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CURITIBA
2008
ANDERSON JOSÉ LAURENTINO
CURITIBA
DEZEMBRO 2008
Agradecemos a Deus que nos iluminou a cada dia, e a
todas pessoas que direta ou indiretamente contribuíram
para a realização deste estudo.
Em especial ao professor Antonio de Oliveira, pela
orientação, crítica e principalmente pelo apoio dado no
decorrer da pesquisa.
RESUMO
LAURENTINO, Anderson J.; LESTENSKY, Douglas L.; NOGARA, João G.; PRIA,
Thiago D. A importância da contabilidade gerencial para as micro e pequenas
empresas no século XXI no Brasil. 2008. 76f. Monografia (Ciências Contábeis) –
FAE Centro Universitário. Curitiba, 2008.
LC - Lei Complementar
ME - Micro Empresa
Figuras
Gráficos
GRÁFICO 1 - TAXA DE MORTALIDADE DE MPE'S CONSTITUÍDAS EM 2005 POR
UNIDADE FEDERATIVA - 2007............................................................................... 52
Quadros
Tabelas
TABELA 1 - EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE MORTALIDADE - 2007 .............................................. 52
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
1.1 PROBLEMA ........................................................................................................... 9
1.2 HIPÓTESES .......................................................................................................... 10
1.3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 10
1.4 OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 10
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................. 11
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................................ 12
2.1 TIPOLOGIA METODOLÓGICA QUANTO AO OBJETIVO ..................................... 13
2.2 TIPOLOGIA METODOLÓGICA QUANTO AOS PROCEDIMENTOS ..................... 14
2.3 TIPOLOGIA METODOLÓGICA QUANTO À ABORDAGEM DO PROBLEMA........ 17
3 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 19
3.1 DEFINIÇÃO, OBJETIVO E APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE ............................ 19
3.2 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE........................................................................ 20
3.3 VERTENTES DA CONTABILIDADE ...................................................................... 24
3.3.1 Contabilidade Geral ou Financeira ..................................................................... 24
3.3.2 Contabilidade Societária .................................................................................... 26
3.3.3 Contabilidade Fiscal ou Tributária ...................................................................... 26
3.3.4 Contabilidade de Custos .................................................................................... 27
3.3.5 Contabilidade Gerencial ..................................................................................... 28
3.3.5.1 Foco no cliente................................................................................................ 30
3.3.5.2 Cadeia de valor e análise da cadeia de suprimentos....................................... 31
3.3.5.3 Fatores críticos de sucesso............................................................................. 32
3.3.5.4 Melhoria contínua e benchmarking.................................................................. 33
3.4 DIFERENÇAS ENTRE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA/FINANCEIRA E
CONTABILIDADE GERENCIAL............................................................................. 34
3.4.1 Quebra de Paradigma: Duas Novas Contabilidades........................................... 35
3.4.2 Principais Diferenças Entre as Duas Novas Contabilidades: Financeira x
Gerencial............................................................................................................ 37
3.5 O QUE É MICRO E PEQUENA EMPRESA? QUAIS BENEFÍCIOS LEGAIS
POR TAL ENQUADRAMENTO?............................................................................ 39
3.6 BENEFÍCIOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM MICRO E
PEQUENAS EMPRESAS ...................................................................................... 46
3.7 REFLEXOS DA NÃO UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS ...................................................................... 51
3.8 AS FERRAMENTAS GERENCIAIS EFICIENTES E EFICAZES
PARA GESTÃO ..................................................................................................... 54
3.8.1 Orçamento ......................................................................................................... 55
3.8.1.1 Processo de elaboração.................................................................................. 56
3.8.2 Relações Custo-Volume-Lucro........................................................................... 57
3.8.2.1 Custos fixos e variáveis................................................................................... 57
3.8.2.2 Ponto de equilíbrio .......................................................................................... 59
3.8.3 Custeio Variável ................................................................................................. 61
3.8.4 Custeio Baseado em Atividades (ABC) .............................................................. 62
3.8.5 Custo Padrão ..................................................................................................... 65
3.8.6 Balanced Scorecard........................................................................................... 67
3.8.6.1 Tradução da visão........................................................................................... 68
3.8.6.2 Comunicação e comprometimento .................................................................. 68
3.8.6.3 Planejamento de negócios .............................................................................. 68
3.8.6.4 Feedback e aprendizado ................................................................................. 68
3.8.6.5 Indicadores essenciais .................................................................................... 69
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES ............................................... 71
4.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 71
4.2 RECOMENDAÇÕES.............................................................................................. 73
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 74
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA
1.2 HIPÓTESES
1.3 JUSTIFICATIVA
De acordo com Santos (1999, p.60), o objetivo geral pode ser definido
como:
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Deste modo, o estudo de caso está mais voltado para pesquisas acerca de
um tema bem delimitado, o qual se preocupa com um episódio peculiar ocorrido.
