Contas feitas, definem-se os circuitos (as linhas de transmissão de energia


internas, que saem da caixa de distribuição e levam a eletricidade até os
aparelhos). Para cada um instala -se um disjuntor. A questão é: quantos?

Fixar essa quantidade é relativamente simples: ramais que alimentam


aparelhos de corrente elétricas superior a 10 ampéres, como chuveiros, fornos
de microondas, máquinas de lavar roupas e secadoras e torneiras elétrica, por
exemplo, pedem circuitos exclusivos. A mesma indicação serve para os
aparelhos eletrônicos, como os computadores, mesmo que não tenham
potências tão elevadas. Além disso, tomadas e pontos de luz não devem ser
abastecidos por um mesmo circuito.

Como determinar o limite de ca da circuito? E quantas tomadas podem ser


ligadas a cada um sem que aja o risco de sobrecarga?

A norma da ABNT recomenda tomadas comuns, de 100W de potência para


ambientes de estar, como salas e quartos. Um circuito feitos com um cabo de
2,5 mm² (a bitola mais comuns em residências) a uma tensão de 127V pode
conduzir algo em torno de 1200 a 1500 W. Assim, será possível ligar de 10
tomadas de 100W cada uma, já prevendo uma margem de segurança. Se a
tenção for de 220V a potência do circuito aumenta para algo em torno de
2200W.

Ao estabelecer o número de circuitos e a potência de cada um, lembre -se de


que não se deve exceder o limite de cada ramal, sob pena de
superaquecimento dos cabos, variações na tensão e desarme constante dos
disjuntores.



Por ser um grande depósito de energia, a terra pode fornecer ou receber


elétrons, neutralizando uma carga negativa ou positiva. Aterrar o sistema é
exatamente isso: estabelecer essa ligação com a terra, estabilizando a tensão
em caso de sobrecarga. Assim você evita um curto circuito nos aparelhos.

O procedimento é o seguinte: próximo ao medidor, uma barra de cobre vendida


nas casas especializadas, é cravada no solo. Dela sai um cabo terra para todas
as tomadas da casas. Quem deve determinar a especificação da barra de
cobre é o projetista de elétrica, pois o diâmetro e o comprimento dependem do
tipo de aplicação. Uma barra mal dimensionada torna o procedimento ineficaz.

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Existem soluções arquitetônicas, que incluídas no p rojeto, ajudam a manter a


casa seca.

Outras contribuem para melhorar o isolamento térmico.

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î Beirais largos, que livram as paredes das chuvas;

Peitoris, pingadeiras e dentes (saliências), que protegem as janelas e a


fachada da casa;

î Pé-direitos altos e aberturas generosas, que melhoram a circulação de ar;

î Drenos no interior das paredes que tenham contato direto com o solo;

î Impermeabilização de áreas mais sujeitas à umidade, como subsolos,


fundações e pisos;

î Nas lajes de cobertura, aplique as mantas (as mais usadas são as asfálticas,
mais baratas e mais eficientes). O material é emendado, formando uma capa.
Outra solução comum é a membrana asfáltica (película formada pela aplicação
de várias camadas de tinta). Nos dois casos, faça o caimento para o ralo e a
calha, estenda a impermeabilização ao interior dos ralos, suba o revestimento
no mínimo 30 cm nas paredes e cubra a impermeabilização com argamassa
para só então assentar o piso;
î Telhas amarradas, que não se desloquem com os ventos, provocando
vazamentos.

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PROBLEMA: manchas, bolhas e superfície fria ou molhada na face interna de


uma parede da fachada Causa: fissuras superficiais na pintura. Pintura externa
descascando.

Solução: Se o descascamento for generalizado, realizar pintura externa


tomando cuidados com a aderência da película de tinta. Se for localizado,
verificar possíveis trincas por baixo na pintura do reboco ou emboço.

Causa: Fissuras superficiais no e mboço externo.

