Vous êtes sur la page 1sur 4

Movimento uniforme em uma dimensão – trilho de ar com faiscador

1 - Conceitos relacionados inicial. No limite de ∆x e ∆t tendendo a zero, a


velocidade média passa a ser a velocidade instantânea:
Intervalo de tempo, posição, velocidade, velocidade
média, movimento retilíneo uniforme. v = lim ∆x = dx (2)
∆t → 0 ∆t dt
2 – Objetivos Reescrevendo a equação (2), considerando a
velocidade constante, integrando o lado esquerdo da
Entender os conceitos de espaço percorrido, posição, igualdade no intervalo de x 0 → x e o lado direito no
intervalo de tempo, velocidade instantânea e velocidade
média. intervalo de t 0 → t :
x t

3 - Método utilizado ∫ x0
dx = ∫ v ⋅ dt
t0

O registro da posição em função do tempo é obtido x − x0 = v ⋅ (t − t0 )


através de descargas elétricas de alta tensão com
freqüência conhecida, sobre uma fita de papel termo Fazendo o instante inicial t 0 = 0 , se obtém a equação
sensível colada sobre o trilho de ar. do MRU:
x = x0 + v ⋅ t (3)
4 - Equipamentos
1 trilho de ar modelo Ealing Sendo x0 a posição no instante t = 0 , x a posição no
1 faiscador AT instante t , v a velocidade durante o movimento.
1 cavaleiro para trilho de ar
1 régua 60 cm 5.2 – Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
1 rolo de fita adesiva
Fitas termo sensível de 60 cm No Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
(MRUV) o corpo ou ponto material está sujeito à
aceleração constante. A aceleração média é definida
5 - Fundamentos Teóricos
como a variação da velocidade média em um intervalo
O movimento em que um corpo ou ponto material de tempo ∆v , dividida pelo intervalo de tempo ∆t :
a = ∆v
se desloca apenas em trajetórias retas, com a velocidade
(4)
se mantendo constante ou variando apenas em módulo ∆t
é chamado Movimento Retilíneo. Sendo ∆v = v − v 0 e ∆t = t − t 0 , t o tempo final, t0 o

5.1 –Movimento Retilíneo Uniforme tempo inicial, v a velocidade em t, v0 a velocidade em


t0. No limite de ∆v e ∆t tendendo a zero, a aceleração
No Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), o vetor média passa a ser a aceleração instantânea:
velocidade é constante no decorrer do tempo, não
variando em módulo, sentido ou direção, percorrendo a = lim ∆v = dv (5)
∆t → 0 ∆t dt
distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. A
velocidade média v é definida como o espaço Reescrevendo a equação (5), considerando a
percorrido em um intervalo de tempo ∆x , dividido aceleração constante, integrando o lado esquerdo da
pelo intervalo de tempo ∆t : igualdade no intervalo de v 0 → v e o lado direito no
v = ∆x (1) intervalo de t 0 → t :
∆t v t
Sendo ∆x = x − x 0 e ∆t = t − t 0 , x a posição ∫ v0
dv = a ⋅ ∫ dt
t0
final, x0 a posição inicial, t o tempo final e t0 o tempo
v − v 0 = a ⋅ (t − t 0 )

Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral
Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina, Janeiro de 2009.
Movimento uniforme em uma dimensão – trilho de ar com faiscador

v = v0 + a ⋅ (t − t0 ) 6. Selecionar a freqüência de uso do faiscador;


7. Impulsionar o cavaleiro a partir de um dos
Fazendo o instante inicial t 0 = 0 , v 0 constante e extremos do trilho, acionando o botão de disparo
substituindo V pela equação (2): do faiscador apenas quando a ponteira deslizar
dx sobre a fita termo sensível pela primeira vez;
= v0 + a ⋅ t 8. Remover e identificar a fita termo sensível
dt
Integrando o lado esquerdo da igualdade no intervalo marcada, anotando a freqüência do faiscador, e
assinalando o ponto inicial e final de registro do
e x 0 → x e o lado direito no intervalo de t 0 → t :
movimento;
x t t
∫x0
dx = v 0 ⋅ ∫ dt + a ⋅ ∫ t ⋅ dt
t0 t0
9. Repetir os procedimentos de 5 até 8 para o registros
de outros movimentos.
( x − x0 ) = v 0 ⋅ (t − t0 ) + 1 ⋅ a ⋅ (t − t0 ) 2
2
7 – Análise
Fazendo novamente o instante inicial t 0 = 0 , se obtém
a equação do MRUV: Fixar a fita termo sensível na bancada de trabalho e
circular os pontos a serem considerados na análise,
x = x0 + v 0 ⋅ t + 1 ⋅ a ⋅ t 2 (6) definindo o ponto x1 no início da fita como origem do
2
Sendo x0 a posição e v0 a velocidade no instante t = 0 , movimento, conforme diagrama da Figura 1. Organizar
x a posição no instante t, a a aceleração durante o os valores medidos e calculados a seguir, em uma
movimento. tabela (Tabela I);

