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Nota: " Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os textos
publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais."
CAPÍTULO II
DO DIFERIMENTO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
Das Operações com Resíduos de Materiais
Art. 318 O lançamento do imposto incidente nas sucessivas saídas de papel usado ou
aparas de papel, sucatas de metais, cacos de vidro, retalhos, fragmentos ou resíduos de
plástico, de borracha ou de tecido, promovidas por quaisquer estabelecimentos, com
destino a outros também localizados neste Estado, fica diferido para o momento em que
ocorrer:
I - sua saída para outro Estado ou para o exterior;
II - saída dos produtos fabricados com essas mercadorias.
Parágrafo único - Na hipótese do inciso II, deverá o estabelecimento industrializador emitir
Nota Fiscal, relativamente a cada entrada ou a cada aquisição de mercadoria, e escriturar
a operação no livro Registro de Entradas.
Art. 318-A Os estabelecimentos comerciais que adquirirem metais usados para revenda
ficam obrigados a manter cadastro atualizado com os dados identificativos dos
fornecedores. (cf. art. 1º da Lei n° 8.735/2007 – efeitos a partir de 14 de fevereiro de 2008)
§ 1º A obrigação prevista neste artigo aplica-se às aquisições de fios, arames, peças,
tubos e outras mercadorias de aço, cobre, ferro, zinco, alumínio ou outro tipo de metal. (cf.
art. 1º da Lei n° 8.735/2007 – efeitos a partir de 14 de fevereiro de 2008)
§ 2º O cadastro a que se refere o caput deverá conter: (cf. art. 1º da Lei n° 8.735/2007 –
efeitos a partir de 14 de fevereiro de 2008)
I – em relação à pessoa física: nome, n° do registro geral da Cédula de Identidade, n° de
inscrição no Cadastro de Pessoa Física do Ministério da Fazenda – CPF/MF e o endereço
completo, inclusive e-mail, se disponível;
II – em relação à pessoa jurídica: nome ou razão social, n° de inscrição no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, n° de inscrição no Cadastro de Contribuintes do
Estado, endereço completo, inclusive e-mail, se disponível, além do nome e telefone do
Contabilista credenciado junto à Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso, como
responsável pela respectiva escrituração fiscal.
§ 3º O contribuinte manterá o cadastro para exibição ao fisco sempre que solicitado. (cf.
art. 2º da Lei n° 8.735/2007 – efeitos a partir de 14 de fevereiro de 2008)
§ 4º A inobservância do disposto neste artigo implicará ao estabelecimento adquirente de
mercadoria arrolada no § 1º, a aplicação de penalidade por descumprimento de obrigação
acessória prevista no artigo 446 deste regulamento, sem prejuízo das sanções penais e
administrativas pelas autoridades e nas esferas competentes (cf. parágrafo único do art.
3º da Lei n° 8.735/2007 – efeitos a partir de 14 de fevereiro de 2008)
VER ÍNDICE REMISSIVO
Art. 319 Revogado
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SEÇÃO II
Da Industrialização por Conta Própria ou de Terceiros
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Art. 320 O lançamento do imposto incidente nas saídas de mercadorias efetuadas com
destino a outro estabelecimento ou com destino a trabalhadores autônomos ou avulsos
que prestem serviço pessoal, num e noutro caso para a industrialização, fica diferido para
o momento em que, após o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de
origem, autor da encomenda, por este for promovida subseqüente saída dos mesmos
produtos.
§ 1º - Ressalvado o disposto no inciso XI do art. 32, o diferimento previsto neste artigo
compreende.
I - as saídas que, antes do retorno dos produtos ao estabelecimento autor da encomenda,
por ordem deste forem promovidas pelo estabelecimento industrializador com destino a
outro também industrializador;
II - as saídas dos produtos, promovidas pelo estabelecimento industrializador em retorno
ao do autor da encomenda.
§ 2º - Nos casos em que o estabelecimento de origem, autor da encomenda, se localize
neste Estado, o diferimento previsto neste artigo compreende, também, a parcela do valor
acrescido correspondente ao valor dos serviços prestados.
