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JPA com Hibernate

Rascunho
Autor:Ivan Salvadori
1. Introdução ao JPA com Hibernate.

JPA ou Java Persistence API, é uma padronização da linguagem Java, para mapeamento
objeto/relacional. Em outras palavras, é a padronização de um mecanismo capaz de armazenar no
banco de dados as classes do modelo da aplicação que necessitam de persistência. Este mecanismo
visa promover todos os recursos de banco de dados, sem a necessidade de manipulação direta de
instruções SQL.

Hibernate é um framework que implementa a especificação do JPA. É o verdadeiro


responsável pela execução do mecanismo de persistência de dados. JPA define as regras enquanto o
Hibernate as executa. Existem várias outras implementações do JPA, como o TopLink da Oracle.
Essas implementações são também são chamadas de Provider, ( Provedor ).

Para mostrar realmente o objetivo do JPA, imagine o seguinte cenário:

Desejo gravar no banco de dados informações de cadastros dos meus clientes.

Ilustração 1: Classe Cliente.

A forma tradicional de manipulação de banco de dados em Java trabalha diretamente com


criação de conexões, elaboração de instruções SQL, atribuição de valores a estas instruções seguido
da execução das querys.

Para inserir um cliente, uma classe responsável pela manipulação do banco, geralmente um
DAO, recebe o objeto do tipo Cliente, com as informações desejadas já definidas no objeto. De
posse desse objeto, as informações são extraídas através dos métodos getter's, e inseridas na
instrução SQL de INSERT.

String comando = "insert into Cliente (nome, cpf, rg, telefone ,data_nasc)
values (?, ?, ?, ?, ?)";

Ilustração 2: Mecanismo Tradicional de Gravação.


O trecho de código abaixo mostra a forma tradicional de gravação de informações dos
clientes no banco de dados MySql.

java.sql.Connection con;

try {
con = DriverManager.getConnection("jdbc:mysql://localhost:3306/base", "user","senha");
} catch(SQLException e) {
throw new RuntimeException(e);
}

String comando = "insert into Cliente (nome, data_nasc, telefone, rg, cpf)
values (?,?,?,?,?)";

PreparedStatement stmt;
try {
stmt = con.prepareStatement(comando);
stmt.setString(1, cliente.getNome() );
stmt.setDate(2, new
java.sql.Date(cliente.getDataNasc().getTime() ) ); //formata data para sql

stmt.setString(3, cliente.getTelefone() );
stmt.setString(4, cliente.getRg() );
stmt.setString(5, cliente.getCpf() );

stmt.execute();
stmt.close();
con.close();

} catch (SQLException e) {
e.printStackTrace();
}

Para listar os clientes gravados o banco, executa-se um instrução SQL SELECT, com os
dados obtidos do banco é construído um objeto do tipo Cliente, e definido as suas propriedades
através dos métodos setter's.

PreparedStatement stmt = con.prepareStatement("select * from Cliente");

Ilustração 3: Mecanismo Tradicional de Seleção.

while (rs.next()) {
Cliente c = new Cliente();
c.setCodigo(rs.getInt("codigo"));
c.setNome(rs.getString("nome"));
c.setRg(rs.getString("rg"));
c.setCpf(rs.getString("cpf"));
c.setTelefone(rs.getString("telefone"));
c.setDataNasc( rs.getDate("data_nasc") );
}
Analisando os mecanismos e códigos ilustrados anteriormente, nota-se que para implementar um
sistema de médio a grande porte, uma esforço consideravelmente grande se faz necessário para
tratar os assuntos de manipulação do banco de dados, observa-se também que as classes com essas
responsabilidades são extensas, qualquer alteração no banco de dados implica em manutenção do
código.

JPA se propõem a facilitar esse trabalho, abstraindo os detalhes do banco de dados e


concentrando-se nas suas funções. Imagine agora gravar o mesmo objeto cliente citado no esquema
anterior, mas agora sem se preocupar com os detalhes físicos da tabelas, nome dos campos,
conversões de tipos dentre outros detalhes. O trecho de código abaixo mostra como seria o processo
de gravação no banco de dados utilizando o JPA com Hibernate.

public void gravar(Cliente cliente) {


hibernate.gravar(cliente);
}

Mecanismo de procura por um determinado cliente a partir do seu código:

public Cliente procurar(int codigo) {


return hibernate.procurar(Cliente.class, codigo);
}

Lembrando que os códigos acima apenas demonstram a filosofia do mecanismo utilizado


pelo JPA, em um caso real, um pouco mais de código é necessário.

