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Apocalipse 13

17/02/2007

A besta que emerge do mar

Prefácio

Já algum tempo anteriormente a esta data de 17/02/2007, o Senhor Jesus já


estava me revelando acerca do que irei escrever aqui.
Porém esta data marca o início de quando comecei a escrever esta obra, e
sendo que só agora, muito mais por falta de tempo, por ter que conciliar o
trabalho secular para o sustento da minha família, com o trabalho que mais
me dignifica, a obra de Deus, então pude concluir a mesma.
Obra esta a qual julgo se tratar duma maravilhosa revelação, não por ter
sido escrita por mim, mas porque creio ser inspirada pelo Espírito do Senhor.
Mas, todavia, cada um que a ler terá a oportunidade de tirar as suas
próprias conclusões.

De Cledison – Servo de Jesus Cristo

1
Índice

01- Introdução...........................................................................................................3
02- Identificando a besta, a quem e a que propósitos ela serve................................4
03- A primeira cabeça da besta...............................................................................10
04- A segunda cabeça da besta................................................................................11
05- A fidedignidade entre a Bíblia e a História.......................................................12
06- A terceira cabeça da besta.................................................................................13
07- A quarta cabeça da besta...................................................................................13
08- A quinta cabeça da besta...................................................................................14
09- A sexta cabeça da besta....................................................................................16
10- A sétima cabeça da besta..................................................................................17
11- O oitavo que procede dos sete..........................................................................17
12- O 666.................................................................................................................20
13- A cruz de Nero e o anticristo............................................................................21
14- Mais ainda acerca de Nero e do anticristo.........................................................22
Conclusões.............................................................................................................23

2
Introdução
1 Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre
os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.
2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a
sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande
autoridade.
3 Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua
ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta,
4 e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a
besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe
autoridade para atuar por quarenta e dois meses.
6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do
seu tabernáculo e dos que habitam no céu.
7 Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe
autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação.
8 E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão
escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada,
necessário é que à espada seja morto. Aqui está a perseverança e a fé dos santos.
11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um
cordeiro; e falava como dragão.
12 Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia
que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida
mortal fora curada.
13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à
terra, à vista dos homens;
14 e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta,
enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem
à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
15 Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem
da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a
imagem da besta.
16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes
fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte,
17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o
sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta;
porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
Apoc.13

Esta determinada passagem acima transcrita do capítulo 13 de Apocalipse, ou livro da


Revelação, nos fala de duas magníficas visões que o Apóstolo João teve quando estava
3
fisicamente enclausurado na ilha chamada Patmos. E sendo que através destas visões lhe foi
revelado e também a nós, acerca de duas bestas que na verdade representam apenas uma, e
que é o Império Romano, porém visto em duas fases e sobre dois aspectos, o político e o
religioso.
Sendo assim, o verso 1 deste mesmo capítulo em questão justamente está nos revelando,
conforme dito acima, este determinado império sobre o aspecto político. Aspecto este sobre
o qual nos ateremos agora no intuito de trazermos todos os esclarecimentos possíveis, que o
Senhor Jesus nos permitir trazer, para bem comprovarmos a veracidade das afirmações que
estamos fazendo.

Identificando a besta, a quem e a que propósitos ela serve


Estaremos agora também fazendo menção ao capítulo 17, deste mesmo livro de Apocalipse,
onde então já podemos encontrar um melhor esclarecimento sobre este nosso assunto, por
ser o mesmo a chave que nos abre a porta para adentramos no profundo deste mais que
grandioso Mistério; e sendo isso nos revelado pelas palavras do Anjo que foi enviado para
esclarecer estas coisas a João, conforme está no verso 7 deste mesmo capítulo 17.

“Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste? Eu te direi o mistério da


mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres.”

Então, agora segundo João:

“Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre
os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.
E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a
sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande
autoridade.”
Apoc. 13.1.2

Assim, conforme o que João viu, nesses dois primeiros versos do capítulo 13 de apocalipse,
está nos sendo revelada a identidade da besta, a quem e, então, a que propósito ela serve.
Primeiro no tocante a identidade, ou identificação da besta, temos a questão dos “dez
chifres, os quais possuíam coroas sobre eles, e das sete cabeças”. Chifres estes e cabeças
estas que, conforme apocalipse 17, justamente representam reis, e que com isso nos revelam
está se tratando, digo esta visão, de um determinado império ou reino. E ainda cabeças
estas, também conforme o capítulo 17, que também representam sete montes, os quais
concretamente está nos revelando ser este mesmo império, o romano, pois Roma a qual era
a capital deste império sempre foi conhecida como a cidade dos sete montes, ou sete
colinas. E ela é a cidade representada pela mulher que vem montada sobre a besta, como
está no verso 3 deste capítulo 17, e que, já conforme o seu verso 18, estava governando
sobre os reis da terra naquele momento.

4
“Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa
besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete
cabeças e dez chifres.” Apoc. 17.3

“E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.”
Apoc.17.18

E sendo assim, uma vez que Roma era a cidade que governava sobre os reis da terra,
podemos com toda certeza concluir que o império, representado pela besta que trazia a
mulher sobre seu lombo, era de fato o romano.
Agora eis o que está sendo dito no já referido capítulo 17 de Apocalipse, primeiro no verso
9, em relação aos sete montes, e depois no 12, aos dez chifres:

“Aqui está à mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os
quais a mulher está assentada; são também sete reis...” Apoc. 17.9,10

“Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas
receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta”. Apoc.
17.12

Agora já no tocante a quem e a que propósitos essa determinada besta serve, já no verso 2,
ainda do capítulo 13 de Apocalipse, conforme o transcrito acima, podemos ver que está nos
sendo revelado que essa besta serve a e aos propósitos do dragão que, conforme está em
Apocalipse 12.9, é o diabo e satanás.

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e


Satanás, que engana todo o mundo...” Apoc.12.9

Sendo assim e ainda continuando no capítulo 12 podemos ver, conforme está escrito no seu
verso 3, que João até mesmo antes de ter visto essa besta aqui em Apocalipse 13, já havia
visto um dragão que tinha sete cabeças e dez chifres, e só então mais tarde, como está no
capítulo 13, ele veria a besta que emerge do mar, a qual, se prestarmos bastante atenção,
veremos ter as mesmas características que tinha o dragão que João viu, ou seja, sete cabeças
e dez chifres.

“Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha
sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.” Apoc.12.3

Daí então, podemos concluir que uma vez que a besta que João viu traz as mesmas
características do dragão, e também conforme o que João nos diz no final do verso 2 de
Apocalipse 13, a saber, que o dragão deu a besta “o seu poder o seu trono e grande
autoridade”, que de fato essa besta serve ao dragão, o diabo e satanás, e aos seus
propósitos.