§ 3º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica quando a encomenda for feita por
particular ou, ainda, por contribuinte para integração no seu ativo imobilizado, bem como
para uso ou consumo no seu estabelecimento, hipótese em que se aplicará o disposto no
inciso XI do art. 32.
§ 4º Ressalvado o disposto no § 6º, constitui condição do diferimento previsto neste artigo
o efetivo retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, dentro do
prazo de 300 (trezentos) dias, contados da data da saída das mercadorias do
estabelecimento autor da encomenda. (efeitos a partir de 22 de outubro de 2009)
§ 5º - Salvo prorrogação autorizada pelo fisco, decorrido o prazo de que trata o parágrafo
anterior, sem que ocorra o retorno das mercadorias ou dos produtos industrializados, será
exigido o imposto devido por ocasião da saída, sujeitando-se o recolhimento espontâneo à
correção monetária e aos demais acréscimos legais, inclusive multa.
§ 6º - O disposto neste artigo não se aplica às saídas interestaduais de sucatas e de
produtos primários de origem animal, vegetal ou mineral, salvo se houver previsão em
contrário estabelecida em Protocolo celebrado com a unidade da Federação onde ocorrer
a industrialização.
VER ÍNDICE REMISSIVO VER ÍND. INFORMAÇÕES
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Art. 322 Na hipótese do artigo anterior, se as mercadorias tiverem que transitar por mais
de um estabelecimento industrializador antes de serem entregues ao autor da encomenda,
cada um deles deverá:
I - emitir Nota Fiscal para acompanhar o transporte das mercadorias ao industrializador
seguinte, sem destaque do valor do imposto, na qual, além dos requisitos exigidos
constarão:
a) a indicação de que a remessa se destina a industrialização por conta e ordem do autor
da encomenda, que será qualificado nesta Nota;
b) a indicação do número, série e subsérie e data da Nota Fiscal e nome, endereço e
números de inscrição, estadual e no CNPJ, do seu emitente, pela qual foram as
mercadorias recebidas em seu estabelecimento;
II - emitir Nota Fiscal em nome do estabelecimento autor da encomenda, na qual, além
dos requisitos exigidos, constarão:
a) a indicação do número, série e subsérie e data da Nota Fiscal e nome, endereço e
números de inscrição, estadual e no CNPJ do seu emitente, pela qual foram as
mercadorias recebidas em seu estabelecimento;
b) a indicação do número, série e subsérie e data da Nota Fiscal referida no inciso
anterior;
c) o valor das mercadorias recebidas para industrialização e o valor total cobrado do autor
da encomenda, destacando deste o valor das mercadorias empregadas.
d) o destaque do valor do imposto, que será calculado sobre o valor total cobrado do autor
da encomenda e por este aproveitado como crédito, se for o caso, ressalvada a aplicação
do disposto no parágrafo único do artigo anterior.
Parágrafo único - O último estabelecimento industrializador, ao promover a saída das
mercadorias em retorno ao estabelecimento de origem, autor da encomenda, deverá emitir
a Nota fiscal na forma prevista no artigo anterior.
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Fiscal emitida nos termos do item III do parágrafo anterior e efetuar anotações pertinentes
na coluna "Observações", na linha correspondente ao lançamento no Registro de
Entradas.
§ 3º - O estabelecimento industrializador deverá:
I - emitir Nota fiscal, na saída do produto industrializado com destino ao adquirente, autor
da encomenda, na qual, além dos requisitos exigidos, constarão o nome, endereço e
número de inscrição, estadual e no CNPJ, do fornecedor e número, série e subsérie e data
da Nota Fiscal por este emitida, bem como o valor total da mercadoria recebida para
industrialização e o valor das mercadorias empregadas;
II - efetuar na Nota Fiscal referida no item anterior sobre o valor cobrado do autor da
encomenda, o destaque do valor do imposto, que será aproveitado como crédito pelo autor
da encomenda, se for o caso, ressalvada a aplicação do disposto no parágrafo único do
artigo 321.
§ 4º - O estabelecimento fornecedor fica dispensado da Nota Fiscal de que trata o item 3
do § 1º desde que:
I - a saída das mercadorias com destino ao estabelecimento industrializador seja
acompanhada da Nota Fiscal prevista no item 1 do § 2º.