6 - Montagem e procedimento experimental 7.1 - Análise estatística


O trilho de ar com o cavaleiro flutuando sobre o 1. Considerando ∆t = 1 / f , sendo f a freqüência do
“colchão de ar” oferece uma condição adequada para o gerador de AT, determinar o instante de tempo
estudo de sistemas físicos isolado com atrito reduzido. t i = 2 ⋅ i ⋅ ∆t para cada ponto xi , a partir da origem;
Dentro dos erros experimentais, a de força atrito
resultante sobre o cavaleiro na direção vertical é nula. 2. Medir a posição de cada ponto xi a partir da
origem;
Prática 1 – Movimento unidimensional com o trilho 3. Determinar a distância ∆xi e os intervalos de tempo
∆ti para todos os pontos xi , de acordo com o
de ar nivelado na horizontal
diagrama da Figura 1;
1. Conectar a tubulação do compressor de ar à entrada 4. Calcular a velocidade média v i para cada intervalo
do trilho, o terminal neutro do gerador eletrônico
∆xi, anotando na última linha da coluna seu
de AT à estrutura metálica e o terminal de alta N
tensão ao fio condutor do trilho de ar;
2. Com o “cavaleiro” sobre o trilho, ajustar a distância
somatório ∑v
i =1
i ;
do gancho da ponteira ao fio condutor, e o ponto de N
vi
faiscamento à estrutura metálica do trilho de ar. A
distância deve ser de no máximo 5 mm;
5. Sendo v = ∑ i =1 N
, calcular o desvio (ou resíduo)

3. Ligar o interruptor de energia do faiscador, do δ v i = ( v i − v) de cada v i , anotando na última


compressor de ar, e nivelar o trilho de ar; N
4. Impulsionar o cavaleiro algumas vezes, sem ligar o
botão de disparo do faiscador, para se familiarizar
linha da coluna seu somatório ∑ (δ v ) ;
i =1
i

com o equipamento;
5. Fixar a fita termo sensível de 60 cm na lateral do
trilho de ar;

Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral
Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina, Janeiro de 2009.
Movimento uniforme em uma dimensão – trilho de ar com faiscador

6. Calcular o quadrado do desvio (δ v i ) 2 para cada 4. Construir o gráfico de x (t) a partir dos valores de xi
e ti ;
v i , anotando na última linha da coluna seu 5. Fazer o ajuste dos pontos experimentais por uma
N
função linear do tipo x = A + B ⋅ t e por uma
somatório ∑ (δ v )
i =1
i
2
;
função polinomial de 2º ordem do tipo
7. Obter o desvio padrão σ da média da velocidade x = A + B⋅t + C⋅t2 ;
v
6. Analisar qual das duas funções se ajusta melhor aos
v 1; dados experimentais, comparando os valores de R
8. Expressar o valor da velocidade do movimento em (coeficiente de correlação) e SD (desvio padrão do
notação científica, na forma: v = v ± σ v ; ajuste). O melhor ajuste é o que apresentar maior
valor R e menor valor de SD;
9. Qual o valor ideal para o resíduo, e em que situação 7. Se o melhor ajuste for a função linear do tipo
isso ocorre; x = A + B ⋅ t , qual o significado da inclinação da
reta e do parâmetro B? Qual o significado e o valor
do parâmetro A? Pode-se afirmar que a reta passa
pela origem?
8. Se o melhor ajuste for a função polinomial do tipo
x = A + B ⋅ t + C ⋅ t 2 , qual o significado do
Figura 1 – Diagrama mostrando o método de análise dos parâmetro C e seu valor? Qual o significado do
pontos marcados na fita. parâmetro B e seu valor? O que pode ser deduzido
ao se comparar o valor de B e o de C?
7.2 - Análise gráfica 9. Se o melhor ajuste dos pontos experimentais for a
Para avaliar a dependência da posição em função função linear, como é escrita a dependência da
do tempo, é definida como origem do referencial a posição em função do tempo;
posição onde se inicia a marcação do tempo, ou seja, 10. Se o melhor ajuste dos pontos experimentais for a
função de 2º grau, como é escrita a dependência da
x = 0 em t = 0 . Com isto, o termo posição tem o
posição em função do tempo. Neste caso, justifique
mesmo significado que distância total. A velocidade
o fato do movimento ser do tipo MRUV, apesar do
instantânea em cada ponto xi é definida como o valor trilho ser nivelado na horizontal.
de velocidade média correspondente ao intervalo ∆xi de
acordo com o diagrama da Figura 1; 7.3 - Questões complementares