5
Agora o que estaremos fazendo é trazendo novas e mais profundas evidências que nos
indicarão mais ainda que, com toda certeza, o império representado na visão de João é
mesmo o romano.
Porém, antes queremos esclarecer uma questão de suma importância a qual precisa ser
conhecida para que possamos entender de fato as coisas que nos estão sendo reveladas
neste capítulo 13 de Apocalipse; e esta questão à qual nos referimos é a necessidade de
termos que entender que o tempo no qual temos que nos situar, para podermos
compreender o que nos está sendo revelado, é primeiramente o de João, e não o nosso,
ou mesmo qualquer outro.
Então, sendo assim, quando João diz vi uma besta, esta questão vai além de ele ter tido
apenas uma visão que não tinha nenhuma ligação com a sua época, e que então poderia
ser interpretada de qualquer forma e em relação a qualquer momento da história; como
podemos ver que o fazem a grande maioria que de si mesmos tentam e, então, por isso
fracassam nessa empreitada de trazer à tona o verdadeiro entendimento deste Mistério.
Daí, conclue-se que este Mistério deve ser entendido primeiramente como algo que
estava acontecendo ali mesmo naquele momento da história, abrangendo assim passado,
presente e futuro do próprio tempo da vida de João, para só então, como também está
sendo isso revelado, percebermos que também estava e está se falando de outros
acontecimentos relacionados ao nosso tempo, e os quais fazem parte do decorrer da
história.
Assim quando fizemos menção de determinados que por não terem recebido as chaves
que a princípio foram dadas ao Apóstolo João, ou seja, as chaves da revelação deste
grandioso Mistério, então podemos claramente perceber que o que determinados têm
falado, é puramente pelo entendimento do maligno, ou de suas próprias vontades. E
afirmamos isso por que quando vemos que esses referidos dizem que os sete reis e mais
o oitavo que procede dos sete, os quais estão representados pelos sete montes, se
referem a personagens como Alexandre o grande, Napoleão, Hitler e até mesmo aos
papas (falsos profetas), podemos de fato perceber que os mesmos nunca receberam
autoridade da parte de Deus para falar deste assunto.
Daí, então, agora entrando na questão a que acabamos de nos referir, a qual mais
exatamente está a partir do verso 7 de Apocalipse 17, e a qual ainda faz parte da
identificação da besta de Apocalipse 13, o Senhor Jesus, mediante o seu Espírito,
quando me chamou e me disse que me escolheu para levar, mediante a Restauração da
sua Doutrina e a Revelação de seus Mistérios, a sua Mensagem a todo o mundo, disse-
me também que para entender este determinado Mistério, e saber então acerca de quem
exatamente esta visão de João está tratando, eu deveria prestar bastante atenção no
próprio texto, pois isto está no próprio texto, e assim eu conseguiria ver que esta visão
está antes de tudo se referindo a acontecimentos relacionados, como já esclarecemos
acima, ao próprio tempo de João, e, assim, esta seria a chave que me abriria a porta para
que eu pudesse, adentrando cada vez mais, de forma cabal trazer à luz do conhecimento
as coisas acerca deste grandioso Mistério.
Então, ainda e sempre conduzidos pelo Espírito Santo, pois de outra forma não seria e
nem será possível, adentraremos agora no profundo das coisas que estão escritas abaixo
e que, como parte que são, nos ajudará mais ainda a bem entendermos este Mistério de
Apocalipse 13.
6
7 Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste? Eu te direi o mistério da
mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
8 A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se
para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos
no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta
que era e já não é, e que tornará a vir.
9 Aqui está à mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os
quais a mulher está assentada;
10 são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é
vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo.
11 A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a
perdição.
12 Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino,
mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.
Apoc.17

Sendo assim e como já falamos antes, o que temos no verso 7 acima, é o pronunciamento
do Anjo que fora enviado por Jesus, para esclarecer a João acerca da besta que ele vira
conforme Apocalipse 13.
A seguir temos já no verso 8, o começo deste esclarecimento onde o Anjo afirma que a
besta que João viu era e já não é, mas, como está no final deste mesmo versículo, tornará a
vir.
Assim, estas palavras do esclarecimento do Anjo ainda soam como um grande enigma,
quando, então, conforme o verso 9, as coisas começam a se esclarecer, pois João passa a
saber que as sete cabeças da besta representam sete montes, e que também, agora conforme
o verso 10, representam sete reis.
Depois o que ocorre é que quando parece que a porta da Revelação por vez se abriria
complemente, revelando-se assim a João a identidade dos sete reis, vemos que o que acaba
acontecendo é uma certa frustração da expectativa de João, pois ao invés de pronunciar
assim os nomes desses reis, o que revelaria de uma vez por todas a identidade da besta, o
Anjo então propõe um outro enigma, quando apenas lhe diz que cinco já tinham caído; um
ainda existia, e o outro ainda viria. E isto conforme o poderemos rever abaixo.

“são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo;
e quando vier, deve permanecer pouco tempo.” Apoc.17.10

E por que isso se deu da forma que estamos vendo? Porque, da mesma forma que se deu
com Daniel, o tempo de João não seria o tempo da consumação destas coisas, mas, sim, o
de apenas trazê-las a conhecimento exatamente nos termos que estamos vendo.
Mas este agora é o tempo, pois este é o tempo do fim, o tempo da consumação ou
“restauração de todas as coisas”, o tempo em que estas Profecias serão cabalmente
reveladas e cumpridas, conforme está escrito em atos 3.21.

7
“Ao qual convém que o céu receba até ‘os tempos da restauração de todas as
coisas’, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o
princípio.”

Sendo assim e para que possamos adentrar mais além do que foi permitido a João, isso pelo
que está escrito, no profundo deste Mistério, e podermos assim trazer à luz do
conhecimento a identidade desses reis, acerca dos quais foi dito que cinco já haviam caído,
um existia e o outro ainda viria; e também acerca do oitavo que procede dos sete,
relembremo-nos que não podemos nos esquecer do fator tempo, de nos situarmos na época
e no momento exato que estas coisas estavam sendo reveladas a João.
Daí é por conta disso, de não terem recebido as chaves da revelação, que a grande maioria,
os teólogos, mesmo que por acaso conseguissem chegar aos nomes desses determinados
reis, ainda se deparariam com a porta de uma grande e aparente contradição que os acabaria
confundindo neste assunto. Pois, uma vez que no momento que estava sendo dito a João,
conforme no verso 8, que a besta que ele tinha visto era, mas já não era, no verso 10, lhe
estava sendo afirmado que a besta permanecia sendo. E, isso, podemos notar pelo que
vemos que está escrito, a saber, que um dos setes reis, o sexto, que também representava a
besta, ainda naquele dado momento estava governando. E sendo assim, se um daqueles sete
reis estava governando, então, não poderia ser afirmado que a besta já não era, mas, sim,
que ela ainda era.
Daí há ou não há uma aparente contradição estabelecida acima, uma vez que se afirmava
que algo que não era mais, no mesmo momento ainda era?
Então reforçamos que, de forma lógica, de algo ou alguém que tenha existido no passado,
mas que num dado presente momento tenha deixado de existir, não poderia se afirmar que
ainda existia. Não concordam?
E é isso mesmo que parece ter acontecido conforme o acima, uma contradição, porém,
nenhuma contradição na verdade houve, nem nunca haverá nas Sagradas Escrituras, pois
Elas são a infalível Palavra de Deus; e Deus não é deus de confusão. Porém o que na
verdade há em relação a esta determinada questão é um outro grande Mistério estabelecido,
o qual só pode ser decifrado pelo Espírito daquele mesmo que o estabeleceu, Nosso Senhor
Jesus Cristo, o qual determinou que, de forma cabal, apenas por intermédio da sua
verdadeira Congregação estas coisas, como abaixo está escrito, seriam conhecidas.

“Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos


céus, mas a eles não lhes é dado.” Mat.13.11

E agora o que temos a seguir é justamente, cremos que pelo Espírito Santo, o
esclarecimento da questão abordada e a prova que, de fato, nenhuma contradição há nestas
coisas. Porque quando o Anjo disse a João, no verso 8, “a besta que viste era e já não é”,
ele estava se referindo à visão que João tinha tido no capítulo 13, a qual se deu num outro
momento anterior àquele em que eles estavam conversando, e que justamente era o
momento em que o quinto rei estava governando. E, sendo assim, a besta que João tinha
visto, que era o quinto rei, de fato era e já não era, porque então nesse momento, digo em
que o Anjo estava esclarecendo a João, quem estava governando já era o sexto desses reis.

8
Com isso queremos esclarecer que a visão que João teve, conforme o verso 1 do capítulo
13, foi mesmo de uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres; figura esta que representa
o determinado império como um todo. Mas, por outro lado, o que precisamos entender
também é que o Anjo naquele momento em que estava dando a explicação a João, estava se
referindo era ao quinto rei que era, por está governando, quem estava representando esse
império no momento da visão.
Mas, ainda também não parece haver uma contradição nesta explicação acima?
Não! Porque sabemos que foi num determinado momento que João teve a visão, e nesse
determinado momento era de fato apenas um desses reis que está governando, no caso
como já dissemos, o quinto, e não todos eles de uma só vez. E, assim, mesmo que João
ainda tenha tido a visão que representava o império como um todo, e não de uma forma que
o representasse apenas naquele momento, como por exemplo, a besta possuindo apenas uma
cabeça, já que cada uma de suas cabeças representava respectivamente cada um dos seus
reis, ainda assim não há nenhuma contradição. E isso inclusive porque a palavra besta, aqui
no texto, tanto está se referindo ao império como um todo, como foi visto por João
representado por uma besta tendo sete cabeças e dez chifres, quanto a um ou a cada um dos
seus reis que respectivamente eram representados por essas sete cabeças, e que então
representariam a besta (o império) em cada momento da história.
E isso que acabamos de afirmar acima, podemos provar pelo que vemos que está escrito no
verso 11, deste mesmo capítulo 17, onde diz que a besta que era e já não é, é também o
oitavo rei. Afirmação esta que, sem sombras de dúvidas, está nos dando assim a exata prova
de que realmente a palavra besta está também se referindo a um ou a cada um desses reis. E
está também nos dando a entender que a expressão “a besta que era e já não é”, é referente
ao quinto rei. Sim, e isso é certo, porque como já falamos acima, nesse momento da
explicação o império ainda era, pois estava sendo governado pelo sexto rei.
Queremos ainda salientar que esta afirmação do Anjo feita a João, ou seja, “a besta que
viste era e já não é”, a qual como já foi provado se refere ao quinto rei, está também ligada
à terrível experiência pessoal que João teve com esse determinado rei, pois foi justamente o
mesmo que o mandou para a ilha de Patmos, onde então João veio a ter essa e as outras
visões que contém o livro do Apocalipse.
Mas agora, voltando ao verso 8, o qual como já pôde ser visto e agora falaremos mais sobre,
encontramos uma relação direta com o verso 11, pois além da expressão “a besta que viste
era e já não é”, podemos ver que também ainda está escrito, “todavia está para subir do
abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão
escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta
que era e já não é, e que tornará a vir”.
Assim, então, podemos ver realmente que existe uma íntima ligação entre o verso 8 e o
verso 11 em questão, estabelecida porque vemos que está sendo citado em ambos a mesma
expressão “a besta que viste era e já não é”. Porém, aqui também há sabedoria e, sendo
assim, precisamos da Revelação do Espírito Santo para adentrarmos mais um passo adiante
deste Mistério; pois, enquanto o verso 8 está falando do quinto rei, a besta que era e já não
era, o verso 11 já se refere ao oitavo que procede dos sete.
Mas, o que existe assim de tão misterioso entre esses dois personagens?
Assim pudemos ver que a besta só possuía sete cabeças, e que cada cabeça representava
respectivamente cada um dos sete reis, dos quais cinco já haviam caído, um ainda existia
9
(governava), e o outro ainda não era vindo, e, sendo assim, somando temos 5+1+1=7.
Agora perguntamos: Onde está a oitava cabeça que provavelmente teria que existir para
justificar a existência de mais um rei, no caso o oitavo?
Aí está a ligação que existe entre o quinto rei e o oitavo, e que é o que justifica a existência
de um oitavo sem que haja a necessidade de uma oitava cabeça que o represente, é a
questão que ele procede dos sete, e que é que ele, como se deu no caso de João, o batizador,
que veio no espírito e virtude de Elias, virá no espírito e virtude do quinto rei que é parte
dos sete.
Sendo assim não seria original apresentar uma besta de oito cabeças, ao invés de com sete,
só para justificar a existência desse oitavo rei, mas, sim, como está dito, dizer que ele
procede dos sete, e sendo este, digo o quinto, do qual ele diretamente pelas suas más ações
procederá.
Agora para entendermos melhor ainda a esta questão, o que estaremos fazendo é trazendo
de uma vez por todas a identidade, os nomes desses determinados reis, e assim vocês
poderão também inclusive melhor entender, diante das contundentes provas, que realmente
faz pleno sentido a explicação que demos acerca da ligação que existe entre o quinto e o
oitavo desses reis.

A primeira cabeça da besta


Então, em relação a esses reis, primeiramente o Anjo afirma a João que cinco deles já
haviam caído. E, sendo assim, estes cinco que já haviam caído, ou seja, já tinham deixado o
governo, e, então, eram parte do passado em relação àquele momento em que o Anjo
conversava com João, foram em ordem:
O primeiro, césar Augusto, aquele que instituiu o império romano, o qual até então era uma
república, como podemos ver abaixo, conforme nos contam as fontes de Históricas.