Levantamento ou survey: para Gil (1999, p.70), pesquisas de levantamento:
Segundo Oliveira (1999, p.119), "a pesquisa bibliográfica tem por finalidade
conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre
determinado assunto ou fenômeno".
Resumidamente, a pesquisa bibliográfica é parte essencial para qualquer
pesquisa, pois irá explicar o problema a partir de obras já publicadas de outros
16
autores, sendo sua finalidade explicar por diversos ângulos de autores distintos um
mesmo tema.
Pesquisa experimental: conforme Kerlinger (1980, p.125), experimento
pode ser como:
3 REVISÃO DE LITERATURA
a surgir gradativamente nos séculos XIII e XIV [...] no norte da Itália" (HENDRIKSEN
e VAN BREDA, 1999, p.39).
O primeiro a cifrar a contabilidade, ainda na Itália (Veneza), foi um frei
franciscano chamado Luca Pacioli, onde, com seu livro "Summa de arithmetica,
geométrica, proportioni et proportionalitá", datado de 1494, proporcionou uma
enorme difusão da essência contábil.
no que tange ao Método das Partidas Dobradas, o Frei Luca Pacioli expôs
a terminologia adotada para o reconhecimento do devedor, Per, para o
credor, A. Estabeleceu que primeiro deve vir o devedor, e depois o credor,
uma prática ainda em uso.
Complementando:
[...] podemos identificar duas atividades básicas que devem ser realizadas
para que as corporações atinjam seus objetivos: coordenação e
motivação. As várias atividades da firma precisam ser adequadamente
coordenadas e os gestores e demais envolvidos precisam estar motivados
para a realização de suas funções. Para a realização dessas funções, um
elemento é primordial: informação. Para que as atividades sejam bem
coordenadas, os gestores precisam receber informações sobre seu
desenvolvimento. Para que esses mesmos gestores adequadamente
motivados, é necessário que sistemas [...] sejam implementados como
base para a remuneração. Assim, as firmas precisam de sistemas
capazes de fornecer informações com a finalidade de coordenação e
motivação dos agentes econômicos envolvidos em suas atividades. Daí
surge a contabilidade gerencial.
Foco no cliente
Pesquisa e Planejamento de
desenvolvimento produtos, serviços Produção Marketing Distribuição Serviço ao cliente
ou processos
Contabilidade gerencial
Melhoria contínua está ligada diretamente com o foco no cliente, pois, para
satisfazer os anseios do cliente, de certa forma, a empresa estará melhorando
algum processo produto.
Segundo Hornegren, Datar e Foster (2004, p.10), "a melhoria contínua dos
competidores cria uma incessante demanda por níveis mais elevados de
desempenho para satisfazer o cliente". Desta forma, os empresários que não
estiverem aptos a melhorarem continuamente seus processos, ficarão defasados
em relação às expectativas do mercado.
Ainda para Hornegren, Datar e Foster (2004, p.10):
CONTABILIDADE GERENCIAL
Financeira x Gerencial
Propósito e Horizonte Histórica, dando ênfase ao desempenho Atual, dando ênfase aos fatos presentes e
Temporal passado. projeções futuras.
FONTE: Os autores
LC Nº 123/06 SEBRAE
Receita Bruta no ano-calendário < R$ 240 mil. Na indústria e na construção civil: até 19
Micro Empresa - ME No caso de início da atividade no ano-calendário, empregados;
considera-se R$ 20 mil p/mês. No comércio e serviços: até 9 empregados.
Receita Bruta no ano-calendário > R$ 240 mil e < Na indústria e na construção civil: de 20 a 99
R$ 2.400 mil. empregados;
Pequena Empresa
No caso de início de atividade no ano-calendário, No comércio e serviços: de 10 a 49
considera-se R$ 200 mil p/mês. empregados.
FONTE: Lei Complementar nº 123/06 e Pesquisa do SEBRAE (2007)
da classe contábil no Brasil, afim de melhor prepará-los para poder ajudar estas
empresas a enfrentar e vencer tais dificuldades que vem sendo imposta pelo
mercado.
Desta forma, o contador tornou-se indispensável, pois este profissional, em
suas atribuições regulamentadas pelo Decreto-Lei n° 9295/46 define que:
GRÁFICO 1 - TAXA DE MORTALIDADE DE MPE'S CONSTITUÍDAS EM 2005 POR UNIDADE FEDERATIVA - 2007
%
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
ES MG SE PI RN SP PA BA DF AL RJ PB RO GO MS CE BR MA RS PE SC AM PR MT TO AP AC RR
3.8.1 Orçamento
Custo
$
Volume de Atividade
(c)
FONTE: Martins (2006, p.255)
Custo
$
Volume de Atividade
(a)
Portanto, a soma dos custos fixos e variáveis compõe os custos totais, que
pode ser graficamente representados como elucidado no gráfico 4.
Variáveis
Fixos
Volume de Atividade
(e) = (a) + (c)
$ $
Receita Total Receita Total de
do Setor ou uma Empresa
do Mercado do Setor
Volume Volume
FONTE: Martins (2006, p.257)
60
o
Ponto de Lucr
Equilíbrio
Receitas
Totais
Variáveis Custos e
Despesas
Totais
o
juíz
Pre
Fixos
(m) Volume
FONTE: Martins (2006, p.258)
vendidas. A partir deste ponto o lucro começa a crescer de forma mais acentuada,
pois quanto maior o volume vendido, maior será a margem de contribuição
adicional aos custos e conseqüentemente maior o lucro, uma vez que os custos
fixos já foram totalmente cobertos.
Assim, esta análise nos parece fundamental em uma Micro ou Pequena
Empresa, uma vez que estes tipos de empresas parecem ser mais sensíveis e
menos capazes de suportar prejuízos econômicos e financeiros.
Recursos
Geradores do Medidas de
Atividades Desempenho
Processo
Objetos de
Custo
Estabelecendo e Traduzindo a
Visão e a Estratégia
esclarecendo a visão
esclarecendo o consenso
Comunicando e Estratégico
Estabelecendo Vinculações
Balanced Scorecard
comunicando e educando articulando a visão compartilhada
estabelecendo metas fornecendo feedback estratégico
vinculando recompensas a medidas facilitando a revisão e o aprendizado
de desempenho Planejamento e Estabelecimento estratégico
de Metas
estabelecendo metas
alinhando iniciativas estratégicas
alocando recursos
estabelecendo marcos de
referência
4.2 RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-
graduação: noções práticas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos
estudantes universitários. São Paulo: MCGraw-Hill do Brasil, 1983.
GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W. Contabilidade gerencial. 9.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2001.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 5.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio
de Janeiro: Campus, 1997.
75
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica. 2.ed. São Paulo:
Pioneira, 1999.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-
graduação. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2004.
REVISTA CONTABILIDADE & FINANÇAS, São Paulo, FIPECAFI, FEA-USP, v.18, n.44,
maio/ago. 2007.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
SANTOS, Silvio; PEREIRA, Heitor J. Criando seu próprio negócio: como desenvolver o
potencial empreendedor. Brasília: SEBRAE, 1995.
Referências Consultadas
REVISTA CONTABILIDADE & FINANÇAS, São Paulo, FIPECAFI, FEA-USP v.14, n.25,
jan./abr. 2001.
Legislação Aplicada