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APRENDER

Tem que ser gostoso...

Maria Augusta Sanches Rossini

A educação começa desde que o ser humano nasce e continua por toda a sua vida, ela
ocorre sob dois aspectos:
a) por meio de experiências vivenciadas, o decorrer da vida, viagens, leituras, filmes,
convívio com pessoas, etc.
b) educação que diz respeito aos conhecimentos adquiridos por meio de instruções
formais centradas em instituições escolares, onde o sujeito adquire formação profissional.
Existem quatro pilares básicos e essências para a educação:

• Aprender a ser: ato de auto avaliar-se, conhecer a si mesmo, saber seus potenciais,
seus limites, sua historia, ser critico, ter autoestima.
• Aprender a conviver: saber conviver em grupo, na sociedade, saber respeitar o próximo
e o meio em que vive.
• Aprender a conhecer: saber que existem vários tipos de conhecimento e buscá-los.
Procurar sempre conhecer e se aperfeiçoar.

• Aprender a fazer: transformar os seus conhecimentos em ação para o bem da


sociedade, por em pratica aquilo que aprendeu em teoria.
As finalidades da educação são transmitir conhecimentos lembrando-se em
consideração os aspectos formados da realidade dos sujeitos, desenvolvendo sua mentalidade
para que possa pensar, racionar, levantar hipóteses e consequentemente, aprender a aprender
para poder ser, fazer e conviver.
A educação começa em casa, portanto ao chegar à Escola terá que ser levado em
conta o aprendizado que a criança traz consigo e a partir daí, fazê-la querer buscar novos
conhecimentos.
Aprender definitivamente tem que ser gostoso e significativo. É preciso que o ensino
seja contextualizado e prazeroso para que não caia na rotina e desinteressante.
Há métodos prazerosos para a educação, impregnados pelo educador para que
possam aprender de uma forma mais eficaz e prazerosa, podendo ser aplicados em educandos
com dificuldades de aprendizagem, Que são:
a) Motivação: motivar os educandos
b) Núcleos de interesse: incentivar aquilo que os educandos gostam de fazer dentro
dos conhecimentos estipulados pelo educador.
c) Educandos: socializar os educandos juntamente a seus colegas.
Existem muitos fatores a serem observados, como o aspecto fisiológico das crianças,
suas emoções seu modo de vida, sua cultura, suas experiências vividas, bem como seu
cognitivo.
É responsabilidade dos pais e educadores possibilitarem às crianças a satisfação de
suas necessidades. E é da natureza humana procurar o que lhe dá prazer e fugir do que lhe
causa desprazer, pois satisfazer uma necessidade causa prazer. Existem necessidades
fisiológicas e psicológicas.
Dentre as fisiológicas, aquelas que se originam do organismo, estão:

• Alimento: os alimentos são tidos como uma necessidade fisiológica primaria, não
só no abastecimento de nutriente necessário para o corpo humano, a exemplo das
vitaminas, carboidratos, etc. Mas também interferem no rendimento escolar, pois
uma criança com fome em sala de aula naturalmente ficara irritada, impaciente,
terá falta de concentração, sonolência, dores. Ressaltando a importância de uma
qualidade alimentar balanceada, o que é indicado é substituir doces por frutas por
conterem frutose (o açúcar da frutas), que alem de conterem, em sua maioria, 90%
a 95% de água são altamente digestivos. De acordo com dados psicoterapêuticos,
balas, doces e chocolates são recursos que os pré-adolescentes utilizam para
compensar sentimentos que os incomodam. O quem p ode resultar em
obesidade,,autoestima baixa, insegurança., aumento de acne, culpa por não ter
autocontrole.

• Hidatração: a água é a grande responsável pela energia que emitimos em nossas


atividades físicas e intelectuais. A falta de água pode causar indisciplina, pois sede
cauda inquietação, podemos perceber tal circunstancia quando as crianças pedem
constantemente para “tomar água “, o que mostra que aula não esta que o
educador crie métodos prazerosa.O educador deve estar atento a essa questão ,
verificando sempre se os alunos estão bem hidratados.

• Repouso/Sono: Constantemente presenciamos situações de sono em alunos.Entre


os fatores que ocasionam isso, podemos encontrar: hábitos familiares,dificuldade
em realizar determinada tarefa, problemas hormonais em adolescente, entre
outros.O cansaço e o sono causam problemas comportamentais, falta de atenção
e desinteresse.Quando isso acontece em sala de aula é preciso promover, no
local mesmo, exercícios, alongamentos.

• Movimento/atividade: no contexto de movimento e atividade o educador precisa


realizar atividades prazerosas e não rotineiras, despertando a vontade de agir por
parte das crianças, podendo-se realizar atividades do tipo: sentar em círculos,
realizar leituras, apresentações de peças teatrais, etc. Sempre em constante
renovação.

