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Apostila de artes – 2º ano Ensino Médio – EEB EURICO PINZ- Fraiburgo – SC

Profª : Márcia Oliveira e Duarte- Ano Letivo 2011

O que é arte

A arte data deste a antiguidade, quando os homens da Pré-História, desenhavam a arte


rupestre (desenhos feitos nas cavernas). As figuras representavam a caça, mas isso não significava
como o grupo vivia, tinha um caráter mágico, fazia com o que o grupo se preparasse para a tarefa
que garantia a sobrevivência. 
A palavra “arte” teve muitos significados durante a história. Sempre houve uma pequena
discussão, pois alguns achavam que a arte era uma forma de criação, já outros, acreditavam que era
uma forma de imitação. 
A arte foi se subdividindo de estilos em estilos, tais como Barroco, Gótico, Romântico e
outros. 
O surgimento do Renascimento fez com que a arte se dividisse em conceitos: a
pintura, literatura, música, escultura, arquitetura e a arte feita com cerâmica, tapeçaria e etc. 
Depois do século XIX, a arte teve como objetivo retratar a beleza, às criações estéticas. Já no
século XX, a arte passou a se referir, principalmente, às artes plásticas. 
Toda arte criada é uma conseqüência do trabalho feito pelo homem. Em cada uma delas
expressam a personalidade do autor, onde mostram o período em que foram feitas, criadas e suas
influências culturais. 
Muitas vezes o artista preocupa com a beleza da sua obra, isso faz com que ele busque
matérias-primas para aproximem sua obra do mais real possível. Os artistas expressam em suas
obras, todos os seus sentimentos. 
Com o tempo a arte foi se modificando. Com isso a história da arte pode ser dividida de
acordo com a divisão dos períodos da história da humanidade. É dividida em Antiga, Medieval,
Renascentista e Moderna.

Pré-história Das origens do homem até c. 4000 a.C.


Antiguidade De c. 4000 a.C. a 476
Idade Média De 476 a 1453
Idade Moderna De 1453 a 1789
Idade Contemporâneade 1789 aos dias atuais
Periodização da história
Pré-História
A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4.000
a.C., com o surgimento da escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia.
Caracteriza-se, grosso modo, pelo nomadismo e atividades de caça e de re-colecção. Surge a
agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e a criação das
primeiras cidades.
Foram feitas grandes descobertas sem as quais hoje seria muito difícil viver: - No Período
Paleolítico ou Idade Da Pedra Lascada: tivemos a descoberta do fogo; - No Período Neolítico ou
Idade Da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola: domesticaram-se animais, e começou-se a
praticar a domesticação de espécies vegetais; - Na Idade dos Metais: fundição dos metais e
utilização deste no fabrico de instrumentos.
Idade Antiga
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A Antiguidade compreende-se de cerca de 4.000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda


do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, onde
floresceram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas
possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irão e Fenícia.
Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas: Grécia e Roma.
Idade Média
A Idade Média é limitada entre o ano de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista
de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequente queda do Império Romano do Oriente. É
estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo.
Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da Europa.
Idade Moderna
A chamada Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução
Francesa. Compreende o período da invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e
o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista.
Idade Contemporânea
A chamada Idade Contemporânea compreende-se de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão
diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova
Ordem Mundial.