Com os exemplos anteriores, pode-se notar que toda a implementação da persistência dos
dados fica sob responsabilidade do FrameWork, retirando toda a manipulação direta com o banco
de dados. Caso alguma alteração seja feita na classe Cliente, que consequentemente provoque
alguma alteração na tabela que armazena seus dados, nenhum código sofrerá alteração, diminuindo
muito o custo de manutenção. Isso é possível pois o JPA com Hibernate representa uma camada
extra entre a aplicação e o JDBC, até então programado diretamente pelo desenvolvedor.

Aplicação
JPA

Hibernate

JDBC

Banco de Dados

Ilustração 4: Estrutura JPA – Hibernate . Adaptado de Bellia, Renato.


Revista Java Magazine, ed. 44, p. 28.

JPA nos possibilita desenvolver toda a persistência com o mínimo de código possível através
de uma forma fantástica, mas como é possível realizar essa facilidade? Será o Assunto dos
próximos capítulos.
2. Entendendo o Framework.

Segundo FLÁVIO HENRIQUE CURTE, Antares Information Systems:

A ideia da persistência O/R é reunir as vantagens de se utilizar um modelo orientado a


objetos para a construção de uma aplicação, com a performance e a confiabilidade dos bancos de
dados relacionais. (adaptado de JPA: Persistência padronizada em Java).

O modelo orientado a objetos nos dá muito mais recursos para a representação da


informação, fica muito mais fácil de entender e principalmente desenvolver software fazendo uso
do paradigma dos objetos, por outro lado, o modelo relacional é excelente para armazenamento
físico das informações. Criou-se ai um empasse, sendo necessário uma especie de tradução entre um
modelo para o outro. A introdução desse material exemplificou a forma que essa “tradução” é
realizada via JDBC. A Especificação JPA possibilita trabalhar com o modelo relacional dos bancos
de dados, com a representação do modelo orientado a objetos. Observe o código a seguir:

public void gravar(Cliente cliente) {


hibernate.gravar(cliente);
}

Como é possível o framework Hibernate realizar a gravação das informações do objeto


cliente no banco de dados?

Para que isso seja possível, o Hibernate deve ter conhecimento das informações do objeto
cliente, assim como conhecer os detalhes do banco de dados. É necessário o conhecimento do
conteúdo das tabelas dentre outras informações ligadas ao projeto relacional.

Vamos recorrer ao nosso problema de cadastro de clientes, temos a nossa Classe Cliente que
deve ter as suas propriedades gravadas. A tabela Cliente da suporte para a gravação de todas as
informações da classe. Dessa forma a classe cliente será armazenada na tabela Cliente. Cada
atributo da classe será gravado em uma coluna da tabela com seu respectivo nome. A Ilustração 5
demonstra como deve ser o mapeamento da classe Cliente para a tabela Cliente.

Ilustração 5: Mapeamento classe Cliente para a tabela Cliente.


A configuração do Hibernate envolve a especificação deste mapeamento, definido quais
atributos serão gravados em cada campo de uma tabela no banco de dados. Essa configuração se faz
por meio de anotações. Anotações são instruções que descrevem informações sobre a classe. Vamos
um exemplo prático. O código abaixo mostra a classe Cliente, totalmente anotada, trazendo as
informações que o framework necessita para realizar o mapeamento para a tabela do banco de
dados que irá armazená-la.

@Entity
@Table(name = "Cliente")
public class Cliente implements Serializable {
@Id
@GeneratedValue(strategy=GenerationType.IDENTITY)
@Column(unique=true, nullable=false)
private int codigo;

@Column(length=45)
private String cpf;

@Column(length=45)
private String rg;

@Column(length=45)
private String nome;

@Column(length=45)
private String telefone;

@Column(name = "data_nasc")
@Temporal(TemporalType.DATE)
private Date dataNascimento;

set's()
get's()
}

Repare a presença de estruturas que iniciam com “ @ ”, são as anotações. Existe diferentes
tipos de anotações, cada uma denota uma configuração diferente, definido informações a
componentes que a procedem, vamos explicar algumas:

@Entity - Esta anotação diz que essa classe é uma entidade, portanto será persistida. ( uma
classe é chamada de entidade quando caracterizar necessidade de gravação no banco de dados de
suas propriedades ).

