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SARA FURTADO
SARA FURTADO
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
Edmilson Sanches
v
Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo
aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do
Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o
Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
Sara Furtado
Graduanda
vi
PÁGINA DE APROVAÇÃO
ROL DE CATEGORIAS
Gênero
Violência
[...] aquela praticada pelo homem contra a mulher que revele uma concepção
masculina de dominação social (patriarcado), propiciada por relações
culturalmente desiguais entre os sexos, nas quais o masculino define sua
identidade social como superior à feminina, estabelecendo uma relação de poder
e submissão que chega mesmo ao domínio do corpo da mulher. 3
1
UNESCO. De mãos dadas com a Mulher: a UNESCO como agente promotor da igualdade
entre gêneros. Brasília: UNESCO, 2002. p. 71.
2
SIDOU, Othon J. M. Dicionário Jurídico: academia brasileira de letras jurídicas. 4. ed. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1996.
3
SILVA JÚNIOR, Edison Miguel da. Direito penal de gênero. Lei n° 11.340/06: Violência
doméstica e familiar contra a mulher. Jus Navigandi.
viii
[...] qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou
sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na
esfera privada. 4
4
ORGANIZAÇAO DOS ESTADOS AMERICANOS. Comissão Interamericana de Direitos
Humanos. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a
Mulher: Convenção de Belém do Pará.
5
BRASIL. Lei 11.340, de 07 de agosto de 2006. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2006/Lei/L113406.htm Acesso em: 26 maio
2007.
ix
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................... XI
INTRODUÇÃO ................................................................................... 1
CAPÍTULO 1 ...................................................................................... 3
CAPÍTULO 2 .................................................................................... 37
CAPÍTULO 3 .................................................................................... 78
RESUMO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
1.1 HISTÓRICO
6
SALIBA, Maurício Gonçalves; SALIBA, Marcelo Gonçalves. Violência doméstica e familiar –
Crime e castigo: lei n° 11.340/06. Revista Magister de Direito Penal e Processual Penal, n.
12, p. 50-52, Porto Alegre, jun./jul. 2006.
7
SCHRAIBER, Lilia Blimer; d’OLIVEIRA, Ana Flávia Lucas Pires. Violência contra mulheres:
interface com a saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação. v. 3, n.5, 1999.
Disponível em: <http://www.interface.org.br/revista5/ensaio1.pdf> Acesso em: 11 set. 2007.
4
8
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. Bauru: Jalovi,
1980. p.7.
9
ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELLI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro:
parte geral. 4. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002. p. 201.
5
que o Direito Penal que efetivamente vigorou no Brasil Colônia foi o Livro V das
Ordenações Filipinas.
10
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 07.
6
11
MARQUES, José Frederico. Tratado de direito penal. v. I. Campinas: Millennium, 2002, p. 90.
12
ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELLI, José Henrique. Manual de direito penal
brasileiro: parte geral. p. 199.
13
MARQUES, José Frederico. Tratado de direito penal. p 90.
7
14
FALCONI, Romeu. Lineamentos de direito penal. São Paulo: Ícone, 2002. p. 56.
15
MARQUES, José Frederico. Tratado de direito penal. p. 91.
16
DOTTI, René Ariel. Curso de direito penal: parte geral. 2 ed. Rio de janeiro: Forense, 2005. p.
182.
8
Desta forma, a lei cominava para alguns delitos a “pena crime arbitrária”, que era
aplicada pelo julgador conforme lhe parecesse razoável.
Das penas dos que Matão, ferem ou tirão arma de Corte. [sic]
[...] E estas penas não haverão lugar no que tirar arma, ou ferir
em defensão de seu corpo e vida, nem nos escravos captivos que,
com páo, ou pedra ferirem, nem na pessoa, que for de menos
idade de quinze annos, que sem qualquer arma ferir, ou matar,
ora seja captivo, ora fôrro [...], nem em quem castigar criado, ou
discípulo, ou sua mulher, ou seu filho, ou seu scravo, [...].
Porém, se em castigando ferirem com arma, não serão relevados
das ditas penas. (grifo nosso).
17
ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELLI, José Henrique. Manual de direito penal
brasileiro: parte geral. p.199.
18
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 42.
19
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 42.
9
20
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 34.