Arte na pré historia


A arte pré-histórica é a mais antiga forma de arte conhecida. Tudo o que sabemos
dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos,
historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a
cultura do homem. As primeiras produções da Idade da Pedra datam de 15000 a.C.,
época em que o homem esculpiu estatuetas de deusas e pintou bisões, veados e gados
nas paredes das cavernas, como nas grutas de Altamira e de Lascaux. No período
paleolítico, 8000 a.C, foram deixados notáveis desenhos e pinturas rupestres. No período
mesolítico, 5000 a.C, as pinturas já retratavam guerras intertribais, cenas da colheita e
caçadas. No período neolítico, 5000-2500 a.C, as pinturas eram bastante elaboradas
sobre as pedras.
Ninguém sabe quando o homem começou a pintar. Pinturas dos tempos pré-
históricos têm sido descobertas em lugares muito distantes entre si. Os especialistas
datam de cerca de 20000 a.C. as pinturas conhecidas mais antigas. A qualidade desses
trabalhos faz pensar que o homem começou a pintar muito antes.
Muitas das melhores pinturas pré-históricas foram encontradas em cavernas em torno da
fronteira da França e da Espanha. Esses trabalhos quase sempre são reproduções
realistas de animais. Alguns mostram caçadores.
Não se sabe ao certo por que o homem começou a pintar. Talvez acreditasse que a
capacidade de reproduzir a imagem de homens e animais lhe concedesse poderes
especiais, ou que esses poderes lhe permitiriam uma maior comunicação com seus
deuses e assim se tornaria um melhor caçador, com mais coragem e com a força dos
animais que ele caçava.
A pintura paleolítica é caracterizada pelo naturalismo e reproduzia a natureza do modo
como era vista; eram homens caçadores que traçavam silhuetas de animais com os
dedos em linhas irregulares. Eram feitas em rochedos e paredes das cavernas, as
chamadas pinturas rupestres. O tema predominante era animais, caça ou figuras
femininas nas quais a cabeça era um prolongamento do pescoço; figuras masculinas não
eram usadas. O homem era nômade.
No período neolítico, devido à descoberta do fogo, ao início da fabricação de metais, à
fixação do homem e à família, o estilo mudou da observação para a racionalização e
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abstração; as figuras sugerem os seres e o tema tornou-se a representação da vida


coletiva.

A arte da escultura desenvolveu-se ligada às práticas religiosas. As esculturas mais


antigas foram feitas há mais de 30 mil anos, durante a Idade da Pedra Lascada. Seus
escultores entalhavam olhos ou braços e pernas em objetos como ossos, chifres de
animais e pedras para fazê-los parecer homens ou animais. Há poucos temas na
escultura pré-histórica e todas elas parecem ter um significado mágico, suas figuras
normalmente representam animais mortos por caçadores ou figuras humanas, como
mulheres gordas que significam, provavelmente, mães que deram a vida e
alimentaram os filhos.

Entre as esculturas desta época encontram-se: "Bisão se lambendo", que mede cerca
de 10cm, foi feita a partir de um chifre de rena, foi encontrada na caverna La Madeleine, na França
e data de mais ou menos 9.000 A.C.; outra escultura é a "Vênus de Willendorf", feita em pedra
calcária, que mede 11cm e encontra-se no Museu de História Natural de
Viena na Áustria. Depois que aprenderam a fazer vasilhas de cerâmica
queimando a argila, os homens pré-históricos passaram a usar estas técnicas
para fazer pequenas figuras.

Fontes das imagens: http://centros5.pntic.mec.es e http://www.uiowa.edu/

  Arquitetura

Com o desenvolvimento das


primeiras instituições, como
família e trabalho organizado, o
homem do período neolítico iniciou
suas primeiras construções,
constituindo-se portanto os
primeiros arquitetos. As conquistas
técnicas de produzir fogo e o
trabalho com metais tiveram um
forte reflexo na arte e arquitetura.
As moradias consistiam em duas
ou mais pedras grandes fincadas no chão, formando paredes com uma outra fechando como o teto e
foram denominadas dolmens. O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado
uma das primeiras obras da arquitetura, apresentando um enorme círculo de pedras erguidas a
intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois círculos interiores. No
centro do último círculo está um bloco semelhante a um altar. O santuário foi construído voltado
para onde nasce o Sol, indicando a realização de rituais no solstício do verão. Na Idade dos metais
surgiram as primeiras cidades.

Arte na idade antiga


A arte na Idade Antiga mostra-nos diversos fundamentos ideológicos, pois é
extremamente abrangente e composta pelas riquezas das artes egípcia, grega, romana,
paleocristã, bizantina e islâmica. Enquanto a arte egípcia é ligada ao espírito, aos deuses
e sua glorificação, a arte grega liga-se à inteligência. A arte grega volta-se para o gozo da
vida presente, contempla a natureza, o artista, através da arte, exprime suas
manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de
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elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles


têm como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem e a
democracia. A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular,
voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a
expressão de um ideal de beleza. Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal
e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que
seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e
simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas. Surge a arte cristã
primitiva. A arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. Foi conduzida
pela religião. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto
na técnica como na cor. A Arte islâmica, inevitavelmente, absorveu traços dos povos
conquistados. De origem nômade, os muçulmanos demoraram para estabelecer sua
própria identidade artística. Ao definir seu estilo conceitual e religioso, nos deixaram as
belas cúpulas nas mesquitas e lindos tapetes persas.
Arte Egípicia
A civilização egípcia foi uma das mais importantes da
Antigüidade e também muito rica em suas manifestações
culturais. A religião era o aspecto mais significativo de sua
cultura, orientando sua produção artística. Assim, os antigos
egípcios acreditavam firmemente na vida depois da morte e a
maior parte de sua arte encontra-se em túmulos e monumentos.
Infelizmente, muito da arte egípcia desapareceu, ladrões
saquearam tumbas e ruínas e a maior parte do que se conhece
chegou até hoje através de sua escrita.
Pintura
Os egípcios antigos começaram a pintar
aproximadamente há seis mil anos. Os artistas egípcios pintavam sobre as paredes dos
templos e palácios, mas grande parte de seus melhores trabalhos é vista em tumbas.
Como outros povos primitivos, os egípcios acreditavam que a arte era uma maneira
mágica de transportar coisas deste mundo até o mundo para onde as pessoas iam depois
da morte. Os artistas decoravam as tumbas com afrescos que mostravam pessoas e
objetos relacionados com a vida do morto. Alguns especialistas acreditam que eles
queriam certificar-se de que os deuses compreendiam os afrescos, de maneira que as
pessoas mortas pudessem recuperar seus bens no outro mundo. Isto explicaria por que
os artistas egípcios pintavam de acordo com regras rigorosas que quase não se alteraram
durante milhares de anos. As figuras por eles desenhadas parecem rígidas. As cabeças
humanas são sempre pintadas de perfil. Os ombros e o corpo voltam-se para a frente, e
os pés, para um lado. As pessoas importantes nas pinturas do Egito antigo aparecem
maiores do que as outras.
Pintura
Os artistas pintavam as tumbas apenas para os deuses e as almas dos mortos. As
tumbas eram trancadas e se pretendia que os afrescos lindamente coloridos nunca mais
fossem vistos.
A escultura egípcia desenvolveu-se no Egito há cerca de 3.000 a.C. e continuou sem
mudanças por mais de três mil anos. Era feita para reverenciar uma pessoa ou
comemorar um acontecimento. Estátuas de reis e rainhas que os egípcios consideravam
deuses, eram feitas em tamanhos enormes. Faraós incentivavam e financiavam os
artistas. Uma das estátuas mais bonitas é o busto da Rainha Nefertiti, onde um rosto
ainda jovem, mostrava traços perfeitos e melancólicos. Relevos eram esculpidos nas
paredes dos templos retratando cerimônias religiosas ou grandes
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aconteci
mentos como batalhas importantes. Os escultores egípcios também entalhavam estátuas
em madeira ou pedra para serem colocadas em sepulturas para representar o morto.
Estas figuras mostravam cenas da vida cotidiana iguais às atividades que se acreditava
que o morto iria desempenhar no outro mundo. Suas oficinas eram muito organizadas,
aprendizes faziam o trabalho mais pesado do começo do entalhe, escultores práticos
realizavam o entalhe final e o acabamento ficava para o especialista, que mais tarde
tornava-se um chefe da oficina. Elmos, escudos e taças eram primeiro entalhadas em
madeira e depois cobertas de folhas de ouro ou prata que eram marteladas até adquirirem
a forma desejada. Estas pequenas esculturas faziam parte da decoração de palácios.   
Busto de Nefertiti - Fonte: http://i-cias.com Sepultura de Mereruka - Fonte: http://www.historylink101.com 
Ramses - Fonte: http://www.historylink101.com
A arquitetura egípcia tem características pesadas,
identificando durabilidade e solidez. Ao observá-las,
percebemos um clima misterioso e um sentimento de
eternidade. As pirâmides de Quéops, Quéfren e
Miquerinos são as obras arquitetônicas mais antigas
do Egitojuntamente com a esfinge do faraó Quéfren. Elas
foram construídas com toneladas de pedras
magnificamente lapidadas. Seu interior era um labirinto
que levava à câmara funerária, onde ficava a múmia do
faraó e seus pertences.
Os templos e túmulos são também monumentos de
grande expressão e se classificam em Pirâmide (túmulo
real, destinado ao faraó), Mastaba (túmulo para a
nobreza) e Hipogeu (túmulo destinado à gente do povo).
As colunas egípcias de dividem em Palmiforme (flores de
palmeira), Papiriforme (flores de papiro) e Lotiforme (flor
de lótus).
Fonte das imagens: http://www.geocities.com/
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Arte Cretense
A arte cretense mostra grande influência dos povos do Oriente Próximo, tem como características a
vitalidade, originalidade, graciosidade e espontaneidade, mostrando um povo independente, que não
usava sua arte para satisfazer classes dominantes e religiosos. Suas figuras humanas normalmente
tinham a cabeça e as pernas em perfil e os olhos e o corpo de frente. Seus artistas conseguiam
exprimir movimentos de grande força, como a fúria de um animal selvagem e também a delicadeza
do movimento de um peixe.

