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1.ÂMBITO E OBJECTIVOS
Este Ciclo abrange transversalmente os aspectos técnicos, metodológicos
e científicos do Treino Desportivo tendo por objectivo a construção do
conhecimento de base que permita ao formando entender o processo de
treino no andebol nomeadamente no que se refere aos seus aspectos
mais gerais, princípios orientadores, bem como os seus factores
fundamentais.
fundamentais
2. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Conceito de treino
Objectivos
A fadiga
A recuperação
A carga
A adaptação
Princípios do treino
Participação activa
Desenvolvimento multilateral
Especialização
Individualização
Variabilidade
Progressão
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Os factores do treino
Treino físico
Treino técnico
Treino táctico
Treino psicológico
As variáveis do treino
Volume
Intensidade
Densidade
Complexidade
Os métodos de treino
Método contínuo
Método por intervalos
Método de repetições
Método de competição e controlo
Método do treino em circuito
A programação
Conceitos
Objectivos gerais e específicos
A periodização
A sessão de treino
O microciclo
O mesociclo
O macrociclo
Modelos de periodização
A periodização das capacidades condicionais
O controlo
l d
do treino
O treino nas idades mais jovens
O planeamento
O conceito, a natureza, os objectivos e os níveis
Tipos de planeamento
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AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO FINAL
A avaliação final calcula-se através da seguinte fórmula:
BIBLIOGRAFIA
Bompa, T.O. (1983). Theory and Methodology of training. Toranto: York University.
García Manso, J.M.; Navarro, M.; Ruiz Caballero J. & Acero, R. (1998). La
Velocidad. Madrid: Gymnos.
3
Platonov, N.V. (1987). L’ Entrainement sportif. Theory e Methodology. Paris: Ed.
Paris.
Ruiz Caballero, J.; Garcia Manso, J. & Navarro, M. (1996). Pruebas para la
Valoración de la Capacidad Motriz en el Deporte.
Deporte Madrid: Gymnos.
Gymnos
Conceito de treino
• Objectivos
• A fadiga
• A recuperação
• A carga
• A adaptação
d ã
4
Objectivos
)O treino desportivo tem, como um dos seus objectivos, obter um rendimento
desportivo máximo.
) Habituação
H bit ã progressiva
i d
dos praticantes
i à exigências
às i ê i psico-emocionais
i i i da
d
competição.
Objectivos
O treino procura, estabelecer pelos seus efeitos, uma adaptação dos praticantes às condições
que lhe são impostas pela competição, de modo a assegurar:
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A fadiga
A fadiga é um importante factor de mobilização dos recursos funcionais e, nesse sentido,
um potente factor de adaptação.
¾ A fadiga
f di evidente:
id M if
Manifesta-se pela
l redução
d ã dad capacidade
id d de
d trabalho
b lh e a capacidade
id d
de suportar o regime de treino num determinado nível.
¾ A fadiga latente: Corresponde à capacidade de manter a capacidade de trabalho, fazendo
continuamente apelo a diferentes recursos funcionais e a mecanismos de compensação.
Nesta manifestação, verifica-se o aumento da despesa energética.
A recuperação
Após a aplicação de uma carga de treino, a capacidade de trabalho do organismo vai evoluir
de uma forma sistemática na qual podemos distinguir quatro etapas:
A ó o trabalho
Após b lh surge um período
í d o quall é mais
i susceptível
í l à adaptação
d ã do
d sistema
i
funcional. Assim, o treino tem por objectivo tirar partido dessa elevação de possibilidades
da adaptação para as solicitar cada vez mais.
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A recuperação
Distinguimos duas fases na reacção dos sistemas funcionais a uma carga de treino:
Uma fase de retorno à homeostase que demora entre alguns minutos e umas horas
Uma fase construtiva, no decurso do qual se organizam as modificações funcionais e
estruturais ao nível dos tecidos ou sistema funcionais solicitados
A carga
A carga é o processo de confronto do praticante com as exigências que lhe são
apresentadas durante o treino, com o objectivo de optimizar o rendimento desportivo. Pode
ser definida através de três vertentes: natureza, ggrandeza e orientação.
ç
A NATUREZA DA CARGA
¾ Cargas de treino ou de competição: cargas que se assemelham aquilo que o praticante vai
encontrar na competição
¾ Cargas
C específicas
ífi e não
ã específicas:
ífi as cargas devem
d estar o mais
i próximo
ó i possível
í l dos
d
exercícios de competição de forma a promoverem o aumento do rendimento desportivo
¾ Cargas em função da época desportiva: as cargas podem ser denominadas em função do
período de planeamento anual de treino na qual se insere – preparação geral, de competição
e de transição
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A carga
A GRANDEZA DA CARGA
A ORIENTAÇÃO DA CARGA
A carga
A CARGA LIMITE
É a carga
g qque se encontra no limite das capacidades
p funcionais do organismo
g dos
praticantes.
A CARGA MÁXIMA
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A adaptação
A adaptação é a reacção natural do organismo quando as cargas de treino são aplicados
regular, metódica e sistematicamente criando um novo estado de equilíbrio
qqualitativamente superior
p através das pprogressivas
g modificações
ç neurológicas,
g biológicas,
g
fisiológicas e psicológicas.
Podemos distinguir dois tipos de adaptação: rápida e a longo termo.