10
“açoute pela Villa com baraço e pregão”, degredo e penas pecuniárias, conforme
o titulo XXVIII: Dos barregueiros casados e de suas barregãas21.
21
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 36.
22
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 29.
23
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 28-29.
11
Nesta era, a mulher foi muito vitimizada, não apenas pelo homem
– marido, pai e irmãos – como ainda pelas religiões, pois, sobre
sua natureza feminina, tida como o portal dos pecados, muitas
vezes pesaram acusações de bruxaria e hermetismos heréticos
que as levaram a tortura e a fogueira.
24
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher: lei
11.340/06 – análise crítica e sistêmica. São Paulo: Livraria do Advogado, 2007. p. 14.
25
FALCONI, Romeu. Lineamentos de direito penal.
12
26
FALCONI, Romeu. Lineamentos de direito penal. p. 61.
27
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 8.
28
MARQUES, José Frederico. Tratado de direito penal. p. 96.
29
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 250.
30
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 169.
13
pessoa que estivesse sem condições de reagir à altura da agressão: “§ 6º. Haver
no delinquente [sic] superioridade em sexo, forças ou armas, de maneira que o
offendido não pudesse defender-se com probabilidade de repelir a offensa”.
31
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 243.
14
32
MARQUES, José Frederico. Tratado de direito penal.
33
FALCONI, Romeu. Lineamentos de direito penal. p. 61
34
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 10.
35
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 301.
15
36
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 273.
37
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 273.
38
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 302-303.
39
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 299-300.
16
40
FALCONI, Romeu. Lineamentos de direito penal. p. 64.
17
41
MARQUES, José Frederico. Tratado de direito penal. p. 126.
42
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 12.
43
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte especial. Vol. 2. São Paulo:
Saraiva, 2003. p. 1.
18
44
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal: parte especial. São Paulo: Atlas, 2005. p.
41.
45
FALCONI, Romeu. Lineamentos de direito penal. p.65.
19
46
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 77-78.
47
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 456.
48
PIERANGELLI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: evolução histórica. p. 457.
20
49
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 840, p. 429-
456, out. 2005.
21
50
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
51
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
22
52
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. Texto
consolidado até a Emenda Constitucional n° 55 de 20 de setembro de 2007. Disponível em:
<http://www6.senado.gov.br/con1988/CON1988_20.09.2007/index.htm> Acesso em: 02 out.
2007.
53
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
23
54
CONTI, José Maurício. Violência doméstica. Proposta para a elaboração de lei própria e criação
de varas especializadas. Jus Navigandi, Teresina, ano 6, n. 55, mar. 2002. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2785>. Acesso em: 28 fev. 2007.
55
ORGANIZAÇAO DOS ESTADOS AMERICANOS. Comissão Interamericana de Direitos
Humanos. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a
Mulher: Convenção de Belém do Pará. Disponível em:
<http://www.cidh.org/Básicos/base8.htm>. Acesso em: 07 abr. 07.
24
56
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
57
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
26
58
CAMPOS, Carmen Hein de; CARVALHO, Salo de. Violência doméstica e juizados especiais
criminais: análise desde o feminismo e o garantismo. Revista de Estudos Criminais, Porto
Alegre, n. 19, p. 53 a 65, jul./set. 2005.
59
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
60
CONTI, José Maurício. Violência doméstica. Proposta para a elaboração de lei própria e criação
de varas especializadas. Jus Navigandi.
27
61
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher: lei
Maria da Penha 11.340/2006. Curitiba: Juruá, 2007. p. 14.
62
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
31.
63
ROBALDO, José Carlos de Oliveira. Lei Maria da Penha: alguns aspectos relevantes.
Disponível em:
<http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20061024124609147&mode=print> Acesso
em: 28 fev. 2007.
28
[...] ao não ser utilizado o critério do bem jurídico [...], para definir
quais seriam os crimes de menor potencial ofensivo, [...] foram
criadas situações absolutamente paradoxais, como é o caso de
adjetivar a maioria doa casos de violência doméstica como
“crimes menores”.
64
CAMPOS, Carmen Hein de; CARVALHO, Salo de. Violência doméstica e juizados especiais
criminais: análise desde o feminismo e o garantismo. Revista de Estudos Criminais.
