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Do Reunionismo ao Relacionamento

Os métodos de trabalho que vínhamos usando na obra do Senhor sempre


produziram frutos débeis e fracos em sua maioria. Os métodos que desenvolvíamos
para a evangelização, edificação e conservação dos frutos, mesmo que tenham
produzido alguns frutos, observamos que não eram os mais corretos, nem os mais
bíblicos.

Se observarmos bem, a finalidade de todas as campanhas, é que as pessoas


assistam as reuniões. Para a edificação delas contamos com: a) escola dominical;
b) pregação do Pastor; e nisto descansa toda a edificação delas.

Os pontos débeis são: a) o trabalho é demasiadamente impessoal; b) depende de


homens muito hábeis; c) é pouco eficaz na formação de novos lideres; d) não
promove a participação de todo o corpo de Cristo.

Notamos que os apóstolos sem campanhas de evangelização programadas, sem


construir templos, sem criar seminários, obtinham resultados muito melhores que
os nossos, tanto em qualidade quanto em quantidade.

Não existia a imprensa, não podiam repartir bíblias, não haviam meios massivos de
comunicação, não tinham veículos, gravadores, não contavam com uma missão
estrangeira para sustentá-los, não tinham lugares para retiros espirituais, etc.

Que segredo tinham para ter semelhante êxito? Qual era sua forma ou modo de
trabalhar?

Devemos voltar a nossa origem, devemos deixar nossos métodos e voltar a pratica
apostólica.

Gostaria que a obra fosse atrasada em 2000 anos!

1. Do reunionismo ao discipulado

O Senhor não disse: “Ide e fazei reuniões em todas as nações”, mas sim “fazei
discípulos em todas as nações”. Tínhamos todo o tipo de reunião, de evangelismo,
de oração, de estudo bíblico, de escola dominical, de senhoras, de senhores, de
jovens, de adolescentes, de comissões, etc. Mas não tínhamos discípulos.
Gastávamos nossas energia num sem número de atividades e não estávamos
fazendo o essencial, formar discípulos.

Afinal tínhamos tantas reuniões que não tínhamos tempo para fazer outra coisa.
Mas a mudança veio!

Custou muito caro, porem mudamos! O ministério pastoral púlpito/congregação se


modificou para um relacionamento discipulador/discípulo.

Isto significa entender que o nosso ministério principal consiste em concentrar-nos


em poucos (Jesus tinha doze). Conhecê-los, amá-los, dar-lhes nossa vida, nosso
lar, conviver com eles, ser exemplos, abençoá-los, repreende-los, instruí-los,
compartilhar suas cargas, chorar com eles, rir com eles, assumir autoridade, velar
e ensinar sobre todas as áreas da vida, tais como, família, trabalho, sexo, caráter,
negócios, estudos, oração, testemunho, etc.

“Fazer discípulos” significa formá-los, guiá-los a maturidade e comissioná-los para


que eles façam o mesmo com outros.
Reconheço que é mais fácil fazer 100 reuniões que formar um discípulo. Isto não
significa que não fazemos mais reuniões, mas sim que fazemos menos reuniões
com o fim de dedicar-nos a esta tarefa absorvente.

Quanto menor o numero, maior a benção. Alguém com problemas na fala poderia
ser pastor na igreja do primeiro século.

Observação: o ministério não se desenvolve através de reuniões, mas sim de


relacionamentos. Jesus nunca foi homem de púlpito, era homem de
relacionamentos, de convivência (Mc 3.14).

2. A igreja é formada por discípulos

Quero insistir sobre o evangelho que pregamos, pois é ele que irá produzir a classe
de discípulos que queremos, ou seja frutos permanentes. A porta deve ser estreita,
pois quem entrar não quererá sair pelos fundos.

Discípulos são aqueles que amam a Cristo acima de qualquer coisa, são mansos e
dóceis ao ensino da palavra. Não são como cabritos, mas sim como ovelhas. É
gente que frutifica, não é gente que se senta nos bancos para ouvir boas
mensagens.

Jesus nunca apontou os sinais de poder e maravilhas como característica de seus


discípulos, mas sim o amor. Há diferença entre sinal acompanhante e evidência que
caracteriza. Embora Jesus tenha dito que os sinais acompanham os que crêem
nele, não disse que a característica de um discípulo é que seja acompanhado por
sinais, isto porque ele sabia que estes sinais de poder também seguiriam os que
não eram seus discípulos (Mt 7.22-23; 1 Ts 2.9).

Quero que o poder carismático acompanhe o meu ministério, mas isto nunca será
para mim, uma evidência que me caracteriza como discípulo de Cristo.

Somente o amor é uma característica definitiva.

O diabo pode imitar os sinais e prodígios, o esforço e a dedicação, o zelo e muitas


outras coisas. Só não pode imitar o amor!

O discipulado está baseado nisto: um coração entregue ao Senhor.

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