Solução: Se as fissuras no emboço forem microscópicas,, generalizadas e


superficiais é porque houve retração de massa durante a secagem. Refazer a
pintura aplicando uma base selante e usar tinta à base de resina acrílica. Se as
movimentações forem grandes, aconselha-se o emprego de tela de nylon por
baixo da pintura nos locais mais danificados.

Causa: Fissuras na alvenaria

Solução: o correto é verificar as prováveis causas de seu aparecimento antes


de se tomar providências para a recuperação definitiva. Estas causas podem
estar associadas a deformações estruturais. Aconselha -se a presença de um
profissional para diagnosticar a origem do problema.

Causa: Fissuras no encontro da alvenaria com a viga.

Solução: Causa mais provável é a movimentação higrotérmica da parede e da


estrutura, associada a outros fatores como encunhamento mal executado ou
precoce. A correção dessas trincas deve ser executada, após diagnóstico de
profissional, com a remoção da argamassa de revestimento na região afetada ,
fazendo a desvinculação da parede e a viga através de corte no topo da parece
e preenchimento com material deformável e refazendo o revestimento
empregando bandagem para a separação da parede e do revestimento.

Causa: Fissuras no encontro da alvenaria n ova com a antiga

Solução: Em reformas deve-se ter o cuidado de fazer a amarração entre as


alvenarias novas e as já existentes. Pode -se refazer a amarração com o
emprego de barras de aço ou criar uma junta de dilatação e executar os
procedimentos de preenchimento e revestimento descritos acima.

Causa: Fissuras no encontro da alvenaria com os pilares.

Solução: Provavelmente não foi feita a ligação adequada entre a alvenaria e o


pilar. A solução é remover o revestimento ao longo do encontro pilar/parede,
destacar a alvenaria do pilar através de junta de dilatação, fazer o
preenchimento da junta com material deformável, refazer o revestimento
empregando tela tipo estuque e refazer a pintura.

Causa: Revestimento externo da casa poroso, provocado pela argamass a do


emboço com traço inadequado.

Solução: Se o revestimento tiver poroso ou fraco, com certeza o traço (volume


de cimento, cal e areia) não foi adequado. A melhor solução é a remoção da
argamassa fraca, verificando se existem trincas na alvenaria, e refazer o
emboço com traço adequado.

Causa: Parte inferior da parede umedecida com os respingos da chuva.

Solução: Verificar se a parte inferior da parede está impermeabilizada, se foi


feita barra inferior externa do revestimento (emboço) com aditivo
impermeabilizante e se a pintura precisa de manutenção.

PROBLEMA: Manchas e bolhas no alto das paredes de andar superior

Causa: Ausência ou defeito da impermeabilização da laje, quando não há


telhado.

Solução: Impermeabilizar a laje com manta ou membrana asfáltica ou refazer a


existente.

Causa: Problemas com captação da chuva ± ralos mal vedados ou problemas


no chumbamento de buzinotes.

Solução: Inspecionar as junções da impermeabilização com os ralos e os


buzinotes.

Causa: Telhas deslocadas, trincadas ou porosas.

Solução: Verificar se houve danos nos encaixes das telhas, recoloca-las. As


trincadas deverão ser substituídas, de preferência pelas de mesma fabricação.
Se as telhas estiverem porosas, providenciar a substituição ou proceder à
limpeza e impermeabilização da parte superior com tintas ou vernizes
apropriados.

Causa: Problemas na captação da chuva. Os mais comuns são rufos e calhas


corroídas, mal soldadas, entupidas ou mal dimensionadas.

Solução: Verificar o estado das calhas e r ufos. Dependendo do material usado,


ele poderá ser remendado, resoldado ou substituído. No caso de materiais
suscetíveis a ferrugem, providenciar pintura interna impermeável.

PROBLEMA: Superfície úmida, bolor e bolhas em paredes com jardineira.

Causa: Falta ou defeito de impermeabilização da jardineira.