@Table(name = "Cliente") – Anotação responsável por apontar em qual tabela a classe será
armazenada, neste caso na tabela Cliente.

@Id - Define o identificador único da entidade, será a chave primária da tabela.

@GeneratedValue(strategy=GenerationType.IDENTITY) – Código auto incrementável.

@Column(unique=true, nullable=false) – Diz que o atributo será gravado na coluna


especificada. Caso não seja informado um nome, a coluna assume o mesmo nome do atributo. As
opções de (unique=true, nullable=false) informam que o código é único e não aceita valores nulos.

@Column(name = "data_nasc") – Define um nome da coluna da tabela diferente do nome


do atributo da classe. O atributo dataNascimento será gravado na coluna data_nasc.

@Temporal(TemporalType.DATE) – Anotação que indica que o tipo de atributo é uma data


e será armazenado com essa característica.
Com as anotações anteriores a instrução “ hibernate.gravar(cliente); ” agora parece
totalmente possível de acontecer, pois a classe Cliente possui todas as informações referentes a sua
gravação no banco. A configuração requer ainda as informações para realizar a conexão com o
banco de dados, como por exemplo endereço ip do servidor, usuário e senha. Há um arquivo
especifico destinado a guardar essa configuração, persistence.xml. A listagem a seguir mostra um
exemplo dessa configuração.

<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>


<persistence version="1.0"
xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/persistence"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/persistence
http://java.sun.com/xml/ns/persistence/persistence_1_0.xsd">

<persistence-unit name="ClienteJPA">
<class>Cliente</class>
<properties>
<property name="hibernate.dialect"
value="org.hibernate.dialect.MySQL5InnoDBDialect" />

<property name="hibernate.connection.driver_class"
value="org.gjt.mm.mysql.Driver" />

<property name="hibernate.connection.url"
value="jdbc:mysql://localhost/nomeDaBase" />

<property name="hibernate.connection.username" value="usuario" />


<property name="hibernate.connection.password" value="senha" />

</properties>
</persistence-unit>
</persistence>

Algumas considerações sobre a listagem anterior:

<class>Cliente</class> - Classe a ser gerenciada pelo JPA.

<persistence-unit name="ClienteJPA"> - Numa solicitação de serviços do JPA, uma


conexão será criada utilizando um persistence-unit, identificado através de seu nome, onde as
informações necessárias para a estabelecer uma conexão com o banco estão presentes.

As clausulas property informam os detalhes da conexão, identificando o tipo de banco de


dados utilizado, endereço do servidor, senha, usuário dentre outras informações.

Outro conceito que o JPA nos apresenta é o EntityManager, responsável pela execução dos
serviços de persistência do framework. Ele gerencia as entidades, estabelece a conexão com o banco
de dados, executa as operações de gravação, alteração, remoção e seleção das classes anotadas. O
EntityManager é criado baseando-se em no persistence-unit definido no persistence.xml. O
código que segue, demostra a criação do gerenciador.
EntityManagerFactory emf = Persistence.createEntityManagerFactory("ClienteJPA");
EntityManager em = emf.createEntityManager();

Repare que o parametro de contruçao do gerenciador é o mesmo nome contido no valor


name da unidade de persistencia.
<persistence-unit name="ClienteJPA">
Nos exemplos anteriores, tratamos apenas a filosofia de funcionamento do Hibernate, o
exemplo a seguir mostra o código que realiza a gravação de um objeto cliente, no banco de dados,
mas dessa vez utilizando a sintaxe completa do JPA.