65
CAMPOS, Carmen Hein de; CARVALHO, Salo de. Violência doméstica e juizados especiais
criminais: análise desde o feminismo e o garantismo. Revista de Estudos Criminais
66
CAMPOS, Carmen Hein de; CARVALHO, Salo de. Violência doméstica e juizados especiais
criminais: análise desde o feminismo e o garantismo. Revista de Estudos Criminais.
29
67
BRASIL. Lei 10.455, de 13 de maio de 2002. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/2002/L10455.htm>. Acesso em: 26 maio 2007.
68
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
69
BRASIL. Lei 10.778, de 24 de novembro de 2003. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/2003/L10.778.htm>. Acesso em: 26 maio 2007.
30
Sabadell72 esclarece:
70
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
71
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
31
72
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
73
A autora referiu-se equivocadamente à Lei 10.455/02, pois o termo violação não conta desse
diploma, mas da Lei 10.778/03, no §2° do artigo 1°.
74
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
75
BRASIL. Lei 10.886, de 17 de junho de 2004 Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.886.htm>. Acesso em: 26
maio 2007.
32
Violência Doméstica
§ 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente,
irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha
convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações
domésticas, de coabitação ou de hospitalidade:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano.
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as
circunstâncias são as indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se
a pena em 1/3 (um terço)." (NR)
76
JESUS, Damásio de. Violência contra a mulher. Revista IOB Direito Penal e Processual
Penal, São Paulo, n. 37, p. 35-36, abr./maio 2006.
77
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
33
78
ALVES, Fabrício Mota. Lei Maria da Penha: das discussões à provação de uma proposta
concreta de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Jus Navigandi, Teresina,
ano 10, n. 1133, 8 ago. 2006. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8764>. Acesso em: 22 fev. 2007.
34
79
KOFF, Breno Green. Delitos contra os costumes e a Lei 11.106/05. Revista Jurídica, São
Paulo, v.53, n° 334, p. 117-120, ago. de 2005.
80
VOLPE FILHO, Clóvis Alberto. As reformas do Código Penal introduzidas pela Lei nº 11.106,
de 28 de março de 2005. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/99/1999/>.
Acesso em: 07 jun. 2007.
81
MARCÃO, Renato Flávio. Lei 11.106/2005: Novas modificações ao Código Penal brasileiro.
Revista dos Tribunais. Ano 94, v. 840, p. 457–474, out. 2005.
35
82
VOLPE FILHO, Clóvis Alberto. As reformas do Código Penal introduzidas pela Lei nº 11.106,
de 28 de março de 2005.
83
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica: lei Maria da Penha
(lei 11.340/2006) comentada artigo por artigo. São Paulo: RT, 2007. p. 26.
36
84
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da lei 11.340/2006 de
combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. São Paulo: RT, 2007. p. 16.
37
CAPÍTULO 2
85
ALVES, Fabrício Mota. Lei Maria da Penha: das discussões à provação de uma proposta
concreta de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Jus Navigandi.
38
86
ORGANIZAÇAO DOS ESTADOS AMERICANOS. Comissão Interamericana de Direitos
Humanos . Relatório n° 54/01. Caso 12.051: Maria da Penha Maia Fernandes. 4 abr. 2001.
39
que é considerado pela Lei 11.340/06 como violência doméstica e familiar contra
a mulher e também os sujeitos ativos e passivos descritos no Diploma. É o que
será buscado adiante.
88
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
35.
89
SILVA JÚNIOR, Edison Miguel da. Lei nº 11.340/06: violência doméstica e familiar contra a
mulher. Jus Navigandi.
90
SILVA JÚNIOR, Edison Miguel da. Lei nº 11.340/06: violência doméstica e familiar contra a
mulher. Jus Navigandi.
41
91
SILVA, Marlise Vinagre. Violência contra a mulher: quem mete a colher? São Paulo: Cortez,
1992. p. 19.
92
SILVA, Marlise Vinagre. Violência contra a mulher. p. 19.
93
SILVA, Marlise Vinagre. Violência contra a mulher. p.20.
42
[...] aquela praticada pelo homem contra a mulher que revele uma
concepção masculina de dominação social (patriarcado),
propiciada por relações culturalmente desiguais entre os sexos,
nas quais o masculino define sua identidade social como superior
94
SCHRAIBER, Lilia Blimer; d’OLIVEIRA, Ana Flávia Lucas Pires. Violência contra mulheres:
interface com a saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação. v. 3, n.5, 1999.