Solução: Impermeabilizar com manta asfáltica anti -raiz ou refazer a existente.

Causa: Altura da terra inadequada.

Solução: Verificar se a altura da terra não está ultrapassando a altura que a


manta protege e se for o caso rebaixar o nível de terra da jardineira.

Causa: Maneira inadequada de regar a jardineira.

Solução: Cuidados ao fazer a rega para não molhar áreas de parede não
preparadas para receberem água.

Causa: Tubulação elétrica rompida ou aber ta por raízes.

Solução: Providenciar a troca do tubo, que depois de aberto é inundado pela


água, ou veda-lo com mastiques que possam sofrer ação do sol e chuva.

Causa: Ralo entupido.

Solução: Limpar e cobrir o ralo com dreno feito com britas e envolto e m manta
do tipo bidim para barrar a entrada na tubulação de terra e raízes. Não
esquecer de verificar as junções da impermeabilização com os ralos.

Causa: Trincas na alvenaria.

Solução: A jardineira pode não suportar o volume de terra que recebeu e


romper-se. Refazer as amarrações das paredes, reforçar as paredes com
concreto e armação.

Portas para ambientes interno: angelim -pedra, curupixa, cedro, freijo, louro -
vermelho, macacaúba, muiracatiara,, pau-amarelo, peroba-rosa,, tatajuba,
tauari.

Batentes: madeiras densas, pesadas e de maior resistência, como peroba -


rosa, jatobá, itaúba, garapa, e angelim -pedra.

Janelas: madeiras mais leves, a exemplo de cedro, muiracatiara, curupixá e


freijó.

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Recebem esse nome as esquadrias que reduzem pelo menos 30 decibéis do


barulho externo. Essa é uma classificação usada pelos fabricantes, pois a
janela anti-ruído não está na lista de produtos com certificação obrigatória.
Trazem vidros duplos ou triplos, selados, com um espaçador dentro. O
mercado oferece duas alternativas. A primeira é comprar uma janela de alto
padrão, encomendada com base no catálogo de modelos do fabricante. Outra
é adquirir peças conhecidas como kits anti-ruído, ou seja, janelas produzidas
especialmente para esse fim e d e acordo com a necessidade do cliente.
Os materiais mais comuns são o alumínio e o PVC. Os perfis de alumínio
precisam de borrachas interna que impeçam a transmissão do ruído; o de PVC
não, pois são soldados e absorvem bem o som.

 
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Os revestimentos para piso e parede dão, em grande parte, a cara da casa.


Respondem também por uma soma respeitável do custo da obra representam,
junto aos demais acabamentos, quase 30% do total.

Inevitável, portanto, que os futuros moradores merg ulhem nesse mundo. Um


bom começo é definir a lista de compras logo no projeto. Isso permite uma
previsão mais extra do orçamento. Se não for possível, tente pelo menos
pensar em todos os itens de uma vez ± assim fica mais fácil coordena-los,
compondo a casa como um todo. Veja as opções de acabamentos para piso e
parede a prenda a calcular a quantidade de cerâmica necessária.

""" 

Aço cortén, aço inox, alumínio, ardósia, arenito, assoalho de madeira, azulejo,
bambu, banho de are ia, borracha, caiação, carpete de madeira, cerâmica,
cimento queimado, concreto, concreto estampado, deck, epóxi, estuque, fibra
de vidro, fórmica, fulget, granilha, granilite, granito, granulados, ladrilho
hidráulico, lajota de barro, lambri, laminados me talínicos, linóleo, mármore,
massa de quartzo, massa texturizada, mosaico de vidro, mosaico português,
parque, pastilha de cerâmica, pastilha de porcelana, pastilha de vidro, pedra
goiás, pedra mineira, pedra miracema, pedra -sabão, pedra santa izabel, pedr a
são carlos, perda são tomé, piso laminado,, plaqueta de barro, porcelanato,
quartzitos, tábua corrida, taco de madeira, textura, tijolo de barro, tintas,
vermelhão, vinil.

