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TERMOS GERAIS
Uma radiografia é um filme de raio x contendo uma imagem processada de uma parte
anatômica.
Quando se diz radiografia, fala-se do filme e da imagem nele contida, já quando de diz
“filme” fala-se do filme sem a imagem radiográfica.
EXAME RADIOGRÁFICO:
a) Identificar o paciente;
b) Posicionamento do paciente;
d) Exposição;
e) Processamento ou revelação.
CHASSI OU MAGAZINE:
ECRAN:
Funciona como agente emissor de luz visível ao ser iluminado pelos raios x. Geralmente são
cobertos com uma resina de proteção sob a camada emissora,existe outra camada, a branca com propriedade
refletora.
RADIOTRANSPARENTE:
Diz-se material radiotransparente, todos matérias não resistente a passagem dos raios x, não
havendo dificuldades para impressionar o filme, o exemplo são os plásticos, madeira de compensados,
isopor e etc.
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RADIOPACOS:
São os materiais que oferecem resistência aos raios x, como por exemplo, os metais de maior
número atômico (ferro, aço, etc) , e também algumas estruturas como os ossos.
INCIDÊNCIAS:
PLANOS E CORTES
POSIÇÃO ANATÔMICA:
Uma posição de pé aduzidos (abaixados) e retos, palmas para frente com os dedos para baixo.
Esta posição especifica do corpo é usada como referência para todos os termos de posicionamento.
O corpo deve ficar o mais ereto possível, e todo o plano frontal deve estar alinhado.
PLANOS SAGITAIS:
Podemos dizer que plano sagital é uma linha imaginária que divide o corpo em duas partes,
direita e esquerda. Chama-se sagital por causa da sutura sagital do crânio.
O plano médio-sagital ou plano mediano é um plano sagital que demarca a linha média do
corpo, ou seja, divide em partes exatamente iguais em direita e esquerda, por tanto qualquer plano paralelo
ao plano médio-sagital é denominado somente de plano sagital.
PLANOS CORONAIS:
Este plano divide o corpo em partes anterior e posterior. Chama-se coronal por causa da
sutura coronal do crânio.
Qualquer plano que passa através do corpo formando ângulo reto com os planos sagitais e
coronais dividindo o corpo em partes superior e inferior.
São feitos em ângulos em qualquer ponto ao longo do eixo longitudinal do corpo ou suas
partes.
SUPERFÍCIES DO CORPO
DORSAL OU POSTERIOR:
Refere-se à metade posterior do corpo, observa-se a pessoa por trás, inclui a dorso das mãos e
a planta dos pés.
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VENTRAL OU ANTERIOR:
PLANTAR:
PALMAR:
Refere-se à palma da mão, na posição anatômica seria o mesmo que a superfície ventral ou
anterior da mão.
DORSO:
Significa topo ou costas, refere-se a parte posterior da mão e a parte anterior do pé.
ORTOSTÁTICA:
DECÚBITO:
DECÚBITO DORSAL:
DECÚBITO VENTRAL:
Significa deitar sobre o abdome (ventre), com a face voltada para a mesa(porém, esta deve
estar virada para o lado).
TRENDELEMBURG:
Posição em decúbito com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais baixa
que os pés, esta inclinação varia entre 30 e 40 graus.
POSIÇÃO DE FOWLER:
Posição em decúbito com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça mais alta que os
pés em 30 graus.
POSIÇÃO DE LITOTOMIA:
Como o próprio nome diz, é um a posição lateral da parte a ser estudada é demarcada pela
entrada e saída do raio central.
POSIÇÃO OBLÍQUA:
É especifica, na qual a parte posterior esquerda ou direita esta mais próxima do filme ou
receptor de imagem.
É aquela em que a face anterior direita ou esquerda esta mais próxima do filme ou receptor de
imagem.
TERMOS DE RELAÇÃO
INCIDÊNCIA AXIAL:
Axial refere-se ao eixo transversal de uma estrutura ou parte, em torno da qual um corpo em
rotação gira ou é disposto.
INCIDÊNCIA TANGENCIAL:
Significa tocar uma curva uma superfície somente em um ponto. A exemplo do arco
zigomático, túnel do carpo e ponte do carpo.
MEDIAL E LATERAL:
Tudo que se diz medial é em direção a linha média do corpo e lateral é em direção oposta ao
corpo.
PROXIMAL E DISTAL:
Proximal é próximo da origem ou inicio, em geral o que está próximo da linha média é
proximal , em relação aos MMSS e MMII as partes mais distante do corpo são as partes distais e mais
próximas são proximais.
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SIGNIFICADOS:
TERMOS DE MOVIMENTO
FLEXÃO:
EXTENSÃO:
HIPEREXTENSÃO:
FLEXÃO ULNAR:
FLEXÃO RADIAL:
EVERSÃO:
INVERSÃO:
VARO:
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VALGO:
OBS: Para não se confundir é só lembrar que, quem é valgo não cavalga.
