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UM AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO E APRENDIZAGEM BASEADO EM WEB

SEMÂNTICA E WEB SERVICES


Ticianne Ribeiro, Antônio Rafael Braga, Verônica Lima Pimentel de Sousa
Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará – CEFET-Ce
ticianne@itti.cefetce.br,rafaeltelematica@itti.cefetce.br,veronica@cefetce.br

A evolução da EaD experimentou várias tecnologias. Hoje, as principais ferramentas de educação à distância usam a
infraestrutura oferecida pela web. Conceitos novos têm surgido nesse aspecto, tais como a web semântica e os web
services. A EaD precisa evoluir juntamente com essas tecnologias. A web semântica, suportada pelo XML, defende o uso
de entidades, como os agentes inteligentes e ontologias. Já os web services, também embasados pelo XML, propõe a
interoperabilidade buscada há muito tempo pela computação. Esses conceitos, em conjunto com a aprendizagem
colaborativa e significativa, deverá proporcionar uma revolução jamais vista na educação à distância.

INTRODUÇÃO

Educação à distância não é um conceito novo. Nos primeiros cursos por correspondêcia e via rádio, podia-se perceber
os primórdios daquele inovador conceito de educação que poucos vislumbraram. Esta inovação na área de educação
viria a revolucionar sobremaneira as relações professor-aluno e ensino-aprendizagem. Diversos recursos já foram
utilizados em educação à distância, que tem evoluido de acordo com os avanços tecnológicos. A cad a “ciclo
tecno ló gico ” ho u ve o d esen vo lvim en to d e m eto d o lo gias p ara o en sino a d istância. É d e co m u m aco rd o q ue o ciclo m ais
revolucionário está na utilização de tecnologias web, surgindo dessa forma o e-learning. A chave para essa tecnologia
de ensino está na interatividade e na possibilidade de oferecer ao aluno uma aprendizagem colaborativa e significativa.
Apresentaremos aqui as tecnologias e tendências que têm construido essa nova realidade.

METODOLOGIA

No desenvolvimento desta pesquisa foram realizados levantamentos bibliográficos sobre Web Semântica, Web
Services, Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem e Objetos de Aprendizagem. Além da definição das
tecnologias para especificação arquitetural, apresentamos a especificação da referida arquitetura capaz de implementar
as idéias aqui apresentadas.

DISCUSSÃO

Discutimos aqui as principais idéias de nossa proposta.


1. E-learning e Ambientes Virtuais de Aprendizagem

E-learning possui realmente um conceito inovador em relação à educação tradicional. Aqui, o foco sai do
professor, como detentor do conhecimento, e passa para o aluno, respeitando suas especificidades, como por exemplo:
ritmo e maneira mais adequada e eficaz de aprendizagem. E-learning não considera apenas considerando a necessidade
grupal de aprendizagem, o que ocorre em geral em salas de aula convencionais, mas flexibiliza o aprendizado individual
e especifico de cada estudante.
Nesse contexto, ensino e aprendizagem recebem suporte da tecnologia. Onde podemos perceber mais claramente que
idéia de suporte é exatamente num Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem. De maneira simples, é um local
virtual na Internet, que contém um conjunto de elementos e ferramentas tecnológicas disponíveis de maneira
sistemática, destinadas a permitir acesso a um curso ou disciplina. Permite a interação entre os envolvidos no processo
ensino-aprendizagem (alunos, professores e monitores). Há vários exemplos de ambientes virtuais de aprendizagem
(Lopes, 2001). Por exemplo, a UnisulVirtual oferece cursos de graduação e pós-graduação à distância desde 2001.

2. Aprendizagem Colaborativa e Significativa

Uma grande vantagem do e-learning é promover uma aprendizagem colaborativa e significativa. Aprendizagem
colaborativa, porque todos podem contribuir para o aprendizado um do outro. O aluno é visto como um agente ativo no
processo de aprendizagem, promovendo interação entre estes para o compartilhamento do conhecimento adquirido. A
interação e a valorização dos conhecimentos que o aluno previamente possui, podem assegurar ainda a aprendizagem
significativa, de forma que o aluno não absorverá apenas superficialmente o assunto estudado.