4,',6'C 

î Paginação ± esse jargão usado pelos arquitetos para a disposição da


cerâmica no piso e nas paredes tem um papel importante. Ela visa zerar os
corte, encaixando um número inteiro de peças não ambiente. Quanto mais
recortes, maior a possibilidade de quebra s.

î Mão-de-obra ± um azulejista experiente corta a peça na diagonal


perfeitamente, aproveitando o outro pedaço, Assim, 10% ou 20% extras podem
ser exagero. Mão-de-obra especializada significa economia de material.

î Tamanho e cor da cerâmica ± quanto maior a cerâmica, maior a possibilidade


de quebras.

Já o formato 10 x 1 cm se encaixa em qualquer cantinho. Se escolher cores


especiais, estampas e relevos, leve uma quantidade maior para estoque.
Peças estampadas dão muita perda, pois é preciso encaixar os desenhos na
hora do assentamento. Neste caso, os 10% são válidos.
î Não ignore o rejunte ± Considere este exemplo: num banheiro de 1,40 x 2,60
m revestido de cerâmica 20 x 20 cm, o rejunte de 2 mm no piso ocuparia uma
área equivalente a 1m² de revestimento, exatamente aquela caixa para
guardar.

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Nessa seara há de tudo:de vidros curvos a modelos reflexivos que retêm ou


reduzem o calor em 80%. Existe até vidro antichama e autolimpante, que
repele a água e a sujeira. Certos modelos vêm combinados a películas
coloridas; outros são trabalhos artesanalmente ou impressos com texturas.
Além dos fabricantes (que são poucos no mercado), também trabalham nessa
área as empresas transformadoras ± produzem as versões laminadas,
temperadas, esmaltadas ou curvas. Você pode encomendar o que deseja aos
revendedores ou as lojas de vidro que operam também com importados de
outros revendedores.

- tipos de vidro usados e m arquitetura

î Aramado: vidro com malha de aço no miolo que segura os estilhaços em caso
de quebra. Pode ser curvo. Usado em guarda -corpos, portas, cobertura e
divisórias.

î Vidro com cristal líquido: ativada por controle remoto ou interruptor, a chapa
dupla de vidro, com cristal líquido dentro, deixa o conjunto transparente.
Desligada fica leitosa. Para funcionar precisa ser comprada em caixilhos
próprios. Sistema próprio para divisórias de escritórios, locais que demandam
privacidade ocasional.

î Vidro curvo: antes impensável, ele despontou em construções comerciais ±


agora o vidro sinuoso tornou-se uma realidade também para os projetos de
casas. As chapas comuns, metalizadas, impressas, temperadas, laminadas e
aramadas são moldadas novamente, conforme o projeto. Os preços variam
conforme a quantidade, pois o beneficiamento do material exige a confecção
de uma fôrma na curvatura exata. Como isso precisa ser feito caso a caso, o
valor ainda é alto, mas menos proibitivo do que anteriormente.

î Vidro duplo: duas chapas de vidro ± laminado, temperado, impresso, refletivo


ou cristal

± intercaladas por uma câmara com ar ou gás barram a passagem de calor e


som. Usado em caixilhos ou esquadrias para reduzir o barulho e manter a casa
naturalmente aquecida ou fr esca com a ajuda de refrigeradores de ar.

î Vidro esmaltado: obtido artesanalmente pela aplicação de esmalte sobre o


vidro, criando desenhos e texturas. Alguns podem ser laminados. Usado em
detalhes e vitrais.

î Vidro impresso: chapas gravadas com texturas ornamentais, colorida ou


incolor. Empregado em divisórias, vitrais janelas ou portas. Pode ser espelhado
ou serigrafado. Como já é possível laminá-lo ou temperá-lo, permite uso em
locais que exijam segurança.