“Otávio, também chamado Augusto, foi o verdadeiro fundador do império.


César Augusto, reinou de 31 a.C (antes de Cristo) até 14 d.C (depois de Cristo), ou seja, 45
anos. Morreu no ano 14 d.C, com setenta e seis anos de idade.
O maior acontecimento do seu governo foi o nascimento de Jesus Cristo em Belém de
Judá.”

Sendo assim, quando Jesus nasceu, e também João, como podemos ver acima conforme a
História, era césar Augusto quem estava no governo do império romano. E este fato é
provado também pelas Sagradas Escrituras, a qual cita o seu nome mostrando assim ser fiel
essa afirmação que estamos fazendo acerca do mesmo, de ser ele, césar Augusto, o primeiro
dos cinco que já haviam caído, e que fora representado pela primeira cabeça da besta que
João viu emergir do mar.

“Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o
mundo fosse recenseado.
Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria.
E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.

10
Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com
Maria, sua esposa, que estava grávida.
Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz,
e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma
manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” Lucas 2.1-7

Daí, esta questão de João ter visto a besta emergindo do mar, também está ligado ao que
ele, João, vivenciou durante toda sua vida, a qual justamente perdurou todo o tempo em que
esses imperadores se sucederam no trono desse perverso império.
César Augusto, foi o primeiro imperador a ser divinizado, e isso, ainda em vida. Dizia-se
ser o deus de toda terra, com isso, ainda que não conhecesse o Deus verdadeiro que era o
dos judeus, povo este que ele escravizava, usurpava uma posição que só a Nosso Senhor
Jesus pertence.
Abaixo outra fonte histórica:
Otávio(português brasileiro)
ou Octávio Augusto(português europeu)
, nome completo Caio Júlio César Otaviano
(Octaviano) Augusto, em latim Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus (23 de Setembro de 63 a.C. -
19 de Agosto de 14 d.C.), foi o primeiro imperador romano.

Começa então a busca de Otávio pelo poder. Nessa época adotou a efige de Filho de Deus (Divi filius,
em latim). O termo aparece daí para frente em moedas com a efígie de Otávio (ele queria que o seu pai
adoptivo, Júlio César fosse glorificado como um deus e ele próprio fosse considerado uma figura divina).
(Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

A segunda cabeça da besta


O segundo desses reis, o qual foi representado pela segunda cabeça da besta, foi Tibério
césar, filho adotivo e sucessor de césar Augusto.
Tibério Cláudio Nero César (em Latim: Tiberius Claudius Nero Cæsar) (16 de Novembro,
42 a.C. - 16 de Março, 37 d.C.), foi imperador romano de 14 até à sua morte. Foi o segundo
imperador de Roma pertencente à dinastia Julio-Claudiana, sucedendo ao padrasto César
Augusto.
Tibério tinha uma vida pessoal de costumes duvidosos, mesmo para a sua época. Segundo
Suetônio, era pedófilo, e recrutava crianças para lhe servirem de lacaios em suas cerimônias
pervetidas e lascivas. Gostava de banhar-se com tais crianças em piscinas particulares, e
fantasiar que elas eram peixes lhe satisfazendo. Um dos lacaios de Tibério foi, ironicamente,
seu sobrinho-neto que iria suceder-lhe o trono, Calígula. Tais depravações chocaram os
romanos quando surgiram à tona, o que agravou ainda mais a sua já delicada situação
política. O facto de ter mandado matar a maioria dos descendentes de Germânico sob
pretextos ridículos contribuiu também para a negra noção que Tibério deixou para a História.
(Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Assim como vimos acima, Tibério reinou de 14 a.C até 37 d.C, exatos 23 anos, e acerca
dele, conforme o abaixo, também está relatado nas Sagradas Escrituras.
11
“No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos
governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da
região da Ituréia e de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Anás e
Caifás sumos sacerdotes, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no
deserto.
E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de
arrependimento para remissão de pecados...
Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando
ele a orar, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma
corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho
amado; em ti me comprazo.
Ora, Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos; sendo
(como se cuidava) filho de José, filho de Eli;” Lucas 3. 1-3 e 21-23
Daí, então, temos um pouco dos relatos históricos dos dois primeiros imperadores que
representaram as duas primeiras cabeças desse tenebroso e depravado império, a besta de
Apocalipse 13, a que emerge do mar.

A fidedignidade entre a Bíblia e a História


Porém acerca do que vamos falar agora, antes ainda de continuarmos trazendo a revelação
acerca dos demais reis que representam a besta, serve para provar que as fontes de
Históricas, pelo menos as que estamos usando nesta obra, são dignas de confiança; pois, os
fatos que neles estão contidos, em relação a estes determinados reis, batem corretamente
com os que vemos nas Sagradas Escrituras.
Primeiro podemos ver que assim como está nas Escrituras, e já vimos até aqui, estas
determinadas fontes em questão falam desses dois reis, césar Augusto, como primeiro
imperador, e também inclusive sendo relatado no próprio livro de História o fato do
nascimento de Jesus, como tendo se dado no tempo do governo de césar Augusto, e a seguir
de Tibério césar como sendo o seu sucessor.
Também tanto as Sagradas Escrituras bem como as referidas fontes batem
cronologicamente certo no tocante ao período que esses dois reis se mantiveram no poder. E
basta para confirmarmos isso examinarmos novamente os relatos dessas duas fontes.
Agora perguntamos: Para que de fato nos serviu provar esta fidedignidade dos livros de
História para com as Sagradas Escrituras?
Serviu-nos porque, como as Sagradas Escrituras têm como seu foco principal o Reino de
Deus e, consequentemente, o seu povo, não encontraremos nas mesmas falando de forma
tão profunda e constante, como já vemos nos livros de História, por então tratarem estes
acerca do reino dos homens, acerca desse império em questão, e também desses seus reis.
Porém o que podemos encontrar nas Sagradas Escrituras, como já temos mostrado, são
apenas fragmentos, mas que somados a outras fontes, como no caso as históricas, podem
nos levar, como neste caso tem nos levado, ao verdadeiro conhecimento dos fatos.
Daí, sendo conforme o acima, precisaremos e de fato podemos confiar nos livros de
História para podermos obter o esclarecimento acerca do que estamos tratando aqui; mas
sendo-nos ainda necessário seguindo o conselho do Apóstolo Paulo: Examinar tudo e reter
o bem, ou seja, a verdade. Com isso, quando surgir alguma provável discordância entre as
12
duas fontes, termos o cuidado de sempre ficarmos com as Sagradas Escrituras; como
Palavra de Deus que é.

