Vous êtes sur la page 1sur 14

SENAI CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO

SAI – Sistema de alimentação e ignição

Velas de ignição

Calina Marques Fernandes


Priscila Alves

Professor: Antonio
Turma 3AD
Data de entrega: 10/05/2010
Introdução

As velas praticamente surgiram junto com os motores de combustão interna e tem


um papel de extrema importância na queima da mistura ar e combustível. Para
que haja a combustão, são necessários três elementos que formam o triângulo do
fogo: o combustível, o comburente e o calor.O combustível é formado
basicamente por hidrogênio e carbono, sendo denominados de hidrocarbonetos
ou carboneto de hidrogênio. Como exemplo podemos citar: a gasolina, o álcool
etílico hidratado, o metano, etc.

O comburente é o elemento que excita a combustão. Temos como elemento


comburente o oxigênio presente no ar atmosférico. Num motor de combustão
interna a explosão, é necessário que haja uma proporção exata da massa de ar
admitido em relação a massa de combustível.O calor é o elemento responsável
para iniciar a combustão da mistura ar e combustível. Na realidade, a própria
combustão gera calor, mas é sempre necessário que se dê um início para essa
combustão. É aí que entra o sistema de ignição, encarregado de gerar uma
centelha (faísca) elétrica de alta tensão para iniciar esse processo.

Exigências impostas à Vela de Ignição

Como funções básicas, uma Vela de Ignição deve:

» Introduzir a energia de ignição na câmara de combustão e, através da faísca elétrica


entre os eletrodos, iniciar a queima da mistura ar-combustível.

» Deve suportar as altas pressões periodicamente desenvolvidas na câmara de combustão, como também resistir
aos ataques químicos que se desenvolvem principalmente sob altas temperaturas.

» A vela de ignição deve também transferir o calor absorvido na câmara de combustão


de uma maneira precisa e regular. A vela de ignição deve trabalhar em uma faixa de temperatura ideal, de acordo
com a potência específica do motor, daí a necessidade de se conhecer o correto índice térmico de uma vela de
ignição.

» Com isso evitamos que o motor se danifique por excesso de temperatura, e não tenha seu funcionamento
irregular por temperaturas não adequadas.

A vela é o último estágio do sistema de ignição. É nela que é produzido a centelha que irá inflamar
a mistura fortemente comprimida na câmara de explosão. Devido a alta taxa de compressão, a vela
deve suportar altas pressões (em torno de 8 a 10 kgf/cm2) nos motores a gasolina e ainda
assegurar uma perfeita vedação da câmara. Além do mais, as velas trabalham em condições de
temperaturas extremas.
Abaixo, um quadro comparativo sobre as condições de funcionamento de uma vela nos diferentes
tempos do motor.

Posição da vela no motor

Uma vela deve dissipar o calor produzido pelos gases de combustão. A gama térmica ou índice
térmico da vela é a medida da quantidade de calor dissipado.

Com isso, temos dois tipos de velas em relação a sua gama ou índice térmico: as velas frias e as
velas quentes.

Velas frias: Tem capacidade de maior dissipação de calor, o que favorece o funcionamento de
motores com alta potência específica.

Velas quentes: Tem menor capacidade de dissipação de calor, o que favorece o funcionamento
de motores com baixa potência específica.

O que diferencia uma vela quente de uma fria é o tamanho da superfície do seu isolador. Quanto
maior for a superfície, mais quente é a vela, ou seja, maior a sua capacidade de reter calor.

Para um melhor rendimento do


motor e maior durabilidade dos
componentes, sempre utilize a
vela com gama ou índice térmico
adequado para o seu carro.

Utilize velas frias se você utiliza o


veículo constantemente com o
motor trabalhando em condições
severas.
Quando é selecionada uma gama térmica incorreta

• Quando a gama térmica é elevada demais,


- a temperatura da vela se mantém muito fria e faz com que se acumulem sedimentos na ponta da
ignição; estes sedimentos formam uma trajetória de fuga elétrica que resulta em perda de faíscas.

• Quando a gama térmica é baixa demais,


- a temperatura da vela aumenta demais e provoca uma combustão anormal (pré-ignição); causa
fusão dos eletrodos da vela assim como também trava ou desgasta o pistão.

É de extrema importância que se utilizem velas adequadas devido a sua faixa de temperatura.