II - indique no corpo da Nota Fiscal aludida no item anterior, a data da efetiva saída das
mercadorias com destino ao industrializador.
III - observe na Nota Fiscal a que se refere o item 1 do § 1º, a circunstância de que a
remessa da mercadoria ao industrializador foi efetuada com a Nota Fiscal prevista no item
1 do § 2º, mencionando-se, ainda os seus dados identificativos.
VER ÍNDICE REMISSIVO
Art. 324 Na hipótese do artigo anterior, se as mercadorias tiverem que transitar por mais
de um estabelecimento industrializador antes de serem entregues ao autor da encomenda,
cada um deles procederá na forma prevista no artigo 322.
Art. 325 Na remessa de produtos que, por conta e ordem do autor da encomenda, for
efetuada pelo estabelecimento industrializador diretamente a estabelecimento que os
tenha adquirido, observar-se-á o seguinte:
I - o estabelecimento autor da encomenda deverá:
a) emitir Nota Fiscal em nome do titular do estabelecimento adquirente, na qual, além dos
requisitos exigidos, constarão o nome do titular, endereço e números de inscrição,
estadual e no CNPJ, do estabelecimento industrializador que irá promover a remessa das
mercadorias ao adquirente;
b) efetuar, na Nota Fiscal referida na alínea anterior, o destaque do valor do imposto,
quando devido, que será aproveitado como crédito pelo adquirente, se for o caso;
II - o estabelecimento industrializador deverá:
a) emitir Nota Fiscal em nome do estabelecimento adquirente, para acompanhar o
transporte das mercadorias, sem destaque do valor do imposto, na qual, além dos
requisitos exigidos, constarão: como natureza da operação "remessa por conta e ordem de
terceiros", número, série e subsérie e data da Nota Fiscal referida no inciso anterior, bem
como nome, endereço e números de inscrição e no CNPJ, do seu emitente;
b) emitir Nota Fiscal em nome do estabelecimento autor da encomenda, na qual, além dos
requisitos exigidos, constarão como natureza da operação - "retorno simbólico de produtos
industrializados por encomenda", nome do titular, endereço e números de inscrição,
estadual e no CNPJ, do estabelecimento adquirente para o qual for efetuada a remessa
dos produtos, bem como número, série e subsérie e data da Nota Fiscal emitida na forma
da alínea anterior, número, série e subsérie e data da Nota Fiscal e nome, endereço e
números de inscrição, estadual e no CNPJ, do seu emitente, pela qual foram as
mercadorias recebidas em seu estabelecimento para industrialização; valor das
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Art. 328 O Certificado de Pesagem de Cana será emitido no ato de cada recebimento de
cana, conforme modelo anexo a este regulamento.
§ 1º -O Certificado de Pesagem de Cana será numerado tipograficamente, sendo a sua
numeração reiniciada em cada safra a partir de um, e será emitido em jogos soltos de 3
(três) vias, no mínimo, que salvo disposição em contrário prevista legislação federal, terão
a seguinte destinação.
I - a 1ª e 2ª vias: retiradas no estabelecimento emitente;
II - a 3ª via: fornecedor.
§ 2º - As vias do Certificado de Pesagem de Cana retidas serão arquivadas da seguinte
forma:
I - a 1ª via: em ordem numérica crescente;
II - a 2ª via: em ordem alfabética dos fornecedores e, dentro desta, em ordem cronológica
em relação a cada fornecedor e a cada Nota Fiscal de Entrada - Registro de Canas de
Fornecedores.
§ 3º - O documento de que trata este artigo será emitido mesmo em relação às entradas
de cana remetida por estabelecimento pertencente a pessoa obrigada à manutenção de
escrita fiscal ou ao próprio fabricante de açúcar e/ou álcool.
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Art. 329 No final de cada dia, o fabricante emitirá Nota Fiscal, que englobará todas as
entradas de cana, na qual, dispensada a consignação do valor, constarão as seguintes
indicações:
I - em lugar do nome do remetente, a expressão "Entrada de Cana do dia ...../...../.....",
II - a quantidade de cana, em quilogramas, pesada em cada balança, mencionando-se os
números dos respectivos Certificados de Pesagem de Cana;
III - a quantidade total em quilogramas, entrada no estabelecimento fabricante, nesse dia:
IV - a observação: "Emitida para fins de controle, nos termos do art. 329 do regulamento".
§ 1º - Serão impressas as indicações dos incisos I e IV.
§ 2º - A Nota Fiscal a que se refere este artigo não será escriturada no livro Registro de
Entradas.
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Art. 331 O estabelecimento fabricante apresentará, até o 5º (quinto) dia útil do mês
subseqüente, à repartição arrecadadora de sua jurisdição fiscal, as primeiras vias dos
documentos de que trata o inciso III do art. 327 para emissão de Nota Fiscal de Produtor.
SEÇÃO IV
Das Demais Operações com Diferimento
Art. 332 O lançamento do imposto incidente nas sucessivas saídas de leite cru,
pasteurizado ou reidratado poderá ser diferido para o momento em que ocorrer a saída:
I - com destino a outra unidade da Federação;
II - dos produtos resultantes de sua industrialização;
III - do estabelecimento que promover o engarrafamento ou envasamento em embalagens
invioláveis para distribuição.
§ 1º Quando se tratar de leite dos tipos mencionados no inciso artigo 13 do Anexo VII, o
lançamento do imposto será diferido para o momento da sua saída com destino ao
consumidor final.
§ 2º A fruição do diferimento previsto no caput este artigo, em relação ao leite cru, é
opcional e sua utilização implica ao estabelecimento produtor, ainda que equiparado a
comercial ou industrial:
I - renúncia ao aproveitamento de quaisquer créditos;
II - aceitação como base de cálculo dos valores fixados em listas de preços mínimos,
divulgadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, quando houver.
§ 3º O disposto no inciso II do parágrafo anterior será também observado, quando
existente lista de preços mínimos divulgada pela Secretaria de Estado de Fazenda, nas
demais hipóteses de diferimento contempladas neste artigo.
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Art. 334 O imposto incidente nas sucessivas saídas de café cru, em coco ou em grão,
poderá ser diferido para recolhimento pelo estabelecimento que promover a saída do
produto com destino:
I - a outra unidade da Federação ou exterior;
II - a estabelecimento industrial, para fins de torrefação ou industrialização;
III - a outro estabelecimento comercial ou industrial, ainda que pertencente ao mesmo
titular.
§ 1º O disposto no inciso II não se aplica às remessas de café em coco, com destino a
estabelecimento situado neste Estado para fins de beneficiamento.
§ 2º A fruição do diferimento nas hipóteses de saída de produto previsto neste artigo de
estabelecimento produtor, ainda que equiparado a comercial ou industrial, é opcional e sua
utilização implica ao mesmo:
I - renúncia ao aproveitamento de quaisquer créditos;
II - aceitação como base de cálculo dos valores fixados em listas de preços mínimos,
divulgadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, quando houver.
§ 3º O disposto no inciso II do parágrafo anterior será também observado, quando
existente lista de preços mínimos divulgada pela Secretaria de Estado de Fazenda, nas
demais hipóteses de diferimento contempladas neste artigo.
§ 4º Respeitado o disposto no § 2º, o diferimento de que trata este artigo alcança também
as remessas de café beneficiado com destino a estabelecimento industrial de torrefação
ou moagem do produto, localizado em território mato-grossense."
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Art. 335 O lançamento do imposto incidente nas sucessivas saídas de gado em pé, de
qualquer espécie, e de aves vivas poderá ser diferido para o momento em que ocorrer:
I – sua saída para outro Estado ou para o exterior;
II – saída com destino a consumidor ou usuário final;
III – saídas dos produtos resultantes do abate ou industrialização.
§ 1º Sem prejuízo do estatuído no parágrafo seguinte, para os efeitos do disposto no inciso
III, aplica-se o diferimento desde que o estabelecimento abatedor ou industrial esteja
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Art.335-A REVOGADO
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Art. 335-B O lançamento do imposto incidente nas sucessivas saídas de couro ou pele,
em estado fresco, salmourado ou salgado, sebo, sangue, osso, chifre ou casco, será
diferido para o momento em que ocorrer:
I - sua saída para outro Estado ou para o exterior;
II - sua saída para outro estabelecimento comercial ou industrial, ainda que para simples
curtimento.
