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Índice:

Introdução ..................................................................................................... Pág. 01

Negócio Jurídico – Validade e Nulidade ....................................................... Pág. 02

Da conversão do Negócio Jurídico ............................................................... Pág. 03

Dos aspectos históricos da conversão do negócio jurídico .......................... Pág. 04

Princípios da conversão do negócio jurídico ................................................ Pág. 07

Fundamentos ................................................................................................ Pág. 08

A subsistência do negócio jurídico na conversão ......................................... Pág. 09

Pressupostos da admissibilidade ................................................................. Pág. 11

Espécies de conversão do negócio jurídico ................................................. Pág. 12

Interpretação e conversão ............................................................................ Pág. 14

Limites da conversão .................................................................................... Pág. 15

Simulação ..................................................................................................... Pág. 16

Outros exemplos da conversão do negócio jurídico ..................................... Pág. 21

Considerações finais .................................................................................... Pág. 23

Bibliografia .................................................................................................... Pág. 25

1
Introdução

Este trabalho visa analisar a conversão do negócio jurídico, previsto no


artigo nº 170 do código civil, como ferramenta jurídica usual e idônea, que se
aplica sobre o negócio jurídico nulo que, em sua substância, contenha elementos
essenciais para existência de outro negócio jurídico, este válido e perfeito, cujo fim
seja igual ou equivalente ao buscado pelas partes no ato originalmente celebrado.

O tema tratado pelo grupo é recente, para se ter uma idéia o código civil
anterior (CC 1916) nada previa sobre a matéria, e foi a partir da vigência do novo
código civil (CC 2002) que passou a ter uma disposição legal expressa.

Para entendermos a idéia de conversão, é necessário que tenhamos um


conhecimento sobre como um negócio jurídico se constitui e se torna válido, e
como o mesmo se torna inválido e nulo por não preencher determinados requisitos
previstos em lei.

Dedicamos este trabalho à todos


aqueles que têm sede de saber.

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Negócio Jurídico – Validade e nulidade.

O negócio jurídico consubstancia-se em firmar entre duas ou mais partes


interesses em comum, a fim de dar garantia as mesmas de que a finalidade
acordada será alcançada.

Nesse sentido, Emilio Betti define o negócio jurídico como sendo ´´o ato
pelo qual o indivíduo regula, por si, os seus interesses, nas relações com outros
(acto de autonomia privada): acto ao qual o direito liga os efeitos mais conforme à
função econômico-social que lhe caracteriza o tipo (típica neste sentido)”. (BETTI,
[197-], pág 107).

Para Messineo, o negócio jurídico é “uma declaração de vontade, ou um


complexo de declarações de vontade, destinada à produção de determinados
efeitos, que o ordenamento jurídico reconhece e garante, enquanto lícitos, e
correspondentes à vontade declarada.” (MESSINEO, apud BESSONE, 1987, p.2).

Silvio de Salvo Venosa declara que o negócio jurídico “fundamentalmente,


consiste na manifestação de vontade que procura produzir determinado efeito
jurídico.” (VENOSA, 2002, pág. 354).

Para que o negócio jurídico possa ser válido, é necessário que preencha os
requisitos previstos em lei no artigo 104 do C.C, que dispõe:

“Art. 104 - A validade do negócio jurídico requer:


I – agente capaz;
II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III – forma prescrita ou não defesa em lei”.

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O artigo 166 do mesmo diploma legal considera nulo o negócio jurídico
quando:
I – celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II – for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III – o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV – não revestir a forma prescrita em lei;
V – for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua
validade;
VI – tiver por objeto fraudar lei imperativa;
VII – a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar
sanção.

Para compreensão do instituto da conversão, é necessário que deixemos


claro que esse só se aplica ao negócio jurídico nulo, pois quanto ao negócio
jurídico anulável não se tem dúvidas sobre sua convalidação, bastando somente à
ratificação pelas partes. O código civil dispõe sobre isso dos artigos 172 a 184.

Da conversão do negócio jurídico

Sabe-se que o negócio jurídico é todo e qualquer acontecimento da vida


relevante ao mundo do direito, que dependa de vontade humana, que tenha
estrutura ou finalidade negocial, seja lícito e que cumpra os requisitos essenciais
para sua existência, sendo que esse deve andar em consonância com o interesse
social, ou seja, não pode confrontar as normas de ordem pública, sendo que na
inobservância dessas, o negócio jurídico estará comprometido com vícios que
prejudicarão sua validade e, em hipóteses mais graves, sua existência.

