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Fundamentos de
Instrumentação Industrial:
Introdução a Metrologia
Incerteza na Medição
Introdução a Metrologia
O que significa dizer:
Medir é comparar!
Instrumentação Industrial 2
Introdução a Metrologia: Rastreabilidade
Instrumentação Industrial 3
Introdução a Metrologia: Rastreabilidade
Padrão Primário
Padrão
Secundário
Padrão de
Cadeia de Rastreabilidade Trabalho
No Brasil, a manutenção de dados de
rastreabilidade é responsabilidade do
INMETRO. Instrumento
Intermediário
Instrumento Instrumento
Utilizado Intermediário
Instrumentação Industrial 4
Introdução a Metrologia: Rastreabilidade
Padrão Primário
Nacional Mundial
Padrão
Secundário
Padrão de
Trabalho
Laboratórios credenciados
formando a Rede Brasileira Empresas
de Calibração (RBC) Instrumento
Intermediário
Instrumento Instrumento
Utilizado Intermediário
Instrumentação Industrial 5
Introdução a Metrologia: Vocabulário
Internacional de Metrologia - VIM
Atualmente existe um
vocabulário normatizado, em
âmbito internacional, que
deve ser utilizado quando
nos expressamos sobre
processos de medição.
Instrumentação Industrial 6
Introdução a Metrologia: Vocabulário
Internacional de Metrologia - VIM
Mensurando: grandeza específica submetida a medição;
Valor verdadeiro: resultado obtido em uma medição perfeita. Intrinsecamente
indeterminado;
Grandeza de Entrada: variável desejada;
Grandeza de Saída: variável indicada;
Exatidão: grau de concordância entre o resultado da medição e o valor
verdadeiro do mensurando. Conceito apenas qualitativo;
Instrumentação Industrial 7
Introdução a Metrologia:
Definições
A medição é, de fato, uma variável aleatória, pois o resultado é
afetado por muitas grandezas além do mensurando, sobre as quais
conhece-se pouco, e que podem variar de forma aleatória segundo
uma distribuição de probabilidade subjacente.
y= y verdadeiro e se a
Erro aleatório
Erro sistemático
Instrumentação Industrial 8
Introdução a Metrologia:
Definições
Erro de medição: resultado da medição menos o valor verdadeiro;
Erro aleatório: resultado da medição menos a média de um número
infinito de medições efetuadas sob as mesmas condições de
repetitividade;
Erro sistemático: média de um número infinito de medições, efetuadas
sob as mesmas condições de repetitividade, menos o valor
verdadeiro.
Repetitividade: capacidade de um instrumento de fornecer indicações
muito próximas, para o mesmo mensurando, sob as mesmas
condições de medição;
Reprodutibilidade: capacidade de um instrumento de fornecer
indicações muito próximas, para o mesmo mensurando, sob
diferentes condições de medição;
Instrumentação Industrial 9
Introdução a Metrologia:
Definições
Função
Densidade
de
Probaiblidade
FDP
y verdadeiro E [ y] y y verdadeiro E [ y] y
Instrumentação Industrial 10
Introdução a Metrologia:
Incerteza na Medição
Instrumentação Industrial 11
Introdução a Metrologia:
Expressão do Resultado da Medição
y = y ± U
Instrumentação Industrial 12
Introdução a Metrologia:
Expressão do Resultado da Medição
Instrumentação Industrial 13
Introdução a Metrologia:
Expressão do Resultado da Medição
Instrumentação Industrial 14
Introdução a Metrologia:
Obtenção da Estimativa do
Valor mais Provável do Mensurando
Instrumentação Industrial 15
Introdução a Metrologia:
Dispersão de Valores para o Resultado da Medição
y =
N
Valor Esperado constante para cada indicação:
= E [ y kobs ] ; ∀ k =1,2 ,, N.
Desvio padrão (raiz quadrada do desvio médio quadrático)
constante para cada indicação igual a:
Instrumentação Industrial 16
Introdução a Metrologia:
Dispersão de Valores para o Resultado da Medição
Neste caso, observa-se que a dispersão de valores para a variável
aleatória ”Média das N indicações” será:
2m=E [ y −E [ y ]2 ] ;
1 1
E [ y]= E [ y obs y obs y obs ]= N ⇒ E [ y ]= ;
1 2 N
N N
[ ]
1 2 N 2
y y y
=E [ y − ]=E
2 2 obs obs obs
m −
N
1 1
[ ]
2
= 2E
N
y − y − y −
1
obs
2
obs
N
obs ⇒ m=
2
N
2
N
2
Desvio padrão da
Média Amostral. Menor dispersão
m = da variável
N ”Resultado da Medição”
a medida que N cresce.