§ 1º O diferimento previsto neste artigo alcança, também, as saídas de sebo, ainda que de
estabelecimento comercial ou industrial, com destino a estabelecimento produtor de
biodiesel – B100, hipótese em que será observado o disposto no caput do artigo 338-A.
§2º A fruição do diferimento nas hipóteses previstas neste artigo implica ao
estabelecimento industrial a aceitação como base de cálculo dos valores fixados em listas
de preços mínimos, divulgadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, quando houver.
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Art.336-A REVOGADO
VER ÍNDICE REMISSIVO
Art. 337 O diferimento do lançamento do imposto previsto nos artigos 326, 332, 333, 334,
335 e 335-B compreenderá, também, as prestações internas de serviços de transporte.
§ 1º O recolhimento do imposto incidente nas prestações de serviços de transporte de que
trata o caput dar-se-á englobadamente com o imposto devido nas operações previstas nos
artigos 326, 332, 333,334, 335 e 335-B.
§ 2º A fruição do diferimento nas hipóteses previstas neste artigo implica ao transportador
a aceitação como base de cálculo dos valores fixados em listas de preços mínimos,
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Art. 339-A Em relação à remessa de produtos primários, efetuada por produtores rurais,
mesmo que equiparados a estabelecimento comercial e industrial, com destino a
estabelecimento de empresa comercial exportadora, inclusive, trading, localizado em
território mato-grossense, o diferimento previsto neste Capítulo fica, também, condicionado
à regularidade fiscal do remetente. (cf. artigo 17-H da Lei n° 7.098/98, acrescentado pela
Lei n° 9.425/2010 – efeitos a partir de 2 de agosto de 2010)
§ 1º Para os fins deste artigo, caracteriza a regularidade fiscal do remetente a ausência de
impedimento, demonstrada, pela condição de 'habilitado', registrada no Sistema Integrado
de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços –
SINTEGRA, opção Consulta Pública aos Cadastros Estaduais – Cadastro do Estado de
Mato Grosso (item 'Regularidade Fiscal – para fins de operações internas com não
incidência ou diferimento'), que poderá ser acessado no sítio eletrônico da Secretaria de
Estado de Fazenda – www.sefaz.mt.gov.br.
§ 2º Na hipótese do § 1º, incumbe ao destinatário manter o extrato da consulta efetuada,
comprobatório da regularidade do remetente, arquivado juntamente com a Nota Fiscal que
acobertou o trânsito da mercadoria, pelo período decadencial, para exibição ao fisco
quando solicitado.
§ 3º O extrato a que se refere o parágrafo anterior terá validade de 30 (trinta) dias,
contados da data da sua obtenção, e acobertará as operações ocorridas durante o
referido período.
§ 4º Em alternativa ao disposto nos §§ 1º a 3º, a regularidade fiscal do remetente poderá
ser comprovada mediante Certidão Negativa de Débitos – CND-e, com a finalidade
'Certidão referente ao ICMS', obtida eletronicamente no mesmo sítio indicado no § 1º.
§ 5º Substitui a CND-e referida no parágrafo anterior a Certidão Positiva com Efeitos de
Certidão Negativa de Débitos Fiscais – CPND-e, igualmente obtida por processamento
eletrônico de dados.
§ 6º À CND-e e à CPND-e aplicam-se, também, as disposições dos §§ 2º e 3º deste
artigo.
§ 7º A existência de irregularidade em nome do remetente interrompe o diferimento,
obrigando o mesmo a efetuar o recolhimento do imposto correspondente à operação antes
da saída da mercadoria.
§ 8º Respondem solidariamente pelo imposto devido pelo remetente o transportador, o
destinatário, o depositário e todos aqueles que mantiverem relação com a respectiva
operação de exportação.