A ADAPTAÇÃO RÁPIDA
Princípios do treino
• Participação activa
• Desenvolvimento multilateral
• Especialização
• Individualização
• V i bilid d
Variabilidade
• Progressão
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Participação activa
Quando falamos em participação activa dos atletas devemos ter em conta os seguintes
factores:
) Objectivo do treino
) Independência e criatividade do atleta
) Deveres do atleta
Os atletas não devem restringir a sua participação activa à sessão de treino. Eles deverão ser
responsáveis
á i por todos
d os seus actos antes, durante
d e após
ó o treino
i e a competição.
i ã
Desenvolvimento multilateral
Todos os atletas têm direito, numa fase inicial da sua aprendizagem, a serem expostos a um
desenvolvimento multilateral, de forma a adquirirem os fundamentos (técnicas/skills)
básicos e necessários.
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Desenvolvimento multilateral
Especialização
“A Especialização é o elemento fundamental para se obter sucesso no desporto”
Bompa, 2000
C
Com o decorrer
d d anos e das
dos d sessões
õ ded treino,
i a percentagem de
d exercícios
í i ded
desenvolvimento multilateral tende a diminuir e, em contrapartida, a percentagem de
exercícios específicos tende a aumentar (isto claro, em termos de volume de treino).
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Individualização
O treino individualizado é um dos factores essenciais do treino desportivo nos últimos anos.
Para o treino individualizado ser eficaz, o treinador deverá ter em conta os seguintes
factores:
Individualização
) Idade Biológica e Cronológica – Devemos ter em conta que nem sempre os atletas atingem os
períodos de maturação teoricamente estipulados.
) Capacidade Individual de Trabalho – Nem todos os atletas que são capazes de atingir
performances semelhantes, têm a mesma capacidade de trabalho.
) Estado de Saúde e de Treino – O estado de treino e de saúde são diferem de atleta para atleta.
Antigas lesões e diferentes níveis de capacidades físicas e técnicas condicionam o trabalho no treino.
) Robustez Física e Sistema Nervoso – Uma análise profunda à capacidade física e ao sistema
nervoso permitem ficar na possa de indicadores fundamentais acerca do comportamento do atleta.
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Variabilidade
O treino desportivo dos dias de hoje exige muitas horas de treino para atingir boas
performances.
Neste sentido, o atleta passa muitas horas a repetir os mesmos exercícios (rotinas).
A capacidade
id d do
d treinador
i d em ser criativo,
i i i
inventivo
i e imaginativo
i i i é uma vantagem
importante para o treinador que queira trazer variabilidade ao treino.
Progressão da carga
O aumento progressivo do rendimento e da performance está intimamente ligado ao
aumento da qualidade e da quantidade de trabalho que o atleta produz no treino, desde a
iniciação
ç até atingir
g a idade adulta.
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Progressão da carga
Podemos definir quatro tipos de progressão das cargas:
Progressão por níveis – aumento progressivo da carga por níveis; após a estadia
em um nível, passa-se para o nível superior e assim sucessivamente. Quando o topo é
atingido, desce-se de nível.
Progressão da carga
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Progressão da carga
Progressão da carga
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Prática Pedagógica I (Teórica)
Os factores do treino
• Treino físico
• Treino técnico
• Treino táctico
• Treino psicológico
Treino físico
O treino físico é um dos ingredientes mais importantes do treino e, em muitos casos, é
mesmo o mais importante.
O objectivo principal do treino físico é o incremento do potencial fisiológico do atleta e o
d
desenvolvimento
l i ao mais
i alto
l nível
í l das
d habilidades
h bilid d motoras.
As primeiras duas fases deverão ser desenvolvidas no período preparatório, enquanto que a
terceira fase deverá ser desenvolvida no período competitivo.
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Treino físico
TREINO FÍSICO GERAL
Treino físico
TREINO FÍSICO ESPECÍFICO
O objectivo principal do treino físico específico é o de promover o desenvolvimento físico do atleta
nas características metodológicas da modalidade. A especialização fisiológica possibilita uma maior
capacidade de trabalho no treino e na competição. Adicionalmente, uma capacidade fisiológica elevada
promove recuperações rápidas.
O treino físico específico requer grandes volumes de treino, o que só é possível com intensidades
baixas.
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Treino físico
Podemos dividir os exercícios para o treino físico em 3 categorias:
Treino físico
EXERCÍCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS
¾ Durante grande parte dos períodos de treino predominam os exercícios específicos pois
um exercício têm um efeito no treino proporcional ao tempo e à frequência com que é
utilizado
¾ Este tipo de exercício deve ser utilizado no período preparatório e também no período
competitivo
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Treino técnico
A técnica, segundo Rothing (1983), é uma sequência específica de acções motoras que têm
como objectivo solucionar as tarefas exigidas por determinadas situações desportivas.
Segundo Matveieiv (1986), o critério mais geral da eficiência de uma técnica desportiva é
d t
determinado
i d pela
l diferença
dif entre
t o resultado
lt d desportivo
d ti realmente
l t conseguido
id e o resultado
lt d
calculado, que o praticante poderia ter conseguido se utilizasse o máximo das suas
possibilidades morfológico-funcionais.
Um praticante ter boa técnica significa que a sua forma de resolver uma tarefa colocada por
um exercício ou pela competição é mais precisa, mais segura e mais económica.
Treino táctico
Mahlo (1966), define o acto táctico como sendo o processo intelectual de solução dos problemas competitivos, sendo
uma componente indissociável da actividade, devendo ser rápida e deliberado, visando o maior grau de eficiência
possível.
O objectivo do comportamento táctico é o encontrar de soluções para a resolução prática dos diferentes problemas
postos pelas diversificadas situações competitivas.
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