î Vidro laminado: duas ou mais lâminas de vidro cristal ou temperado, incolor


ou colorido, refletivo ou não, com películas plásticas coloridas (do tipo PVB) no
meio. Em caso de rompimento, os pedaços do vidro não despregam. O PVB
filtra parte dos raios ultravioleta e barra parte do som. Para telhad os, cobertura,
fachadas, esquadrias, guarda -corpos e pisos.

î Vidro refletivo/ metalizado: uma camada metálica reflete o sol e permite


controlar seus efeitos, como o aquecimento e a entrada de luz e de raios
ultravioleta. Seu visual espelhado varia confor me a intensidade da metalização.
Pode ser aplicado na forma temperada, curva, laminada ou dupla. Nas versões
temperado e laminado, é usado em fachadas, coberturas e boxes. O mesmo
que vidro metalizado.

î Vidro temperado: depois de um tratamento térmico, t orna-se até cinco vezes


mais resistente que o vidro comum. Quando quebra, desmancha -se em
pequenos fragmentos, pouco cortantes. Dispensa caixilhos na instalação. Pode
ser laminado. Usado em portas e janelas, divisórias, fachadas, guarda -corpos e
boxes.

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Gosto não se discute. Aspectos culturais também não. Escolher as cores que
vão salpicar os ambientes da casa é uma decisão absolutamente pessoal. Mas
os estudos de cor não estão ai por acaso. Convém levar em conta a sensação
que as diferentes matizes causam sobre os ânimos, os efeitos das cores
modificando os ambientes e as parcerias mais harmônicas do espectro
cromático. Veja também algumas dicas para não errar na hora da compra.

 1 

Amarelo ± luminosa, é a marca da alegria e favorece a criatividade. Vai bem


em salas de ginástica e ambientes de leitura. Nos cômodos em que se fica
durante muitas horas, não é muito aconselhável.

Verde ± no espectro cromático, esse tom neutro faz fronteira entre as quentes
e as frias ± a marca do equilíbrio.

Azul ± calmante e introspectivo, ao contrário do vermelho. Pouco indicado para


pessoas depressivas.
Bege ± acolhedor e sem contra-indicações, transmite sensação de
envolvimento.
Laranja ± associado à saúde, estimula o apetite.

Marrom ± se o público feminino fica à vontade em meio aos lilases, o masculino


se sente em casa envolto nos tons da terra.
Vermelho ± excitante e energético. É a cor da guerra ± masculina por
excelência.

Cinza ± ela surge da mistura de suas cores complementares. Em casa, com


outros tons, sugere equilíbrio.

Branco ± quando usado sozinho deprime. No piso, causa insegurança.

 

Mais que se cercar de tons agradáveis, é preciso ter em mente que a cor pode
atenuar alguns problemas, como uma área muito comprida ou um pé-direito
excessivamente baixo. Veja como conseguir esses efeitos especiais.

î Para ampliar ambientes pequenos, as clores claras são sempre indicadas.


Mas prefira as frias. Os azuis e os verdes, por exemplo, parecem expandir o
espaço, enquanto os tons quentes o aproximam.

î Para corrigir um corredor comprido e estreito, pinte as paredes largas com


uma cor clara e luminosa. Nas duas extremidades ± escolha um tom mais
escuro ± um vermelho, por exemplo.

î Antes de pintar as p ortas e os batentes, pense no efeito desejado: para


camuflá-los, use a mesma cor das paredes. Para dar destaque, escolha um
tom contrastante.

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É a pintura que se faz sobre reboco, massa, concreto ou gesso. Todas as tintas
para a alvenaria são solúveis em água. Na prática, significa que o produto deve
ser diluído apenas em água antes da aplicação ± a quantidade certa você
confere na embalagem. A limpeza dos pincéis e acessórios também é fácil,
pois não requer o uso de solvente. Portanto, atente apenas para a família a
qual a tinta pertence ± são duas, de acordo com a resina empregada na
fórmula. Ela define o tipo de acabamento, a durabilidade e o preço. Veja
quando usar tinta acrílica, látex ou vinil -acrílica e como preparar a superfície
para receber a pintura.

