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DI REI TO CI V I L SUCESSÕES
2. SUCESSÃO HEREDITÁRIA
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natural (ser humano), que tenha nascido com vida, e não da pessoa
Grupo AGUI A -
jurídica. A morte da pessoa natural acarreta a abertura da sucessão, que Antologia 2 0 1 0
MaluNovo
também pode decorrer da ausência; essa, entretanto, num primeiro R$25,00
momento, faz surgir a abertura da sucessão provisória, para, depois de Como anunciar nesta vitrine?
transcorrido o lapso legal, consolidar a sucessão definitiva. Política Editorial Política
de Privacidade Condições
Os sucessores são chamados herdeiros; podem ser pessoas físicas ou de Uso Links Anuncie
jurídicas, existentes na data da abertura da sucessão. Exceções: Ajuda Fale Conosco
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2.3. Sucessores
Também chamados herdeiros e legatários, verdadeiras espécies do
gênero sucessor, são os beneficiários da herança, tanto por sucessão
legítima quanto por sucessão testamentária, seja a título universal ou
singular.
2.3.1. Herdeiro legítimo
O herdeiro legítimo pode ser universal, se único herdeiro; ou ter direito à
parte ideal dos bens deixados, se houver mais de um sucessor. Enquanto
não concretizada a partilha, a herança é indivisível (artigo 1.791 do
Código Civil). Com efeito, o Código Civil considera o direito à sucessão
aberta bem imóvel por ficção legal, ainda que todos os bens deixados
sejam bens móveis.
A cessão de direitos hereditários é perfeitamente possível; entretanto, o
sucessor não pode ceder um determinado bem, visto que não paira
direito sobre bens definidos. Por ser considerada bem imóvel por ficção
legal, a cessão deve ser feita por escritura pública (artigos 1.793 a
1.795, do Código Civil).
2.3.2. Herdeiro testamentário
O herdeiro testamentário é aquele indicado no ato de última vontade do
de cujus. Subdivide-se em instituído e legatário. O herdeiro instituído é
herdeiro a título universal; o legatário é herdeiro a título singular, visto
que tem direito a uma coisa certa (legado).
Se o bem deixado ao legatário for infungível, ele adquire seu domínio
desde logo; se fungível, somente após a partilha. Quanto à posse, ele
pode requerer aos herdeiros instituídos quando da abertura da sucessão,
mas esses não são obrigados a entregar antes de se certificarem de que o
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espólio é solvente.
3. TRANSMISSÃO DA HERANÇA
A transmissão da herança ocorre no momento da abertura da sucessão
(princípio da saisine). Logo após a morte do de cujus, os herdeiros
entram na posse dos bens o inventário e a partilha servem somente
para formalizar a transmissão dos bens, atendendo ao princípio da
continuidade registral. Com relação a alguns bens, não há necessidade de
inventário e partilha.
Com a morte do titular dos bens, portanto, os herdeiros passam ao
domínio e à posse dos bens. A posse direta cabe ao administrador
provisório (artigo 985 do Código de Processo Civil) até que o
inventariante preste o compromisso (artigo 940, parágrafo único, do
Código de Processo Civil).
O administrador provisório é aquele que, de fato, estava na posse dos
bens no momento do falecimento do de cujus. Aberto o inventário, a
posse direta passa ao inventariante (que pode ser quem está na posse
provisória, um dos herdeiros ou até um terceiro).
O inventário deve ser feito no foro do domicílio do autor da herança,
ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Se o autor da herança
não possuía domicílio certo, será considerado o local da situação dos
bens; e se além da falta de domicílio, o de cujus possuía bens em lugares
diferentes, será considerado o lugar do óbito (artigo 96 do Código de
Processo Civil).
A capacidade para suceder regula-se pela lei vigente à data da abertura
da sucessão (artigo 1.787 do Código Civil). São capazes, para suceder, as
pessoas previstas na lei ou no testamento, podendo ser pessoa natural
ou jurídica.
Os direitos do nascituro estão assegurados nos artigos 2.º e 1.798 do
Código Civil, que o tornam capaz para suceder. À prole eventual (futuro
filho de alguém denominado pelo testador) é garantido o direito de
sucessão (artigo 1.799, inciso I, do Código Civil).
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RENÚNCIA PRÓPRIA
RENÚNCIA IMPRÓPRIA
Dispensa-se a outorga uxória É necessária a outorga uxória
Incide o imposto causa mortis (40% ao Estado sobre bens imóveis) Incide
o imposto causa mortis e o ITBI (esse somente sobre bens imóveis)
5. HERANÇA JACENTE
De acordo com os artigo 1.819 e seguintes, herança jacente é aquela
para a qual não aparecem herdeiros, sejam legítimos ou testamentários,
ou, ainda que existentes, são excluídos da herança (deserdação,
indignidade).
Publicados os editais, e não comparecendo nenhum herdeiro no prazo de
um ano, a partir do primeiro edital, a herança passa de jacente para
vacante.
A herança vacante, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, passa
ao Município onde se situa o bem, ou ao Distrito Federal, ou ainda à
União, caso o bem esteja em Território não dividido em municípios.
6. SUCESSÃO DO AUSENTE
6.1. Conceito
De acordo com o Código Civil, o ausente é pessoa que está em local
incerto e não sabido, não tendo deixado procurador para administrar os
seus bens. A proteção do ausente tem caráter patrimonial, não
objetivando resguardar sua pessoa.
Ao ausente é nomeado um curador (artigo 1.160 do Código de Processo
Civil).
Qualquer interessado (cônjuges, herdeiros, credores) e o Ministério
Público podem pedir a nomeação do curador. Suas obrigações abrangem
os atos de administrar os bens, arrolando-os, arrecadando-os e vendendo
os móveis de fácil depreciação, recolhendo os valores, representando o
ausente em Juízo e fora dele.
O curador deve ser remunerado com base em porcentagem da renda
líquida anual do ausente, não podendo superar 10%. O curador responde
pelos prejuízos causados, por ação ou omissão, culposa ou dolosa.
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7. REPRESENTAÇÃO
e v ila z ior ib e ir o
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Com e n t á r ios
Bem, entendo ser uma obra intelectual, por isto dotada de direitos autorais, mas,
nem para estudo se consegue copiar, para impressão posterior. Acontece, que se
pretendo retirar do vídeo, para não forçar os olhos, com a leitura, não posso, não
consigo, pois o direito do autor precisar ser preservado, ok! Mas não é um pouco de
preciosismo, esta história de permissão para copiar para estudo? O seu documento é
legal, importante, mas...não merece tanto. Desculpe, mas as palavras são públicas.
Isto não é uma música, um poema, uma poesia, e sobre sucessões, já foi escrito,
exposto, visto, e reescrito, só que de maneira diferente. O assunto é o mesmo. Valeu
doutor pela consultoria.
Com en t ar
Sob r e o a u t or
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