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ESTRUTURA E PERVERSÃO
"Todo o
problema das perversões consiste em
conceber como a criança na sua
relação com a mãe, relação
constituída na análise não pela sua
dependência vital, mas pela sua
dependência de seu amor, isto é, pelo
desejo de seu desejo, identifica-se
ao objeto imaginário deste desejo
enquanto que a mãe ela mesma o
simboliza no falo".
(Lacan,Écrits,p.554)
1
Cf. A Correspondência Completa de S. Freud para Wilhelm Fliess (Rio de Janeiro:Imago,1896), p. 164.
2
Cf. J. Lacan, O Seminário, livro 4, A relação de objeto, (Rio de Janeiro:Jorge Zahar Editor, 1995), lições
9, 16 e 23 de janeiro 1957. – Masud Kahn, Figures de la perversion (Paris:Gallimard, 1985), p. 27. – Joel
Dor, Structure de la perversion (Paris:Denoel, 1987), p.114. – Patrick Vallas, Freud e a perversão (Rio de
Janeiro:Zahar, 1990), p.30.
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Cf. Patrick Vallas, loc.cit.
4
Cf. S. Freud (1908), “Les théories sexuelles infantile”. La vie sexuelle (Paris:PUF, 1973), p.19.
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Para o conceito de estrutura, q.v. C. Lévi-Strauss, Antropologia Estrutural Dois (3ª ed.; Rio de
Janeiro:Tempo Brasileiro, 1989); Antropologia Estrutural (4ª ed.; Rio de Janeiro:Tempo Brasileiro, 1991). –
Cadernos de Psicanálise, Revista do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, ano XIII, número 7, 1991:
“Estrutura em Psicanálise”. – OTIUM Diagonal, 11, Abril 1988, “La estructura em psicoanalisis”. – Hugo
Bleichmar, Introdução ao estudo das perversões (Porto Alegre:Artes Médicas, 1984), p. 18s.
6
Cf. Estrella Bohadana, “Estrutura e Estruturalismo: o vazio da significação”. Cadernos de Psicanálise, ano
XIII, número 7, 1991, p.14.
7
Cf. id., ibid., p. 18.
8
Cf. H. Bleichmar, op. Cit., p. 18.
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9
Cf. J. Lacan, O Seminário, livro 5, As formações do inconsciente (Rio de Janeiro:Jorge Zahar Editor,
1999), lições de dezembro de 1957, janeiro, fev. e março de 1958.
10
Cf. id., ibid.
11
Cf. J. Lacan, Écrits (Paris:PUF, 1966), p. 774.
12
Cf. J. Lacan, op. cit., pp. 548 e 553. q.v. também O Seminário, livro 2, O eu na teoria de Freud e na
técnica da psicanálise (Rio de Janeiro:Zahar, 1978), pp. 142 e 307.
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Note-se que a mãe é objeto, mas é também sujeito, submetida à lei e marcada pela castração, que, embora
renegada pelo perverso, é igualmente pressuposta.
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A mãe do psicótico é “hors la loi”, diz Lacan. A lei materna, no caso do psicótico, não é referida à lei do
pai.
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Melhor dito, o perverso tem lei, sim. O que o diferencia é a significação qu ele outorga a esta lei. Para ele
a lei paterna “ni pincha, ni corta”!
16
Cf. Guy Rosolato, “Études dês perversions sexuelles à partir du fétichisme”, in P. Aulagnier-Spairani et
al., Le désir et la perversion (Paris:Seuil, 1967), p. 8-52.
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA