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INTRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO:
Loanda- Estado: Paraná.
População: Estimativa da População (2010) – 21.211 Habitantes
IDH (2007):0, 771
Índice IPARDES de Desempenho Municipal – IPDM (2008): 0,6829
Eleitores (2010): 15.425 eleitores
- Agropecuária: 16,46 %;
- Indústria: 8,94 %;
- Serviços: 74,60 %;
- Produto Interno Bruto: US$ 24.311.439,03;
- PIB per capita: US$ 1.352,06;
- População Economicamente Ativa: 8.979 habitantes;
Principais Produtos Agrosilvopastoris:
- Bovinos;
- Mandioca;
- Laranja;
Indústria Dominante:
- Produtos Alimentares;
- Metalurgia;
- Mobiliário;
BOLSA FAMÍLIA
É um programa de transferência direta de renda com condicionalidade; destinado às famílias
em situação de pobreza que associa a transferência do benefício financeiro o acesso aos
direitos sociais básicos, como a saúde, a alimentação, a educação e assistência. O percentual
médio de cobertura deste programa no estado do Paraná é de 51,4%.
No município de Loanda o número de famílias beneficiadas é de 961, com uma cobertura de
30,91%.
CRAS
Os CRAS - Centro de Referencias da Assistência Social é organizado por região com o
objetivo de atender melhor toda a população da cidade e distritos.
O CRAS de Loanda trabalha visando o fortalecimento comunitário, estabelecendo metas para
a superação das desigualdades sociais, buscando garantir o funcionamento de um serviço
municipal de atendimento psicossocial às famílias socialmente vulneráveis. Essas famílias
podem se cadastrar na unidade básica de saúde mais próxima da suas residências e são
atendidas com ações que vão suprir as necessidades básicas na área social como: Atendimento
aos usuários nos bairros onde residem, garantindo fácil acesso aos serviços; acesso das
famílias aos programas de alfabetização de adultos ou ensino regular de geração de trabalho e
renda, de qualificação profissional e dos demais projetos sociais existentes no município,
informando para a população a respeito dos recursos públicos disponíveis no município.
TELECENTRO COMUNITÁRIO
O TELECENTRO faz parte do Programa de Inclusão Digital do Ministério das
Comunicações. Tem o objetivo de facilitar a participação de toda a comunidade, além do
acesso a internet, os moradores contam com cursos básicos de informática. Em Loanda 250
pessoas são assistidas por este programa.
LUZ FRATERNA
Este programa foi lançado através da Lei Estadual nº 14.087 de 11.09.03, e é desenvolvido em
parceria pelas Secretarias Estaduais do Planejamento de Coordenação Geral e do Trabalho,
Emprego e Promoção Social, e pelas concessionárias de energia elétrica que atendem o
Estado como a COPEL.
São beneficiárias as famílias inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo
Federal – CADÚNICO, que são beneficiárias do Programa Bolsa Família. A habilitação é
feita diretamente nas concessionárias e alguns critérios utilizados: (residencial), ter consumo
até 100kwh/mês, não possuir mais de uma conta cadastrada em seu nome; ser da subclasse
residencial baixa renda com atendimento monofásico etc.; (rural) ser monofásico ou bifásico
com disjuntor até 50 ampères, ter consumo até 100kwh/mês, não possuir mais de uma conta
cadastrada em seu nome.
CARTÃO DO SUS
O Cartão Nacional de Saúde ou Cartão do SUS é um documento pessoal que identifica o
usuário do SUS, reunindo suas informações pessoais, procedimentos clínicos realizados, que
remédios faz uso, etc.•
Toda vez que acontece um atendimento em um estabelecimento público de saúde ele é
registrado por meio do cartão do paciente no banco de dados do SUS. Todos os prontuários de
pacientes ficam disponíveis na rede do sistema, desta forma, mesmo que o atendimento seja
feito em outros estabelecimentos e até mesmo em outros estados, o sistema é atualizado e é
possível que o médico saiba o que já foi feito.
A integração do Sistema de Saúde é muito importante por que possibilita a emissão de um
histórico confiável do paciente (fundamental para orientar o médico), bem como diminui a
possibilidade de fraudes, uma vez que quando é feito um atendimento ou um pedido de
medicamento, devem-se indicar para quem eles estão destinados.
Seguindo a proposta de municipalização dos serviços de Saúde, as prefeituras são
responsáveis por fazer o cadastro de todos os cidadãos no SUS.
No município de Loanda o cadastramento da população já se iniciou, mas ainda não
conseguiu abranger a sua totalidade.
PASTORAL DA CRIANÇA
A Pastoral da Criança tem por objetivo o desenvolvimento integral das crianças, promovendo,
em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão,
nacionalidade, sexo, credo religioso ou político, através dos seguintes programas, entre outros
que sirvam a suas finalidades:
• Sobrevivência e desenvolvimento integral da criança, através de ações básicas
de saúde, nutrição, educação e comunicação, sobretudo nos bolsões de miséria;
• Formação humana e cristã das famílias e líderes comunitários, agentes
voluntários da Pastoral da Criança, e apoio especial às pessoas da terceira idade que
participam de suas atividades;
• Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente; redução da violência
familiar e comunitária;
• Geração de renda, para auto-sustentação das famílias acompanhadas; ajuda
mútua entre elas; capacitação da mulher em economia doméstica e nos cuidados com a
criança, com a família e consigo mesma;
• Alfabetização de jovens e adultos que participam da Pastoral da Criança;
• Documentação e informação sobre a situação da criança e da família no Brasil;
• Pesquisa nas áreas de referência programática.
A Pastoral da Criança de Loanda é uma organização comunitária, que tem seu trabalho
baseado na solidariedade humana e na partilha do saber. Seu objetivo é o desenvolvimento
integral das crianças, da concepção aos seis anos de idade, em seu contexto familiar e
comunitário, a partir de ações de caráter preventivo e que fortaleçam o tecido social e a
integração entre a família e a comunidade.
Retirada Pontos 80
Verificação PA 1.174
Atendimentos Grupos – Educação Saúde 06
Neste período a equipe da Estratégia Saúde da Família realizou visitas domiciliares: (01)
4.459 VD pelos Agentes Comunitários de Saúde; (02) 147 VD de Auxiliares de Enfermagem;
(03) 157 VD Enfermagem e (04) 25 VD Médicas.
Visitas Domiciliares
23 157 147
Médico
Enfermeiro (a)
Aux.Enfermagem
ACS
4450
Nº Hipertenso 358
Nº Diabético 88
UBS e ESF – Vila Vitória e Alto da Glória
Nº gestante 32 No local funciona a Unidade Básica de Saúde e 02
equipes da Estratégia Saúde da Família, sendo uma
da Vila Vitória e uma do Alto da Glória. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira
das 07hs às 17hs.
O Cartão Cidadão esta sendo implantado, mas por enquanto estão sendo cadastrados somente
os usuários que procuram os serviços de saúde.
As equipes da Estratégia Saúde da Família possuem local próprio doado pela Prefeitura
Municipal, ao lado da Unidade onde são realizadas reuniões, consultas com o clínico geral,
palestras para gestantes, hipertensos e diabéticos. São 20 consultas/dia. Em caso de
emergência pediátrica, as crianças são encaminhadas para o Pronto Atendimento local. As
gestantes de risco ou no final da gestação são encaminhadas para o obstetra do Hospital
Municipal.
Procedimentos realizados:
Consultas
Preventivo do Câncer uterino (Papanicolau)
Curativos
Inalação
Serviços odontológicos
Visitas domiciliares
O médico atende na UBS e realiza visitas domiciliares. Nestas visitas atende pós-operatório,
hipertensos, curativos, pacientes acamados, diabéticos e gestantes. Estas visitas ocorrem uma
vez por mês, ou quando há casos de urgência.