Acrílica: feita à base de resina acrílica, que garante mais resistência, essa tinta
é indicada para ambientes internos e também para áreas externas, onde a
durabilidade chega a 10 anos. Uma das qualidades é a lavabilidade. A pal avra
não existe na maioria dos dicionários, mas, trocando em miúdos, significa que
paredes pintadas com esse tipo de tintas pode ser facilmente limpas com
esponja macia, água e sabão neutro. Oferece 3 tipos de acabamento ±
semibrilho, acetinado e fosco. O preço é o mais salgado da prateleira: chega a
custar 40% mais que a tinta

Metal ferroso: peças novas de ferro e de aço, como portões e grade para
janelas, devem ser protegidas com zarcão, um fundo anticorrosivo laranja ou
vermelho que protege o metal da ferrugem. Espere secar por 24 horas e pinte
em seguida. No caso de grades e portões antigos, basta usar a lixa para
remover o brilho da tinta velha, assim como todos os pontos de ferrugem.

Alumínio: esquadrias de alumínio e peças de aço galvanizado também podem


ser pintadas

± já existem, inclusive, fundos e esmaltes específicos para esse fundo. A forma


de prepará-las, no entanto, não difere da dos metais ferroso.

- pintura de cerâmica e azulejo

Cerâmica: há um tipo de esmalte sintético próprio para telhas, tijolo s à vista e


outras superfícies cerâmicas não vitrificadas. O acabamento pode ser
acetinado ou brilhante, dependendo da marca, mas a cor é sempre a mesma:
cerâmica. Os fabricantes prometem durabilidade superior a três anos desde
que as peças estejam totalmente livres de umidade na hora da pintura. A
preparação começa pela lixa (para que todas as partículas soltas sejam
eliminadas) e remoção do pó com pano embebido em aguarrás. Manchas de
mofo podem ser retiradas com solução de água sanitária e água, meio a m eio.
Se o problema é gordura , basta usar água e sabão neutro. Para que a pintura
fique mais uniforme, aplique uma demão de fundo preparador para paredes.
Espere a secagem e pinte.

Azulejo: boa parte dos esmaltes para azulejos é feita à base de resina acr ílica.
Eles proporcionam um acabamento fosco ou acetinado e podem ser aplicados
em superfícies lisas ou decoradas, mas somente em áreas secas ± não servem
para boxes ou banheiras, por exemplo. Basta misturar o produto a um diluente
especial, que dá aderência à superfície esmaltada ± a bisnaguinha está
incluída no preço. Há ainda os esmaltes à base de epóxi. Segundo os
fabricantes, essa família encara a água sem problemas, mas a única opção de
acabamento é o alto brilho. . antes do uso, ele deve ser misturad o a um
catalisador, também incluído no preço. A partir desse momento, o produto tem
vida útil de apenas 4 horas. A preparação dos azulejos começa pela eliminação
da gordura, uma vez que costumam usar em cozinhas e banheiros. É preciso
lavá-los com água morna e um produto de limpeza do tipo multiuso. Em
seguida, passe apenas um pano com álcool e uma demão de fundo
fosfatizante ± ele garante a adesão da tinta à superfície lisa.

Quando a tinta é aplicada diretamente sobre os azulejos, as depressões dos


rejuntes ficam mais evidentes. Se preferir disfarçá-las, passe o fundo
fosfatizante e, sobre ele, três demãos de massa crílica, tendo o cuidado de lixar
cada uma delas. Pinte assim que secar.

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As texturas começaram a aparecer na década de 70, nas con struções


populares. Não havia jeito mais barato ± e eficiente ± de disfarçar pequenos
defeitos nas paredes. De lá para cá, elas conquistaram status e se
transformaram na menina dos . as novas fórmulas já incluem hidrorrepelente,
ingrediente que impede o acúmulo de umidade e oferece durabilidade de até
cinco anos em áreas sujeitas a sol e chuva.