EntityManagerFactory emf = Persistence.createEntityManagerFactory("ClienteJPA");


EntityManager em = emf.createEntityManager();

em.getTransaction().begin();

em.persist(cliente);

em.getTransaction().commit();

em.close();
emf.close();

O exemplo cria um EntityManager, fazendo referência ao persistence-unit configurado no


arquivo persistence.xml, em seguida uma transação é iniciada.
em.getTransaction().begin();

A instrução abaixo diz ao EntityManager para executar a gravação, no banco de dados, do


objeto cliente passado por parâmetro. Persist significa persistir, armazenar, gravar.
em.persist(cliente);

Para que o objeto seja realmente gravado, deve-se dar a ordem de exucação de gravação,
isso se faz através do código abaixo. Commit concretiza a solicitação do recurso de gravação.
em.getTransaction().commit();

Para finalizar, encerra-se a transação.


em.close();
emf.close();

Para realizar uma seleção, o mecanismo é similar, vamos a um exemplo de procura de um


cliente a partir do seu código:

em.getTransaction().begin();
compra = em.find(Compra.class, codigo);
em.getTransaction().commit();

No exemplo acima, uma transação é iniciada, e o método find localiza a partir do código o
objeto, os dois parâmetros da procura são a classe do objeto, que serve de referencia para dizer
aonde procurar, e o código, que diz oque procurar.

O código abaixo mostra como alterar os objetos:


entityManager.merge(cliente);

O método merge atualiza o registro da tabela do banco que possui o mesmo código do
objeto passado por parâmetro. As ilustrações 6 e 7 mostram o processo de atualização do objeto
cliente.
Ilustração 6: Registro antes da alteração.

Cliente cliente = new Cliente();

cliente.setNome("José Serra");
cliente.setRg("123");
cliente.setCpf("456");
cliente.setTelefone("999");
cliente.setCodigo(5);

em.getTransaction().begin();
em.merge(cliente);
em.getTransaction().commit();

Ilustração 7: Registro depois da alteração.

O exemplo anterior altera os valores do cpf, rg e telefone do registro de código 5. Repare


que a data de nascimento não foi definida no objeto cliente alterado, sendo assim, o atributo alterou
o valor armazenado na tabela por valores nulos. Para que ocorra a alteração é necessário que o
código do cliente esta definido no objeto passado por parâmetro.

Agora vamos remover o registro que foi alterado no exemplo anterior, seguindo o principio
dos exemplos temos:
Cliente cliente = new Cliente();

cliente.setNome("José Serra");
cliente.setRg("123");
cliente.setCpf("456");
cliente.setTelefone("999");
cliente.setCodigo(5);

em.getTransaction().begin();
em.remove(cliente);
em.getTransaction().commit();

Recebemos o seguinte erro:


Exception in thread "main" java.lang.IllegalArgumentException:
Removing a detached instance Cliente
Para explicar oque ocorreu errado na tentativa de remover o registro, tem-se que entender o
conceito de entidades gerenciadas pelo JPA. Ao criar objetos na aplicação, inicialmente esses não
estão sendo gerenciados pelo JPA.

Cliente titi = new Cliente();


cliente.setNome("Carvo");
cliente.setCpf("4445988-5");
cliente.setRg("48053400");
cliente.setTelefone("4833666");

Entidades Monitoradas pelo JPA


Cliente bi = new Cliente();
cliente.setNome("bianchi");
cliente.setCpf("5433535");
cliente.setRg("34567454");
cliente.setTelefone("483233");

Ilustração 8: Entidades não gerenciadas pelo JPA.

Ao executar operações de persistência, como por exemplo persist, a entidade é gravada no


banco de dados e passa a ser gerenciada pelo framework.

em.getTransaction().begin();
em.persist(cliente);
em.getTransaction().commit();

Cliente carvo = new Cliente();


cliente.setNome("Carvo");
cliente.setCpf("4445988-5");
cliente.setRg("48053400");
cliente.setTelefone("4833666"); Cliente bi = new Cliente();
cliente.setNome("bianchi");
cliente.setCpf("5433535");
cliente.setRg("34567454");
cliente.setTelefone("483233");
Entidades Monitoradas pelo JPA
Ilustração 9: Processo de gerenciamento de entidades JPA.