Pintura :

Aproximadamente em 2.500 a.C., enquanto florescia a civilização


egípcia, outra grande civilização surgia na ilha de Creta. Os
cretenses, povo dedicado à navegação, entravam em contato
freqüente com os egípcios. Adotaram então, alguns elementos da
arte egípcia inclusive a maneira de pintar figuras humanas. Mas o
estilo cretense não tinha a rigidez do egípcio. As pinturas cretenses
são vivas, e as figuras que nelas se observam parecem flutuar e
dançar. O que é mais importante: estes pintores, ao contrário dos do
Egito, interessavam-se pela vida neste
mundo. Usavam pinturas para decorar edificações ao invés de esconder
as pinturas em tumbas. Assim, a arte cretense tornou-se uma ponte entre
a arte egípcia, que enfatizava a morte, e a arte da Grécia e da Roma
antigas, que tratava da vida.

ESCULTURA

Os povos que habitavam as ilhas Cíclades do mar Egeu, entalhavam


figuras em mármore branco, antes de 3.000 a.C. A maioria de suas
figuras era de mulheres. Seus escultores não tinham ferramentas de
metal, mas poliam as figuras com seixos de esmeril. Durante os
séculos XVI e XV a.C., os cretenses fizeram figuras moldadas em
bronze; como não poliam o bronze, as figuras tinham um acabamento
áspero. As estátuas eram pequenas, com um aspecto muito natural.
Foram também encontradas esculturas de homens e representações de animais, sobretudo touros.

Arquitetura

Na maior ilha grega do Mar Egeu, a Ilha de Creta, se desenvolveu a brilhante civilização cretense.
A arquitetura cretense sofreu forte influência das civilizações do Oriente Próximo, por volta do III
milênio a.C. e deixou vestígios de grandiosos palácios com teatros ao ar livre, labirintos com salas e
corredores, e visava sobretudo o conforto da realeza. Os palácios possuíam quartos decorados,
oficinas, redes de água e esgoto, denotando alto nível de civilização e organização social. As
moradias foram construídas com solidez e conforto, porém sem encantamento ou beleza. Estudos
arqueológicos acusaram uma catástrofe em Creta, por volta de 1750 a.C., que soterrou os palácios.
Foram encontradas as ruínas das cidades de Cnossos e Faístos. Posteriormente outros palácios
foram erguidos, como o Palácio de Cnossos, enorme, com sala do trono, teatro, pátio central com
mais de 10.000 metros quadrados, somando 1300 divisões.
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ruínas do Palácio de Cnossos ruína de palácio


Fontes das imagens: http://users.belgacom.net/ e http://members.tripod.com/

ARTE GREGA
Foram os micênios que criaram as primeiras obras gregas, depois que seus palácios foram
destruídos. Houve uma época muito pobre artisticamente, apenas a cerâmica de Atenas se
desenvolveu. Devido ao contato entre os gregos e os povos orientais, a arte grega desenvolveu-se
com características próprias, como o ritmo, o equilíbrio, a harmonia, um profundo humanismo e a
eterna busca da perfeição. Seus ideais de beleza foram imitados por romanos, renascentistas e até
hoje influenciam a arte.

PINTURA
Os gregos antigos dedicavam-se mais à arquitetura e à escultura do que à
pintura. Quase toda a pintura grega que chegou aos nossos dias encontra-
se em peças de cerâmica, especialmente vasos. Os gregos faziam vasos
de belas formas e os decoravam com cenas da vida diária e histórias de
seus deuses e heróis.