A Unidade da cobertura a 100% das gestantes de sua micro-área e a cada 03 (três) meses
realiza palestras, além de outras atividades como imunização, controle da tuberculose e
hanseníase.
Como no local funcionam duas equipes do ESF, o quadro de funcionários é assim distribuído:
Clínico geral (02) ESF I e ESF II
Odontólogo (01) atende as duas equipes
Auxiliar de Odontólogo (01)
Enfermeiros (as) (02) ESF I e ESF II
Auxiliar Enfermagem (02) ESF I e ESF II
Agentes Comunitários de Saúde (10) ESF I (5) e ESF II (5)
Serviço Geral (01)
22-25 anos 08
26-30 anos 06
31-35 anos 05
36-40 anos 02
06-12 anos 90
13-15 anos 21
16-21 anos 77
22-25 anos 55
26-30 anos 42
31-35 anos 63
36-40 anos 42
41-45 anos 40
46-50 anos 40
Fonte: UBS
Os indicadores de interesse para o presente trabalho são os de avaliação dos programas. Neste
sentido avaliar significa estimar o quanto um programa logrou alcançar os objetivos que se
propunha, além de ser um instrumento para subsidiar a implementação de medidas que visem
melhorar a qualidade das atividades atuais do programa e ainda o futuro planejamento e
tomada de decisão.
Antes de planejar uma avaliação algumas perguntas precisam ser respondidas.
Ex. Qual o objetivo da avaliação? ; A avaliação pretende demonstrar que o programa esta
atingindo seus objetivos ou que esta funcionando conforme planejado?; Quem solicitou a
avaliação e para tomar qual tipo de decisão? etc.
A decisão do que medir vai depender de quem utilizara o resultado. A avaliação deve
fornecer as respostas que os tomadores de decisões necessitam e em tempo para que possam
levar esses resultados em conta em suas decisões. O custo da avaliação aumenta com a
complexidade da avaliação. É preciso, porém avaliar a eficiência dos programas em razão não
apenas do resultado obtido e da qualidade de recursos alocados, mas também considerando as
dificuldades ou potencialidades existentes na região da operação.
Finalmente, convém dizer que nenhuma avaliação é perfeita. Todas têm alguma limitação,
mas o ato de avaliar traz vantagens que extrapolam o conhecimento dos resultados
propriamente ditos.
Alguns passos devem ser observados para avaliação de programas de saúde em geral:
a) Definir que decisões serão tomadas em decorrência da avaliação e quem serão os
tomadores de decisão.
b) Definir quem vai fazer a avaliação
c) Definir quais os indicadores será medido.
d) Escrever o protocolo de avaliação
e) Preparar os instrumentos de pesquisa, coleta e análise.
f) Escrever o relatório final.
Um programa de saúde deve ser avaliado pelos diversos resultados que produz. Seguindo os
passos sugeridos para avaliação de programas, vamos analisar cada item.
a) Avaliação de processo e de resultados tem o objetivo de responder perguntas
importantes a respeito da implementação e, posteriormente, do impacto alcançado sobre a
saúde da população alvo. No caso da ESF que perguntas poderiam ser feitas e que decisões
poderiam ser tomadas por diferentes atores?
Se o tomador de decisão for o Secretário municipal de Saúde poderá perguntar – A maioria da
população recebe atendimento pelo programa? Então poderá decidir a expandir o programa ou
não.
Se o tomador de decisão for o Ministério da Saúde, poderá querer saber se o investimento no
programa esta reduzindo a mortalidade infantil ou materna no município e decidir se continua
ou interrompe o programa ou ainda se o expande para outros estados/regiões.
b) A escolha de avaliadores inapropriados pode ser frustrante. Competência técnica é
essencial, mas outras características também devem ser consideradas como: Ser teoricamente
competente; desejar trabalhar junto com as pessoas do programa; ser sensível às preocupações
dos tomadores de decisão; ser capaz de cumprir cronogramas de tempo.