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Art. 339-C Sem prejuízo das demais condições determinadas neste regulamento, inclusive
as fixadas nos artigos 339-A e 339-B, bem como nos demais atos que integram a
legislação tributária, em relação às operações de que trata este Capítulo, a fruição do
diferimento, fica, ainda, condicionada à regularidade fiscal remetente e do destinatário da
mercadoria. (cf. artigo 17-H da Lei n° 7.098/98, acrescentado pela Lei n° 9.425/2010 –
efeitos a partir de 2 de agosto de 2010)
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, também, em relação à fruição do diferimento do
imposto nas hipóteses arroladas no Anexo X deste regulamento. (cf. artigo 17-H da Lei n°
7.098/98, acrescentado pela Lei n° 9.425/2010 – efeitos a partir de 2 de agosto de 2010)
§ 2º Nas hipóteses previstas neste artigo, responde, também, solidariamente, pelo
recolhimento do imposto devido na operação pelo remetente ou pelo destinatário, o
prestador de serviço que realizar o transporte da mercadoria.
§ 3º Para fins de comprovação da regularidade fiscal nas hipóteses previstas neste artigo,
incumbe ao prestador de serviço de transporte a observância, no que couber, do disposto
nos §§ 1º a 6º do artigo 339-A, em relação aos estabelecimentos remetente e destinatário.
§ 4º A existência de irregularidade em nome do remetente ou do destinatário interrompe o
diferimento, hipótese em que o recolhimento do imposto devido na operação deverá ser
efetuado antes de iniciada a saída, cujo trânsito será, obrigatoriamente, acompanhado
pelo documento de arrecadação correspondente, inclusive, quando for o caso, pelo
respectivo comprovante bancário.
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Art. 340 Em casos excepcionais, por meio de termo de acordo contendo normas
individuais, poderá ser fixada a responsabilidade por substituição antecedente, mediante
diferimento.
§ 1º O responsabilidade tributária por substituição antecedente, mediante diferimento, a
que se refere o caput será processada, decidida e celebrada perante a Gerência de
Recuperação da Receita Pública da Superintendência de Análise da Receita Pública,
desde que assegurados os interesses da Fazenda Pública Estadual, resguardada, em
qualquer caso, a competência do Secretário de Estado de Fazenda.
§ 2º Será publicada no Diário Oficial do Estado, a norma individual celebrada nos termos
deste artigo."
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Art. 341 Não sendo tributada ou estando isenta a saída subseqüente efetuada pelo
estabelecimento destinatário, caberá a este efetuar o pagamento do imposto diferido sem
direito a crédito.
Parágrafo único - O pagamento aludido neste artigo fica dispensado quando a operação
estiver abrangida por uma das hipóteses previstas no inciso VI do artigo 4º e nos artigos
13 e 49 do Anexo VII. (cf. art. 2º da Lei n° 7.925/2003).
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Art. 343-B O contribuinte que optar pela utilização do diferimento decorrente de qualquer
das hipóteses previstas nos artigos 326, 332, 333, 334, 335, 335-B e 337 deste Capítulo,
deverá formalizar sua opção junto à Secretaria de Estado de Fazenda, mediante
apresentação de declaração unilateral de vontade à Agência Fazendária de seu domicílio
fiscal.
§ 1º Uma vez efetuada a opção pelo diferimento, o contribuinte somente poderá
modificá-la, mediante comunicação prévia à Secretaria de Estado de Fazenda, a partir do
1º (primeiro) dia do 5º (quinto) ano subseqüente ao da opção anterior.
§ 2º Quando possuir mais de um imóvel rural no território mato-grossense, ao optar pelo
diferimento do ICMS nas respectivas operações, referentes a um imóvel, deverá,
obrigatoriamente, formalizar a mesma opção em relação aos demais.
§ 3º A Secretaria de Estado de Fazenda publicará ato estabelecendo as condições e
forma para manifestação da opção.
Nota:
1. Em relação às hipóteses previstas no artigo 337, fica suspensa a aplicação das
disposições deste artigo, durante a vigência do disposto no artigo 100 do Anexo VII.
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Art. 343-E Sem prejuízo dos eventos tratados neste Título bem como em outros preceitos
destas disposições permanentes, o diferimento do imposto poderá, também, ser aplicado
nas hipóteses arroladas no Anexo X, atendidos a forma, prazos e condições nele
estabelecidos.
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