A figura ao lado mostra os detalhes de uma vela de ignição e a porcentagem da


dissipação de calor (no caso, 81%).

O gráfico abaixo mostra a temperatura no pé do isolador de uma vela Bosch Super.

Temperaturas muito baixa podem provocar a carbonização da vela e o seu oposto


pode provocar a pré ignição.

Corrugações
As velas possuem certas corrugações no seu corpo cerâmico. Essas corrugações são muito
importantes, uma vez que servem para evitar fugas de alta tensão pelo corpo isolante da vela.

Se não houvessem as corrugações, devido a alta tensão aplicada


na vela, haveria fugas pelo seu corpo, o que provocaria falhas no
funcionamento do motor. Lembre-se, quando maior a pressão
nos cilindros, maior será a resistência interna e maior deverá ser
a tensão aplicada na vela. Isso significa que o motor iria falhar
justamente no momento que necessitasse de maior torque, como
em subidas de ladeira por exemplo.

Com as corrugações, podem ser aplicadas até 32000 volts


aproximadamente na vela que não haverá fugas.

Veja na figura abaixo um exemplo de fuga, aplicando um alto valor de tensão.

Como as corrugações evitam esse vazamento?


Muito simples, com elas é possível aumentar a distância do corpo isolador. Isso faz
com que o conector superior da vela fique mais afastado do corpo sextavado da vela
que é aterrado no próprio cabeçote do motor. Na realidade esse afastamento não é
físico e sim numa maior área do corpo isolante. Exemplo: O espiral de um caderno
pode ter 30 cm, mas se você esticá-lo, terá quase um metro.

Velas resistivas

Esta vela incorpora uma resistência de cerâmica de 5 k ohms (por exemplo), para eliminar os
ruídos magnéticos da ignição gerados durante a emissão de faíscas.

Uma vela resistiva elimina os ruídos magnéticos que interferem


com rádios de automóveis, comunicações móveis e telefones
celulares. Evita também o funcionamento incorreto dos sistemas
eletrônicos de controle de injeção de combustível.

Nos veículos com injeção eletrônica, é fundamental a sua


utilização, principalmente quando a unidade de comando ou
centralina do sistema se encontra localizado no compartimento do
motor, como é o caso da linha FIAT. As interferências podem gerar
falhas no funcionamento do motor, fazendo com que o reparador
tenha a impressão que o problema possa estar em algum sensor
ou atuador do sistema de injeção.

Como a vela tipo resistiva tem incorporado uma resistência,


algumas pessoas pensam que estas velas têm efeitos negativos
sobre o arranque, aceleração, economia de combustível e
emissões. Esta vela não afeta o rendimento do motor; portanto não
duvide em usá-la.

Abaixo, segue um gráfico


Efeitos de eliminação de ruídos da vela do
tipo resistiva
(comparada com uma vela do tipo convencional)

Tal como se mostra ao lado, os ruídos se


reduzem em todas as zonas de freqüências
mediante a instalação de velas tipo resistivo.

Vale lembrar que é de extrema importância que


os cabos também não interfiram na frequência
dos sinais.
Recomendações de Troca

Veículos – 10.000 a 15.000 km


Motos – 3.000 a 5.000 km

Nota: Seguir a recomendação de troca das velas de ignição significa não sobrecarregar o
sistema de ignição do motor, obtendo como conseqüência economia de combustível.
Obs: Consultar o manual do veículo com orientação do fabricante. A durabilidade da vela
irá depender do combustível utilizado, das condições de uso e do sistema de ignição do
veículo.

Instalação correta da Vela de Ignição

Como escolher a vela de ignição


A escolha da vela de ignição deve ser feita de acordo com o comprimento da rosca do
cabeçote, e deve seguir sempre as especificações do motor ou catálogo de aplicação NGK
atualizado.

Ajuste da folga
Ajustar a folga dos eletrodos de acordo com o manual do proprietário do fabricante do
motor ou pelo catálogo NGK atualizado.
Instalação
Aperte a vela de ignição com a mão até que a gaxeta encoste no cabeçote. Em seguida,
aperte com a chave de vela adequada aplicando o torque especificado na tabela. A falta de
aperto pode causar a pré-ignição, porque não há dissipação de calor. Por outro lado, o
aperto excessivo pode danificar a rosca do cabeçote e da vela de ignição.

