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Colonização e conflitos étnicos da África

A colonização foi o período em que os europeus começaram a estabelecer colônias na costa africana do
Mediterrâneo. Eles iam até o litoral da África, pegavam os africanos para serem escravos e praticarem escambo.
A África foi dividida por fronteiras artificiais pelos europeus, cada um dominava seu pedaço de terra (colônia),
implantando sua língua, regras e leis, e devido à falta de respeito deles numa divisão que não respeitou nem a
história nem as relações étnicas e nem mesmo familiares, o que resultou em guerras internas entres os povos
africanos (conflitos étnicos). Alguns destes duram alguns dias ou semanas.
Os hútus são o mais numeroso dos três grupos étnicos, outro exemplo são os Tútsis que é o segundo grupo étnico
mais numeroso.
Com a II Guerra Mundial, a Europa foi destruída e os europeus, com os abalos, não conseguiram dar muita
assistência à suas colônias, com isso iniciou-se o processo da independência política, mas não econômica, da
África.
Após a “Conferência de Berlim”, realizada entre 15 de novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885, que teve o
objetivo de organizar os feitos, iniciou-se a descolonização, processo pelo qual uma ou várias colônias adquirem ou
recuperam a sua independência. A descolonização ocorreu principalmente após a II guerra mundial.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Descolonização
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conferência_de_Berlim
http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/show_news.asp?n=226&ed=4

(http://historiafricana.blogspot.com/2008/04/colonizao-e-conflitos-tnicos-da-frica.html)

“A África do Sul é um país historicamente acostumado com os conflitos étnicos e raciais. Especialmente depois dos
anos de dura repressão por conta do regime de segregação racial conhecido como apartheid, esperava-se que África
do Sul desse uma lição ao mundo de tolerância, igualdade e fraternidade. Ao invés disso, infelizmente, estamos
assistindo a uma verdadeira explosão de ódio, horror e selvageria. São cenas piores do que aquelas testemunhadas
pela geração que viveu dentro do antigo sistema.

E não estamos falando de conflitos entre brancos e negros, mas de conflitos étnicos entre diferentes grupos
africanos. Gente da mesma raça, com culturas e tradições que se assemelham. Um povo que experimentou na
própria pele o que representa a discriminação, humilhação e o ódio racial jamais poderia pagar na mesma moeda
aos povos irmãos da África. Antes, teria o povo sul-africano o dever e autoridade moral para liderar os povos em
todo mundo empunhando a bandeira contra a preconceito étnico.

Tenho acompanhado de perto os acontecimentos em Joanesburgo. Estou sempre na cidade para estudos. A onda de
violência teve início (ou pelo menos começou a ser divulgada pela imprensa internacional) em 12 de maio. E até
agora só tem crescido. Inicialmente estava concentrada numa grande comunidade pobre onde havia numerosa
concentração de estrangeiros. Dali espalhou-se para outras partes da cidade e em duas semanas os ataques já
alcançaram as províncias do Limpopo (próximo à fronteira com o Zimbábue) e de Mpumalanga (próximo à
fronteira com Moçambique), e nos últimos dias a distante Cidade do Cabo.

Por incrível que pareça a crise não estourou em Welkom, onde estamos estabelecidos, e que concentra um grande
número de estrangeiros, dentre os quais os nossos irmãos moçambicanos que trabalham nas minas de ouro.
Especula-se que isso se deve ao empenho das autoridades e lideranças locais, visto que a paralização nas minas de
ouro em função dos conflitos traria prejuízos bilionários num curto espaço de tempo.

Entretanto, imagens fortes têm sido exibidas nas primeiras páginas dos jornais do país. Pessoas sendo queimadas
vivas, corpos carbonizados nas ruas, casas em chamas... O inferno em Joanesburgo. Oficialmente já são contados
mais de 40 mortos e centenas de feridos e cerca de 15 mil pessoas perderam tudo que tinham. Mas esses números
podem ser bem maiores.

Os conflitos étnicos têm impacto direto em diversos setores da sociedade, trazendo prejuízo para todos. Eles
atingem, por exemplo, o turismo, uma das grandes fontes de riqueza do país. Gente do mundo todo vem à África do
Sul para visitar seus belos parques, onde animais selvagens vivem livres. Os turistas estão cancelando suas visitas
ao país com medo da violência. A economia também sofre impacto com o recuo dos investidores nacionais e
internacionais, a queda no setor turístico, as paralizações nas minas de ouro, entre outros fatores.

Há também o impacto na vida das pessoas. Todos estão assustados. O pânico tomou conta da população nas ruas,
nas casas, em toda parte. Ninguém se sente totalmente seguro. A sensação é de que algo pode acontecer a qualquer
momento.

E há, infelizmente, o impacto no próprio trabalho missionário. Igrejas de língua portuguesa, de maioria
moçambicana, em Joanesburgo, viram a sua membresia diminuir drasticamente de um domingo para o outro. O
povo é forçado a retornar para o país de origem e a igreja é quase totalmente esvaziada. Arrombamentos, saques e
ataques são desferidos contra essas igrejas que recebem os imigrantes. Se os ataques chegarem com a mesma força
a Welkom, a tragédia poderá ser ainda maior. Os mineiros, que vivem em grande parte nos alojamentos dentro da
área da mina, não tem para onde fugir. Existe apenas uma ou duas saídas. Em caso de conflito, eles estão cercados
numa “arapuca”. Desse modo, centenas, talvez milhares, seriam alvos fáceis.

Nossa oração é que haja paz na África do Sul. Que esse conflito cesse imediatamente e vidas sejam poupadas.
Ninguém está seguro. Zimbabuanos, moçambicanos, malauis, paquistaneses ou mesmo portugueses e brasileiros.
Só pela graça de Deus podemos permanecer firmes em nossas trincheiras, experimentando a cada dia o livramento
do Senhor nas estradas, nas ruas da cidade, nas escolas, no trabalho missionário ou mesmo em casa”.

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