Artistas gregos do final do século VI e do século V a.C. pintavam figuras


negras sobre a cerâmica de cor natural vermelha. Este método tornou-se
conhecido como "o Os gregos antigos dedicavam-se mais à arquitetura e
à escultura do que à pintura. Quase toda a pintura grega que chegou aos
nossos dias encontra-se em peças de cerâmica, especialmente vasos. Os gregos faziam vasos de
belas formas e os decoravam com cenas da vida diária e histórias de seus deuses e heróis.
A partir de 530 a.C., aproximadamente, artistas gregos criaram "o estilo da figura vermelha", o
inverso do estilo anterior. Os artistas pintavam a cerâmica em negro e deixavam aparecer o fundo
vermelho natural nas formas de suas figuras. Os pintores deste estilo, assim como os escultores
gregos desse período, criaram figuras altamente realistas. Este estilo tornou-se a principal
característica da chamada arte clássica dos gregos e romanos.

Escultura 
Os primeiros escultores gregos fizeram trabalhos simples, mas aprenderam aos poucos a
fazer figuras realistas, estilo que foi copiado até o fim do século XIX. Houve três períodos na
escultura grega: a escultura arcaica, a clássica e a helenística. Primeiramente os artistas só sabiam
fazer pequenas figuras de argila e bronze. Com os fenícios e outros povos do Oriente, os gregos
aprenderam a fazer figuras de argila com moldes; neste período arcaico desenvolveram um estilo
rígido. No fim do século VIII a.C., os gregos aprenderam a fazer estátuas maiores com os egípcios e
como trabalhar em pedras mais duras como o mármore branco. Com o tempo foram se
aperfeiçoando e conseguiram fazer figuras mais vivas. Entalharam muitas figuras de homens nus,
em pé, representavam servidores no templo de um deus; estas figuras chamavam-se curos.
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As figuras femininas eram chamadas de corês,


estavam sempre vestidas, em posição frontal e com
expressão calma. No período clássico, aprenderam a
fazer roupas com pregas, às vezes soltas, às vezes
grudadas no corpo. Faziam esculturas de deuses, que
para eles pareciam muito com os homens. A primeira
escultura clássica importante apareceu no templo de
Zeus, em Olímpia. O ponto culminante desta fase são as
esculturas do Partenão em Atenas. Aos poucos as
esculturas das figuras humanas passaram a ser mais
fortes e as femininas já apareciam nuas.
Entre os escultores estão Lisipo, que fez figuras
atléticas, e Praxíteles, com suas deusas e deuses num
estilo suave e harmonioso. Não podemos deixar de
citar a grandiosa Vênus de Milo, de autor
desconhecido. A escultura de retratos começou neste
período. Alexandre, o Grande, com suas conquistas,
levou a cultura grega ao Egito e ao Oriente, depois de sua morte, e seu
império foi dividido em reinos menores. Nestes reinos, as cortes encorajaram escolas de arte locais
e houve então uma mistura de suas idéias com a arte grega; como resultado surgiu a arte helenística.
Uns seguiam o estilo mais clássico enquanto outros preferiam figuras mais ativas e dramáticas.
Entre as escolas mais famosas desta época destacam-se as que se localizavam em Rodes, Pérgamo e
Alexandria.

1.  2.
9

3.  4.  5.
1. Amazona Ferida
2. Hermes com Dionisio - Escultura atribuída a Praxíteles 
3. Herácles - Escultura atribuída a Lisipo 4. Orfeu e os Animais
5. Afrodite Fontes das imagens: http://harpy.uccs.edu/greek/sculpture-slides.html,
Arquitetura

