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Antenas Ominidirecionais

As antenas usadas por padrão nos pontos de acesso são chamadas de dipole ou omnidirecionais,
pois irradiam o sinal em todas as direções, permitindo que você se conecte à rede a partir de
qualquer ponto na área em torno do ponto de acesso. Na verdade, o "em todas as direções" é uma
figura de linguagem, pois as antenas concentram o sinal na horizontal, em um raio de 360 graus,
irradiando, em compensação, pouco sinal na vertical.

Você pode imaginar que, ao utilizar uma antena ominidirecional, o sinal emitido pelo ponto de
acesso tem formato de um donut, como você pode ver neste gráfico:

É por isso que as antenas do ponto de acesso devem ficar sempre na posição vertical, a menos é
claro que você queira que o sinal seja irradiado na vertical, de forma a conseguir se conectar à rede
quando estiver no andar de cima, por exemplo. Ao instalar o ponto de acesso, o ideal é que ele
fique em uma posição central e um pouco mais alto que os móveis e demais obstáculos, de forma
que o sinal possa trafegar até os clientes sem muitos desvios. Se instalar o ponto de acesso em uma
posição central não for possível, considere usar uma antena setorial ou um defletor caseiro (veja a
seguir), de forma a direcionar o sinal para a área desejada.Continuando, sempre que possível, as
antenas nos clientes devem sempre estar alinhadas (também de pé) em relação à antena do ponto
de acesso, para uma melhor recepção. Caso o cliente use algum tipo de antena mini-yagi, então a
antena deve ficar apontada para o ponto de acesso.Por não irradiar muito sinal na vertical,
concentrando-o na horizontal, uma antena ominidirecional típica oferece um ganho de 2.2 dBi, o
que equivale a um aumento de 65% na potência de transmissão (e também na qualidade da
recepção) em relação a uma antena (teórica) que irradiasse o sinal igualmente em todas as
direções.A partir daí, é possível aumentar a potência de transmissão do ponto de acesso de duas
maneiras:

A) Usando um amplificador de sinal, de forma a aumentar a potência de transmissão do ponto de


acesso.

B) Substituindo a antena padrão por uma antena de maior ganho, ou seja, por uma antena que
concentre o sinal, permitindo que ele atinja distâncias maiores.

A opção A (usar um amplificador) é uma forma de resolver o problema na base da força bruta.
Usando um amplificador, é possível aumentar a potência de transmissão do ponto de acesso (ou da
placa wireless) para até 1 watt, que é o máximo permitido pela legislação.

A grande maioria dos pontos de acesso trabalha com menos de 100 milliwatts de potência de
transmissão, de forma que 1 watt significa um ganho considerável. Ao usar um amplificador, é
importante escolher um amplificador bidirecional (que amplifica nas duas direções, atuando
também sobre sinal recebido dos clientes), caso contrário o alcance prático da rede ficará limitado
pela potência de transmissão dos clientes (afinal, se o ponto de acesso não recebe o sinal do
cliente, não é possível abrir o canal de comunicação).

Muitos pontos de acesso permitem ajustar a potência de transmissão, mas normalmente o ajuste é
liberado apenas para baixo. Ou seja, você pode reduzir a potência de transmissão, de forma a
intencionalmente reduzir a área de cobertura da rede (o que ajuda na questão da segurança), mas
não aumentar:

Grande parte dos pontos de acesso utilizam transmissores com uma potência maior, mas ela é
limitada via firmware, de forma a atender as normas das agências reguladoras de diversos países.
Em muitos casos, é possível "destravar" o ponto de acesso, permitindo usar toda a potência
disponível através de firmware alternativo.

Dois exemplos são o OpenWRT (http://openwrt.org/) e o DD-WRT (http://www.dd-wrt.com) que


oferecem suporte a um grande número de pontos de acesso. Note que regravar o firmware pode
inutilizar o ponto de acesso caso ele não seja suportado, ou caso algo dê errado durante o processo,
por isso não deixe de checar as listas de compatibilidade e as instruções de instalação.

Diferentemente de um amplificador bidirecional, que irá amplificar tanto a transmissão, quanto a


recepção do sinal dos clientes, amplificar o sinal do ponto de acesso melhora apenas a transmissão
no sentido ponto de acesso > cliente, sem fazer nada para melhorar a recepção das transmissões
dos clientes. Devido a isso, o alcance da rede continuará basicamente o mesmo, mas teremos
ganhos com relação à recepção dos clientes, permitindo que eles obtenham um sinal mais estável e
taxas de download mais altas quando dentro da área de cobertura. Em outras palavras, você obtém
parte dos benefícios de usar um amplificador sem precisar colocar a mão no bolso.

Em seguida temos a opção B, que consiste em utilizar uma antena de maior ganho, que concentra
o sinal em uma única direção, aumentando, assim, a potência efetiva de transmissão. Quando mais
estreito o foco da antena, mais concentrado é o sinal.O ganho da antena é medido em dBi, sendo
que um ganho de 3 dBi equivale ao dobro da potência de transmissão e um ganho de 10 dBi
equivale a um aumento de 10 vezes. Usar antenas de alto ganho tanto no ponto de acesso quanto
no cliente permite criar links wireless de longa distância, indo muito além dos 150 metros
nominais.
Existem no mercado antenas omnidirecionais com maior ganho, que podem substituir diretamente
as antenas do ponto de acesso. Temos aqui uma antena de 5 dBi ao lado de uma antena padrão de
2.2 dBi:

Antenas omnidirecionais maiores, de uso externo, podem oferecer ganhos de 10 ou até mesmo 15
dBi. O sinal continua sendo transmitido em todas as direções na horizontal, mas o ângulo vertical
se torna muito mais estreito em relação ao oferecido pelas antenas padrão, ou seja, o maior ganho
da antena não faz com que ela transmita mais sinal, mas apenas com que concentre a transmissão

em uma faixa mais estreita:

Antenas Direcionais
Introdução
Antenas Direcionais são utilizadas em radio-enlace, uma vez que elas possuem caráterısticas de
radiação que levam a concentração de potencia radiada numa determinada direção do espaço.
Estas caráterısticas são: alta diretividade ou ganho,feixe de meia estreito e alta relação frente-
costa. Para se obter estas propriedades,as antenas direcionais são constituıdas de refletores ou
vários elementos,como dipolos e “loops”.

As antenas direcionais,além de concentrarem o sinal na vertical, concentram-no também na


horizontal, fazendo com que, em vez de um ângulo de 360 graus, o sinal seja concentrado em um
ângulo de 90 graus ou menos.As primeiras em ordem hierárquica são as antenas setoriais, que
concentram o sinal em um ângulo de aproximadamente 90 graus, ou seja, um quarto de um círculo
completo. Se instaladas no canto de um galpão ou cômodo, elas distribuem o sinal em todo o
ambiente, deixando pouco sinal vazar no outro sentido. A maioria das antenas setoriais trabalham
com ganho de 12 a 17 dBi. Embora no papel a diferença possa parecer pequena, uma antena de 17
dBi trabalha com uma potência de transmissão pouco mais de 3 vezes maior que uma de 12 dBi.
Duas variações das antenas setoriais são as patch antennas (antenas de painel) e as round patch
antennas (antenas circulares).

As patch antennas são antenas quadradas, que contêm internamente uma folha de metal. Elas
trabalham com um ângulo de cobertura mais aberto do que as antenas setoriais, mas em
compensação oferecem menos ganho, servindo como uma espécie de meio-termo entre elas e as
antenas ominidirecionais:

As antenas round patch seguem o mesmo princípio, mas são redondas. Devido a isso, elas são
muitas vezes instadas no teto (como se fosse um soquete de lâmpada) de forma a irradiar o sinal
igualmente por todo o cômodo.

Antena Yagi-Uda
As antenas do tipo yagi-uda, comumente denominadas de yagi, foram primeiramente descritas e
analisadas num artigo do professor japonês S. Uda, em marco de 1926 [35]. Entretanto, estas
antenas só se tornaram mundialmente conhecidas depois da Publicação, em 1928, de um artigo em
inglês assinado por H. Yagi [38], colega do Professor Uda.
A antena yagi mais comum e aquela constituıda de dipolos espaçados paralelamente sobre um
determinado eixo. Na yagi apenas Um elemento è excitado sendo os outros chamados de
elementos parasitas. Os elementos Em frente ao radiador ou excitador, na direção do lóbulo
principal, são Denominados de elementos diretores. Enquanto que os elementos atrás do radiador,
no sentido oposto a direção de campo Maximo, são chamados de refletores. Na sua configuração
mais simples, a yagi tem um refletor e um elemento radiador. Num projeto otimizado, um numero
grande de elementos leva a um maior ganho da antena, isto e, uma antena de três elementos pode
fornecer um ganho Maximo maior que uma composta de apenas dois.As antenas yagi, que
oferecem um ganho ainda maior, mas em compensação são capazes de cobrir apenas uma
pequena área, para a qual são diretamente apontadas (normalmente em um raio de 24 x 30
graus, ou mais estreito). Você pode imaginar que uma antena yagi emite o sinal em um ângulo
similar ao de um cone, resultando em um padrão de transmissão similar ao do diagrama abaixo:
O foco concentrado resulta em um ganho muito maior do que o das antenas setoriais. A maior
parte das antenas yagi à venda oferecem ganho de 14 a 19 dBi, mas não é incomum ver antenas
com até 24 dBi.

Estas antenas são úteis para cobrir alguma área específica, longe do ponto de acesso, ou interligar
duas redes distantes. Usando duas antenas yagi de alto ganho é possível criar links de até 25 km, o
que é mais de 150 vezes o alcance inicial.

Para melhores resultados, uma antena deve ficar apontada exatamente para a outra, cada uma no
topo de um prédio ou morro, de forma que não exista nenhum obstáculo entre as duas. Em
instalações profissionais é usado um laser para fazer um ajuste fino no final da instalação,
"mirando" as duas antenas:

As yagi são também o melhor tipo de antena a usar quando é preciso concentrar o sinal para
"furar" um obstáculo entre as duas redes, como, por exemplo, um prédio bem no meio do
caminho. Nestes casos a distância atingida será sempre mais curta, naturalmente.

Uma solução muito adotada nestes casos é usar um repetidor instalado em um ponto intermediário,
permitindo que o sinal desvie do obstáculo. Existem até mesmo pontos de acesso extremamente
robustos, desenvolvidos para uso industrial, que além de um gabinete reforçado utilizam placas
solares e baterias, que permitem a eles funcionar de forma inteiramente autônoma:
A maioria das antenas yagi é coberta por um "tubo", que protege a antena das intempéries e
melhora o aspecto visual, mas a antena propriamente dita tem um formato de espinha de peixe. É
justamente este formato que permite que o sinal seja tão concentrado:

As antenas feitas com tubos de batatas Pringles seguem o conceito de funil defletor e se
comportam justamente como um tipo de antena yagi de baixo ganho.Outra dica é que, no caso dos
pontos de acesso 801.11b/g com duas antenas, você pode usar uma antena convencional em uma
das saídas (para manter o sinal em um raio circular, atendendo aos micros próximos) e usar uma
antena yagi na outra, de forma a melhorar a cobertura em algum ponto cego, ou para atender um
cliente distante do ponto de acesso. Na verdade, o ponto de acesso transmite o mesmo sinal
usando ambas as antenas, simplesmente selecionando a que oferece um sinal de melhor qualidade
com relação a cada cliente.Esta técnica é chamada de "antenna diversity" (variação de antenas) e
melhora a qualidade da recepção, prevenindo o aparecimento de pontos cegos. Entretanto, como a
segunda antena não é obrigatória, cada vez mais fabricantes optam por produzir pontos de acesso
com uma única antena, de forma a cortar custos.Os pontos de acesso 802.11n, por sua vez,
utilizam o MIMO, um sistema mais sofisticado, onde cada uma das antenas transmite um sinal
independente e o ponto de acesso se encarrega de remontar o sinal original combinando os sinais,
além de levar em conta fatores como a reflexão do sinal por paredes e outros objetos. O uso do
MIMO é um dos principais fatores que permite que os produtos 802.11n ofereçam uma taxa de
transmissão e alcance maiores que os 802.11g.Embora (no 802.11n) todas as antenas sejam usadas
simultaneamente, o ponto de acesso é capaz de operar com apenas duas ou mesmo com uma única
antena, mas nesse caso a velocidade de transmissão é reduzida, de forma que a idéia de substituir
uma das antenas por uma antena direcional não funciona tão bem em redes 802.11n.

Antenas setoriais

Concentram o sinal em um ângulo de aproximadamente  90 graus.A maioria trabalha com ganho de 12 a


17dbi.Este tipo de antena atenua levemente os ruídos vindo de traz e sua atenuação quanto a ruídos
laterais quase não existe, o que já não acontece com as Omnidirecionais.
Ideais para "Access Point" na distribuição de sinal de RF para seus clientes.

Painéis Setoriais

Definição: Antena composta um conjunto de dipolos alimentados em fase, e uma chapa


refletora.
Utilização: para enlaces ponto – multiponto, onde o ângulo de abertura da antena, atende a
uma determinada região
O ganho e o ângulo de abertura de um painel depende do número de dipolos, das dimensões
da chapa refletora, da distância entre os dipolos e sua eficiência na alimentação dos dipolos,
que muitas vezes, torna-se bastante complexa.
Podem ser construídos com dipolos na pol. vertical, horizontal,ou 45 graus.

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