A Terceira cabeça da besta

Então, ainda que não encontremos nas Sagradas Escrituras sendo citado o nome do terceiro
desses reis, podemos pelo que está nos livros de História, sem erro algum aceitar que este
foi Calígula.
Gaius Caesar Germanicus, conhecido por Calígula (31 de Agosto, AD 12 - 24 de Janeiro,
AD 41), foi o terceiro Imperador romano, reinante entre 37 e 41. Ficou conhecido pela sua
natureza extravagante e por vezes cruel e foi assassinado pela guarda pretoriana em 41,
aos 29 anos. A sua alcunha Calígula (que significa botinhas em português) foi posta pelos
soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça vê-lo mascarado de
legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés.
Calígula fica então sozinho com as irmãs (com quem se dizia mantinha relações
incestuosas) e foi viver com a bisavó Livia Drusa. Durante a sua adolescência, assistiu às
perseguições e terror impostas por Sejanus, o prefeito da guarda pretoriana que controlava
Roma na ausência de Tibério em Capri.
Calígula escapou no entanto aos assassinatos e entrou no favor de Tibério. Quando o
imperador morreu em 37, o testamento designava-o como herdeiro, em conjunto com Tibério
Gemelo, neto do falecido Tibério. Calígula era já um homem ambicioso e não perdeu tempo.
Dois dias depois, a 18 de Março, faz com que o senado romano anule o testamento e
proclama-se imperador sem parceiros, mandando assassinar Gemelo pouco tempo depois.
De qualquer forma, Calígula era extremamente ignorante e mal preparado para governar. O
terror das perseguições voltou ao mesmo tempo que o imperador tomava atitudes no mínimo
excêntricas que incluíram nomear o seu cavalo de corrida, Incitatus, senador e mandar
esculpir sua cabeça em todas as estátuas de deuses de Roma, intitulando a si mesmo como
um deus. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

A quarta cabeça da besta

Depois de Calígula, os livros de História nos contam que o quarto a reinar foi Cláudio
césar; e da existência deste também nos falam as Sagradas Escrituras em Atos 11.28 e 18.2.

“e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que


haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de
Cláudio.” At. 11.28

13
“E encontrando um judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que pouco antes
viera da Itália, e Priscila, sua mulher (porque Cláudio tinha decretado que todos
os judeus saíssem de Roma), foi ter com eles,” At. 18.2

Assim podemos ver que as Escrituras voltam, da mesma forma que os livros de História, de
forma seqüencial a fazer referência ao quarto desses reis.
É certo, porém, que as Sagradas Escrituras, como já dissemos, não cita o nome do terceiro
desses reis, e bem como vamos está vendo a seguir, também não cita o nome dos demais,
mas, todavia, uma vez que até aqui, pelos fatos comuns que vimos entre essas duas fontes,
está nos sendo provado a exatidão da História em relação às Sagradas Escrituras, e, sendo
assim como já explicamos antes, podemos continuar tomando estas fontes históricas como
fontes verdadeiras; e então quando não encontrarmos as referências a determinados desses
reis nas Sagradas Escrituras, podemos sem medo algum aceitar o que nos relata a História.
Assim, então, como acabamos de afirmar, não vemos sendo citado nas Escrituras o nome do
terceiro rei, pela causa que já explicamos, ou seja, por serem as Sagradas Escrituras um
Livro que tem como foco principal o reino dos céus e o Povo de Deus, mas, porém, pelo
espaço de tempo que podemos perceber que houve entre a citação ao segundo rei, que como
vimos já estava no décimo quinto (15 anos) de seu reinado, Lucas 3.1, se fizermos uma
cuidadosa avaliação dos períodos de governo do primeiro desses reis até o quarto,
relacionando-os aos acontecimentos bíblicos nesse mesmo espaço de tempo, vamos poder
ver que realmente existe uma lacuna entre o segundo desses reis e aquele que nas Sagradas
Escrituras, apenas pela questão da citação, parece ser o terceiro, mas, que segundo a
História é o quarto, no caso, Cláudio césar.
E sendo conforme o acima, esta determinada lacuna é justamente preenchida por aquele que
segundo os livros de história, e isso é correto, é o terceiro; e o qual como já falamos foi
Calígula.

Daí, então, Cláudio de fato foi o quarto desses reis; aquele que foi representado pela quarta
cabeça da besta.
Ainda segundo a História abaixo veja o que se diz desse imperador.
Tibério Cláudio Nero César Druso (1 de Agosto, 10 a.C. — 13 de Outubro, 54), em latim
Tiberius Claudius Nero Caesar Drusus, foi imperador de Roma entre 41 e 54. Era filho de
Nero Cláudio Druso e Antónia Minor, neto de Livia Drusa, mulher de César Augusto,
sobrinho de Tibério e irmão de Germânico. Nasceu em Lugdunum na Gália (actual Lyon,
França), tornando-se assim o primeiro imperador natural de fora de Itália.
Segundo relatos bíblicos, houve um período de fome durante o reinado de Cláudio que
chegou a ser predita por um profeta de nome Ágabo. E o livro de Atos, escrito por Lucas,
informa também que, devido a um decreto do imperador, os judeus foram expulsos de
Roma:

Encontrou ali um judeu chamado Áquila, que era da província do Ponto. Fazia pouco
tempo que ele tinha chegado da Itália com Priscila, a sua esposa. Eles tinham saído de
lá porque o imperador Cláudio havia mandado que todos os judeus fossem embora de
Roma. Paulo foi visitá-los. Atos 18.2

14
Para o fim da vida, Cláudio tornou-se bastante permeável à influência de Agripina. Por sua
indicação deserdou o seu próprio filho e nomeou o enteado Nero como sucessor. O facto de
ter morrido de repente pouco depois desta troca de sucessor, levou e leva muitos
historiadores a pensar na hipótese de assassinato.
Foi o primeiro imperador de Roma a ser divinizado após Augusto.