Diante desta possibilidade desfavorável, em contraposição a uma linha de


raciocínio tradicionalista de que os negócios inválidos não poderiam subsistir sob
hipótese alguma, devendo ser decretados nulos de plano, surge a Conversão,
visando a concretização do negócio jurídico, que a partir do novo código civil
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(2002) foi formalizado um meio de se chegar validação do negócio jurídico nulo,
com disposição do tema em seu art. 170, que preceitua:

Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este
quando o fim a que visavam às partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem
previsto a nulidade.

O referido instituto legal é de grande valia para a ciência do direito, pois


evita as conseqüências nocivas dos vícios de atos negociais, preservando os fins
que ficariam prejudicados em face à nulidade do negócio.

Dos aspectos históricos da conversão do negócio jurídico.

A palavra conversão tem sua origem no latim na palavra “conversio”, termo


utilizado nos textos medievais que significa uma mudança interior da vida,
simbolizada pelo ritual da vida religiosa e pelo novo estado da vida monástica ,ou
seja, descrevia a conversão da essência na mudança do estado de homem do
mundo para homem sacro. Dessa maneira, dentro de uma sociedade medieval,
em que as relações sociais são reguladas pela igreja, tem-se um Direito que
emana das questões religiosas e, conseqüentemente, o principio da conversão
tinha sua aplicabilidade dentro das relações negociais do prisma medieval. É
mister ressaltar entretanto, que apesar de não rara a presença da expressão
conversão na jurisprudência medieval, a sua aplicação nem sempre estava em
consonância à concepção atual que se tem do instituto. Pela análise dos textos
romanos, é possível observar que a maioria dos casos narrados se referia à mera
confirmação ou novação de obrigação.

No Brasil, algumas normas do período imperial já faziam alusão a esta


medida, conforme aponta Del Nero (2001), revelando também uma menção
expressa do termo “conversão” no ano de 1941 na Exposição de Motivos do
Anteprojeto de Código de Obrigações.

A conversão do negócio jurídico ensina Carlos Roberto Barbosa Moreira,


possui três modelos influentes ao nosso ordenamento jurídico quanto ao tema,

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onde a primeira nação a disciplinar sobre o mesmo foi código civil alemão, sob o
título Umdeutung, a partir de 1900. O mesmo trata de sua matéria em seu § 140
onde diz:

“Presentes num negócio jurídico nulo os requisitos de um outro negócio jurídico,


vale o último, se for de presumir-se que a validade dele, à vista do conhecimento
da nulidade, teria sido querida”

A interpretação deste artigo permite verificar que a norma visa garantir a


realização do negócio jurídico, e diante do conhecimento da nulidade deste,
existindo requisitos de um outro negócio jurídico, busca-se a realização do
mesmo.

O código civil italiano de 1942 em seu art. 1.424 prevê:

“Conversão do contrato nulo – O contrato nulo pode produzir os efeitos de um


contrato diverso, do qual contenha os requisitos de substância e de forma,
quando, à vista do objetivo perseguido pelas partes, deva entender-se que elas o
teriam desejado se houvessem conhecido a nulidade”

Podemos verificar um consenso e similaridade entre os dois códigos, onde


eles buscam o mesmo fim.

E ainda temos o código civil português de 1966 que possui norma


equivalente e sua redação é semelhante à do código italiano.

“Art. 293 (conversão). O negócio nulo ou anulado pode converter-se num negócio
de tipo ou conteúdo diferente, do qual contenha os requisitos essenciais de
substância e de forma, quando o fim prosseguido pelas partes permita supor que
elas o teriam querido. Se tivesse previsto a invalidade”.

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Verifica-se que tanto no código civil alemão como no código português
estes fazem referência à “conversão do negócio jurídico”, já no código italiano
somente existe a mensuração no que se trata à conversão de “contrato” porém,
essa diferença acaba neste ponto, pois se analisarmos os códigos verificaremos
que o alemão e o português (assim como nosso novo código civil de 2002) tratam
da matéria “negócio jurídico”, já no código italiano não existe esta disposição e o
mesmo, apenas alude sobre regras aplicáveis aos contratos que são igualmente
(enquanto compatíveis) aos atos unilaterais entre vivos que tenham conteúdo
patrimonial” (código civile, art. 1.324). Com isso podemos entender que ocorre
também a conversão de negócios que encerram manifestações unilaterais de
vontade.

Nosso código civil possui diversas influências dos códigos expostos acima e
vislumbra sobre a matéria de conversão do negócio jurídico no art. 170 onde o
mesmo prevê:

“Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro,


subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o
teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.”

Se observarmos a semântica dos códigos alemão, italiano e português, essas


fontes inspiradoras do código civil brasileiro, verificaremos que os mesmos têm em
comum:

1- Todas elas pressupõem a existência de um negócio jurídico “nulo”;


2- Admite-se que, a despeito dessa “nulidade” , possam “produzir-se” os
efeitos que decorreriam de outro negócio, no qual o primeiro “se converte”;
3- Por fim, condiciona-se a produção desses efeitos a duas circunstâncias:

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(3.1) que o negócio “nulo” contenha os requisitos “de substância e de forma”,
como se lê nos modelos italiano e português daquele “outro negócio, no qual o
primeiro “se converte”.

(3.2) que o segundo negócio, resultante da conversão, corresponda ao que as


partes “teriam querido”, se a nulidade houvesse sido por elas prevista.

Diante de todas as informações citadas acima entendemos que a


conversão trata das “nulidades” onde o legislador quando cria as disposições no
art.170 busca possibilitar o reconhecimento de efeitos a um negócio concreto, pois
de outra forma não haveria efeito algum. O art. 170 se segue ao dispositivo ao
qual o negócio jurídico nulo “não é suscetível de confirmação, nem convalesce
pelo decurso do tempo” – comenta Carlos Roberto Barbosa Moreira, diz também
de forma metafórica que quanto a conversão do negócio jurídico, o legislador,
após ter condenado o negócio nulo à danação eterna, houvesse, não obstante,
oferecido às partes uma “tábua de salvação”, capaz de preservá-lo, ainda que com
eficácia reduzida.

Princípio da conversão do negócio jurídico

Objetivamente temos que o princípio da conversão reside na conservação


do negócio jurídico. Ele busca procurar salvar tudo o que é possível em um
negócio jurídico concreto, tanto no plano da existência e da validade quanto da
eficácia.

A lei na percepção do jurista Francesco Galgano dá prevalência à


conclusão dos negócios, e não à sua frustração; “prefere a circulação das riquezas
à sua imobilidade”

Tratando-se de conversão, o assunto é relacionado a uma “fungibilidade


negocial”, pois através deste meio consegue-se alcançar o resultado prático

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visado pelas partes através de um meio ainda que distinto do inicial, porém
conserva-se o negócio jurídico, reconhecendo-lhe alguma eficácia e realização
daquele fim.

Fundamentos

A conversão do negócio jurídico, mesmo antes de ter amparo legal no


ordenamento jurídico pátrio, já era tema abordado por parcela da doutrina
brasileira.

No tocante à essência da conversão, a doutrina diverge:

Para Pontes de Miranda (2001), a medida corresponde à aplicação do


Princípio da convertibilidade, através do qual se salva o máximo possível da
vontade negocial, mediante nova determinação de categoria jurídica.

Por sua vez, Azevedo, citado por Del Nero (2001, p. 255), concebe a
conversão como um “fenômeno de alteração categorial”. E, segundo a própria
acepção da expressão conversão, “implica mudança de tipo de negócio”

Seguindo uma tese adotada por respeitável parcela da doutrina germânica,


Triginelli (2003, p. 66) entende que a “transformação de um negócio mal sucedido
em um negócio válido é apenas uma forma de aplicação da interpretação
integradora”.

Por outro lado, conversão para o doutrinador italiano Betti (2003, p. 57) “é
correção da qualificação jurídica do negócio ou de algum de seus elementos”.

Para o doutrinador Pontes de Miranda, deve-se atentar mais a função social


dos negócios jurídicos ao rigor excessivo das normas.

Sobre isso o autor diz:

“O fundamento da conversão está em que, nas relações da vida, mais se há de


atender aos propósitos de cada um, econômicos ou não, do que à coincidência

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entre tudo que se quis e a regra jurídica em que se pensou, querendo-se
determinada categoria jurídica. Mais à vida que à rigidez das normas em que se
atentará explícita, ou apenas implicitamente, pela pré-escolha do negócio jurídico”.
(Miranda, 2001, p. 104).

Em consonância com o pensamento de Pontes de Miranda, temos em


nosso ordenamento jurídico atual o art.112 do Código civil, que dispõe:

Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que
ao sentido literal da linguagem.

Essa disposição legal coloca como primordial nas relações sociais onde há
declarações de vontade, o princípio da boa fé em face à forma positiva de
interpretação das leis que regulam tais relações.

Concernente ao mesmo assunto observa a doutrinadora Wania Triginelli


(2003, p. 64) que “essencial na noção de conversão é a idéia de substituição de
um negócio jurídico”, acrescenta ainda, nesta oportunidade que o que se conserva
na realidade é “a relevância jurídica da declaração de vontade.

Para Del Nero (2001), a conversão, quando não houver previsão legal,
pode se estabelecer na doutrina que buscará alicerce nos princípios gerais de
direito. Por outro lado, quando o sistema jurídico gozar de regulamentação, afirma
o autor que o instituto é fundado em um poder jurídico-legislativo.

A subsistência do negócio Jurídico na conversão

Com base no que é suscitado na redação do art 170 do CC (..subsistirá


esse..) podemos entender partindo de um ponto de vista da hermenêutica que a
“subsistência” desse outro “negócio” sugere que o mesmo se encontra de forma
“implícita ou contida” no próprio negócio jurídico que se reputa nulo, onde o
resultado da conversão seria a “manutenção do negócio” convertido.

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O que foi citado acima apenas aplica-se no caso da lei brasileira, pois para
Carlos Roberto Barbosa Moreira nas outras legislações listadas e compostas
acima: (Alemã, Italiana e Portuguesa) não existe previsão expressa da
subsistência de outro negócio jurídico no negócio primitivo.

Para o Prof° Del Nero a conversão está no plano de “qualificação jurídica”


de determinado negócio.

Efetiva-se uma exemplificação de sua tese que ora aqui procuramos


simplificar para o entendimento da classe:

Nosso exemplo parte da premissa de um negócio jurídico realizado e em


seguida são analisados seus elementos.

Vamos nomear o negócio jurídico como “negócio tipo A” onde as partes


interessadas e envolvidas realizaram um negócio jurídico.

Primeiramente é feita uma atividade de “interpretação” visando entender


qual é o conteúdo do negócio. Após a “interpretação” é feita uma qualificação
deste negócio (classificação na categoria: abstrata) do negócio jurídico tipo A.

Entretanto falta o requisito de validade. Com isso percebe-se que o


negócio jurídico tipo B, ainda em menor escala (requisito de validade) também é
apto a realizar os “fins práticos”, buscados pelas partes e estão presentes os
respectivos requisitos de validade necessários para consolidação do ato, sendo
assim converte-se A (nulo) em B (válido).

Agora para fins didáticos e levando em consideração a complexidade da


matéria estudada, vamos extrair uma interpretação que facilite o entendimento da
norma contida no Art. 170 CC, iremos primeiramente citar o texto ”puro” e em
seguida um entendimento do mesmo:

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“Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro,
subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o
teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.”

Podemos entender:

“Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos do outro,


produzirá os efeitos deste, quando o fim, a que se visavam as partes,
permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade”

Pressupostos de admissibilidade

Para que a conversão do negócio jurídico aconteça, é necessário que


preencha certos requisitos, esses são:

Negócio jurídico nulo: Para que haja a conversão é necessária à existência de


um negócio jurídico nulo, ou seja, que perdeu sua validade por conter vícios. Não
se deve confundir o negócio jurídico inválido com o inexistente, visto que aquele
negócio jurídico inválido existe para o mundo jurídico e perdeu sua validade por
vícios que comprometiam a mesma, porém, o negócio jurídico inexistente, nunca
adentrou o mundo jurídico.

Ignorância da nulidade: Segundo lição de Pontes de Miranda (2001, p. 105), a


conversão pressupõe que as partes não tivessem conhecimento da nulidade, pois
se assim o fosse, presumir-se-ia que esta fosse premeditada, ou seja, que eles
quiseram o negócio jurídico nulo para que este não produzisse efeitos.

Pautado na lição acima e no artigo 170 do C.C, temos que se a intenção


das partes consubstanciada no negócio jurídico não for de boa fé, ou seja,
utilizaram uma forma negocial inválida com plenos conhecimentos a fim de
alcançarem o fim almejado, a conversão não será possível, mantendo-se assim o
negócio jurídico nulo.
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Forma: Nos casos em que a lei prevê uma forma específica para aquele
determinado ato, a mesma deverá ser atendida, ou seja, se o negócio jurídico
precedente contiver vícios de forma, o negócio sucedâneo não se desincumbe de
observar solenidade a ele imputada.

A conversão só é possível e legítima quando há, dentro do sistema jurídico,


um modelo negocial com menos exigências formais que o anteriormente
celebrado. Verificando-se que o negócio jurídico nulo atende às formalidades de
um outro negócio em que há identidade de efeitos entre ambos os modelos,
transforma-se aquele viciado em um outro perfeito em sua forma.

Identidade de efeitos: A identidade de efeitos, por sua vez, justifica-se pelo


próprio princípio norteador do instituto, o princípio da conservação. Ora, se este
instituto se opera para preservar ao máximo o fim que as partes perseguiam, seria
ilógico que o negócio posterior não produzisse os efeitos equivalentes ao
originalmente celebrado, pois se assim o fosse, estaríamos diante de figura
diversa e, portanto, estaríamos modificando o negócio jurídico e não o
convertendo.

Ato decisório: É incumbência do magistrado analisar os pressupostos de


admissibilidade da conversão, sendo que a mesma se dá por decretação de
sentença.

Sobre a questão, preceitua Del Nero (2001, p.375) que o ato decisório em
questão implica na “qualificação jurídica em que o grau de correspondência
isomórfica ou homóloga entre o negócio jurídico e um outro modelo jurídico é
menor que aquele prima facie identificado”.

Espécies de Conversão do Negócio Jurídico

Segundo o professor Marcos Bernardes de Mello, há três espécies de


conversão: a conversão substancial, conversão formal e a conversão legal.

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1 – Conversão Substancial

Esse tipo de conversão ocorre quando há mudança na sua qualificação, ou


seja, quando ocorra modificação qualitativa em relação à categoria do ato jurídico
invalido. Por exemplo:

A) Um título de crédito que não tenha os elementos essenciais à sua


validade seria nulo, mas pode ser convertido em confissão de divida plenamente
válida.

B) Uma constituição de sociedade que seja nula por falta de solenidade


indisponível pode ser convertida em outro tipo de sociedade para qual não seja
necessária esta solenidade para sua constituição.

2 – Conversão Formal

Este tipo de conversão ocorre quando um ato se torna inválido para a


espécie escolhida para sua realização, por lhe faltar algum elemento essencial e
este é convertido em outro de diferente espécie, porém de mesma categoria, uma
que não exija o mesmo requisito.

É o caso, por exemplo, do testamento, no qual há várias formas, em que


um testamento no qual falte um elemento essencial pode ser convertido em outra
espécie de testamento em relação do mesmo elemento.

Há doutrinas que não aceitam bem esse tipo de conversão, já que não há
nova qualificação de ato jurídico (que é uma característica da conversão). Seria
então incabível considerar como conversão o aproveitamento de ato dentro da
mesma categoria.

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3 – Conversão Legal

Como o próprio nome diz, esse tipo de conversão decorre da lei. A lei
determina, algumas vezes, que certos atos praticados com certo sentido sejam
aproveitados em outros, se lhes faltarem algum elemento essencial.

É o caso do art. 946 do Código Civil português, que diz que uma doação
que tenha seus efeitos por morte do doador (causa mortis) será convertida em
disposição testamentária, se tiverem sido observadas as formalidades dos
testamentos.

No entendimento de Marcos Bernardes de Mello, a conversão legal não se


constitui como conversão por não levar em consideração a vontade das partes, o
que descaracteriza o instituto da conversão. Neste mesmo sentido, Pontes de
Miranda diz que as hipóteses de conversão legal são meros casos de substituição
de um negocio por outro, por força de lei.

Interpretação e Conversão

A interpretação advém a conversão, uma vez que essa busca identificar a


vontade “efetiva” das partes e ao se converter o negócio jurídico em outro busca-
se uma nova “qualificação”, distinta daquela que conduziria a vontade “efetiva”
manifestada.

Sucintamente podemos dizer que a interpretação se equivale a revelação


da vontade efetiva, uma vez que a conversão se dá no procedimento de
identificação de uma vontade “hipotética” que as partes teriam tido se
houvessem antevisto a nulidade.

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Limites da conversão

No seguimento da possibilidade de conversão verificamos que há fatores


que impedirão a conversão do negócio jurídico.

Abaixo listamos alguns dos fatores impeditivos:

a) Se as partes conheciam a causa da nulidade, o negócio não se converterá.


Nesta situação, percebe-se a distinção entre a hipótese de conversão e a
simulação relativa.

Por hipótese de conversão entende-se a vontade dirigida à realização do


negócio convertido e por simulação relativa entende-se a vontade dirigida ao
negócio dissimulado.

O negócio nulo convertido é um negócio não querido enquanto que no negócio


dissimulado a conversão é querida.
Em ambos, prevalece o propósito perseguido pelas partes.

b) Se o negócio nulo tem origem na incapacidade absoluta da parte (Art. 3º


C.C), o negócio não poderá ser convertido, isto porque o defeito também atingiria
o negócio substituto.

c) Nulidade por ilicitude do motivo das partes ou quando tiver objetivo de


fraudar a lei imperativa. Nesta situação, não se cogita nenhuma hipótese de
conversão.

Outra situação onde também não caberá a conversão é para os casos


declarados nulos por sentença transitada em julgado, conforme o Art. 474 CPC,l
que diz:

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“passada em julgado a sentença do mérito, reputar-se-ão deduzidas e
repelidas todas as alegações e defesas que a parte poderia opor assim ao
acolhimento como à rejeição do pedido.”

Para aplicar a regra de conversão, analisar-se-á a avaliação positiva do


propósito prático perseguido pelas partes, ou seja, se for constatado incapacidade
absoluta, ilicitude, intenção de fraudar a lei, não será permitido usar a conversão
do negócio jurídico.

Simulação

A simulação é uma inverdade. Caracteriza-se assim pelo intencional


desacordo entre a vontade interna e a declarada, no sentido de criar
“aparentemente” um ato jurídico que de fato não existe, ou então oculta, sob
determinada aparência, o ato realmente querido.
A simulação é usada com muita frequência, sendo inevitável que não
tenhamos que recorrer a ela algumas vezes, na simulação da luta pela vida, não
só na vida social, mas também na judicial e na extrajudicial ela é comum, Art.129
do CPC.

Frequentemente, os litigantes simulam doenças para obter o adiamento de


audiências (Art. 453 do CPC, inciso II).

Nas ações de despejo, é comum a alegação de que foi simulada a venda


feita ao retomante.

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Atos como ocultação do verdadeiro preço da coisa no contrato de compra e venda
ante dota de documento, realização de ato jurídico mediante interposição de
pessoa, sonegação.

A causa simulandi tem as mais diversas procedências. Ora visa burlar a lei,
ora fraudar o risco, ora prejudicar a credores, ora guardar em reserva determinado
negócio.

A simulação apresenta características como:

a) Em regra, é declaração bilateral da vontade.


b) É sempre consertada com a outra parte, ou com as pessoas a quem ela se
destina.
c) Não responde a intenção das partes.
d) É feita no sentido de iludir terceiros.

Em regra como ensina Espínola, a simulação é declaração bilateral da


vontade, mas também pode acontecer em atos unilaterais, desde que se verifique
ajuste do declarante com outra pessoa. Porém Ferrara para quem a simulação é o
resultado do acordo de duas partes, não penetrando assim no campo dos atos
unilaterais.

Entretanto, o que verdadeiramente caracteriza simulação é o seu


conhecimento pela outra parte, ser apenas ignorada de terceiro. Distinguindo-se
assim do dolo, o mesmo sendo sempre urdido contra uma das partes, que pela
outra ou por terceiros. A simulação, ao contrário é entente (acordo) de ambas as
partes contra terceiro.

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“No dolo uma das partes é enganada pela outra, na simulação, nenhuma
das partes é iludida, uma e outra têm conhecimento da burla levada a efeito para
ludibriar terceiro”.

Em suma, a simulação perpetra-se no sentido de iludir terceiros, levando-os


a acreditar que são positivos e certos. Negócios jurídicos fantasiosos imaginários,
não realmente queridos pelos interessados.

Como já era previsto no Código Civil de 1916 art. 1.177 temos como
exemplo a doação de homem casado à concubina, mais realizada por intermédio
de compra e venda simulada, para contornar a proibição do art. 1.177.

Todas aquelas características ai se apresentam de modo indelével:

a) Trata-se de declaração bilateral da vontade


b) Ela é fruto de prévio ajuste entre doador e beneficiária.
c) Não corresponde à intenção das partes, que jamais pretenderam realizar
compra e venda
d) É feita no sentido de iludir terceiros (cônjuge e herdeiros)

Evidenciada a simulação em qualquer das suas modalidades, o ato é anulável.


A doutrina distingue duas espécies de simulação: Absoluta e Relativa.

É absoluta, quando a declaração de vontade exprime aparentemente um ato


jurídico, não sendo intenção das partes efetuarem ato algum ‘’Completa ausência
de qualquer realidade’’, ’’Ato inexistente, ilusório, fictício’’. É no caso do devedor
que simula venda de seus bens a parente ou amigo, a fim de que aqueles,
aparentemente alienados, se subtraíam à execução dos credores. Em verdade,
nesse caso, não quiseram as partes efetuar ato algum.