1. Construir em papel milimetrado, o gráfico de x(t) 1. Existe concordância entre o valor de v obtido na
(x versus t), a partir dos valores xi e ti registrados análise estatística e o valor da inclinação da reta no
na Tabela I. Com o uso de uma régua transparente, o gráfico de x(t) na análise gráfica?
traçar uma reta média, obter sua inclinação e 2. No gráfico de x(t) em papel milimetrado, podem
interpretar seu significado; ser traçadas retas médias com inclinações
2. Digitar em uma tabela no aplicativo de tratamento diferentes, sendo uma com inclinação mínima e
de dados; outra com inclinação máxima. Explique este
3. Em uma tabela de dados do aplicativo, nomear as intervalo entre os valores das inclinações, em
colunas e digitar os valores de xi e ti; comparação com σ v ;
3. Considerando comprimento do "cavaleiro" e fita
utilizada para registrar o movimento, o "cavaleiro"
N −1 pode ser tratado como uma partícula (ou ponto
1 ∑ (δ v ) i
2
material)? Justifique a validade do presente estudo;
σ v= i =0

N ( N − 1)

Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral
Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina, Janeiro de 2009.
Movimento uniforme em uma dimensão – trilho de ar com faiscador

4. Verificar o comprimento total da fita termo- Referências Bibliográficas


sensível e o número de pontos selecionados para o
1. Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja,
estudo. Elabore argumentos (explicações) que
J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório
comprovem a consistência (lógica) do valor obtido
para a velocidade do movimento; Integrado de Física Geral, “Uso do Trilho de ar”,
5. Considerando os resultados do experimento, é Universidade Estadual de Londrina, 2007.
2. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., “Introdução à
possível afirmar que o cavaleiro em movimento se
Física Experimental”, Departamento de Física,
comporta como um corpo isolado do meio exterior,
Universidade Estadual de Londrina, 2003.
sendo nula a força de atrito cavaleiro-trilho?
3. Halliday, D. e Resnick, R. – “Fundamentos de
6. Concluir sobre o tipo de movimento estudado em
cada uma das fitas fazendo um diagrama das forças Física 1” – vol.1 - LTC - Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1993.
que agem sobre o cavaleiro;
4. Sears, F. W. e Zemansky, M. W. – “Física” - vol. 1
- Ed. Universidade de Brasília – Rio de Janeiro –
1973 – p. 38 a 44.
5. Vuolo, J. H., "Fundamentos da Teoria de Erros",
Ed Edgard Blúcher, São Paulo, 1992.

Tabela 1 – Registro e tratamento dos dados, sendo: i o índice da marcação circulada; ti o instante do
movimento na posição xi ; ∆xi o espaço percorrido no intervalo de tempo ∆ti , e v i a velocidade média
entre a marcação anterior e posterior a xi, ; v o valor médio de todas os valores v i , δ vi o desvio de
cada medida v i ; (δ v i ) o quadrado do desvio de cada medida v i ;
2

Índice (i) t(s) x (cm) ∆ti (s) ∆xi (cm) v (cm/s) i δ vi (cm/s) (δ v i ) 2 (cm/s)2
1 t1 = 0 x1 = 0
2 t2 x2
3 t3 x3
. . .
. . .
. . .
N ti xi
N N N

∑ vi ∑ (δ v )
i =1
i ∑ (δ v )
i =1
i
2

i =1

Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral
Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina, Janeiro de 2009.

Vous aimerez peut-être aussi