 
Partenon em Atenas, Grécia
As construções gregas exibem belos templos, teatros, ginásios (edificações para a cultura física) e
praças (lugar onde os gregos se encontravam para conversar e filosofar). Desses monumentos, o que
desperta maior interesse são os templos. Construídos sobre uma base de três degraus, se erguiam
colunas que sustentavam a arquitrave, o friso e a cornija, segundo modelos da ordem dórica
(simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra.
Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens
arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de
solidez e imponência), ordem jônica (representava a graça e o feminino).
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A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre
uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica
traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher) e ordem coríntia (o capitel
era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel
jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação).
Arte Etrusca
Os etruscos vieram da Ásia Menor e fixaram-se na Itália Central, onde hoje é Toscana. Sua arte
mostra a relação que mantinham com a Grécia e o Egito. Os etruscos trabalhavam muito bem o
bronze, possuíam avançados processos na confecção de jóias de ouro, prata e marfim. Também
desenvolveram uma louça polida. Sua arte expressava a realidade cotidiana, um grande
conhecimento da natureza e um culto aos mortos. Suas figuras humanas mostravam vitalidade e
grande detalhamento. O povo etrusco deixou como legado necrópoles (cemitérios), cidades e sítios
arqueológicos de grande beleza. A arte etrusca exerceu grande influência na cultura romana.
Na  pintura etrusca se destaca nos afrescos sobre paredes de pedra e tumbas pintadas. Numa fase
inicial, esta arte representava momentos de festa, num desenho forte com cores brilhantes e
uniformes. Depois passou a ser mais sombria, com cenas de festejos e cortejos fúnebres. Todas as
cenas destes acontecimentos eram reproduzidas em suas pinturas, onde figuravam vários
personagens. Faziam também retratos de mortos, dando muito destaque para a fisionomia da pessoa.

A Luta dos Atletas

   
Fonte das imagens: http://www.drealg.min-edu.pt, http://www.imageandart.com e
http://www.imageandart.com
Escultura 
Aprenderam escultura com os gregos estabelecidos no centro da Itália. Especializaram-se em
bronzes e em trabalhos de terracota que pintavam em cores vivas. Suas estátuas eram em tamanho
real. Os etruscos também entalhavam numa pedra macia, chamada tufo. Essas obras incluem
animais que eram usados para guardar as sepulturas, e relevos que decoravam as caixas que
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continham as cinzas do morto. Gostavam de esculpir figuras horríveis e retratos, principalmente de


antepassados. Entretanto, os artistas etruscos adotaram aos poucos o estilo clássico dos gregos.

Apolo - Escultura em terracota Escultura Etrusca Gioiello


 

Sarcófago dos Esposos


Fonte das imagens: http://www.artehistoria.com, http://www.retearte.net e 4. http://www.italiamiga.com.br/

Arquitetura
Aprenderam escultura com os gregos estabelecidos no centro da Itália.
Estudos arqueológicos revelam que a civilização etrusca deixou os primeiros sinais de sua
arquitetura já no século 2 a.C., apesar de ignorados e diminuídos por milhares de anos, resgatando
enfim sua importância e contribuição na história pré-romana. Os primeiros assentamentos foram
conjuntos de cabanas que evoluíram para construções retangulares com coberturas e alicerces de
pedra, posteriormente palácios e verdadeiras cidades, já no século 7 a.C. Os etruscos ocuparam
parte do Centro-Norte da Itália e construíram as primeiras cidades. As escavações realizadas
próximas à Florença, Bolonha, Perugia e Pisa têm apresentado ruínas de fortificações, oficinas de
artesãos e verdadeiras olarias para produção de tijolos para as construções de palácios e templos.
Foi também comprovado através das escavações o planejamento urbano, identificado por traçados
de ruas, região de moradores, região industrial, edifícios públicos e estradas pavimentadas com
pedras, como se fossem trilhos. Essas revelações enaltecem a civilização etrusca, sua arte e
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arquitetura monumental, utilizando algumas das mais antigas terracotas arquitetônicas na Itália.

templo etrusco reconstruído túmulo etrusco

Fontes das imagens: http://intranet.arc.miami.edu/ e http://terraeantiqvae.webcindario.com/

