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ETHERNET E DETERMINISMO – PARTE I DE II

(Autor: Paul Taylor - Hirschmann Competence Center / Tradução e Adaptação: Eng. Newton C.
Fernandez – GE Supply Tech Center)

INTRODUÇÃO

Com a emergência da Ethernet como um fieldbus industrial, muitos formadores de opinião


começaram a se perguntar se a Ethernet seria capaz de se tornar uma rede de controle e, em
particular, se a Ethernet poderia ser considerada determinística. Nesse artigo, serão explicados
alguns dos desenvolvimentos mais recentes que aconteceram desde que a Ethernet foi inventada
em 1972/73 e que nos permitem considerar uma rede Ethernet adequadamente planejada e
instalada como determinística.

O INÍCIO DA ETHERNET

A Ethernet, foi inicialmente concebida por Bob Metcalf do Centro de Pesquisas Xerox (Palo Alto
Research Centre – PARC) quase 30 anos atrás. Entretanto ela tem sua raíz vinculada a um
pioneiro – Norman Abramson da Universidade do Havaí – em 1967.

Abramson teve a tarefa de fazer com que o mainframe da universidade falasse com alguns
terminais externos que estavam localizados em algumas outras ilhas do Havaí. Passar um cabo
físico para os terminais estava fora de questão e então Abramson pensou em usar rádio.
Entretanto, devido as frequências que ele estava forçado a usar, ele não tinha frequências
diferentes suficientes para todos os terminais que ele precisava atingir – então alguns terminais
precisariam compartilhar. Entretanto, o problema com um rádio de frequências normal
compartilhado é que interferências ocorrem e então Abramson percebeu que precisaria achar
uma forma de regular a transmissão dos dados.

Abramson então teve a idéia de usar apenas duas frequências para toda a comunicação, e
estabelecer regras que ditariam quando e qual terminal ou o mainframe enviariam dados. Para
transmissões de saída do mainframe uma frequência seria usada e para transmissões de entrada
dos terminais uma outra frequência seria usada. Então Abramson desenvolveu um sistema de
endereços e re-envio (reply) para a comunicação.

O mainframe enviaria uma mensagem com seu endereço configurado para um terminal. Embora
todos os terminais pudessem receber a mensagem, somente o que estava endereçado poderia
na verdade usar a informação para processamento futuro. Os outros iriam apenas descartá-la.
Depois do recebimento da mensagem, o terminal checaria então se nenhum outro terminal
estaria usando a frequência. Então ele transmitiria um “recibo”para a mensagem que
normalmente só seria recebido pelo mainframe e pelos terminais mais próximos. Isso funcionava
em ambas as direções, por exemplo, para mensagens enviadas pelo mainframe e para
mensagens enviadas pelos terminais.

Mas oque aconteceria se dois ou mais terminais transmitissem mensagens ao mesmo tempo?
Bem, alguma interferência, ou uma colisão, poderia ocorrer e o mainframe poderia não receber a
mensagem e poderia não enviar a confirmação para os terminais. Os terminais tinham um
período de timeout construído dentro deles, tipicamente de 200 a 1500 nanosegundos, que se
eles não recebessem um re-envio (reply) dentro desse período, então eles enviariam a
mensagem novamente. Havia também um limite máximo baseado no número de tentativas que o
terminal poderia fazer antes de relatar um erro para o operador ou usuário.

Esse processo ou método é conhecido como modelo CSMA/CD (ou Carrier Sense, Multiple Access,
Collision Detect).
Alguns anos depois, quando Bob Metcalf estava ocupado conectando a última invenção da Xerox
(uma impressora a laser) a uma de suas outras invenções (um PC) ele se decidiu contrariamente
a passar um cabo de cada PC para a impressora a laser. Em vez disso, olhando para alguns
novos desenvolvimentos em comunicação ele se voltou para o trabalho de Abramson e, um
pouco de re-engenharia, foi capaz de transferir os dados mas por meio de um cabo coaxial e um
pouco mais rápido. (A rede Aloha da universidade do Havaí tinha uma banda de 4800 bps –
Metcalf conseguiu a rede Ethernet no PARC com até 2,94 Mbps). Para aumentar a eficiência,
embora seguisse o modelo CSMA/CD, ele fez pequenas alterrções, de forma que não mais re-
envios (replies) fossem enviados como uma forma de detecção de colisão. No lugar disso, como
o sistema estava funcionando num cabo de cobre, Metcalf verificou a tensão corrente no cabo e
quando essa tensão pulava para um offset pré-determinado, uma colisão havia ocorrido. Esse
salto na tensão era facilmente detectado por todas as interfaces no cabo e o terminal que estava
enviando a mensagem poderia então tentar novamente após um certo atraso, conhecido como
tempo de backoff. A Ethernet havia nascido!

Nesse ponto, esses são os maiores argumentos sobre determinismo da Ethernet. Esse sistema
descrito acima é obviamente não determinístico. Você quase nunca poderia saber quanto tempo
uma mensagem iria levar para chegar, porque você não teria condições de conhecer outros
tráfegos na rede. Entretanto, o desenvolvimento da Ethernet vem acontecendo desde 1972,
embora esse rítmo tenha aumentado durante os últimos anos.