Posicionamento da chave de vela


A chave de vela deve ser posicionada corretamente para evitar possível dano à rosca, ou
quebra do isolador.
Excessivo torque de aperto

Aplicação excessiva do torque de aperto


pode danificar a vela de ignição

Chave de vela

• deve ser adequada para o hexágono.


• O espaço interno deve ser grande o suficiente para evitar contado com o isolador
• O encaixe deve cobrir completamente o hexágono

Torque de aperto recomendado


Tipo de vela de Diâmetro Cabeçote de ferro fundido Cabeçote de alumínio
ignição da rosca
Assento plano 18mm∅ 3,5~4,5 kg-m (25,3~32,5 lb-ft) 3,5~4,5 kg-m (25,3~32,5 lb-ft)
(com gaxeta)
14mm∅ 2,5~3,5 kg-m (18,0~25,3 lb-ft) 2,5~3,0 kg-m (18,0~21,6 lb-ft)

12mm∅ 1,5~2,5 kg-m (10,8~18,0 lb-ft) 1,5~2,0 kg-m (10,8~14,5 lb-ft)

10mm∅ 1,0~1,5 kg-m (7,2~10,8 lb-ft) 1,0~1,2 kg-m (7,2~8,7 lb-ft)


Assento cônico 18mm∅ 2,0~3,0 kg-m (14,5~21,6 lb-ft) 2,0~3,0 kg-m (14,5~21,6 lb-ft)
(sem gaxeta)
14mm∅ 1,5~2,5 kg-m (10,8~18,0 lb-ft) 1,0~2,0 kg-m (7,2~14,5 lb-ft)

Codificação das Velas de Ignição NGK

Tipos Especiais de Velas de Ignição


Tipo competição

Caracterizado com letras EV, EGV, HV. Ex.:


BP6EV, B8EGV, etc.

Construída com eletrodo central


extremamente fino, elaborado com liga de
ouro-paládio, requer menor voltagem para a
faísca em relação às velas convencionais, e
proporciona ignição mais segura.

Tipo descarga superficial

A folga para faísca da vela tipo descarga


superficial é de forma anelar, posicionado no
término do castelo metálico. O prefixo U
simboliza o tipo. Ex.:BUHX.

Como a área do isolador na ponta ignífera é


pequena, o tipo de descarga superficial é
considerado vela de ignição super fria. Este
tipo é usado com sistema de ignição (CDI)
por descarga capacitiva, que fornece alta
voltagem para a ocorrência da faísca.

11. Poluição

Em 1986, foi criado pelo CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA),


o Proconve – Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, que
determinou a redução gradual dos índices de emissão de poluentes pelos veículos: que foi
dividida em 3 etapas. A primeira foi em 1989. A Segunda fase iniciada em 1992 exigiu a
utilização de catalisadores e injeção eletrônica de combustível. A terceira fase em 1997,
que terá padrões equivalentes aos vigentes nos Estados Unidos
A NGK sugere como meio de minimizar a emissão dos gases poluentes, o uso da vela de
ignição tipo Green Plug Resistiva disponível par todos os motores com ignição por faísca.
Na vela Green Plug, o núcleo de calor propaga-se pelas extremidades, diminuindo a perda
de energia, enquanto que na vela convencional acontece o efeito extintor que é a absorção
da energia pelas massas metálicas (eletrodos central e lateral). Desta forma, a energia
armazenada na faísca torna-se maior, facilitando a queima da mistura ar/combustível.
Além de diminuir os gases poluentes, a Green Plug proporciona economia de 3 a 5% de
combustível.

12. Interferência por Rádio Freqüência – RFI

A sofisticação dos veículos com a introdução de painéis digitais, sistema de ignição


eletrônica, injeção eletrônica de combustível, sistema de freios ABS, faz-se necessário a
utilização de supressores para atenuar a interferência por rádio freqüência – RFI, que
prejudica o funcionamento dos aparelhos eletro-eletrônicos.
No caso dos motores de ciclo OTTO, a RFI é gerada na maior parte dos casos, pelo sistema
de ignição. Para atenuar a RFI, gerada pelo sistema de ignição do motor, a NGK
desenvolveu as velas resistivas e os cabos de ignição supressivos (ou cabos de ignição
resistivos).
Bibliografia

Manuais:

Bosch
NGK

Vous aimerez peut-être aussi