Tipos:

Com base nestes dois tipos de textura, é possível criar inúmeros efeitos
decorativos ± é a ferramenta que vai determinar o resultado.

Rústicas: mais ásperas porque contém pedrinhas de quartzo na mistura, são


indicadas para áreas externas. São aplicadas com espátulas,
desempenadeiras, escovas e o que mais a imaginação permitir.

Lisas: sem quartzo, mais suaves ao toque, podem revestir inclusive ambientes
internos.

Com elas, usam-se rolos de espuma rígida, encontrados em diversos padrões


a sua escolha.

Aplicação:

A aplicação de textura não tem mistério. Para começar, dispensa até o uso de
massa fina

± basta que a parede esteja totalmente livre de umidade. O segredo está nas
mãos de quem faz o serviço. A primeira demão de textura lisa deve ser diluída
(a proporção é indicada na embalagem) e aplicada com um rolo comum, como
se fosse uma tinta. Somente na segunda demão entram em cena rolos e
ferramentas especiais. Com a textura rústica é diferente. Por ser bem mais
espessa, a primeira camada é aplicada com desempenadeira de aço e, a
seguir, desempenadeiras especiais com ou sem dentes, espátulas, vassouras
ou escovas conferem o efeito que você escolher. Os fabric antes recomendam
cuidado redobrado com as emendas, que costumam ficar visíveis. Para evitar o
problema, o ideal é que o aplicador faça o serviço aos poucos, dividindo a
parede em pequenos painéis, de no máximo, 2m². melhor ainda que o trabalho
seja feito por duas pessoas ao mesmo tempo. Assim, a dupla terá tempo de
igualar as emendas antes que a textura seque.

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Eflorescência: manchas esbranquiçadas que surgem nas paredes quando o


produto foi aplicado sobre uma superfície úmid a ou antes do tempo exigido
para a cura do reboco.

Fissuras: essas rachaduras finas, que afetam apenas o reboco, aparece


quando não se aguarda o tempo de cura ou quando a camada de massa fina é
espessa demais.

Enrugamento: ocorre se a camada de tinta está muito espessa ou o intervalo


entre as demão não foi suficiente. Outro fator que propicia o surgimento do
problema é o uso de tíner como solvente, quando o certo é empregar o
aguarrás.

Crateras: indicam a presença de óleo, graxa ou água na superfície. Ta mbém


aparecem quando a tinta é diluída em materiais não recomendados, como
gasolina ou querosene.

Saponificação: a alcalinidade da cal e do cimento resultam em manchas que


fazem o látex descascar e impedem a secagem dos esmaltes ou das tintas à
óleo. A causa: tinta aplicada antes da cura do reboco.

Manchas em madeira: são resultado dos resíduos de soda cáustica (ou similar)
usada para retirar a camada de tinta anterior.

Bolhas em alvenaria: emparedes externas, geralmente revelam o uso de


massa inadequada. Dentro de casa, a tinta pode ter sido aplicada sem que a
poeira do lixamento tenha sido totalmente removida.

Descascamento em alvenaria: significa que a tinta não aderiu. Acontece


quando o produto é aplicado sobre cal ou uma superfície empoeirada.

Escorrimento: ocorre quando a tinta é diluída em excesso ou em solvente


errado.

Desagregamento: a pintura descasca juntamente com o reboco, que esfarela.


A razão, mais uma vez, é a pressa: reboco pintado antes da cura.

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Terminada a obra é hora de providenciar a limpeza da casa. O erro estar em


achar que essa é uma faxina comum, realizável por uma faxineira ou por você,
dono da casa. A limpeza de obra deve retirar sobras de rejunte, manchas de
cimento e respingos de tinta. Esse tipo de sujeira geralmente pede produtos de
uso profissional ± fortes tóxicos ± e mão-de-obra treinada, que evite acidentes
e danos nos materiais a serem limpos. Não se esqueça de contratar a limpeza
antes de fazer a jardinagem, pois os produtos prej udicam as plantas.