A quinta cabeça da besta

Agora, chegamos ao nome do quinto; aquele de quem se afirma que era a besta que era e já
não é, e o seu nome foi césar Nero.
Nero Cláudio César Augusto Germânico ou Nero Claudius Cæsar Augustus
Germanicus (15 de Dezembro 37 — 9 de Junho 68) foi o quinto Imperador Romano entre
54 e 68.
A paranóia que marcara já a personalidade dos seus antecessores Tibério e Calígula, foi se
instalando em Nero. Desencadeou uma série de assassinatos, incluindo do próprio Britânico
(em 55), da sua mãe Agripina (em 59, após várias tentativas) e de sua esposa (em 62).
Afastou-se de Sêneca e foi acusado de ter provocado, em 64, o grande incêndio de Roma,
que destruiu dois terços da cidade, na esperança de reconstruí-la com esplendor. A pretexto
do desastre, Nero iniciou a primeira e intensa perseguição aos cristãos. Embora se
acreditasse que Nero foi o responsável, os estudiosos atuais duvidam da veracidade da
acusação. Para Massimo Fini, as calúnias contra Nero foram inventadas por Tácito, Suetônio
e historiadores cristãos. Fato é que os cristãos, não sem razão, atribuem-lhe a figura de
protótipo do anticristo, pois foi em seu reinado que os cristãos sofreram sua primeira grande
perseguição e São Pedro, assim como São Paulo foram martirizados, o primeiro crucificado
no muro central do Circo de Nero e o segundo, por ser cidadão Romano, decapitado na Via
Ostiense.
Os historiadores modernos tentam reabilitar sem muito êxito a figura desumana e matricida
deste imperador, afirmando, entre outras inverdades, que Nero não promovia lutas de
gladiadores; promovia, isto sim, competições musicais e teatrais, porém outros historiadores
dizem que não é verdade posto que mandou concluir um circo, iniciado por Calígula,
chamado de Circo de Nero, no qual, além dos referidos eventos, os cristãos eram entregues
a molossos e eram promovidas lutas entre gladiadores.
Além de ter ordenado a morte de sua esposa Octávia, assassinou sua segunda mulher
Popeia, que estava grávida, com um chute na barriga. Como se não bastassem tais crimes,
uniu-se maritalmente com o eunuco Sporus e determinou a morte da própria mãe.
César Nero reinou...

Muito ainda temos a falar acerca deste perverso rei, e de suas obras que em maldade
superou a todos os seus antecessores, como abaixo ainda nos informa a própria História.

15
“Nero foi o mais cruel de todos os imperadores: envenenou seu irmão Britânico,
mandou matar a própria mãe e a esposa e, acusado pela opinião pública de haver
ordenado o incêndio de Roma, culpou os cristãos desse crime; por isso os adeptos da
nova doutrina foram violentamente perseguidos: eram atirados à arena, onde serviam
de pasto às feras famintas.”

“Outra fonte histórica: Calígula, Cláudio e Nero, se destacaram pela tirania com que
governaram. Nero impôs a primeira grande perseguição aos cristãos, cujos apóstolos
pregavam a mensagem de Cristo e conseguiram seus primeiros adeptos no mundo
romano.”

Assim, como pudemos ver de acordo com a narrativa dos fatos históricos, Nero foi o mais
perversos de todos esses imperadores, e foi ele quem impôs a primeira grande perseguição
aos cristãos, incluindo a João; a quem, como já temos afirmado, enviou para a ilha de
Patmos.
Então, como já falamos acima, Nero foi o quinto desses reis, aquele que foi, pelo Anjo do
Senhor, chamado de a besta que era e já não é, mas que tornará a subir do abismo. Aquele
com quem o oitavo que procede dos sete tem uma ligação direta. Questão esta acerca da
qual e melhor ainda falaremos na seqüência dos fatos, ou seja, depois que anunciarmos os
nomes do sexto e do sétimo.

A sexta cabeça da besta

Sendo assim, o sexto, aquele acerca de quem o Anjo disse, um ainda existe, a saber, estava
governando naquele exato momento, foi Vespasiano, que reinou mais ou menos 10 anos.
Tito Flávio Sabino Vespasiano, em latim Titus Flavius Vespasianus (perto de Rieti, 17 de
Novembro 9 - Aquae Cutiliae, 23 de Junho 79), foi um imperador da Antiga Roma, o primeiro
da dinastia Flávia, que ocupou o Poder em 69 d.C., logo após o suicídio de Nero (68) e o
conturbado Ano dos quatro imperadores (69). Foi proclamado imperador pelos seus próprios
soldados em Alexandria. Sucederam-lhe sucessivamente dois dos seus filhos, Tito e
Domiciano.
De origem modesta, caráter enérgico e hábitos austeros, promoveu a pacificação e o
aumento do poder romano nas províncias. Durante seu governo, a Britânia foi conquistada
por Gneu Júlio Agrícola. Em 69 d.C., ocupava-se do assédio à Jerusalém. Ao tornar-se
Imperador, seu filho mais velho, Tito - a quem entregou o cargo de prefeito da Guarda
Pretoriana e nomeou seu sucessor conjuntamente com o irmão mais novo Domiciano -,
terminou o assédio, esmagando a revolta judaica do ano 70. Jerusalém foi destruída e meio
milhão de judeus morreram e 100.000 foram escravizados. Os sobreviventes que
abandonaram a Palestina vieram a engrossar as comunidades da diáspora (dispersão), e o
judaísmo sobreviveu em torno das sinagogas. Um arco do triunfo entre o Fórum e o Coliseu
celebrou a vitória sobre os judeus.

16
A sétima cabeça da besta

Agora por fim, temos o nome do sétimo, aquele que ainda não tinha vindo, mas que quando
viesse duraria pouco tempo, e o seu nome foi Tito.
Assim Tito foi desses imperadores, o que menos reinou. Reinou de 79 a 81, exatos 3 anos.
E isso ocorrendo conforme a profecia afirma que seria, pois é acerca dele que está escrito,
em Apoc. 13.10, que quando viesse pouco tempo duraria.
Tito foi aquele que teve como principal ação a reconquista de Jerusalém pelos romanos,
acontecimento esse que segundo a história ocorreu quando ele ainda era o general do
exército romano sob o governo de seu pai Vespasiano. Nessa empreitada, então, Tito
chegou a destruir o Templo de Jerusalém, fazendo assim cumpridas as palavras de Nosso
Senhor Jesus Cristo em Mateus 24, quando diante da admiração dos seus discípulos ao
templo de Jerusalém, disse que não restaria pedra sobre pedra que não fosse derribada.

Ora, Jesus, tendo saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele
os seus discípulos, para lhe mostrarem os edifícios do templo.
Mas ele lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não se deixará
aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. Mat. 24.1,2

Assim, como bem sabemos, o Templo de Jerusalém até hoje permanece destruído, e em seu
lugar está uma mesquita, a qual em breve haverá de dar lugar ao novo e terceiro Templo,
para onde afluirão e terão que afluir todos aqueles que estiverem vivos, depois da grande
batalha do armagedom (Apoc. 16.12-16), para adorar o Rei dos Reis, Nosso Senhor Jesus
Cristo; quando Ele voltar para reconquistar Israel e seu Povo, e regenerar a terra para o seu
governo milenial.
Então será nesse período, do governo milenial de Jesus, que voltará a vigorar o que foi dito
pelo profeta Isaías acerca da Casa de Oração, que é o Templo de Jerusalém. Mas, sobre isso
estaremos melhor falando sob o título: “O nome da Congregação”.
Daí está provado que realmente houve a destruição daquele Templo de Jerusalém, o qual
era um dos objetos do assunto do Senhor Jesus e de seus Apóstolos naquele momento. E
voltamos também a frisar que o mesmo foi destruído por Tito e seus exércitos.
Assim, Tito foi o rei representado pela sétima cabeça da besta.