3. Objetos de Aprendizagem

A educação à distância é baseada, basicamente, em objetos de aprendizagem (learning objects). Estes são entidades,
digitais ou não, que podem ser utilizadas, reutilizadas ou referenciadas durante o processo de aprendizado com suporte
tecnológico, que inclui ambientes de aprendizagem interativa – a proposta do e-learning. Objetos de aprendizagem
podem ser facilmente comparados com produtos nas prateleiras de um supermercado, que figura um Ambiente Virtual.
O aluno pode buscar exatamente o que precisa, baseado em informações exteriores, sem necessariamente precisar
conhecer todo o conteúdo de um objeto para saber se seu conteúdo lhe pode ser útil. Isso é feito através de metadados
padronizados em consonância com um padrão pevamente estabelecido, como por exemplo o padrão internacional LOM
(LOM, 2002). De acordo com a analogia proposta, os metadados correspondem ao rótulo dos produtos. Além disso, os
objetos de aprendizagem permitem uma grande flexibilidade, através da granularização do conteúdo. Isto permite,
ainda, que novos cursos, módulos e muitos outros objetos educacionais sejam montados a partir de outros pré-
existentes. Com a tecnologia atual, o desenvolvimento de objetos de aprendizagem utilizando interatividade e recursos
multimídia tornou-se fácil, através do uso de ferramentas de criação, tais como Microsoft PowerPoint, ou seu
equivalente Open Office Impress, Macromedia Flash MX e Hot Potatoes . A principal vantagem é que este tipo de
material pode facilmente ser atualizado, corrigido e disponibilizado, além de que o aprendizado torna-se mais eficiente
com esse tipo de recurso, por causa da variedade de conteúdos permitida (texto, vídeo, audio, animação, imagem etc).

1.4 Web Semântica

Projeto coordenado pelo W3C e Tim Benners-Lee, juntamente com empresas do ramo tecnológico, o projeto Web
Semântica traz idéias revolucionárias, trazendo uma conotação nova para a web atual, com novos usos, práticas e
tecnologias. Aqui, a semântica é utilizada no âmbito de estabelecer relação dos signos com a realidade do processo da
significação, segundo a ordem semânica de Guiraud (1975). Baseia-se na idéia de oferecer dados bem definidos na web
e interligá-los de acordo com seu significado semântico, de maneira que possam ser usados para descoberta, automação,
integração e reúso de várias aplicações. A web semântica envolve várias tecnologias:
 XML – eXtensible Markup Language, uma recomendação do W3C. Além de uma linguagem de marcação e
apresentação, tem a função de permitir a troca de informações de forma estruturada atráves da Internet. É uma
linguagem baseada em SGML, assim como HTML, mas enquanto este concentra-se na forma de exibição dos
dados, o XML se concentra na descrição dos dados que um documento contém, possibilitado que os dados
sejam enumerados com mais significado. Assim, XML abre caminho para embutir semântica em documentos
da web e intranets.
 Metadados – Permite se conhecer o conteúdo de determinado recurso, sem necessariamente ter que acessá-lo.
Metadados são basicamente informações, que podem ser acrescentadas tanto a objetos de aprendizagem,
quanto a páginas html e quaisquer outros recursos, utilizando por exemplo, XML. No entatnto é necessária
uma padronização, para que as diversas comunidades entendam de maneira consensual e não ambígua o
significado de tais metadados.
 Ontologias - Um documento ou arquivo que define formalmente as relações entre termos e conceitos. “ Uma
ontologia é uma especificação de uma conceituação. É designada com o propósito de habilitar o
co m p artilham ento e reuso d e co nhecim ento s, d e fo rm a a criar „co m p ro m isso s o n to ló gico s‟, o u d efiniçõ es
necessárias à criação d e u m v o cab ulário co m u m ”.
 RDF- Resource Description Framework. Também uma recomendação do W3C, deve ser utilizado na
confecção de páginas da Web Semântica. Comporta um padrão de ontologias para descrição de qualquer
recurso na web, como um site e seu conteúdo, por exemplo, sendo incluído no código XML. Utiliza um
esq uem a d e “trip las”: recurso-propriedade-valor.
 Agentes Inteligentes – São programas e dispositivos especializados e personalizados, que visam aprimorar os
perfis de usuários para que a interação usuário-sistema seja mais significativa e ágil. Para isso, agentes devem
interagir por meio da infra-estrutura de dados da internet, trocando informações entre si, de modo a
automatizar tarefas rotineiras ao usuário, utilizando técnicas de inteligência artificial. Segundo Benners-Lee, a
Web Semântica é em essência, a criação e implementação de padrões tecnológicos que permita a ação desses
agentes.

