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Acerca da informação escrita da Sra

Presidente (29/04/011)
Antes de fazer alguns comentários à informação escrita
da Sra. Presidente da Junta, pretendo introduzir uma
matéria que não é referida, mas que para mim e para a
força que represento tem enorme importância e que se
prende com a forma como este executivo desconsidera e
maltrata a oposição, em claro desrespeito com a lei e
com a normais formas de relacionamento entre as
diferentes forças politicas

Começo por recordar-vos que na anterior Assembleia de


Freguesia distribuí por todos os eleitos desta Assembleia
correspondência enviada à Junta onde eram feitos vários
pedidos de esclarecimento. Nessa mesma reunião, numa
intervenção então proferida, solicitei de novo um
conjunto de informações, que como todos nos
recordamos a senhora Presidente se recusou a
responder.
Diz a lei nº 169/99, com as alterações posteriormente
introduzidas, no seu artigo 38, alínea d), que compete à
Presidente da Junta responder no prazo de 30 dias aos
pedidos de informação formulados pelos membros da
assembleia de freguesia, através da respectiva mesa.
Desde o passado mês de Janeiro e Fevereiro que
aguardamos respostas a um conjunto de perguntas que
formulámos o que nos obrigou a iniciar um processo
judicial tendente a obrigar ao cumprimento da lei.
Foi com espanto que li a mensagem da Sra Presidente do
passado dia 1 de Abril, onde com toda a franqueza fiquei
com a sensação estarmos perante um caso de literacia
activa, pois diz a senhora presidente não encontrar nos
vários textos perguntas, mas tão só e cito “ comentários
e ou relatos”.
Durante a próxima semana daremos entrada de uma
segunda citação judicial, também por ausência de
resposta a um requerimento enviado a 15 de Março.
A senhora Presidente e pelos vistos todo o executivo, não
conseguiram encontrar em nenhum dos textos, os
pedidos de cópias de documentos que fizemos nem os
esclarecimentos que também solicitámos. Não deixa de
ser estranho encontrarmos uma percentagem tão
elevada de pessoas com literacia, conhecendo nós o
nível académico de boa parte delas.
Mas é claro que o problema é outro e a leitura política de
toda esta situação terá que ser feita, mas em particular
quando for possível uma reflexão sobre os
esclarecimentos em falta. Para já fica mais uma prova da
postura da Sra Presidente, cujo verniz lhe cai sempre que
alguém a confronta directamente e tende a agir de forma
prepotente.
Passando á informação escrita que nos apresentada hoje,
começo por dizer que peca por ser incompleta e por se
cingir a um relato de ocorrências, que reconheço mais
exaustivo que em anteriores informações escritas, mas
que em nossa opinião não consegue dar a informação de
conteúdo que esta Assembleia precisa e merece.
Sobre o PUA informa de uma reunião onde terão sido
abordadas s e cito: “várias questões levantadas por
aquele plano”. Seria demais sermos informados que tipo
de questões?
Refere ainda que também decorreu uma reunião de
ponto de situação com a equipa do projecto de ligação
desnivelada da linha de Cascais à linha de cintura. Faço a
mesma observação: será demais esta Assembleia ser
informada do ponto de situação que foi feito?
Como já devem saber, foi publicada em Diário da
Republica no passado dia 26 de Abril a discussão pública
do PUA, prevendo-se assim, que dia 4 de Maio se iniciem
os 30 dias destinados à discussão pública. Pensávamos
nós que perante a manifestação de e volto a citar a
informação desta noite da senhora presidente: “estes
projectos têm enorme impacto na freguesia e têm
merecido toda a atenção da Junta”, fim de citação,
esperávamos nós que viesse algo mais concreto por
forma a podermos aferir como vai a nossa Junta
contribuir para o esclarecimento da nossa população.
Seria também demais sermos informados dos resultados
da avaliação que o Ministério da Educação realizou às
actividades das AEC? Sabemos que os motivos desta
monitorização são incómodos para a Junta, mas em
nome do rigor e da transparência, seria muito
importante, mais uma vez, esta Assembleia ser
informada com mais elementos.

Informa a senhora Presidente que foi lançado agora um


procedimento de consulta a diversas empresas com vista
a melhorar e agilizar a manutenção de calçadas e de
sinalização vertical. Ou seja, um protocolo assinado a 1
de Julho de 2010, com transferência financeira em
Setembro /Outubro e com tantos problemas por resolver
nestas áreas, só agora deram inicio a um processo de
agilização das reparações? A ser exactamente assim só
posso manifestar o meu espanto. Claro que assim se
compreendem as muitas insatisfações de moradores
nesta área e de mim próprio que já fiz várias sugestões
de reparações de passeios e de problemas em sinais
verticais e uma parte encontra-se por resolver.

É de facto preocupante a lentidão com que muitas coisas


são tratadas por este executivo e até a forma. Veja-se
por exemplo a informação que nos é prestada sobre o
livro que foi lançado nesta Junta de Freguesia, onde
creio, que desta Assembleia, apenas eu estive presente.
E confesso que foi por mero acaso, pois o convite que me
chegou (e que deve ter chegado a todos) era de tal
forma lacónico e pobre que não motivava à vinda.
Empurrado pela minha curiosidade, acabei por vir e
ainda bem, pois foi uma momento muito interessante,
nostálgico e até emocionante. Creio que no futuro a Junta
deve tratar com mais empenho momentos culturais
como este, não só porque são tão poucos, mas porque
Alcântara deve mostrar orgulho na arte de bem receber.
Sentiu a senhora presidente necessidade de hoje
informar um pouco mais, talvez para se redimir. Só que
chegou tarde. Creio que esta não é a melhor forma de
receber convidados.
A sessão foi de facto muito concorrida, mas deveu-se ao
empenho do próprio autor, da editora e dos muitos
elementos das universidades seniores da nossa
freguesia, que aproveito para saudar pelo trabalho
cultural que foi apresentado, mas também pelos
elementos da universidade sénior de Benfica, que
actuaram em simultâneo com a nossa.

Congratulamo-nos pela informação prestada sobre o


balneário, bem como, pela entrega do diverso material
pedagógico para as AECs e CAF, pese embora tenha sido
com atraso de meio ano lectivo, o que não é de somenos
importância e que mais uma vez exemplifica a lentidão
de resposta que atrás referi.

Nada é referido na sua informação quanto aos


melhoramentos solicitados por pais e encarregados de
educação das duas escolas do 1º ciclo que estiveram
presentes na última Assembleia, nem nada é dito sobre
a presença da senhora presidente, ao lado do ser
presidente da Assembleia de Freguesia, com pais e mães
da Escola do Jardim. Depois de tão exaustiva informação
posso ser levado a pensar que não foi esquecimento,
mas mera desconsideração… aliás sendo compatível
com a forma de entrar nela tarde e cedo dela sair…

Enfim, os actos ficam para quem os pratica.

Por ultimo solicito ser informado porque razão os


funcionários das CAF assinaram um contrato com
Associação designada de Estudos Económicos e Sociais,
quando era suposto ser com a Junta de Freguesia e já
agora porque motivo, tendo essa assinatura ocorrido no
inicio de Abril, os trabalhadores continuam sem ter o seu
exemplar do contrato.

Não posso deixar de registar que todo este processo


teria merecido uma reunião especifica desta
Assembleia , mas percebe-se que se tente esconder os
tremendos erros e actos prepotentes de todo este
processo de transferência da gestão das AECs e CAFs
para a Junta.

Estou certo que um dia esta história será conhecida em


pleno.

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