Disponível em: <http://www.interface.org.br/revista5/ensaio1.pdf> Acesso em: 11 set. 2007.
95
UNESCO. De mãos dadas com a Mulher: a UNESCO como agente promotor da igualdade
entre gêneros. Brasília: UNESCO, 2002. p. 71.
96
CAVALCANTI, Stela Valéria Soares de Farias. A violência doméstica como violação dos direitos
humanos. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 901, 25 dez. 2005. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7753>. Acesso em: 02 jul. 2007.
97
SILVA JÚNIOR, Edison Miguel da. Direito penal de gênero. Lei n° 11.340/06: Violência
doméstica e familiar contra a mulher. Jus Navigandi.
43
98
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Violência doméstica e familiar contra a mulher: a questão dos
crimes culposos. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n.1169, 13 set. 2006. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8909>. Acesso em: 27 jun. 2007.
99
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
36.
44
100
ORGANIZAÇAO DOS ESTADOS AMERICANOS. Comissão Interamericana de Direitos
Humanos. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a
Mulher: Convenção de Belém do Pará.
101
SCHRAIBER, Lilia Blimer; d’OLIVEIRA, Ana Flávia Lucas Pires. Violência contra mulheres:
interface com a saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação.
45
102
BRASIL. Lei 11.340, de 07 de agosto de 2006. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2006/Lei/L113406.htm Acesso em: 26 maio
2007.
103
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
35.
46
104
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 39.
105
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
106
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 40.
107
SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociológicas da violência doméstica: efetiva tutela de
direitos fundamentais e/ou repressão penal. Revista dos Tribunais.
47
108
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 28.
109
SOUZA, Luiz Antônio de; KÜMPEL, Vitor Frederico. Violência doméstica e familiar contra a
mulher: Lei 11.340/2006. São Paulo: Método, 2007. p. 73.
110
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
47.
111
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 41.
49
112
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 20-21.
113
SOUZA, Luiz Antônio de; KÜMPEL, Vitor Frederico. Violência doméstica e familiar contra a
mulher. p. 74.
114
SOUZA, Luiz Antônio de; KÜMPEL, Vitor Frederico. Violência doméstica e familiar contra a
mulher. p. 75.
115
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 21.
50
116
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 21.
117
GOMES, Luiz Flávio; BIANCHINI, Alice. Competência criminal da lei de violência contra a
mulher. Disponível em:
<http://www.blogdolfg.com.br/article.php?story=20060904210631861&mode=print> Acesso em:
05 out. 2007.
118
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 35.
119
O princípio da legalidade estrita, segundo Porto, “alem da vigência, condiciona a validade das
normas penais, pois sua negação corresponde à produção de normas vigentes, mas cujos
conteúdos significativos não atendem à garantia da taxatividade e, conseqüentemente, à
debilidade da verdade jurídica de suas aplicações”, ao passo que “o princípio da mera legalidade
apenas condiciona a vigência da norma à obediência ao processo legislativo de sua formação”.
51
O autor cita o pensamento de Ferrajoli, que considera que o princípio da “mera legalidade” não é
suficiente para assegurar a função garantista do Direito Penal. Assim, a função garantista do
princípio da legalidade estrita “reside no fato de que os delitos estejam predeterminados pela lei
de maneira taxativa, sem reenvio (ainda que seja legal) a parâmetros extralegais, a fim de que
sejam determinados pelo juiz mediante asserções refutáveis e não mediante juízos de valor
autônomos”. (PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a
mulher: lei 11.340/06 – análise crítica e sistêmica. p. 27.
120
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Subchefia de Assuntos Parlamentares. Exposição de
Motivos n° 016 – SPM/PR. 16 nov. 2004. Disponível em:
<http://200.130.7.5/spmu/legislacao/projeto_lei/expo_motivos.htm>.Acesso em: 14 abr. 2007.
52
121
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 20.
122
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 142.
53
123
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 143.
124
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 141.
125
A Lei 10.886/2004, conforme descrito na pagina TAL, disciplinou a violência doméstica, mas
não tratou especificamente da VIOLÊNCIA contra a mulher.