Na tentativa de remoção, que resultou no erro, tinha-se o seguinte cenário:

Cliente cliente = new Cliente();


cliente.setNome("José Serra");
cliente.setRg("123");
cliente.setCpf("456");
Entidades Monitoradas pelo JPA cliente.setTelefone("999");
cliente.setCodigo(5);

em.getTransaction().begin();
em.remove(cliente);
em.getTransaction().commit(); ERRO
Ilustração 10: Tentativa de remoção de entidade não gerenciada.
Note que a remoção se aplicou a uma entidade que não estava sendo gerenciada pelo JPA, este é o
motivo do erro. O JPA não pode remover uma entidade que não é gerenciada por ele. Sendo assim, a
entidade que deseja-se remover deve estar sob o domínio do framework. Uma forma de fazer isso é
solicitar que o Hibernate faça a pesquisa da entidade. Toda a entidade selecionada do banco de
dados através do framework, está sob gerenciamento. O código que segue mostra a implementação
da solução encontrada.

EntityManagerFactory emf = Persistence.createEntityManagerFactory("JPAExemplo");


EntityManager em = emf.createEntityManager();

em.getTransaction().begin();
Cliente c = em.find(Cliente.class, 5);
em.getTransaction().commit();

em.getTransaction().begin();
em.remove(c);
em.getTransaction().commit();

em.close();
emf.close();

em.getTransaction().begin();
Cliente c = em.find(Cliente.class, 5);
em.getTransaction().commit();

Nome = ("José Serra");


Rg = ("123");
Cpf = ("456"); em.getTransaction().begin();
Telefone = ("999"); em.remove(c);
Codigo = (5); em.getTransaction().commit();
.....

Remoção
Realizada

Entidades Monitoradas pelo JPA


Ilustração 11: Remoção de entidade gerenciada.

Resumo do Capítulo:

A forma tradicional de manipulação de informações em banco de dados, envolve um código


muito extenso e propenso a erros e profundas modificações caso seja necessário qualquer
modificação na configuração dos dados. A pratica de uso JDBC despende de grande esforço para o
desenvolvimento e consequentemente na manutenção dos sistemas.
JPA vem com a proposta de facilitar o penoso trabalho de manipular informações que
precisam ser gravadas em banco de dados, tornando a manipulação de banco de dados, que segue o
paradigma relacional, em uma abordagem orientada a objeto.
O Hibernate é uma implementação da especificação padrão, e a configuração do framework
se faz principalmente por meio de anotações nas classes que sofreram persistência. As
configurações físicas do banco de dados ficam no arquivo persistence.xml, que contém todas as
propriedades do sistema gerenciador de banco de dados a a ser utilizado.
As funções de manipulação de dados são realizadas por métodos do gerenciador de
entidades, sendo essas persist, merge, find e remove. O JPA mantem sob seu gerenciamento as
entidades que manipula.
Este capitulo mostrou os conceitos básicos do JPA com Hibernate, seus principais
componentes, conceitos e configurações.
3. Implementando JPA no projeto JSF.

Iniciamos anteriormente um projeto JSF de cadastro de clientes, que utiliza JDBC para
manipular as operações com o banco de dados, vamos construir uma implementação JPA com
Hibernate para realizar essa tarefa, e veremos as vantagens ao se desenvolver utilizando esta
tecnologia.

A ilustração 12 mostra o diagrama de classe do projeto e evidencia a nova classe que


implementará a interface ClienteDAO utilizando JPA. A ilustração 13 representa o Diagrama ER,
observe que não houve alteração nenhuma do banco de dados.

Ilustração 12: Diagrama de Classe Adaptado para JPA

Ilustração 13: Diagrama ER do Projeto Cadastro Clientes


Com a estrutura do projeto redefinida, vamos agora a implementação. Devemos acrescentar
a classe JPAClienteDAO ao projeto, mas antes disso temos que adicionar ao projeto JSF, as funções
JPA com Hibernate. Vá as propriedades do projeto e selecione a opção Project Facets. Selecione a
opção Java Persistence e clique em OK.

Ilustração 14: Adicionando Funcionalidades JPA ao Projeto.

Concluída esta etapa, o projeto passa a possuir características JSF e JPA, em outras palavras,
o projeto agrega funcionalidades dos dois Frameworks. Observe que agora está presente o arquivo
de configuração do Hibernate.

Ilustração 15: Estrutura JPA ao Projeto JSF.

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