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É relativa, quando efetivamente há intenção de realizar algum ato jurídico,mais
este:

a) É de natureza diversa daquele que de fato se pretende ultimar. É o caso


da doação a concubina, mascarada sob aparência de venda. Para
alcançar seu objetivo, as partes realizam negócio jurídico diverso do que
soam as palavras.

b) Não é efetuado entre as próprias partes, aparecendo então, o testa-de-


ferro ou o laranja. É o caso, de alguém desejando vender bens a um dos
descendentes e não podendo satisfazer a exigência do art. 1.132 (do CC
1916), simula alienação a terceiro. Para que este, em seguida ou mais
tarde, sem outros embaraços, concretize o ato que o primeiro tenha
originariamente em mira.

c) Não contém elementos verdadeiros, ou melhor, seus dados são inexatos.


É o caso, de uma escritura de compra e venda, os contratantes
mencionam preço inferior ao real, a fim de reduzir o quantum do imposto
de transmissão da propriedade. Diz-se nesse caso que a simulação é
parcial, hipótese em que o subsiste, diz o ato ressalvado à Fazenda, é
óbvio, a percepção dos respectivos direitos fiscais.
Vemos, pois, quão importante é essa classificação.

Voltando, com efeito, à simulação absoluta. Com freqüência, ela é


consumada à vida prática. Por exemplo, é o marido que na iminência da
separação judicial, forja dívidas, a fim de depredar o patrimônio do casal, não
tendo assim de pagar a meação da esposa.

Passemos agora aos casos de simulação relativa, principiando pela


ocultação do caráter jurídico do ato.

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Vislumbrando-se nesse caso, terceiros aspectos distintos, o do ato que se
aparentou fazer e o do ato que na realidade foi feito, o fingido e o real, o invólucro
e o conteúdo.

Desfeito o ato aparente, cumpre examinar a validade do que restou do


conteúdo. Se não houver intenção de prejudicar a terceiros, ou de violar
disposição de lei, o ato dissimulado é valido na hipótese contrária, ilícito, o
conteúdo será nulo.

Quanto a menção no ato de elementos falsos ou inexatos, a simulação


embora parcial poderá assumir aspecto criminoso, vindo a constituir delito de falso
documental, reprimido pelo art. 298 do CP.

A simulação pode ser ainda inocente ou maliciosa. É inocente, quando não


existe intuito de violar a lei, ou de lesar a outrem. Nessa modalidade cuida o art.
103.

Havendo, porém, intenção de prejudicar a terceiros, ou de violar disposição


de lei, a simulação é maliciosa. Envolvendo estes propósitos lesivos aos direitos
ou interesses de outrem, ou objetivamente burlar a lei, retira toda validade ao ato
por ela viciado.

Há casos onde: ‘’tendo havido intuito de prejudicar a terceiros ou infringir


preceito de lei, nada poderão alegar, ou requerer os contraentes em juízo quanto à
simulação do ato, em litígio de um contra o outro, ou contra terceiros’’ (art. 104
CC/1916)

Cumpre não confundir a simulação com a falsidade. A falsidade consiste na


adulteração da materialidade do instrumento ou documento. A simulação diz
respeito ao elemento subjetivo, ao momento espiritual do ato. Enquanto o falsário
altera o documento, ou a realidade dos atos, os simuladores fingem o acordo de
vontades que no documento é atestado. O primeiro constitui contratação física, a
segunda é de natureza intelectual.

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Outros Exemplos de Conversão do Negócio Jurídico

Citaremos o exemplo que irá clarear a idéia sobre o tema tratado, usando um caso de
direito das sucessões no primeiro exemplo:

O testamento cerrado nulo por conter defeito de forma, poderá ser dado como válido
se for considerado um Testamento Particular (art. 1876), desde que haja a vontade clara
do testador, desta forma protegendo o Negócio Jurídico, que é um dos principais
princípios da Conversão, em vez do testamento ser feito diante do tabelião com duas
testemunhas como prevê a lei, pode ser feito somente pelo testador por próprio punho
ou mesmo por ajuda mecânica (não podendo ter rasuras ou espaços em branco) ambas
as formas com a assinatura no mesmo para que possa ser provada a veracidade do
documento. Obviamente será analisado por autoridade (juiz) competente antes de ser
considerado válido, pelo fato do mesmo conter defeito na forma.

