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Campo Magnético

Realizando pesquisas mais detalhadas sobre a experiência de Oersted, quer seja, a


influência da corrente elétrica no campo magnético de uma agulha imantada suspensa, o
matemático e químico francês, André-Marie Ampère, concluiu que todos os fenômenos
do magnetismo e do eletromagnetismo derivavam de um único princípio, ou seja, a ação
mútua de suas correntes elétricas.

Experiência realizada por Oersted, na qual houve a visão inicial em se observar a


influência efetiva da eletricidade no magnetismo.

Ampère não havia notado até aquele momento era que quando duas cargas
elétricas estavam em movimento, existia entre elas uma força magnética.
Ampère desconhecia este fato porque naquela época acreditava-se que a corrente elétrica
era um fluido elétrico e não um movimento ordenado de cargas elétricas.

Efetivamente, quando a carga elétrica Q estiver em movimento, ela irá exercer


uma força magnética F (também conhecida como Força de Lorentz) sobre a carga q , que
também estará em movimento.

Todos os fenômenos magnéticos e eletromagnéticos acontecem em razão da


existência desta força . Ela está intrinsecamente presente tanto na experiência
elaborada por Oersted como na ação resultante de atração ou de repulsão entre ímãs, na
atração entre ímã e ferro, no alinhamento do ímã com a direção Norte-Sul, etc.

O fenômeno da manifestação da força magnética entre cargas elétricas pode ser


perfeitamente descrito da seguinte forma: “quando uma carga elétrica estiver em
movimento, surgirá no espaço ao seu redor um campo magnético, o qual irá atuar no
campo de uma outra carga elétrica em movimento, próxima à primeira”.
O campo magnético não é diretamente visível. Para se ter idéia de sua
configuração , coloca-se uma placa de vidro sobre um ímã em forma de barra e espalha-se
limalha de ferro (pó de ferro) sobre essa placa. As partículas de ferro irão se organizar de
tal forma que irão acompanhar as linhas de força que passam naquele plano.

Campo Magnético

O campo magnético é representado por linhas de indução (linhas de força). Estas


linhas “saem” do pólo Norte e “entram” no pólo Sul.
As linhas de indução formam o espectro magnético do ímã. Usando o mesmo
procedimento, é possível verificar a configuração das linhas de indução quando há
atração ou repulsão entre ímãs.

No caso particular de um ímã em forma de ferradura, as linhas de indução entre os


ramos paralelos dispõem-se praticamente paralelas, originando um campo magnético
chamado de uniforme. No campo magnético uniforme, todas as linhas de indução têm a
mesma direção e o mesmo sentido.

Vetor Indução Magnética (B): O campo magnético em um ponto pode B ser


caracterizado por um vetor B, chamado vetor indução magnética.
O vetor B relaciona-se com a intensidade do campo magnético (H), através de uma
constante de proporcionalidade representada pela letra grega u (micro), denominada
permeabilidade magnética que caracteriza o meio. Assim, o módulo de vale:
B=u*H

onde:
[B] ... intensidade do vetor indução magnética, em Tesla (T).
[H] ... intensidade de campo magnético, em Ampére x Espira / metro (A*e/m).
[u] ... permeabilidade magnética do meio, em Tesla x metro / Ampére x espira
(T*m/A*e).

Observações:
Todas as unidades de medida usadas fazem parte do Sistema Internacional (SI).
Alguns autores, simplesmente omitem a letra “e” de espira nas unidades de
intensidade de campo e de permeabilidade magnética.

Direção e Sentido de B
A direção do vetor B em um ponto qualquer é definida pela direção em que se orienta a
agulha imantada. O sentido do vetor A é aquele que corresponde ao deslocamento, ao
longo da agulha imantada, indo do pólo Sul para o pólo Norte.

Campo Magnético das Correntes – Lei de Biot-Savart: O campo magnético de um ímã não
é devido a uma corrente elétrica, mas por cargas elétricas em movimento nos
átomos. O mesmo princípio rege o campo magnético da corrente elétrica. Para isto,
destaca-se a Lei de Biot-Savart que define o valor do vetor indução magnética B:

É necessário considerar:
a) uma direção perpendicular ao plano;
b) a intensidade de B como sendo diretamente proporcional à corrente i, ao trecho l x sin
O (téta), à constante é inversamente proporcional ao quadrado da distância r. Portanto, o
módulo de , neste caso, vale:

onde:
[ ] ... constante de proporcionalidade magnética no vácuo, e no SI vale:

.
O sentido de B é determinado com relação à corrente que o cria através de uma
regra, chamada de regra da mão direita.

