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Sumário
1 Contextualização e problemática...................................................... 3
2 Justificativa........................................................................................ 5
3 Objetivos............................................................................................ 6
4 Metodologia....................................................................................... 6
5 Cronograma....................................................................................... 7
6 Referências Bibliográficas................................................................. 8
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMÁTICA
Num mundo cada vez mais globalizado a competitividade se torna não apenas
uma característica empresarial, mas uma exigência do mercado consumidor. Deste
modo, alguns termos passaram a compor os conceitos que orientam o mundo do
trabalho, como qualidade total, “Just in time”, produtividade, flexibilização, normas
ambientais, direito do consumidor, responsabilidade social e segurança do trabalho.
Assim as organizações têm buscado eficiência em todos os sentidos, visando
maiores benefícios. Por isto há uma crescente preocupação com a saúde e o bem estar
dos funcionários direcionando uma movimentação das organizações no sentido de
investir em treinamento, equipamentos, campanhas de prevenção, técnicas mais
avançadas e conscientização da importância de adotar as recomendações da CIPA
(Comissão Interna da Prevenção de Acidentes). A precaução de acidentes de
trabalho não só reduz os custos, mas também agrega valor a imagem da
empresa. Uma vez que evita os prejuízos econômicos e prejuízos sociais e
humanos.
Porém é fato que ao longo de sua história a humanidade tem se deparado com
centenas de mortes, doenças e mutilações de operários em ambiente de trabalho. Pois
grande parte das atividades, às quais o homem tem se dedicado, apresenta uma série
de riscos em potencial, confirmados pelas lesões que afetam a segurança e a saúde
dos trabalhadores. Atualmente as organizações e o Estado têm um gasto significativo
com pagamentos de indenizações e pensões relacionadas com acidentes de trabalho e
as doenças profissionais.
O Ministério da Previdência e Assistência Social define acidente do trabalho
como aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
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perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o
trabalho permanente ou temporária (BRASIL, 1999).
Segundo Mendes (1990) estima que a ocorrência de acidentes do trabalho no
Brasil na década de 80 era cerca de 3 milhões por ano. Em decorrência da situação nas
últimas décadas ocorreu maior regulamentação deste setor através de leis, normas e
decretos que controlam o ambiente de trabalho.
Porém muito ainda precisa ser feito, pois o Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), que aponta que em 2006 foram registrados 537.457 acidentes de trabalho no
Brasil. Os riscos variam conforme a atividade econômica, a função de tecnologias
utilizadas, as condições de trabalho, as características da mão-de-obra e as medidas
de segurança adotadas.
O Ministério da Previdência Social em uma classificação de 1 a 3 onde 3
representa o maior potencial de risco para o trabalhador da industria de extração e
transformação de rochas apresenta o nível mais alto de risco.
Conforme SANTOS (1988) a mineração é uma atividade de fundamental
importância para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país, pois nesta
atividade são obtidas as matérias-prima básicas para as indústrias e os agregados para
a construção civil.
Segundo dados do SEBRAE o Brasil integra o grupo dos maiores produtores do
mundo, possuindo uma das maiores reservas mundiais de mármore e granitos, com
sua produção tendo atingido 3,1 milhões de toneladas em 2001, o que representa 4,8%
da produção destas rochas. Adicionando-se a produção de ardósia e outras rochas a
produção nacional atinge 5,6 milhões de toneladas.
Conforme CUNHA e AMARANTE setor movimenta cerca de 2,2 bilhões/ano e
abrange mais de10 mil empresas, gerando em torno de 105 mil empregos diretos.
Porém, este campo implica não só em benefícios, mas também oferece um ambiente
desfavorável para os trabalhadores. Pois os processos utilizados em marmorarias
envolvem transporte de chapas, corte, polimento e acabamento, atividades que
oferecem riscos aos trabalhadores devido à geração de poeira, ruído, vibração, além de
riscos de acidentes e problemas ergonômicos.
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A indústria de extração e beneficamente de rochas é um setor de extrema
importância para o país, contudo, a compatibilidade entre a produção econômica deste
setor e a segurança e o bem estar dos trabalhadores é essencial.
2 JUSTIFICATIVA
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medidas preventivas. Reunindo um conjunto de informações confiáveis que permita
calcular os indicadores pode ser considerado um fator primordial no sentido de prevenir
os acidentes (CASTRO et al, 2002).
3 OBJETIVOS
4 METODOLOGIA
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códigos que regulam as questões de preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores.
Nesta seção descreve-se a abordagem indicada para a avaliação do setor
quanto aos riscos presentes no ambiente de trabalho. Por tratar-se de problema
específico no qual a subjetividade está fortemente presente, a proposta apresentada
esta embasada em conceitos de Auxílio Multicritério À Decisão (AMD), que permite ao
decisor tratar problemas com esta característica.
Propõe-se avaliar as organizações (a luz de fatores e critérios relevantes) e
atribuir o desempenho das mesmas a uma das categorias de classificação de risco pré-
definidas. Para tanto será utilizado o método ELECTRE TRI da família ELECTRE. (YU,
1992 e MOUSSEAU et al, 1999). Na etapa de avaliação é imprescindível que os
avaliadores possuam conhecimentos sobre o dia-a-dia da organização e as normas,
leis e códigos que regulamentam o setor. Em estudo SCHMIDT (1995) afirma que a
avaliação tem como base o princípio de que a experiência e o conhecimento das
pessoas são pelo menos tão valiosos quanto as informações utilizadas para a tomada
de decisão.
Esta metodologia visa auxiliar aos administradores como instrumento de auto-
avaliação organizacional, o que contribui para o gerenciamento dos riscos intrínseco à
atividade, isto é, assessorando na identificação dos métodos que devem ser adotados
para o alcance da melhoria ou manutenção do quadro geral de segurança do trabalho
na empresa.
5 CRONOGRAMA
I – Obtenção de créditos.
II – Pesquisa e formação do referencial teórico.
V – Pesquisa de campo.
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VI – Consolidação de resultados.
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ATIVIDADES 2010
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J F M A M J J A S O N D
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MENDES, R. (2001) Máquinas e acidentes de trabalho. Brasília: MTE/SIT; MPAS, 2001.
(Coleção Previdência Social; v. 13).
MENDES, R. (1990) Perfil de morbi-mortalidade dos trabalhadores. Saúde e trabalho:
desafios para uma política. Rio de Janeiro: ABRASCO.
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Previdência Social de 2004. Disponível em http://www.mpas.gov.br. Acesso em 13
de setembro de 2008.
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Acesso em 19 de outubro de 2008.
SANTOS. W. J. (1988). Recuperação de áreas mineradas: Um enfoque prevencionista
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construcaocivil/diagnostico/ rochas ornamentais.pdf. Acesso em 01 de outubro
2008.
SCHMIDT, A. M. A. (1995) Processo de apoio à tomada de decisão abordagens: AHP e
MACBETH. Tese (Mestrado em Engenharia de Produção) – Santa Catarina-SC,
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
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estrutura e tendências. In: Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro.
W. Yu, “Electre Tri: Aspects m´ethodologiques et manuel d´utilisation”, Document du
LAMSADE no 74, Universit´e Paris-Dauphine, 1992.
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