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O Decreto - Lei 4.

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Declara que:
Ao se criar a nova lei, a lei anterior é revogada substituindo-a em todo seu conteúdo.
Trata-se de um critério puramente temporal, uma norma estará em vigência até que
ocorra a sua revogação. Em muitos casos a lei traz no seu texto o prazo de sua vigência
que difere de vigor, pois este é a sua força vinculante da norma.
A LICC é um Decreto Lei revestido de natureza jurídica de lei complementar de suma
importância para o ordenamento jurídico, pois cuida da vigência da lei e de sua
revogação, da impossibilidade de alegação de sua ignorância, da aplicação da lei e de
suas lacunas, da interpretação da lei e de sua eficácia no tempo e no espaço, além de
encerrar a vigência das antigas ordenações.
Em todo território nacional a Lei passa a ser vigorada após 45 dias de sua publicação
oficial.

Do conhecimento da Lei
Uma vez publicada e transcorrido o período de vacatio legis, a lei entra em vigor e
vinculada a todos, sua força coercitiva, por isso que ela é um preceito geral, prende a
todos:
Ninguém pode fugir de cumpri-la ainda que ignorando sua existência.
Esse dispositivo traz regras de comatação, ou seja, formas de integração da lei em caso
de lacuna, com substanciando o principio da vedação ao non-liquet (ou da
indeclinabilidade da jurisdição), sendo qual ao juiz e vedado se escusar de julgar
alegando lacuna da lei (art. 126 do CPC). Em tais hipóteses, ele deve-se utilizar da
analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito (mecanismos de integração da
norma jurídica). Esse rol e taxativo e preferencial, devendo ser seguida essa mesma
ordem.
Aqui, cabe fazer distinção entre a interpretação extensiva e a analogia. Na interpretação
extensiva, entende-se para uma determinada hipótese o que já existe, enquanto que na
analogia acrescenta-se uma interpretação a algo que não existe, mediante a comparação
a uma norma já existente. Podemos falar, ainda, em analogia iuris, que consiste na
comparação com normas gerais do sistema e na analogia legis, que consiste na
comparação com uma lei especifica.

Pessoa Natural
Pessoa Natural é a denominação dada pelo código civil à pessoa física, cuja
compreensão é de uso vulgar. O atual código no seu artigo 2º substitui a palavra homem
por pessoa, à modificação é apenas de forma que não altera o fundo.
Pessoa veio do latin persona, significa mascara de teatro, ou em sentido figurado, o
próprio papel atribuído a um ator, isso porque na antiguidade os atores adaptavam uma
mascara ao rosto, com dispositivo especial que permitia emitir a voz.
Inicialmente vamos conferir o significado da palavra PESSOA. Pessoa vem do latim
persona, que significa ressoar. Sob o prisma do Direito, Pessoa é o ente a que se
atribuem direitos e obrigações, ou seja, é sinônimo de sujeito dos direitos.
Todo ser humano é pessoa, pois não há homem que seja excluído da atividade jurídica,
assim, todas as criaturas humanas são portadoras de direitos. O detalhe é que certas
criações sociais também participam da vida jurídica como sujeitos dos direitos, isto é,
como pessoas. Por existem duas categorias de pessoas: as naturais e as jurídicas ( esta
última veremos mais adiante ).
A pessoa natural, nosso primeiro tópico, também é conhecida como pessoa física,
pessoa individual ou pessoa singular. Trata-se do ser humano, o homem. Homem este
possuidor de capacidade para adquirir direitos e assumir obrigações, bastando para, que
tenha nascido com vida. Ao nascer com vida existe-se como pessoa.
Na qualidade de pessoa natural existe como atributo, um conjunto de faculdades e de
direitos em potencial, formando o que podemos chamar de capacidade de direito.
Alguns autores chamam esta capacidade de direito pelo nome de personalidade.

Personalidade e Capacidade
A personalidade jurídica ou civil é o conjunto de faculdades e de direitos em estado de
potencialidade, que dão ao ser humano a aptidão para ter direitos e obrigações.
Mas quando pode se dizer que começa a capacidade de direito ou personalidade civil do
homem? Tal questão faz sentido pois, quando se inicia a personalidade, o homem se
torna sujeito de direitos. Pelo nosso Código Civil, a personalidade natural começa do
nascimento com vida, reservando ao nascituro uma expectativa de direito. Assim
preceitua o artigo 4º: “A personalidade do homem começa do nascimento com vida;
mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro”.
A capacidade de fato é a aptidão da pessoa para exercer por si mesma os atos da vida
civil, os direitos de que é titular. Essa aptidão para o exercício dos direitos requer certas
qualidades da pessoa, sem o que ela não terá a capacidade de fato. Daí resulta a
incapacidade das pessoas, que pode ser absoluta ou relativa.
A incapacidade absoluta priva a pessoa de exercer por si mesma qualquer ato da vida
civil. De acordo com o artigo 5º são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente
os atos da vida civil as seguintes pessoas: Menores de 16 anos, loucos de todo o gênero,
os surdos mudos que não puderem exprimir sua vontade e os ausentes, declarados tais
por ato do juiz.

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