Instrumentação Industrial 17
Introdução a Metrologia:
Dispersão de Valores para o Resultado da Medição
y = y 1obs
y = y
Instrumentação Industrial 18
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão da Medição
[
m= E y −E [ y ] ;
2
]
O cálculo exato do desvio padrão depende do conhecimento
completo da Função Densidade de Probabilidade da variável
aleatória para se aplicar com propriedade o operador ”Esperança
Matemática”:
∞
E [ x]=∫−∞ x p xdx ; p x é a FDP.
Instrumentação Industrial 19
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão da Medição
Instrumentação Industrial 20
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão do Tipo A
Na Incerteza Padrão do Tipo A usamos estimadores amostrais
para a média e para o desvio padrão. Em condições usuais, os
limites abaixo indicados são verdadeiros:
N
1 k
Estimador da
y =
N
∑ y obs ; E [ y]= lim y.
N ∞
k=1
Média
N
1 2
2
s= ∑
N −1 k=1
y obs− y ;
k
Estimadores da
s= s ; 2
= lim s ; Variância e do
Desvio padrão
N ∞
s
s m= ; m= lim sm.
N N ∞
Instrumentação Industrial 21
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão do Tipo B
E[x] = ;
E [ x−E [ x ] ] = .
2
Instrumentação Industrial 22
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão do Tipo B
Por que a FDP Gaussiana é tão utilizada?
Instrumentação Industrial 23
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão do Tipo B
1
; axb Uniforme:
p x = ∣b−a∣ ;
0; c.c.
ba
E[ x ] = ;
2
∣b−a∣
E [ x−E [ x ] ] =
2
2 3
.
a b
Muito utilizada nos casos em que se sabe que a variável está limitada a um intervalo
finito, e não há razão para atribuir uma probabilidade diferenciada para regiões dentro
desse intervalo. Ex.: valor indicado por um instrumento de resolução finita (e.g.
Voltímetro digital).
Instrumentação Industrial 24
Introdução a Metrologia:
Incerteza Expandida
U = k u y
Instrumentação Industrial 25
Introdução a Metrologia:
Incerteza Expandida
Fator de
Abrangência
Instrumentação Industrial 26
Introdução a Metrologia:
Incerteza Expandida
Instrumentação Industrial 27
Introdução a Metrologia:
Incerteza Expandida
Neste caso, ao invés de se considerar a distribuição de probabilidade
Gaussiana, é preciso usar a distribuição t-Student, com v = N-1
graus de liberdade, para se calcular o fator de abrangência.
Instrumentação Industrial 28
Introdução a Metrologia:
Incerteza Expandida
Neste caso, ao invés de se considerar a distribuição de probabilidade
Gaussiana, é preciso usar a distribuição t-Student, com v = N-1
graus de liberdade, para se calcular o fator de abrangência.
Instrumentação Industrial 29
Introdução a Metrologia:
Incerteza Expandida
1 2 3 4 5 6 7
8 10 20 50 ∞
k 2,37 2,28 2,13 2,05 2,00
Instrumentação Industrial 30
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão Combinada
Note que as derivadas parciais são avaliadas na condição ”*” (as três
variáveis tem valores bem determinados nesta condição) e, portanto,
tornam-se simples constantes numéricas.
Instrumentação Industrial 31
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão Combinada (cont.)
Podemos escrever (FAI = Fator de Amplificação da Incerteza):
Instrumentação Industrial 32
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão Combinada (cont.)
Considerando que o desvio em cada variável que compõe o valor
final é independente dos desvios nas outras variáveis, isto é, que tais
desvios são provocados por erros aleatórios não correlacionados,
tem-se:
Instrumentação Industrial 33
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão Combinada (cont.)
Consequentemente, a incerteza padrão combinada, para o caso em
que os erros aleatórios são não correlacionados, será:
Instrumentação Industrial 34
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão Combinada (cont.)
Considere o problema inverso: como projetar sistemas de
instrumentação (calcular as incertezas padrão de cada um dos
instrumentos de medição) para garantir uma dada incerteza padrão
combinada final desejada?
Usualmente adota-se a técnica de considerar todos os seguintes
produtos iguais:
Instrumentação Industrial 35
Introdução a Metrologia:
Incerteza Padrão Combinada (cont.)
Uma vez que a Incerteza Padrão Combinada é o resultado de muitas
contribuições de incertezas, como calcular o fator de abrangência?
Se considerarmos que a distribuição de probabilidades do resultado
será aproximadamente Gaussiana, precisamos ainda estimar o
Número de Graus de liberdade Efetivo associado a incerteza
padão combinada calculada, que irá possibilitar a determinação do
fator de abrangência para uma dada probabilidade escolhida
(consulta à Tabela t-Student):
Obs.: As incertezas padrão do Tipo B, por definição, tem número infinito de graus de
liberdade. Isto é, não precisam ser contabilizadas no denominador da expressão acima.
Além disso, deve-se adotar o valor inteiro superior ao resultado dessa fórmula.
Instrumentação Industrial 36