ABDUÇÃO:
ADUÇÃO:
SUPINAÇÃO:
PRONAÇÃO:
PROTRAÇÃO:
RETRAÇÃO:
CIRCUNDAÇÃO:
TÉCNICA E IMAGEM
O ano de 1895, foi excepcional Pierre Curie casa-se com Marie Skowoldska, Luís Pasteur
falece, no subsolo do café de Paris ocorre a primeira sessão de cinema, e o automóvel conhece os primeiros
pneumáticos, além da grande descoberta da época, os raios X. Não foi como disseram algumas pessoas, um
achado ocasional. As pesquisas dos físicos e os desenvolvimentos da industria elétrica (iluminação,
transporte, telefones) prepararam o terreno, Rontgen improvisou seu aparelho com suas próprias mãos,
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mas com ferramentas bem conhecidas (raios catódicos estudados em vários laboratórios, tubos com vácuo e
geradores de alta tensão).
Em 1898, o primeiro uso do radio nos U.S.A., os tubos de radio foram primeiramente usados
no tratamento tumores malignos ginecológicos ao passo que, soluções de radio foram usados para o
tratamento de artrites e gota.
Em 1939 foi feito um tratamento com pacientes de câncer, utilizando feixe de nêutrons de
cycloton.
Em 1951 a primeira unidade empregando o cobalto 60 (60c) foi usado na terapia de radiação,
no Canadá.
Em 1952 o primeiro acelerador linear de elétrons designado para a radio terapia foi instalado
no Canadá.
• O ânodo;
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• O tubo.
Após o aquecimento do filamento (cátodo) os elétrons são liberados e então se chocam com
uma peça metálica (ânodo) que desacelera os elétrons provocando uma explosão e transformando a energia
dos elétrons em calor e em raios X
Os raios X são raios eletromagnéticos com capacidade de atravessar o corpo com facilidade
atenuando de acordo com densidade das estruturas corporais. Ao atravessar um objeto, os raios X dão
origem aos raios secundários, proporcional a quilovoltagem usada para sua formação.
FATORES RADIOGRÁFICOS
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO:
O objetivo dos Técnicos em Radiologia não deve ser apenas fazer uma radiografia passável
ou diagnóstica na qual estejam evidentes apenas alterações patológicas, mas produzir uma imagem ótima
que possa ser avaliada por um padrão previamente definido por um conceito próprio.
DENSIDADE:
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CONTRASTE:
É a diferença de tons de cinza entre as densidades do filme. Constitui o fator que torna
visíveis a forma e os detalhes das estruturas em estudo. Há duas variedades de contraste:
DETALHE:
Portanto, no que diz respeito a visibilidade das imagens, o detalhe depende do contraste e o
contraste depende da densidade.
mAs (miliamper-segundo):
Kv (quilivolts):
O quilovolts significa mil volts, portanto 80 Kv significa 80 mil volts, um valor alto levando
em consideração a voltagem residencial que utilizamos (220. ou 110). No raio X o Kv representa a
velocidade do impacto dos elétrons liberados do cátodo(-) contra o anodo(+), diz-se também que é a
potência dos raios X durante a exposição.
No ato da exposição a quilovoltagem atinge o pico de potência, daí a representação por Kvp
(expressão mais usada pelos americanos).
DFoFi:
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Observe o desenho abaixo:
DOFi:
OBS: Ao optar por usar o foco fino, pode-se, obter uma boa imagem mesmo com a ampliação.
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TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
O uso do tempo de exposição curto evita perda do detalhe quando o paciente ou algum órgão
está em movimento. O tempo longo exige completa imobilização do paciente, isso possibilita uma ótima
definição óssea, porém o tempo longo é prejudicial ao aparelho e principalmente ao paciente.
CONES OU COLIMADORES:
POSIÇÃO DO ÂNODO:
A parte do filme que corresponde ao lado do ânodo recebe menor quantidade de radiação,
tornando-se menos densa. Este fato conhecido como efeito anódico é mais evidente quando se usa filme
longo.
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Observe o desenho abaixo:
ELETRONS ÂNODO
CÁTODO
FILAMENTO
GRADE ANTI-DIFUSORAS:
Modificam o contraste e a densidade, reduzem a densidade porque constituem um obstáculo á
passagem dos raios X e melhoram o contraste porque eliminam a radiação desnecessária para formação da
imagem.
IDENTIFICAÇÃO DA RADIOGRAFIA:
A identificação do paciente é fundamental, seja por nome ou número, por isso deve-se dar
total atenção aos identificadores.
A regra universal é que, a identificação fique sempre a direita do paciente, devendo ser
colocada de acordo com a posição anatômica do paciente, se o objeto a ser examinado for posicionado em
PA, a identificação também será colocada em PA.
Sempre que o paciente for posicionado em ortostática (em pé) a identificação será colocada
na parte superior do chassi, e se o paciente estiver em decúbito a identificação ficará na parte inferior do
chassi. Isso se aplica nos raios X de abdome, tórax e coluna.