1.5 Web Services

O processo de convergência observado nos meios de comunicação, em particular na Internet, e a natureza distribuída da
“geração ” d a info rm ação req uer u m a no va fo rm a d e troca do conhecimento. Esta nova forma deve resolver alguns
problemas. Os Web Services são uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações
diferentes. Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir com aquelas que já existem e que
sistemas desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis. Os Web Services são componentes que permitem
às aplicações enviar e receber dados em formato XML. Cada aplicação pode ter a sua própria "linguagem", que é
traduzida para uma linguagem universal, o formato XML.
Sem o XML os Web Services não existiriam. Como já foi descrita, essa linguagem permitiu a criação de algumas
novas tecnologias de comunicação. O SOAP é um exemplo. É um protocolo baseado em XML que simplifica a troca de
informações entre aplicações através do protocolo HTTP. Além desse protocolo podemos citar o WSDL, UDDI como
exemplos de aplicações do XML. Esses padrões utilizam a sintaxe XML para descrição e publicação de um Web
Services, respectivamente.
O WSDL (Web Services Description Language) é uma linguagem de marcação utilizada para descrever um Web
Services desenvolvida pela IBM e Microsoft, sendo que, a especificação WSDL 1.1 foi submetida a W3C em março de
2001. o documento WSDL descreve qual o serviço que o Web Services oferece, como ele se comunica e onde pode ser
encontrado. O WSDL fornece um mecanismo estruturado para descrever as operações que um Web Services executar, o
formato das imagens que pode processar, os protocolos que suporta e o ponto de acesso de uma instância de um Web
Services.
O UDDI (Universal Description, Discovery and Integration) é um protocolo de comunicação. Cria uma plataforma de
padrões interoperáveis que permite a comunicação rápida entre aplicações. Ele permite que serviços fiquem disponíveis
para diferentes finalidades e contextos.
Alem dos trabalhos de integração na Internet os Web Services hoje aplicam soluções como as Ontologias, linguagens e
ferramentas de Web Semântica e outros recursos de inteligência artificial distribuída. A solução aqui proposta consiste
de Web Services no papel de Agentes de Software, situados em um Ambiente Virtual que estar na Internet e
comunicando-se via red e. O p tam o s p o r “agen tificar” o s W eb Services, pois é sabido que a comunicação entre agentes é
possível e trará maior interoperabilidade. Os Web Services farão uso de Ontologias para manter compatibilidade entre
as informações trocadas, e o XML constitui a base de comunicação.

PROPOSTA: UMA ARQUITETURA DO AMBIENTE

Como resultado da pesquisa realizada e anteriormente resumida, somos capazer de especificar uma arquitetura-modelo
para um ambiente virtual de ensino e aprendizagem, baseado em web semântica e web services. Este ambiente reunirá
todas as vantages e o potencial dessas duas tecnologias, permitindo ao usuário uma forma nova de navegação,
apresentação e uso de ferramentas para o desenvolvimento e aprimoramento do processo ensino-aprendizagem.
Podemos visualizar o modelo a partir da figura abaixo.

Figura 1 – Arquitetura do ambiente virtual de ensino e aprendizagem


O ambiente virtual de ensino e aprendizagem, como percebemos, é suportado pela estrutura da WEB. Ao acessar o
ambiente, a partir da WEB, o usuário é “atend id o ” p o r u m agente inteligente, personalizado de acordo com o perfil do
usuário. Esses agentes interagem trocando informações entre si, entre os serviços do ambiente e com a WEB, por meio da
estrutura de dados da internet, de forma a automatizar e facilitar as tarefas rotineiras do usuário. Sendo programas
personalizados, os agentes utilizam técnicas de inteligência artificial p ara “ap rend er” a ação q ue o usuário deseja que seja
tomada em cada situação. Além dos serviços básicos oferecidos por um ambiente educacional, há diferentes serviços
disponibilizados em forma de web services “agentificad o s”, como os propostos:
 Sincronização de usuários: através das funcionalidades já apresentadas dos web services, é possivel
disponibilizar um serviço que avise ao usuário A quando um usuário B estiver online no ambiente, de modo
que ambos possam interagir em tempo real, inclusive para intercâmbio de objetos de aprendizagem. O
diferencial deste serviço está justamente na inteligência oferecida pela web semântica através dos agentes. Os
agentes de ambos se comunicam e realizam uma conexão virtual entre ambos (linha tracejada da figura), ao
perceberem que B pode atender à necessidade de A e vice-versa. Isto é perfeitamente possível através da
implementação das tecnologias já apresentadas.
 Busca Semântica: A partir das ontologias e das técnicas de extração de informação (EI), dados relacionados a
um tema específico podem ser identificados e extraídos, através da composição de domínios de conhecimento.
Esta seria a maneira como uma busca seria feita na WEB, a partir do ambiente proposto. Mais especificamente
a busca também poderá ser realizada em repositórios semânticos, que contém objetos de aprendizagem
devidamente catalogados.
 Agendamento Automático: este seria um serviço bastante prático e útil. Mais uma vez através dos agentes
unidos com os web services, seria possível a disponibilização de um serviço que buscasse nas páginas web
previamente selecionadas, eventos que interessariam ao usuário. Por exemplo, ao receber notificação de um
evento disponível em um site, o agente poderia realizar um pré-cadastro do usuário, se o evento em questão
pertence à area de interesse deste. Ao acessar o ambiente, o usuário poderia confirmar ou não sua participação,
evitando trabalho manual do usuário de preencher exaustivos formulários de cadastro, ou correr o risco de
perder um evento que seria de seu interesse por falta de conhecimento de sua realização.
Há ainda outras caracteristicas especificas do ambiente proposto que devem ser apresentadas. A busca semântica seria
preferencialmente feita em repositórios semânticos, que, como já foi observado, seriam bancos de dados para objetos de
aprendizagem baseados em XML. A interface com o usuário seria mais eficiente se feita a partir de um browser
semântico, como proposto por Dennis Quan, do MIT CSAIL, IBM. Tal browser é baseado em RDF e especialmente
desenvolvido para suportar metadados, especificações de ontologias, personalização de informações (criação de perfis
utilizados pelos agentes) e recomendações de representação e utilização de web services juntamente com agentes
inteligentes, como os propostos aqui.