126
O princípio da proibição de retrocesso social, conforme Miozzo, foi desenvolvido pela
jurisprudência européia, mais precisamente na Alemanha e em Portugal. Na CRFB, está
implícito, sendo decorrente da noção de Estado Democrático de Direito, do princípio da
dignidade da pessoa humana, assim como da redação do inciso II do art. 3.°, na expressão
“desenvolvimento nacional”, que tem, entre outros, o sentido de progresso jurídico. Para o autor,
o princípio da proibição de retrocesso social significa que “na medida em que uma obrigação [do
Estado] de concretizar um direito, por exemplo através da criação de normas
infraconstitucionais, exsurge um dever anexo de não tomar medidas retrocessivas que atentem
contras as conquistas já atingidas em termos de legislação, no sentido de usurpá-las ou mesmo
flexibilizá-las”. (MIOZZO, Pablo Castro. O princípio da proibição do retrocesso social e sua
previsão constitucional: uma mudança de paradigma no tocante ao dever estatal de
concretização dos direitos fundamentais no Brasil. Porto Alegre, 2005. Disponível em:
<http://www.ajuris.org.br/dhumanos/mhonrosa1.doc. Acesso em: 04 out. 2007.
54
127
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 143.
128
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 42.
55
129
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 41.
130
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
47.
131
GOMES, Luiz Flávio; BIANCHINI, Alice. Competência criminal da lei de violência contra a
mulher.
132
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
48.
56
seja, a palavra ‘agressor’ está colocada como gênero, abarcando tanto o sexo
masculino como o feminino.”
133
SOUZA, Luiz Antônio de; KÜMPEL, Vitor Frederico. Violência doméstica e familiar contra a
mulher. p. 73.
134
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 36.
135
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 33.
57
136
SOUZA, Luiz Antônio de; KÜMPEL, Vitor Frederico. Violência doméstica e familiar contra a
mulher. p. 26.
137
SOUZA, Luiz Antônio de; KÜMPEL, Vitor Frederico. Violência doméstica e familiar contra a
mulher. p. 27
58
138
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 35.
139
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 35
140
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 35.
59
141
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 36-37.
142
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 36.
143
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 36.
60
144
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 42.
145
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 30
61
146
JESUS, Damásio E. de; SANTOS, Hermelino de Oliveira. A empregada doméstica e a Lei
“Maria da Penha”. Complexo Jurídico Damásio de Jesus, São Paulo, nov. 2006. Disponível
em: <www.damasio.com.br>. Acesso em: 25 abr. 2007.
147
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
45-46.
148
ALVES, Fabrício Mota. Lei Maria da Penha: das discussões à provação de uma proposta
concreta de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Jus Navigandi.
62
149
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 24-25.
150
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. São Paulo:
RT, 2006. p 864.
151
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 30.
63
natureza familiar, podendo ser conjugal, em razão de parentesco (em linha reta e
por afinidade), ou por vontade expressa (adoção).
152
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 43.
153
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 33-34.
154
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 44.
64
155
BRASIL. Lei 11.340, de 07 de agosto de 2006. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2006/Lei/L113406.htm Acesso em: 26 maio
2007.
156
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 45.
65
157
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
46.
158
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 865.
159
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 26.
66
Internacional. Se, por um lado seria censurável se a lei interna fosse promulgada
em um nível menor de proteção do bem jurídico do que aquele estipulado no
plano do Direito Internacional, por outro, optar por um nível mais profundo nessa
proteção é licito e benéfico. Para o autor, o problema do inciso III do artigo 5º não
está no limite de proteção entre a Lei 11.340/06 e a norma internacional, mas na
redação do dispositivo, porque a expressão relação íntima de afeto tem amplo
espectro significativo e dá ensejo à criminalização de “uma abrangência de
relacionamentos interpessoais tão larga que confronta perigosamente o princípio
da taxatividade160”.161
160
Segundo Prado, o princípio da taxatividade (nullum crimen sine lege scripta et stricta) “diz
respeito à técnica de elaboração da lei penal, que deve ser suficientemente clara e precisa na
formulação do conteúdo do tipo legal e no estabelecimento da sanção para que exista rela
segurança jurídica. [...] significa que o legislador deve redigir a disposição legal de modo
suficientemente determinado para uma mais perfeita descrição do fato típico [...]. tem ele, assim
uma função garantista, pois o vinculo do juiz a uma lei taxativa o bastante constitui uma
autolimitação do poder punitivo-judiciário e uma garantia de igualdade. (PRADO, Luiz Regis.