Arte Romana
A arte romana recebeu influência da arte etrusca, que era popular e
retratava a realidade, e da grega, que dava uma grande importância
à beleza. Como tinham grande admiração pela arte grega, os
romanos basearam toda a sua criação nas fontes gregas. Muitos de
seus artistas eram de origem grega e apesar de copiarem muitas
coisas, tinham uma temática diferente, aproximavam-se mais da
realidade e davam muito valor ao traço fisionômico das pessoas.
Decoraram vilas e palácios, faziam pintura de mural e reproduziam
efeitos de profundidade. Destacaram-se na arquitetura.
Pintura 
Os artistas romanos sofreram grande influência dos gregos. Os
pintores romanos davam às figuras de suas obras a mesma
aparência natural encontrada na escultura clássica grega e romana.
Os artistas romanos acentuavam o realismo de seus trabalhos
pintando convincentes ilusões de profundidade, sombreamento e luz refletida. Criar a ilusão de
profundidade é chamado desenhar em perspectiva. Os romanos foram dos primeiros a desenvolver
essa importante técnica.
Alguns dos melhores exemplos de pintura romana foram encontrados nas ruínas de
Pompéia. A casa de dois irmãos chamados Vettius contém afrescos pintados meticulosamente, que
retratam histórias acerca de Íxion, herói mítico.
Escultura 
A escultura romana primitiva foi influenciada pelos etruscos e pelos gregos. Quando os romanos
conquistaram a Grécia e os reinos helenísticos, trouxeram muitas estátuas gregas para Roma e
encorajavam os artistas gregos a trabalharem para os romanos. Os retratos foram muito importantes
na escultura romana, como se encontram em bustos e personalidades; eram mais realistas que os
gregos, principalmente nas formas do rosto. Os escultores romanos faziam uma cabeça e
aproveitavam o corpo de um deus esculpido por um grego, copiavam escultoras gregas e faziam
suas modificações. Os romanos eram muito religiosos e muitos de relevos feitos em altares mostram
cerimônias e histórias simbólicas. Eles também se interessavam muito em mostrar acontecimentos
históricos, como se nota em suas colunas. As decorações nos ataúdes tinham muito do estilo grego,
mas suas idéias sobre a morte eram romanas e mais tarde cristãs.
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Coluna de Trajano
Ara Pacis Lucio Vero

 Arquitetura
A arquitetura romana traduz diversas características marcantes. As construções eram de extrema
grandeza material e realismo. Identificamos essas características através das funções para as quais
foram construídas. São elas:

1) Religião: Templos
Local construído para reunião do povo e a prática dos cultos. Não se sabe muito sobre os templos
romanos e o mais conhecido foi chamado de Panteão, em Roma.
2) Comércio e civismo: Basílica 
Local construído para as operações comerciais e jurídicas. Sua planta era grande e retangular,
dividida por colunas. Com o advento do Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos
privilégios. A mais conhecida chamava-se Basílica Julia (iniciada no governo de Julio Cesar).
3) Higiene: Termas
As termas eram compostas por piscina, jardins, ginásio. Além de serem casa de banho, funcionavam
como um centro de reuniões sociais e esportivas de Roma. A mais famosa chamava-se Caracala.
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Termas de Caracala, Roma


4) Divertimentos: Circos, Teatros, Anfiteatros, Ginásios
Sofreram forte influência grega e objetivavam a realização de diversos eventos. O mais importante
era o circo, realizando corridas de cavalos, lutas, torneios. Podemos visitar as escavações e ruínas
do mais importante circo de Roma, chamado Circus Maximus. Os teatros ocupavam um espaço de
destaque na arquitetura romana com cenários versáteis, giratórios e substituíveis. O mais célebre
chamou-se Marcellus. Os anfiteatros abrigavam o povo romano para assistir às lutas de gladiadores,
um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo devido ao estilo da construção. O mais
belo anfiteatro romano chamou-se Coliseu e podemos conferir suas ruínas no centro de Roma. Uma
construção de vários andares, com capacidade para 40.000 pessoas sentadas e 5000 em pé, toda
ornamentada com esculturas e colunas dóricas, jônicas e coríntias.
5) Monumentos Decorativos: Arco de Triunfo e Coluna Triunfal
Ressaltamos também na arquitetura romana os monumentos decorativos como o Arco de Triunfo,
em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos e Coluna Triunfal, narrando e comemorando
feitos históricos. O mais famoso é o Arco de Tito, todo construído em mármore, no Fórum Romano
e a mais importante é a Coluna de Trajano, com friso em espiral e narrativas em baixo-relevo.
6) Moradia: Casa 
As casas romanas eram construídas ao redor de um pátio chamado Atrio.

Panteão Romano Arco do Triunfo


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http://www.geomagna.com.br/ e http://www.geocities.com/

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