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ECV5136 - TOPOGRAFIA I - PLANIMETRIA: CAPÍTULO 10 - LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO

POLIGONAIS FECHADAS

a) Operações de campo

a1) Medição angular: consiste em medir os ângulos internos, ou os ângulos externos ou ainda as deflexões, conforme
o método de caminhamento adotado. O instrumento utilizado para a medição dos ângulos é o teodolito. O método de
medida dos ângulos a ser utilizado deve ser escolhido em função da natureza e da precisão dos trabalhos. Além do
teodolito, são utilizadas as balizas como auxiliares na definição dos alinhamentos.

a2) Medição dos comprimentos dos lados: esta tarefa é executada paralelamente à medição dos ângulos pela equipe
encarregada desta função. De acordo com a exigência de precisão dos trabalhos, o comprimento dos alinhamentos
pode ser medido com a trena, por taqueometria ou através da utilização de distanciômetros eletrônicos.

a3) Medição do azimute inicial: a orientação do levantamento é tarefa necessária; para tal, procede-se no terreno à
determinação do azimute (magnético ou verdadeiro) de um dos lados da poligonal. Normalmente a determinação é
feita no vértice inicial da poligonal. Sendo a execução dos trabalhos em coordenadas U.T.M., deve-se determinar o
azimute verdadeiro.

b) Trabalhos de escritório

b1) Ajustamento angular: nas poligonais fechadas o erro de fechamento angular está sujeito à condição prática dada
pela Equação~(\ref{sie}) ou, no caso dos ângulos medidos serem externos aos alinhamentos, à seguinte condição:

åAe = (n + 2) 1800 ±ef

åAe = soma dos ângulos externos medidos;

n = número de ângulos medidos, e

e f = erro de fechamento angular observado.

O erro de fechamento (ef ) deve ser distribuído proporcionalmente entre todos os ângulos medidos, de modo a
satisfazer a condição de fechamento angular. Para a distribuição do erro angular, existem dois critérios:

b1.1) Critério da distribuição linear: este critério é utilizado quando os comprimentos dos lados medidos são
aproximadamente iguais; o erro é dividido igualmente entre todos os ângulos medidos. A correção (resultado da
divisão) é somada ou subtraída do valor do ângulo medido, confome o caso.

b1.2) Critério dos pesos: neste caso, sendo o comprimento dos lados sensivelmente diferentes, utiliza-se uma relação
de pesos, baseada na seguinte propriedade: o erro angular é inversamente proporcional ao comprimento da visada.
Assim, quanto maior o comprimento da visada, maior a ponderação e conseqüentemente menor a correção.

Na fixação dos pesos deve-se levar em conta que um ângulo é definido por dois alinhamentos; por isso, utiliza-se
como extensão da visada o valor médio dos comprimentos dos lados. O exemplo a seguir mostra o ajustamento
angular de uma poligonal fechada com quatro ângulos medidos; os valores observados e ajustados estão contidos nas
Tabelas abaixo.

Vértice Ângulo medido Distância medida (m) Correção Ângulo corrigido


O=PP 128o 45' 50,00 0,96' 128o 45,96'
1 69 o 55' 35,00 1,35' 69 o 56,35'
2 125o 41' 85,00 0,96' 125o 41,96'
3 35 o 35' 70,00 0,74' 35 o 35,74'

http://www.topografia.ufsc.br/cappf.html[28/04/2011 13:37:45]
Soma 350o 56' 240,00 4' 360o

Cálculo dos pesos


Ângulo Média dos lados (m) Pesos Correções
0=PP 60,00 1,4118 x
1 42,50 1 y
2 60,00 1,4118 x
3 77,50 1,8235 z

Calculados os comprimentos médios e os pesos, fica estabelecida a equação abaixo, que fornece os valores das
correções x, y e z:

2x + y + z = 4’

As expressões envolvendo x, y e z são obtidas da Tabela acima, lembrando a relação inversa entre peso e correção;
assim:

x = y / 1,4118

z = y / 1,8235

que substituídas na equação acima resulta nas correções:

x = 0,96’; y = 1,35’; z = 0,74’

