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Dados da Aula
6° momento: Conhecendo a ubuntu: palavra que no dialeto shosa quer dizer: “ nós só
somos pessoa na relação com outra pessoa”. É uma forma de saudação africana.
Trabalhar oralmente com as crianças sobre as diferentes formas de exercitarmos a
ubuntu no dia a dia.
Fazendo arte:♣ Explorar a estética da cultura africana – o significado das cores e sua
relação com a natureza.
♣ Contação de história: a lenda da galinha d’angola – explorar a estética presente nas
cores e nas formas da ave.
♣ Explorar as cores e a beleza da galinha d’angola e sua relação com a cultura afro.
Confecção de um móbile com galinhas d’angola
♣ Era uma vez um país chamado Brasil. Depois que os portugueses tomaram posse do
país, trouxeram da África muitos negros para trabalhar como escravos. Eles trouxeram
suas músicas, suas danças, suas línguas, sua religião e muitos outros costumes, que com
o passar dos anos, foram se misturando com os dos índios que aqui moravam e com os
dos portugueses. Vários desses costumes viraram partes importantes da cultura do país,
mas muita gente não se lembra de que eles foram trazidos pelos escravos. A coleção
Lembranças Africanas fala dessa herança. O tabuleiro da baiana, mais recente
lançamento da coleção, traz para o universo infantil a graça e o encanto desse
personagem tão típico do cenário brasileiro: a vendedoras de quitutes que ficaram
conhecidas em todo o país como “baianas”. As roupas, o tabuleiro e os pratos típicos da
culinária baiana são sua “marca registrada”. Novamente, as ilustrações de Rosinha
Campos dão vida e cor ao poético texto de Sonia Rosa.
Galinha-D'Angola ao Molho
Rendimento: 4 porções
Modo de Preparo
• Tempere a galinha por dentro e por fora com o sal, a pimenta-do-reino, o alho e a
cebola. Reserve.
• Numa panela grande, em fo go alto, derreta a manteiga no azeite de oliva. Junte
agalinha e refoge, virando-a de vez em quando, até dourar (cerca de 15 min).
• Acrescente o vinho e louro, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo, regando aos
poucos com a água, até a galinha ficar macia (cerca de 30 min). Retire do fogo.
• Corte a galinha em pedaços, disponha numa travessa, regue com o molho e sirva a
seguir.
Bruna era uma menina que se sentia muito sozinha. Sua avó veio da África e sempre lhe
contava histórias. Uma que ela gostava muito era a do panô da galinha que sua avó
trouxera da África.
“Conta a lenda de uma aldeia africana que Ósún era uma menina que se sentia só e para
lhe fazer companhia resolveu criar o que ela chamava de " o seu povo”. Foi assim que
surgiu Conquém, a galinha d’Angola.
Bruna então pediu a seu tio que era um bom oleiro, que lhe ensinasse a trabalhar com
barro. Bruna então modelou na argila a galinha d’Angola e passou a brincar com ela.
No dia de seu aniversário, sua avó lhe deu uma galinha d’Angola de verdade que
andava e gritava:
_ Conquém! Conquém!
As outras crianças da aldeia que não brincavam com Bruna foram se aproximando dela
e pedindo para brincar com a Conquém, aí Bruna arranjou muitas amigas e fizeram
muitas galinhas de barro iguais a Conquém.
Um dia as crianças acharam no baú da avó de Bruna um panô que contava a lenda
africana dos animais que ajudaram a Conquém na criação do mundo e de seu povo.
Conquém espalhou as sementes na terra, o lagarto desceu para ver se a terra era firma e
o pombo foi avisar aos outros animais que podiam vir povoar aquele lugar.
Bruna e suas amigas ficaram muito conhecidas, porque todos da aldeia se juntavam para
ouvirem a história do panô.
Sua avó resolveu ensinar as meninas a pintarem tecidos, como os que ela fazia na
África, isso fez com que a aldeia ficasse conhecida.
Foi assim que todas as pessoas da aldeia de Bruna decidiram torná-la mais bonita e
pintaram suas casas com as cores dos panôs da galinha d’Angola.
Um dia a Conquém sumiu e todas as meninas saíram a sua procura chamando:
_ Conquém, onde você está?
Com quem nós vamos brincar?
Tanto procuraram que a acharam escondida no mato. As meninas encontraram um
ninho com um belo ovo que ela protegia e chocava.
Tempos depois, cada menina da aldeia tinha sua galinha d’Angola e até hoje o povo
daquela aldeia conta a história de Bruna e da galinha d’Angola para aqueles que
compram os belos tecidos pintados pelas meninas.
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Ela vende confusão
E compra briga
Gosta muito de fofoca
E adora intriga
Fala tanto
Que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando
Que está fraca
Recursos Complementares
Avaliação
Para avaliar essa temática o professor poderá propor para os (as) alunos (as) socializar a
produção através de uma exposição organizada na escola. Assim, aproveitar também
para avaliar o decorrer das atividades através de questionamentos, anotações da
professora e verificando se houve êxito nos objetivos propostos.