O oitavo que procede dos sete


Agora só nos resta falar acerca do oitavo que procede dos sete, o qual, como anteriormente
já afirmamos, tem ligação com o quinto que foi Nero, e deste descende ou procede em suas
más ações.
Todavia uma coisa que não podemos revelar aqui é o seu nome, pelo motivo de não
sabermos. Entretanto de uma coisa bem sabemos, é que ele será o anticristo, aquele de
quem o Apóstolo Paulo escreve no capítulo 2 de 2Tessalonicenses, nos termos abaixo:

3 ...e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição,

17
4 aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto
de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se
como Deus.
5 Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava
convosco?
6 E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado.
7 Pois o mistério da iniqüidade já opera; somente há um que agora o detém até
que seja posto fora;
8 e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o
sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda;
9 a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e
sinais e prodígios de mentira,
10 e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para serem salvos.
11 E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira;
12 para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram
prazer na injustiça.

Sendo assim, podemos ver que o Apóstolo Paulo também falou acerca deste determinado
império em questão, chamando-o de mistério da iniqüidade, o qual já operava naquela
época, e do qual ele também era vítima.
Todavia podemos ver também que Paulo não se aprofunda muito, de uma forma geral, em
relação a este assunto, e isso pelo motivo de não lhe ter sido dada as revelações necessárias
para tanto, pelo motivo de ter sido isto reservado ao Apóstolo João. Porém uma coisa
podemos ver, que a Paulo foi concedido a revelação para falar com muita propriedade
acerca daquele de quem o Anjo afirmou que seria o oitavo que procederia dos sete, o
anticristo, a quem ele, digo Paulo, se referiu, como vimos acima, como “homem do pecado,
o filho da perdição, etc...”
E o que nos tem a História a dizer? Nada, pois esta só trata de fatos passados.
Porém só a Palavra de Deus, com verdade, trata do passado, presente e futuro, e isto, a
revelação do iníquo, a quem o Senhor matará com o sopro da sua boca e destruirá pela
manifestação da sua vinda, é um fato ainda futuro; e diga-se, para um futuro bem próximo.
Agora o que prova que a revelação desse iníquo, do anticristo (o maytréia), do oitavo que
procede dos sete, é para o futuro, é a questão de que ele será destruído na volta de Nosso
Senhor Jesus Cristo (2Tess. 2.8 - Apoc. 19,20) e, como bem sabemos, esta também ainda é
mais um pouco para o futuro, todavia desta nossa geração ainda.
Então, em relação ao que João diz em Apocalipse e o que Paulo diz aqui, neste texto em
questão, podemos ver a exatidão entre ambos, no tocante ao que está escrito acerca desse
determinado rei.

Agora o que temos a falar é acerca da ligação que há entre esses dois reis, a besta que era e
já não é, o quinto, e o oitavo que procede dos sete; que é em quem se cumpri o restante
desta profecia onde diz que essa besta tornará a vir.
Assim, podemos ver abaixo conforme está no verso 11 de Apoclipse 17, que a mesma
expressão que foi usada em relação ao quinto rei, também foi usada em relação ao oitavo. E
18
da forma que foi usada, olhando dentro de um simples parecer, este versículo não parece
está falando de dois, mas de um mesmo rei, no caso, do quinto.
Porém para que o que acabamos de dizer fosse aceitável, teríamos também que aceitar que o
quinto rei, de quem está dito “a besta que era e já não é”, fosse ressuscitar para que assim
pudesse reinar outra vez, ou seja, pessoalmente tornar a vir.
Todavia, agora olhando para o profundo desta questão, o que temos é o mesmo que já
dissemos antes, que este oitavo rei, que, como já provamos também, será o “anticristo”, virá
no espírito e virtude do quinto, que é um dos sete, e é de quem ele procede, e com quem
está bem identificado conforme o versículo abaixo.

“A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a
perdição”

Sendo assim, conforme o verso 11 acima, a besta que era e já não é, é também o oitavo, que
não é exatamente o quinto, mas que virá no espírito e virtude deste.
Daí tendo já identificado o quinto, como sendo césar Nero, e o oitavo que com toda certeza
será o anticristo, o que vamos está fazendo agora é melhor esclarecendo essa questão do
oitavo vir no espírito e virtude do quinto, que é a mesma coisa que proceder dos sete.
Assim, então, quando nesta mesma obra anteriromente falamos de Nero, pudemos perceber
que Nero foi o mais perverso desses sete reis, e que sua principal obra foi perseguir o Povo
de Deus; no intuito de destruí-lo, e assim satisfazer o desejo do dragão, aquele que deu o
seu poder a besta, da qual Nero naquela época foi principal instrumento, para justamente
cumprir assim os seus intentos.
Então isso mesmo também é que irá acontecer, tão perverso ou mais ainda que Nero será
esse oitavo rei, o maior de todos os instrumentos humano de satanás, que também terá como
sua principal ação perseguir o Povo de Deus, na tentativa de também destruí-lo.
Sendo assim, e como também já falamos sob o título “O Arrebatamento”, (acesse o item “O
Arrebatamento” no menu Revelações), a primeira grande má ação da besta, o oitavo que
procede dos sete, o anticristo, será perseguir a parte fiel da Congregação de Deus, ocorrendo
isso dentro de um período de trinta dias até que ela alcance o lugar que lhe foi preparado.
Como podemos ver abaixo como está escrito, e melhor acessando “O Arrebatamento”, no
menu “Revelações”.

“Quando o dragão se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que dera à


luz o filho varão.” Apoc. 12.13.

Depois, então, de perseguir a parte fiel da Congregação, sem conseguir obter sucesso no seu
intento de destruí-la, agora conforme Apocalipse 12.17, a besta, a mando do dragão, passa
para a segunda fase desse seu plano malévolo, que será perseguir o restante da descendência
da mulher, no caso, a parte da Congregação que não está em completa vigilância nesta
época, e também ao remanescente judaico que, desperto pela pregação das duas
testemunhas de Apocalipse 11, serão salvos na volta de Nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 11.25-39). Como bem podemos ver abaixo.

19
“E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela,
os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.”
Apoc. 12.17

E assim, desta feita, a besta, em parte conseguirá obter sucesso destruindo parte da
descendência da mulher, principalmente a parte não vigilante da Congregação que então
terá que passar pela grande tribulação e sofrer a perseguição da besta, o anticristo, onde lhe
será imposto, sob pena de tortura e morte, a adoração da imagem da besta e o recebimento
do seu sinal, e, então, a negativa de sua fé em Jesus. E isso podemos ver conforme segue
abaixo.

Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los... Apoc.13.7

Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da
besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem
da besta.
E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes
fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que ninguém pudesse
comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o
número do seu nome. Apoc. 13.15-17

Então, o que vemos no verso 7 acima, é justamente a revelação da vitória da besta sobre os
santos, ou como já dissemos, a parte da descendência da mulher que, por não está preparada
para ser guardada, fatalmente terá que passará pela grande tribulação, onde, por não aceitar
as já citadas imposições da besta, será fisicamente morta (sobretudo a parte gentílica), ou
dominados (sobretudo os judeus).