- limpeza da obra

Dicas para contratar o serviço

î Faça pelo menos 3 orçamentos para comparar preços.

î Ao se decidir por uma empresa, confira referências de trabalhos anteriores:


isso não deprecia o profissional.

î Faça um contrato de prestação de serviços em que conste nome,


documentação e endereço dos envolvidos e a especificação clara do trabalho.
î Condicione parte do pagamento à entrega do trabalho. É um jeito de tentar se
garantir de picaretas.

î Há empresas que fazem até apólice de seguros para eventuais acidentes ±


pergunte se isso está disponível.

Produtos contra-indicados para cada material

î Porcelanato, mármore, granito e pedras naturais. Evite alvejantes.

î Ladrilhos hidráulicos. Corra dos limpadores à base de amoní aco.

î Vinílicos. Nada de solventes em cima deles.

î Cerâmicas. Aquelas com PEI (índice de resistência à abrasão) 1,2 e 3 são


sensíveis aos ácidos. Já as de PEI 4 e 5 aceitam uma solução de uma parte de
ácido muriático para 20 partes de água. Fabricantes de cerâmica vendem
detergentes para clarear cerâmicas.

î Pastilhas de vidro. Saponáceos, escovas e buchas costumam riscá -las.

î Mosaico português. Agüenta tudo ± exceto ácido, que pode descolori-lo.

î Madeiras envernizadas (com sinteco, por exemplo) e esquadrias de alumínio.


Deixe-as longe dos solventes.

î Pintura látex. Cuidado com álcool, inclusive com respingos.

î Tijolos à vista. Jatos de água dirigidos desgastam o material.

î Vidros e peças de aço escovado. Palhas de aço e saponáceos riscam a


superfície.

î Cubas de aço inox. Saponáceos e buchas abrasivos estão proibidos. Confie


nos produtos de uso domésticos para limpar inox.

î Louças sanitárias. Alvejantes, saponáceos e palhas de aço danificam a


vitrificação.

î Torneiras e outros metais. Nem pensem em abrasivos, palhas de aço e


saponáceos.

Como driblar os oito erros mais freqüentes

1. Cubra, com plástico ou papelão, as bancadas de pedra do início ao fim da


obra.

Porosas, mancham até com embalagens coloridas esquecidas sobre elas.


2. frágil, o vidro só deve ser fixado no final. Se sobrar alguma sujeirinha,
aplique uma fina demão de massa corrida e, após a secagem, retire -a com
uma espátula de plástico.

3. em estado bruto, a madeira ainda pode ser lixada caso sofra manchas de
tinta ou de gesso. Por isso passe o verniz só no final.

4. não deixe material espalhado. Isso é chamariz para acidentes, uma lata de
tinta por exemplo, marca facilmente o piso com ferrug em.

5.se não der para instalar ferragens e maçanetas depois de tudo pronto, abuse
de plásticos e fita crepe para preservá -las de manchas.

6.revestimentos claros marcam com cimento e rejunte. Peça que o assentador


vá limpando conforme trabalha. Assim, a s ujeira não impregna.

7. esquadrias instaladas, proteção nelas. Antes de o pintor e o gesseiro


chegarem, isole portas e janelas com papelão ou plásticos.

8.cubra o piso e poupe preocupações. Há quem utilize plástico grosso ou sacos


de estopa e, por cima, uma camada de gesso. Certifique -se de que o material
em contato com o revestimento não tenha estampas que possam manchá -las.

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Planejar o jardim não é uma tarefa simples, como pode parecer à primeira
vista. Um bom projeto paisagístico contempla, além dos tipos de plantas mais
adequadas ao local, os sistemas de irrigação, drenagem e iluminação. Por isso,
também nessa fase, o ideal é encomendar um projeto a um profissional
especializado, no caso o arquiteto paisagista.

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