• Abrigo/agasalho: Muito frio ou calor insuportável dificultam qualquer atividade


intelectual de uma pessoa a temperatura precisa ser agradável, amena. Diante de
frio, fome e dor não poderíamos exigir nada de uma criança em sala de aula,
amenos que possamos ajudá-las a eliminar estas dificuldades. Exemplo: quando
há dor deve se buscar alguma medicação ou ajuda medica, diante da fome deve-
se buscar um alimento, quando há frio, buscamos um agasalho.

• Sexo: perante a problemática da falta da educação sexual no ensino escolar


encontramos situações desagradáveis, a exemplo da gravidez na adolescência,
paternidade culposa, ”donjuanismo”, muito comum na faze adulta, falta de amor,
visões sexuais distorcida entre outros. Tudo isso poderia ser evitado caso
houvesse uma educação sexual proporcionada pelas escolas e pais. Para atingir
tal orientação é preciso respeitar as faixas etárias evolutivas do ser humano.
Exemplo: Em ma 4º serie primaria deve-se aprender o aspecto cientifico da
sexualidade, enquanto em uma 1º serie do ensino médio deve-se dirigir-se a vida
afetiva do homem/mulher, além de muito diálogo e conversas entre pais, escola e
sociedade.
Satisfeitas as necessidades fisiológicas o ser humano tende a satisfazer as suas
necessidades psicológicas; entre elas estão:

• Amar e ser amado: o ser humano tem a necessidade de amar e ser amado, de
dar e receber afeto, carinho, por isso deve-se ter todo o cuidado, na primeira
infância, onde serão lançadas as bases afetivas do futuro adulto. Precisamos
amar incondicionalmente nossas crianças para que elas se sintam seguras
emocionalmente. E os limites são importantes, pois limite é sinal de amor, de
preocupação, interesse por parte dos pais e educador.

• Segurança/ autonomia: é preciso amar nossos filhos e alunos dando-lhes


segurança, e ajudando-os a encontrar seu próprio caminho. Se não deixarmos
que eles façam algumas escolhas não estaremos preparando-os para vida.

• Autoestima/consideração: uma das grandes tarefas do educador é trabalhar


com a percepção sensorial, intelectual e a autoestima, ampliando sua
capacidade de interação com o meio físico. Para a criança chegar esse estado
de percepção ela vai usar suas estruturas mentais, para que possam aprender
a obter independência e autoestima na tomada de decisões no decorrer de sua
vida. Desta forma, no dia em que todos entendermos que é importante para o
ser humano a independência e a autonomia teremos uma sociedade mais justa
e equilibrada.

• Realização: desde os primeiros meses de vida devemos valorizar as


realizações da criança. Pais e educadores devem apresentar atividades que
estimulem sua capacidade de realização, e estas precisam ser equilibradas,
nem complicar demais, nem facilitar demais, quando assim, a realização não
tem graça, e quando muito difícil ira deixar a criança desmotivada, sem
vontade de realizar qualquer ação. Os desafios devem ser gostosos de serem
vencidos, devem fazer as crianças aprender a aprender.
• Aprovação e aceitação social: A aprovação e aceitação social causam um
imenso prazer ao ser humano. Na realidade, o ser humano não suporta a
rejeição do grupo em que vive. No caso do aluno, o professor é o grande
responsável pelo reconhecimento social que ele espera. Esta aceitação social
fecha o circulo na formação da autoestima do ser humano. O professor em
sala de aula deve mostrar o reconhecimento que os alunos esperam pelos
trabalhos executados.
O meio em que vivemos é o segundo grande núcleo sobre o qual recaem os
interesses das crianças e jovens. Sempre que vamos elabora um planejamento, centrados
sobre o meio devemos levar em consideração alguns aspetos: humano, animal, vegetal,
meio inanimado, devemos considerar também a ação favorável ou não do meio sobre o
individuo.
Nada acontece se o ser humano não tem um motivo, uma razão, é preciso que
ele tenha motivo para realizar qualquer ação. Porem ninguém pode motivar ninguém se ele não
quiser, os motivos são específicos a cada um. Como educadores, portanto devemos orientar
estimular e não motivar.
A motivação humana tem duas fontes: internas, acontecem de dentro para fora e
externas, de fora para dentro.
Entre as internas estão:

• O instinto: que é a própria vida, e as suas manifestações. Os instintos


significativos na fase da escola são: de grupo, o trabalho em grupo motiva muito os alunos e é
um recurso fantástico para o professor atingir seus objetivos; lúdico, o instinto lúdico pode ser
explorado em qualquer disciplina, e assunto, pois quem não gosta de jogar? Rivalidade:
podemos aproveitar esse instinto das crianças para realizar competições sadias entre equipes;
curiosidade, a curiosidade quando bem trabalhada desperta o desejo de descobrir novidades,
de adquirir conhecimentos novos, de saber mais sobre a vida.

• Hábitos: o habito é adquirido após a repetição dos mesmos atos varias vezes.
Devemos estimular as crianças a terem bons hábitos.