TRABALHOS RELACIONADOS

Há várias idéias e implementações voltadas para o e-learning, que executam, pelo menos em parte, as idéias propostas
pelo projeto Web Semântica. Entre elas citamos: Projeto DreamWeb (DWEB), da UFG, que visa contribuir com a
implementação e consolidação da Web Semântica, propondo um ambiente baseado em comunidades virtuais de prática,
onde os recursos são tratados semanticamente. Há ainda o projeto Master Web, produto da pesquisa de doutorado de
Frederico Freitas, que foi desenvolvido na UFSC. O sistema tem como objetivo a extração integrada de informação na
Web, empregando um sistema multiagente e conhecimento explícito através de ontologias. Dennis Quan, membro do
MIT CSAIL/IBM Watson Research, propõe a implementação de um browser semântico, como o citado anteriormente,
d etalhand o suas esp ecificaçõ es técnicas e fu ncio nam ento em “H o w to M ake a W eb S em antic B ro w ser”. Sobre o
desenvolvimento de buscas semânticas, podemos citar o motor de busca semântico ENREDO, desenvolvido no CEFET-
Ce, fruto da tese de doutorado de Verônica Pimentel,e aind a a d issertação d e m estrad o sub m etid a à U F S C , “E xtração d e
in fo rm ação p ara b usca sem ântica na w eb b asead a em o n to lo gias”, d e T ercio d e M o rais S am p aio S ilva , finalmente
acerca d a w eb serv ices “agentizad o s” vale d estacar o trab alho de RHEINHEIMER (2004) onde a autora mostra o
desenvolvimento de um WSAgent.

CONCLUSÃO

Todas as tecnologias e idéias inovadoras apresentadas neste trabalho não estão tão distantes da nossa realidade. Com o
devido investimento tanto em pesquisa, quanto no desenvolvimento e implementação das presentes propostas, é
possível construir um ambiente que promova o ensino e aprendizagem de maneira interativa, completa, eficiente e
significativa. Isso permite uma flexibilidade tal que o usuário tem oportunidades de crescer intelectualmente em seu
próprio ritmo, filtrando e administrando de maneira responsável o conhecimento adquirido. Podemos reafirmar que “E -
learnin g é a no vid ad e, ed ucação à d istância não .”

REFERÊNCIAS

HENDLER,J.,BERNERS-LEE,T.,MILLER,E. Integrating Applications on the Semantic Web. Journal of the Institute of


Electrical Engineers of Japan, Vol 122, Outubro, 2002
QUANN,D, How to Make a Semantic Web Browser . MIT CSAIL / IBM Watson Research, 2004
LOPES, G. S. Ambientes Virtuais de Ensino - Aspectos Estruturais e Tecnológico. Tese de Mestrado em Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, 2001
SILVA,T.M.S,Extração De Informação Para Busca Semântica Na Web Baseada Em Ontologias.UFSC, 2003
RHEINHEIMER, L. R, Um Ambiente Baseado em Web Services para Promover a Interoperabilidade entre Sistemas
Heterogêneos no Domínio da Saúde, Unisinos, 2004
SILVA,R.L, Repositório Semântico de Objetos de Aprendizagem,UFMA , 2005
ENFATO COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL . Disponível em:<www.enfato.com.br> Acesso em 14 ago. 2006
DREAM WEB. Disponível em: <www.inf.ufg.br/~cedric/DWeb.html> Acesso em 14 ago. 2006
UNISULVIRTUAL Disponível em: <www.virtual.unisul.br> Acesso em 16 ago. 2006
SOAP TUTORIAL. Disponível em: <http://www.w3schools.com/soap/> Acesso em 20 ago. 2006
ABOUT UDDI. Disponível em: <http://www.uddi.org/about.html> Acesso em 20 ago. 2006

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