A VELOCIDADE DA ETHERNET

Uma das principais vantagens da Ethernet sobre quase todos os outros tipos de rede é sua
velocidade. Uma frase comum na indústria de comunicação e redes no momento é “fat pipes”.
Isso se refere à banda de conexão entre dois dispositivos. Como mencionado acima, Etherent no
PARC rodava a 2,94Mbps. Quando a Microsoft introduziu o Windows Workgroups 3.11 em 1993,
o cabo coaxial e os NICs (Network Interface Card) fornecidos no pacote rodavam a 10 Mbps.
Atualmente, a maioria das redes de escritório rodam a 100Mbps (Fast Ethernet). Etretanto, a
velocidade real (ou “fat pipes”, verdadeiramente) é entre switches. Eles rodam a 1Gpbs. Ainda
este ano, a IEEE, o órgão governamental para Ethernet, anunciará os padrões para Ethernet 10
Gbps. Depois disso, quem sabe? Entretanto, o ponto principal é que a Ethernet é muito mais
rápida que qualquer outra rede, seja essa baseada em escritório ou em fábrica. Pergunte ao seu
fabricante de PLC quão rápido é sua rede preferida, mas esteja preparado para um número bem
baixo.Oque isso significa para os defensores do determinismo é que como todos os dados vão
tão rapidamente, qualquer atraso de tempo causado pela espera de um outro dispositivo finalizar
sua transmissão é quase desprezível. Mas isso ainda não acaba aqui....
Figura 1: Ethernet não pára de evoluir

MELHORANDO AS TOPOLOGIAS DE BARRAMENTO

A Ethernet no PARC rodava num cabo coaxial amarelo, muito grosso e usava uma topologia de
barramento. Ou seja, cada dispositivo era conectado num extenso cabo coaxial. Existiam regras
sobre com qual frequência um dispositivo poderia ser conectado ao cabo e qual a distância total
que o cabo poderia atingir. Com a Thick Ethernet (10BASE5) um dispositivo poderia ser
conectado a cada 2,5 m, com um máximo comprimento de cabo de 500 metros. Para a maioria
dos usuários isso era muito limitado e uma nova e melhor maneira precisava ser encontrada

A primeira alteração foi a troca para Thin Ethernet (ou Cheapernet). Thin Ethernet (10BASE2) foi
inventada em 1982. Thin Ethernet dizia que a mínima distância entre os nós estava menor –
0,5m, mas a distância total também tinha reduzido para 185m. Entretanto, a velocidade havia
aumentado para 10 Mbps, mas isso não era o fator principal. Se um usuário acidentalmente (ou
deliberadamente) desconectasse o cabo coaxial a rede inteira pararia de funcionar. Pelo menos
havia “somente” 185 m de cabo para procurar o problema!

O próximo marco foi o uso de concentradores ou hubs para formar uma nova estrutura de
cabeamento chamada topologia estrela. StarLAN, como isso era conhecido, foi inventada
em1984, mas para atingir as requisições das regulações EMI de velocidade da Ethernet, retornou
para 1Mbps. Como a maioria das pessoas enxergou isso como uma passo para trás, embora a
topologia estrela fornecesse uma grande vantagem em instalações mais baratas, configuração
mais simples, gerenciamento, StarLAN nunca foi um grande sucesso. A StarLAN, entretanto, foi
responsável por começar a trazer a Ethernet para o estágio que hoje conhecemos.
Em 1990, a IEEE anunciou o novo padrão
para as redes Ethernet. O padrão 802.3i
Endereçamento
definia uma rede com topologia em
estrela que usava a velocidade de 10Mbps Ethernet utiliza o que é conhecido como MAC (Media
Access Control) address para rotear frames. Cada
sobre cabos par trançado sem malha
dispositivo terá um único MAC address que é configurado
(UTP) categoria 5. Isso era o 10BASE-T. pelo fabricante do dispositivo. O MAC address é composto
Todas as vantagens de usar uma de 6 bytes e é normalmente indicado em hexadecimal, por
topologia estrela estavam mantidas. Uma exemplo, 00:80:63:a3:f4:2d. Os primeiros três bytes
única conexão não seria mais responsável determinam o fabricante (por exemplo, equipamentos
por comprometer toda a rede; em vez Hirschmann sempre começam com 00:80:63), e são
disso, ela poderia apenas afetar o definidos pela IEEE, os últimos três bytes são definidos
dispositivo terminal uma vez que cada pelo fabricante.
conexão efetivamente se tornara uma
Um dispositivo terminal é normalmente capaz de relacionar
conexão ponto-a-ponto. De repente uma
um MAC address a um IP address usando sua tabela ARP
rede confiável se tornou realidade. (address resolution protocol). Você pode visualizar a sua
de seu PC, digitando arp – a no prompt do DOS.

Uma mensagem irá sempre ter seu cabeçalho, o endereço


MAC de destino, o enderço MAC da fonte, embora o MAC
address do destino possa ser um endereço Broadcast (ser
recebido por todos os nós da rede.)

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