O tipo de indicador vai definir onde se deseja ir à avaliação: Indicadores de oferta (input), de
utilização (output), de cobertura (outcome) e de impacto (impacto)
d) Um protocolo de avaliação deve ser detalhado, buscando antever todas as necessidades
que poderão surgir. Rever literaturas de avaliações anteriores de programas pode antecipar
problemas encontrados por outros avaliadores. Os avaliadores devem estudar o programa a ser
avaliado, conhecer seus objetivos, métodos, recursos, etc. A ação seguinte será construir a
cadeia causal, para auxiliar na criação dos indicadores de avaliação. Outros itens deverão ser
observados: Equipe bem treinada; mensagens claras e objetivas, material audiovisual de boa
qualidade, etc.
e) A redação do relatório final deve ser clara e objetiva. Deve ser útil e auxiliar os
tomadores de decisões. Deve conter um resumo executivo. Deve ser de fácil compreensão e
com recomendações em ordem de prioridades.
Um dos motivos que levaram à implantação da ESF no município de Loanda foi à ênfase na
prevenção. O município investia em saúde, mas não sabia como fazer a saúde preventiva.
Através da ESF acredita que este objetivo pode ser atingido. A ESF é tida como uma proposta
bem elaborada, que coloca à disposição dos munícipes “um modelo de saúde”.
Tem apoio da comunidade, do prefeito, dos profissionais de saúde, entidades, igrejas, pastoral
da criança, sindicato dos trabalhadores rurais, dentre outros.
RECURSOS HUMANOS
1. Carga horária contratada e cumprida do médico e enfermeiro.
2. Participação em capacitação dos membros da equipe de saúde da família, entre outros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As necessidades de saúde são dinâmicas e para supri-las torna-se fundamental ter um
conhecimento da realidade, conhecer os saberes locais da comunidade, compreender a
organização dos serviços e das práticas de saúde existentes.
Os indicadores de saúde fornecem diagnósticos e servem de suporte para uma articulação
efetiva entre as ações programáticas na gestão e as reais necessidades populacionais. Um dos
grandes desafios no acompanhamento de programas públicos é dispor de informações
periódicas e específicas. O gestor de programas sociais defronta-se com a dificuldade de obter
dados validos, específicos e regulares. As informações produzidas por agencias estatísticas se
prestam a elaborar diagnósticos bastante detalhados para produção de indicadores de
monitoramento de programas, mas dificilmente atenderão a todas as necessidades.
Somente com a utilização dessas informações poderemos reorganizar os serviços e obter
resultados que produzem justiça social.
REFERÊNCIAS
JANNUZI, PAULO DE MARTINO; Indicadores socioeconômicos na gestão pública;
Florianópolis: Departamento de Ciências de Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB,
2009.
CANO, I; Avaliação de programas sociais, Rio de Janeiro: FGV, 2002.
BODSTEIN, R. C. et al., 2001a. Desafios no Monitoramento e na Avaliação de Programas de
DLIS: o caso de Manguinhos no Rio de Janeiro. Oficina Social. Centro de Tecnologia,
Trabalho e Cidadania. Rio de Janeiro.
Indicadores de Programa: Guia Metodológico/Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos – Brasília: MP, 2010.
NARDELLI, A; BARBOSA, J.M.C; Levantamento de Saúde do Município de Loanda, 1ª
edição, Paranavaí, 2007, pag.15-18, 48-54.
www.ibge.gov.br/cidadesat/topwuindow.htm? – Acesso 29/11/2010.
www.ipardes.gov.br > Acesso em 29/11/2010.
www.loanda.pr.gov. > Acesso em 06/12/2010.
www.abcd.gov.br> Acesso em 08/12/2010.
www.muninet.org.br > Acesso em 08/12/2010.
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www.portaldasaude.gov.br/portal/aplicacoes > Acesso em 14.12.2010.