• Atitude: as atitudes estão diretamente ligadas à personalidade do ser humano.


Devemos inspirar as crianças e jovens a terem atitudes positivas, de sinceridade, de lealdade,
responsabilidade entre outras. Porem uma mudança de atitude depende da motivação.

• Ideais: Devemos cultivar ideais nobres para estimular a traçar melhores


objetivos em suas vidas.

• Prazer: o prazer se destaca como a maior fonte de motivação Nós só


aprendemos aquilo que nos dá prazer, e como já foi dito antes, o ser humano procura aquilo
que lhe dá prazer e foge do que lhe causa desprazer. Na criança, uma das formas mais fáceis
de lhe causar prazer é elogiá-la.
A motivação real da criança depende da satisfação de seus motivos que são internos.
Mas também existem os externos, entre eles encontramos o professor/educador, toque, meio
social e cultural, ambiente físico e seus recursos.
O educando precisa estar motivado e interessado a aprender, do contrario o
aprendizado não acontece apenas se torna mecanizado. A personalidade do professor é muito
importante para o aluno, um professor dinâmico, inteligente alegre causa prazer, estimula a
ação dos alunos e facilita a aprendizagem.
A criança precisa estar segura e confiante, ser amada e compreendida, pois cada qual
tem seu tempo e suas necessidades.
O que acontece, porém, na Escola é que ainda temos um ensino mecanizado
descontextualizado, desinteressante, que precisa de mudanças imediatas. A auto-estima ainda
não é considerada importante para o aprendizado da criança. É deixado de lado, o professor
precisa passar conteúdos e esquece que cada ser é único e precisa de afeto, de se sentir
capaz, de errar para poder acertar, de se realizar, de experimentar. Ela precisa se sentir
importante, precisa saber que o professor reconhece seu esforço, seu trabalho sua dedicação.
Mas acima de tudo a crianças precisa estar motivada a aprender, ela tem que querer,
porque aprender tem que ter um significado para ela, algo que ela entenda que no presente ou
no futuro irá contribuir para seu conhecimento, para sua vida, para sua existência. O professor
é o grande responsável pelo aprendizado e formação das novas gerações, juntamente com a
família. É o meio em que ela vive que determina seu estado de procura do conhecimento.
Portanto a motivação tem papel importante para que a aprendizagem aconteça,
intrínseco a ela ao professor cabe a responsabilidade de mediar esse processo de forma
incentivadora e significante.
Para que acontece a aprendizagem é preciso passar pelas etapas desse processo, que
são:
• Motivação: O ser humano tem muitas necessidades, ela prioriza as mais
importantes, e dependendo da força dos motivos, ele dirige sua aprendizagem.

• Objetivo: depois de estar motivado o ser humano se orienta para um objetivo.


Nesta etapa é importante aluno e professor se harmonizarem, senão cada um
caminha por caminhos diferentes.

• Prontidão: para que o individuo possa satisfazer suas necessidades, cumprir


seus objetivos é preciso estar preparado física e psicologicamente. Essa
preparação ou prontidão deve ser respeitada pelos pais e professores que
muitas vezes atropelam o processo de aprendizagem antecipando conceitos
inadequados as crianças que ainda não estão prontas, são ainda imaturas. A
criança precisa ter uma base de experiências sobre o objeto a ser aprendido,
por exemplo, uma criança de 4 meses não esta preparada para andar.

• Dificuldade: a dificuldade aparece gerando frustração e tensão, então o aluno


vai procurar mais intensamente realizar seu objetivo. O professor deve
aproveitar esta situação, pois é a hora de aprender, porém sem exagerar no
nível de tensão, que bloquearia o processo de aprendizagem.O professor deve
também estar atento aos obstáculos que aparecem para ajudar o aluno a
superá-los.
• Respostas: a resposta aparece depois de superadas as dificuldades.
• Reforço: Se a resposta que obteve não o satisfez, o aluno continuara tentando
até atingir seu objetivo.

• Generalização: É o final do processo. Suas experiências serão integradas ao


novo conhecimento dando origem a um novo objetivo a ser atingido.
Independente da motivação, das necessidades, das habilidades e capacidades
individuais estamos sujeitos a algumas leis da aprendizagem, que são:

• Ensaio e erro: temos uma capacidade natural para fixar respostas certas ou
repetir até a resposta desejada.

• Condicionamento: nas mais simples situações de aprendizagem, observamos


estímulos. Estes estímulos para ser eficaz têm que passar por exercício ou
treinamento (repetição). Esta é a leio do condicionamento.
• Apreensão de formas ou configuração:
Essas três leis da aprendizagem são confluentes, uma não exclui a outra, e em
todos os casos a motivação tem papel decisivo para que a aprendizagem aconteça.
A aprendizagem acontece por toda a vida do ser humano, mas precisa ser
motivada e contextualizada para que tenha significados relevantes e se desenvolva no âmbito
do ser de modo que o faça buscar sempre mais o aprendizado que move a vida.

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