O 666
Agora esclarecendo mais ainda acerca da intima ligação existente entre o quinto e o oitavo
rei, ou seja, entre césar Nero e o anticristo, temos muito mais coisas que de fato provam a
mesma, e sendo uma destas o que está escrito no verso 18 deste mesmo capítulo 13 de
Apocalipse, como se segue.

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta;


porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e
seis.”

Agora o que vamos está fazendo, é estudando acerca deste determinado número acima, ou
seja, 666, que era e será o número que representa a besta.
Este número, 666, é muito usado pela nova era que é um dos e o principal movimento que
está preparado o caminho para a manifestação do anticristo e de seu governo mundial.

20
O 666, segundo o verso 18 de Apocalipse 13, também era o número que identificava a besta
que era e já não é, césar Nero, e que consequentemente também identificará o oitavo que
procede dos sete; a besta que está para subir do abismo, ou o anticristo.
Assim este era o número que calculando as letras que formam o nome cesar Nero em
hebraico resultava, como podemos ver conforme o abaixo em determinada pesquisa.

Parece que o primeiro escritor cristão a tentar decifrar a besta do apocalipse usando este
método foi Ireneu em sua obra "Adv. Haer. V, 30,3". Ele sugeriu vários nomes dentre os quais
Lateinos (Latino) e Teitan (Titã). A transliteração destes nomes somados dá o valor 666.

Também o nome “Neron Caesar” (César Nero) em grego vertido para o hebraico dá 666:

N V R N R S Q

50 + 6 + 200 + 50 + 200 + 60 + 100 = 666

CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS – CACP

Sendo assim, conforme o que acabamos de ver, dar-se para ir notando cada vez mais a
determinada íntima ligação existente entre esses dois reais personagens, César Nero e o
anticristo.

A cruz de Nero e o anticristo

Este já citado movimento denominado nova era, difundido pelos “iluminatis”, costuma se
utilizar de vários outros símbolos além do 666; símbolos estes que trazem várias mensagens
blasfematórias e de afronta ao Nosso Deus, e tudo que Ele é e representa. E um destes
outros símbolos acerca do qual vamos está estudando aqui, por exemplo, nos trará uma
grande revelação que nos mostrará de forma mais clara ainda a determinada ligação
existente entre esses dois personagens em questão.
E o sinal a que me refiro é a chamada cruz de Nero, que ao lado do 666 se constituem nos
dois principais símbolos da nova era que estão diretamente ligados ao anticristo, ou
maytréia, como eles o chamam.

Veja aí, aí está! Este é o determinado símbolo o qual nos referimos denominado de cruz de
Nero.
Porém veja de que revelação surpreendente se acerca o nefasto surgimento deste não menos
tenebroso símbolo.

21
Conforme as representações das pinturas acima esta é a história do surgimento deste
tenebroso símbolo, ou seja, estas imagens representam a morte do Apóstolo Pedro
assassinado em Roma numa desdenhosa crucificação de cabeça para baixo arquitetada
justamente por este vil imperador, e sendo daí a designação para este símbolo em questão,
de Cruz de Nero.
Então ai como podemos ver, este símbolo que hoje o movimento da nova era, “os
illuminatis”, se utilizam para fazer a invocação do espírito anticristão, satanás, na
preparação para a manifestação do anticristo, o oitavo que procede dos sete, foi idealizado
por Nero, a besta que era e que tornará a vir; e isso significando no espírito e virtude do
qual o anticristo virá, como também já falamos no capítulo 2.
E então já conseguem ver a ligação entre esses dois personagens Nero e o anticristo?

Mais ainda acerca de Nero e do anticristo

Assim não só a Pedro, mas também ao Apóstolo Paulo, a este degolando-o, e ainda a muitos
outros cristãos, designados, por este vil imperador, como ameaça ao poderio e
sobrevivência do próprio império; cristãos estes que também ainda foram injustamente
acusados de incendiar a própria Roma, sendo esta ação mais uma das crueldades deste
mesmo imperador, com o pretexto de melhor justificar essas suas malignas ações contra
esses mesmos cristãos, os quais então eram lançados no coliseu como tochas humanas para
queimarem e agonizarem até a morte, e para serem devorados por leões famintos, ou
cassados como feras, no intuito de servirem como espetáculo a esse Nero que é “a besta que
era e que há de vir”, e aos seus também malévolos súditos romanos.

22
Desta mesma forma se dará com o anticristo, o oitavo que procede dos sete, ele virá no
espírito e virtude de Nero, com as mesmas e maiores ainda intenções e ações malignas de
destruir o povo de Deus, e de dominar e colocar todo o mundo aos seus pés.

“E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do
seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre
toda a tribo, e língua, e nação.” Apoc.136.7

Conclusões finais

Então ai está, creio eu que apresentado com irrefutáveis provas, a identificação da besta de
Apocalipse 13, a que emerge do mar; sendo que deixando pendente o nome do oitavo que
procede dos setes, mas o qual já se encontra corretamente identificado como o anticristo, o
filho da perdição, a besta que tornará a vir.

“E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.”
Apoc.17.11

Anticristo esse o qual também creio que já está no mundo, e que espera apenas o momento
para se manifestar e revelar-se em toda sua malevolência, sobretudo e novamente, como foi
com aquele no espírito do qual ele há de vir, Nero, se levantado contra tudo o que se chama
deus, e contra o nosso próprio Deus, querendo adoração para si, e iniciando mais uma e a
mais terrível perseguição contra o povo de Deus.
Agora perguntamos: Você realmente está preparado?
Talvez você como a grande maioria esteja esperando um arrebatamento que não ocorrerá
antes da grande tribulação, e assim como uma grande maioria que tem sido ensinada a crer
nesse equivoco, não estará preparada para se livrar desta mais que terrível perseguição que
virá.
Porém se você quer saber o que pode fazer para se livrar disso tudo, e está de pé na
presença do Filho do Homem, sugiro que leia mais artigos deste site, inclusive clicando em
“O Arrebatamento”, e assim conhecendo verdadeiramente acerca deste assunto.

“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar
todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do
homem.” Lucas 21.36

Se desejar poderá também entrar em contato conosco que teremos o maior prazer em bem
lhe instruir acerca de qualquer duvida que possa surgir.

Obs: Certamente que esta obra não está acabada, mas sempre que o espírito Santo for nos
fornecendo mais revelação estaremos completando a mesma.

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No demais está escrito:

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

A Congregação (Igreja) do Deus Vivo (1Tim. 3.15)


Que está na:
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Conceição do Jacuípe – Ba
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Instrumento: Cledison – Servo de Jesus Cristo

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