Concluído o ajustamento, os novos valores dos ângulos satisfazem a condição de fechamento angular. Entretanto, é
importante observar que não se poderá assegurar que as grandezas ajustadas estejam mais corretas que as originais
e, muito menos, que as grandezas ajustadas estejam isentas de erro. O ajustamento proporciona, apenas, um
conjunto de valores geométrica e matematicamente coerentes, sem introduzir deformação excessiva na figura original.

b2) Transporte do azimute: uma vez medido o azimute inicial e ajustados os ângulos, procede-se ao cálculo dos
azimutes dos demais lados da poligonal. Para o cálculo dos azimutes é necessário que se estabeleça uma relação
entre o azimute incógnito, o ângulo (interno ou deflexão) e o azimute do alinhamento anterior. Esta operação de
cálculo dos azimutes denomina-se transporte do azimute.

b3) Cálculo dos rumos: após o transporte dos azimutes é realizado o cálculo dos rumos dos alinhamentos. O
relacionamento entre azimute e rumo é mostrado na Figura 10.2.

b4) Cálculo das projeções naturais: para o cálculo das projeções naturais dos alinhamentos da poligonal, é necessário
estabelecer um sistema coordenado ortogonal (XY) com origem no vértice da poligonal em que foi medido o azimute
inicial. Os eixos X e Y deste sistema coincidem com a direções leste-oeste e norte-sul, respectivamente. As projeções
naturais de todos os alinhamentos são calculadas mediante as seguintes expressões:

x ij = lij sen R ij

y ij = lij cos R ij

onde R ijé o rumo do alinhamento lij.

b5) Ajustamento linear: uma outra propriedade das poligonais fechadas é que a somatória das projeções segundo os
eixos X e Y são nulas; nas poligonais topográficas esta condição só se verifica após o ajuste linear, pois as projeções
x i e y i , calculadas anteriormente, estão afetadas pelos erros de medição linear. Na prática, em função das medidas
reais obtidas no terreno, verificam-se as condições:

åx i = Dx

åy i = Dy

em que D x e D y são os erros de fechamento linear em X e Y, respectivamente.

A distribuição destes erros é realizada por meio das correções Cx e Cy, calculadas através das relações

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Cxi = (Dx / å lij)lij

Cyi = (Dy / ålij) lij

onde D x / å lij e D y / å lij são as correções por metro de perímetro da poligonal, e å lij representa o perímetro.

As relações acima mostram que aos alinhamentos de maior comprimento corresponderão maiores correções.

Somando-se algebricamente as correções Cxi e Cyi às projeções naturais x ij e y ij, encontram-se as projeções
ajustadas x’ ij e y’ ij, que satisfazem a condição de fechamento:

å x’ ij = 0

å y’ ij = 0

b6) Coordenadas dos vértices: as coordenadas cartesianas (Xi e Yi ) dos vértices da poligonal são calculadas através
da soma algébrica das projeções compensadas às coordenadas do vértice inicial ou de partida. Assim, tem-se:

Xj = Xi + x’ ij

Yj = Yi + y’ ij

Conhecidas as coordenadas topográficas dos vértices da poligonal, calculam-se as coordenadas U.T.M. conforme
estudado no Capítulo 2.

b7) área do polígono: nos levantamentos topográficos regulares, a área da poligonal é calculada utilizando-se a
fórmula de GAUSS [Karl Friedrich GAUSS, matemático e físico alemão (1777-1855)]. Estas conhecidas expressões
fornecem a área dupla da figura em função das coordenadas dos vértices e das projeções ajustadas dos
alinhamentos:

2S = (X0 + X1 ) y’ 01 + (X1 + X2 ) y’ 12 + ... + (Xn + X0 ) y’ n0

2S = (Y0 + Y1 ) x’ 01 + (Y1 + Y2 ) x’ 12 + ... + (Yn + Y0 ) x’ n0

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