A regra é a seguinte: colocando-se o polegar de forma que represente a corrente


elétrica i, o sentido de B é dado pelo sentido de “empurrão” com a palma da mão.
Uma outra maneira de se utilizar esta regra é: colocando-se o polegar no sentido da
corrente e os outros dedos envolvendo o fio, fazendo um ângulo de 90° com o punho, os
quatro dedos juntos representam o sentido do campo.

Pela regra da mão direita, o sentido da corrente elétrica adotado é o sentido


convencional. Por isso a mão direita é utilizada para determinar o sentido do campo
magnético. Caso seja utilizado o sentido real da corrente elétrica, deve-se utilizar a
mão esquerda.

Campo Magnético em um Condutor Reto


Módulo do Campo Magnético:

onde:
[B] ... intensidade do vetor indução magnética, em Tesla (T).
[ ] ... permeabilidade magnética do vácuo, em Tesla x metro / Ampére x espira

(T*m/A*e).
[i] ... corrente elétrica que percorre o condutor, em Ampére (A).
[r] ... distância entre o fio e o ponto onde se deseja calcular B, em metro (m).

Vistas do vetor B em um condutor reto percorrido por corrente elétrica.

É importante a observação da representação dos símbolos e . Estes

símbolos são utilizados para representar um vetor, uma vez que não se consegue
desenhar em função das limitações físicas referentes às duas dimensões existentes numa
folha de papel.
Este artifício é utilizado para representar a “profundidade”.

Campo Magnético em uma Espira Circular

Módulo do Campo Magnético:

onde:
[R]... raio da espira, em metro (m).
Neste caso, o campo é perpendicular ao plano da espira.

Se a espira não tem uma, mas N voltas, tem-se então uma bobina chata, onde o
módulo de B vale:

onde:
[N]...número de espiras.
Para determinar o sentido de B, utiliza-se a regra da mão direita. A direção sempre será
perpendicular ao plano da espira.

Na seção (a), a corrente está circulando no sentido horário. Pela regra da mão
direita, o vetor B está “entrando” no plano da espira, identificando este lado como o pólo
Sul da espira.
Na seção (b), a corrente está circulando no sentido anti-horário. Pela regra da mão
direita, o vetor B está “saindo” no plano da espira, identificando este lado como o pólo
Norte da espira.

Campo Magnético em um Solenóide

Solenóide é um conjunto de N espiras praticamente circulares, enroladas de forma


sucessiva.
O campo magnético no interior de um solenóide é uniforme, tem a direção do seu eixo
geométrico e o módulo de B é determinado por:

onde:
[l]... comprimento do solenóide (bobina longa), em metro (m).

Mesmo sendo formado por uma corrente elétrica, o campo magnético de um


solenóide apresenta-se semelhante ao campo de uma ímã com o mesmo formato.

Lei Circuital de Ampère: a exemplo da Lei de Biot-Savart é uma das leis mais
importantes do eletromagnetismo. Ela facilita o cálculo de alguns campos magnéticos.
Para tanto é fundamental definir os conceitos de circuitação ou circulação de um vetor.

O vetor n é um vetor perpendicular ao percurso traçado pelo vetor B. Este vetor


é chamado de normal. O sentido de n é determinado pela regra da mão direita.
No ponto X, B é o vetor no plano do percurso, formando um ângulo com um elemento .

O elemento de circuitação do vetor B em vale:

A circuitação de B, [C(B)] no percurso fechado, é o somatório dos elementos de


circuitação de B:

Assim, as correntes i1 e i2 envolvidas no percurso fechado e mostrado a seguir,


determinam vetores de indução magnética B.

A Lei Circuital de Ampère afirma taxativamente que:


“ A circuitação do vetor B em um percurso fechado é proporcional ao somatório das
correntes envolvidas pelo percurso, onde deve-se considerar a permeabilidade
magnética do meio”.
Como o meio é o vácuo, então:

• Lei Circuital de Ampére: A corrente é positiva porque tem o mesmo sentido que
a normal . A corrente é negativa porque o seu sentido é contrário ao da
normal. Então:

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