Curso de direito penal brasileiro, volume I: parte geral, arts. 1.° a 120. 6 ed. rev., atual. e
ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006.).
161
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 27.
162
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
48-49.
67
163
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 46.
68
164
BRASIL. Código penal. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
165
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 23.
166
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 24.
69
167
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 25.
168
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 37.
169
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 46-47.
170
A Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência Contra a Mulher), ratificada pelo Brasil em 27 de novembro de 1995, sendo aprovada
70
pelo Congresso Nacional através do Decreto Legislativo 107/1995 e promulgada pelo Presidente
da República através do Decreto 1.973/1996, assim define as formas de violência contra a
mulher: “Art. 2.° Entender-se-á que violência contra a mulher inclui violência física, sexual e
psicológica [...]”. (ORGANIZAÇAO DOS ESTADOS AMERICANOS. Comissão Interamericana de
Direitos Humanos. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência
Contra a Mulher: Convenção de Belém do Pará. Disponível em:
<http://www.cidh.org/Básicos/base8.htm>. Acesso em: 07 abr. 07.)
171
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 25.
172
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 867.
173
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 37.
174
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 25.
175
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 47.
71
176
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
52-53.
177
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 867.
72
178
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 25.
179
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 48-49.
180
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 50-51.
73
181
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 25.
182
BRASIL. Código penal. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
74
183
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 52.
75
184
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 61.
185
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 38.
186
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 867.
187
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 53.
76
188
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 61.
189
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 54.
77
190
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher.
78
CAPÍTULO 3
p.52-53.
191
NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. 6 ed. rev. e atual. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2006.
79
3.1.1 Renúncia
192
JESUS, Damásio E. de. Direito penal. vol. 1. parte geral. 28 ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2005.
p. 697.
193
JESUS, Damásio E. de. Direito penal. de. p. 697.
194
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. v. 1. p. 596.
195
TELES, Ney Moura. Direito penal: parte geral, p. 523.
80
persecução penal, o Estado, que lhes concedeu esse direito, não poderá punir,
ficando, se conseqüência, extinta a punibilidade”.
196
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 75.
197
NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. 6 ed. rev. e atual. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2006. p. 493.
198
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
95.
199
TELES, Ney Moura. Direito penal: parte geral, p. 523.
200
NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. 6 ed. rev. e atual. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2006.
201
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal, v. 1. p. 597.
81
202
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 111
203
JESUS, Damásio E. de. Direito penal. p. 662.
204
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. v. 1. p. 357.
82
205
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 110.
206
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 110-111.
207
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 111.
208
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 75.
83
209
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 75.
210
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 113-114.
84
211
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 114.
212
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Anotações críticas sobre a lei de violência doméstica e
familiar contra a mulher. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n.1146, 21 ago. 2006. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8822>. Acesso em: 02 jul. 2007.
85
213
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
98.
214
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
94.
215
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 115.
216
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Anotações críticas sobre a lei de violência doméstica e
familiar contra a mulher. Jus Navigandi.
217
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
96.
86
mesmo tempo, esclarece que não se aplica aos crimes que admitem renúncia –
os que a lei autoriza a ação penal privada – porque a vítima pode utilizar outros
mecanismos processuais para provocar a extinção da punibilidade (perdão e
perempção), diferentemente das situações em que somente cabe a ela pedir ou
não a atuação do Estado contra o suposto agressor (ação penal pública
condicionada à representação).
218
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 874.
87
219
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
94.
220
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
95.
221
A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o
suplemento dos princípios gerais do direito.
222
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
96-97.
223
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 114
88
Deste modo, [...], qualquer que seja o crime e sua pena, não cabe
transação penal nem suspensão condicional do processo nem
composição civil dos danos extintiva de punibilidade, não se lavra
termo circunstanciado (em caso de prisão em flagrante, deve ser
lavrado auto de prisão em flagrante e, se for o caso, arbitrada
fiança), deve ser instaurado inquérito policial (com a medida
paralela prevista no art. 12, III, e §§ 1º e 2º da Lei nº 11.340/06), a
denúncia deverá vir por escrito, o procedimento será o previsto no
Código de Processo Penal, em se tratando de lesão corporal leve
a ação penal será de iniciativa pública incondicionada etc.
224
Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de
representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.
225
BASTOS, Marcelo Lessa. Violência doméstica e familiar contra a mulher. Lei “Maria da Penha”.
Alguns comentários. Jus Navigandi.
89
226
GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Juizados Especiais Criminais – Comentários à Lei 9.099/95.
5 ed. São Paulo: RT, 2005. p. 226.
227
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 45-47.
90
228
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 54.
229
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 53.
230
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 41.
231
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 123.
91
232
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 124-126.
233
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 130 a 131.
234
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
165.
235
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Anotações críticas sobre a lei de violência doméstica e
familiar contra a mulher. Jus Navigandi.
92
Autoridades policiais:
236
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
111.
93
237
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 79.
238
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 79.
239
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
111-112.
95
Seção II
Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar
contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de
imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as
seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com
comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei nº 10.826,
de 22 de dezembro de 2003;
II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a
ofendida;
III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:
240
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 79.
96
241
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 879.
97
242
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça. p. 82.
243
BRASIL. Lei 10.826/03, de 22 de dezembro de 2003. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/2003/L10.826.htm>. Acesso em: 20 set. 2007.
244
DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na justiça.
245
SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de Combate à Violência Contra a Mulher. p.
117.
98
246
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 87.
247
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 879.
248
BRASIL. Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L9099.htm>. Acesso em: 26 maio 2007.
Parágrafo único. Ao ator do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado
ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante,
nem se exigira fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida
de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
99
249
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 879.
250
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 95.
251
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 95.
100
252
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 89.
253
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. p 879.
254
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 96.
255
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 96.
101
256
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 91.
257
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica. p. 90.
258
Art. 359. Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou
privado por decisão judicial: Pena – detenção, de três meses a dois anos, ou multa.
259
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 95 a 96.
102
260
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência doméstica e familiar contra a mulher. p. 95.
103
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ALVES, Fabrício Mota. Lei Maria da Penha: das discussões à provação de uma
proposta concreta de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1133, 8 ago. 2006. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8764>. Acesso em: 22 fev. 2007.
BLAY, Eva Alterman. Violência contra a mulher e políticas públicas. Estud. av. ,
São Paulo, v. 17, n. 49, 2003 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142003000300006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 Out. 2007.
BRASIL. Código de processo penal. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
CAMPOS, Carmen Hein de; CARVALHO, Salo de. Violência doméstica e juizados
especiais criminais: análise desde o feminismo e o garantismo. Revista de
Estudos Criminais, Porto Alegre, n. 19, p. 53 a 65, jul./set. 2005.
DOTTI, René Ariel. Curso de direito penal: parte geral. Rio de Janeiro: Forense,
2005. 2 ed.
JESUS, Damásio E. de. Direito penal. vol. 1. parte geral. 28 ed. rev. São Paulo:
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MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal: parte especial. São Paulo:
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NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. 6 ed. rev. e atual. São
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PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro, volume I: parte geral,
arts. 1º a 120. 6 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2006.
<http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20061024124609147&mode
=print> Acesso em: 28 fev. 2007.
______. Lei Maria da Penha: alguns aspectos relevantes (II). Disponível em:
<http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20061208121802551&mode
=print> Acesso em: 28 fev. 2007.
SCHRAIBER, Lilia Blimer; d’OLIVEIRA, Ana Flávia Lucas Pires. Violência contra
mulheres: interface com a saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação.
v. 3, n.5, 1999. Disponível em: <http://www.interface.org.br/revista5/ensaio1.pdf>
Acesso em: 11 set. 2007.
SILVA, Marlise Vinagre. Violência contra a mulher: quem mete a colher? São
Paulo: Cortez, 1992.
SILVA JÚNIOR, Edison Miguel da. Lei nº 11.340/06: violência doméstica e familiar
contra a mulher. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 51, out. 2001. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2027>. Acesso em: 02 jul. 2007.
113
TELES, Ney Moura. Direito penal: parte geral. São Paulo: Atlas, 2004. 576 p.