FATORES DE EXPOSIÇÃO:
As três variáveis que podem ser ajustadas no painel de controle do aparelho de raios X são:
• Kv
• mA
• Seg
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A miliamperagem e o tempo, geralmente são combinados em uma fusão, isso acontece com a
multiplicação dos valores, dessa multiplicação cria-se o mAs, esse valor é obtido nas fórmulas, a partir deste
resultado efetua-se um novo cálculo para obter o mA e o Seg. O mAs (mA e Seg) é o fator que determina a
quantidade de raios X durante a exposição.
Para adequar essas variáveis ao volume dos objetos existem as seguintes fórmulas.
Kv = Esp x 2 + C mAs = Kv x Co
Onde:
Para obter o tempo (Segundo) é preciso determinar o valor do mA, para isso vamos
considerar que:
MMSSII = 100mA
Corpo = 200mA
Pulmão = 300mA
Para obter a separação do mA e o Seg. precisamos determinar o foco ideal e utilizar a seguinte
fórmula:
Sabemos que:
mAs = mA x Seg
Logo:
Seg = mAs / mA
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Kv = 48 + 20 mAs = 68 Seg = 0,34
Kv = 68
Podemos ainda, modificar a técnica de acordo com a necessidade ou a opção pessoal de cada técnico.
Para compensar, dizemos que, de 10 à 13 Kv equivalem ao dobro do mAs, isso significa que
ao modificar o mAs somente uma variável estará sendo modificada, ou seja se dobrar o tempo, o mA não
será modificado.
Ex:
Então podemos concluir que, se aumentarmos em mais 10 ou 13 Kvp, teremos que diminuir a
metade do mAs, ou a metade de um dos seus elementos (mA ou Seg).
Ex:
Ex:
CONDUTA PROFISSIONAL
ÉTICA PROFISSIONAL:
PROTOCOLOS:
Cada instituição radiológica, seja uma clínica, hospital ou pronto atendimento, devem ter um
protocolo e ordem de consenso para a realização dos exames. Isso é necessário para um sistema de trabalho
ordenado e eficaz, no qual todos os técnicos trabalhem de forma uniforme.
PRINCIPIOS DE POSICIONAMENTO
BIOTIPO:
O corpo humano pode ser classificado de quatro maneiras distintas, essa classificação é
denominada de biotipo, e os quatros biotipos são:
Hiperestênico: É mais atarracado e maciço, a cavidade torácica é lagarga e profunda de frente para
traz com uma dimensão vertical curta, indicando um diafragma alto, com a parte superior do abdome muito
larga, afetando a localização de órgãos da cavidade abdominal.
Hipoestênico: Assim como o estênico, também é o mais próximo da média, porém, é mais
magro e as vezes mais alto, no entanto a vesícula e o estomago estão mais baixos e estão mais próximos da
linha central.
Astênico: Este biotipo é magro ao extremo com a cavidade torácica estreita e rasa, porém sua
dimensão vertical é longa, indicando um diafragma baixo com a parte superior do abdome mais estreita no
topo.
2. Identificar o paciente;
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4. Preparar o paciente;
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:
O técnico em radiologia deve ter muita preocupação com a própria proteção e com a proteção
de pacientes e acompanhantes.
É importante ter cautela com doses permissíveis, por isso deve ser hábito fazer uso do
material de segurança radiológica, inclusive o paciente deve ser preservado o máximo possível, porém, a
proteção não deve comprometer o exame, pois o resultado final do exame é prioridade, mesmo havendo a
relação custo-benefício para o paciente. O acompanhante deve permanecer na sala de exames somente
quando estritamente necessário, quando isso acontecer ele deve estar vestido com o avental de chumbo e
colar tireoidiano.
O paciente deve estar com as partes de não interesse protegidas do feixe de radiação.
O técnico deve sempre trabalhar com o dosímetro preso à gola de sua camisa. Esse
instrumento é a principal ferramenta para o controle das doses de radiação.
POSICIONAMENTO:
1. Posicionar o paciente;
2. Medir o objeto;
4. Posicionar o filme.
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INCIDÊNCIAS
INCIDÊNCIA DE ROTINA:
As incidências de rotina são básicas, portanto, podemos concluir que são essenciais para
qualquer inicio de estudo radiográfico, por isso serão sempre as primeiras a serem executadas.
INCIDENCIA ALTERNATIVA:
Como o próprio nome diz, é uma segunda opção, uma substituta caso a primeira não possa
ser efetuada e por isso não deve ser feita junto com a principal. O TR deve optar entre uma e outra de
acordo com as condições de cada situação.
INCIDÊNCIA ESPECIAL:
Estas incidências também podem ser chamadas de complementares, porque após serem feitas
as incidências de rotina, poderão ser solicitadas as incidências complementares (especiais), isso por que este
tipo de incidência irá acrescentar informações ao estudo radiológico.
PONTOS DE REPAROS
Na palpação é possível observar muitos desses pontos. Vamos estudar os principais pontos de
reparo no esqueleto, porém é bom salientar que, alguns desses pontos devem ser palpados com cautela, pois
podem causar constrangimento ao paciente, a sínfise púbica está em um local um tanto delicado, assim
como o cóccix, por isso é de bom ton mater um dialogo explicativo com o paciente, manter o paciente
informado é fundamental para uma boa colaboração durante o decorrer do exame.
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