Outro exemplo será com base no art. 242/CP que diz:

Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem;
ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao
estado civil: (Redação dada pela Lei 6898, de 1981)

Pena - reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei 6898, de 1981)

Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza:


(Redação dada pela Lei 6898, de 1981)

Pena - detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena.


(Redação dada pela Lei 6898, de 1981)

A lei diz que se deve aplicar a sanção a quem cometer esse tipo de violação da
legislação em regra, mas também há a possibilidade de legitimar a adoção (desde
de que o individuo que cometeu o crime por iniciativa própria confesse). Supomos
nesse caso em que a criança conte 12 anos de idade de modo que no decorrer de

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sua vida ela foi amada, educada e protegida, seria um terrível erro condenar o
individuo que burlou a lei. Por isso, seria completamente aceitável tal conversão,
como a própria lei prescreve se o crime foi praticado por motivo nobre.

Um novo exemplo será dado com as seguintes vertentes:


Supomos que uma nota promissória seja nula por inobservância dos requisitos legais
de validade previstos em lei, assim para proteger o negócio, essa nota deve ser
aproveitada (conversão) como confissão de dívida por parte do devedor, de que ele
esta em débito. Assim evitando que por ignorância das partes, o negócio seja
anulado.

Um novo exemplo que também citaremos será sobre um negócio jurídico de compra
e venda, tratando-se de um bem imóvel.

Esse tipo de negócio só terá tal validade desde que tenha sido preenchido todos os
requisitos previstos por lei. Supondo a hipótese de que ocorra esse tipo de negócio de
forma que as partes (sendo uma das partes legitima proprietária do imóvel) concretizem
o contrato, façam a entrega do imóvel e a quantia em dinheiro, mas por ambas as partes
desconhecimento sobre a obrigatoriedade do registro desse contrato, e que elas tenham
plena boa-fé sobre o negócio. Sendo assim feito esse tipo de negócio jurídico, não terá
ele qualquer validade, pois não preenche todos os requisitos previstos em lei, somente
para casos de negócios de bens móveis. Assim em vez do negócio ser nulo por conter
defeitos na forma, será ele convertido de forma que obrigue as partes a registrarem,
cumprindo com todas as formalidades que a lei exige.

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Considerações finais

Em suma, dentro do que foi pesquisado, verificamos a importância da conversão do


negócio jurídico na legislação vigente, uma vez que sua aplicabilidade viabiliza a
produção e conclusão dos negócios jurídicos no sistema estatal capitalista
contemporâneo.

Percebemos que apesar de estarmos inseridos em um sistema normativo dogmático,


ainda sim, existe uma corrente forte voltada para a finalidade da conversão. A grande
divergência verificada pelo grupo não foi como de costume em correntes que se
opõem totalmente uma a outra, e sim na sua definição específica, como na
conversão legal, substancial e formal.

Dentro da parte que cabe aos aspectos históricos inerentes ao negócio jurídico,
verificamos que tanto os códigos alemão, italiano, português e brasileiro buscam pela
mesma finalidade, a concretização dos negócios jurídicos, mas o código civil italiano
têm sua previsão de conversão jurídica nos contratos.

A conversão do negócio jurídico apesar de sua previsão expressa desde 2002 no


código civil, essa ainda é desconhecida para muitos operadores do direito, que se
caso tivessem o conhecimento desta norma (art. 170 CC) poderiam ter um
aproveitamento muito maior na defesa de suas teses e consequentemente maiores
ganhos de causas.

Foi constatada a complexidade do entendimento para definição da conversão do


negócio jurídico, sua fundamentação, suas formas de ilicitude e admissão. Com isso
o pensamento do grupo alude favoravelmente sobre a utilização desta “ferramenta”
que viabiliza a concretização do negócio jurídico, uma vez que ao longo do estudo
entendemos o verdadeiro motivo para investigação de tema tão mister e sua
importância para o exercício da atividade jurídica posteriormente.

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Sem mais, concluímos aqui nosso trabalho e deixamos expresso a vontade de
auxiliar outros colegas e amigos na aquisição dos conhecimentos advindos de uma
matéria tão complexa.

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Referências bibliográficas

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ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

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Direito Privafo. Curitiba: Juruá, 2005.

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Negócios Jurídicos, Representação, Conteúdo, Forma, Prova. 2. ed. Campinas:
Bookseller, 2001.

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Validade, Nulidade, Anulabilidade. 2. ed. Campinas: Bookseller, 2001.

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