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Agosto, 2010.
INTERVENÇÕES NOS CENTROS URBANOS
Com a expansão das áreas urbanas a noção de centro urbano como o lugar mais
conseqüentemente se deteriorando.
das cidades e perpetuar sua historia, é também promover a reutilização dos edifícios,
1) Renovação Urbana (1950 – 1970): tem preferência pelo novo, sua filosofia
interresses tanto das elites que as idealizaram quanto daqueles que a patrocinavam. O
grande objetivo dessa época era eliminar o congestionamento das áreas centrais, com a
criação de largas vias, estacionamentos, o novo centro deveria trazer a natureza de volta
hotéis, lojas. Nos Estados Unidos, por exemplo, a renovação urbana alcançou grandes
em larga escala, com exceção daquelas causadas pela guerra. O espaço público passou a
degradados. Para tanto, introduziam, nas estruturas antigas, novos usos, ligados às
2) políticas públicas; e
ponto de consumo, como uma mercadoria. Desta forma, o capital imobiliário se une ao
valorizar, recuperar as bases econômicas da cidade, por meio da união entre o setor
renda. Os projetos passam a incidir também fora dos centros urbanos, com a diferença
de que nestes as intervenções se limitam a restaurar, ao passo que em outros pontos são
implementadas inovações. Neste contexto, têm-se uma mudança na ordem de escala dos
administradores (governantes).
também davam força para a modernização das cidades antigas e seu desenho urbano. As
antigas construções desmoronavam para dar lugar a novas habitações dignas do homem.
Tanto Haussman, assim como Gautier e para o grupo do povo Frances da época, a
cidade não existe como objeto patrimonial autônomo. “Os velhos quarteirões, ele só os
passado, que é preciso desobstruir”. Mas claro que a maioria dos românticos franceses
espaço urbano num aspecto histórico foi causada tanto pela sua escala, sua
conservar as primeiras.
historial.
cidade. Para a ele, a antiga malha original é a essência da cidade e deve ser
2. Figura histórica:
3. Figura historial: Pode ser vista como a síntese e superação das duas
grandes princípios:
a. Todo fragmento urbano antigo deve ser integrado num plano diretor;
monumentos.
da malha urbana antiga (valorização negada por Sitte e Viollet-le-duc). Desde que
recebam o uso adequado e compatível a sua morfologia, os antigos centros ganham dois
novos valores espaciais. Admite-se uma margem de intervenção limitada pelo respeito