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Mapa Geológico do Estado de Sergipe

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ECONOMIA MINERAL DO ESTADO DE
SERGIPE
S egundo dados do Sicom – Sistema Código de
Mineração/DNPM (1997), o conjunto das empresas
do DNPM, com jurisdição sobre o território sergipa-
no (figura 4.1).
de mineração, ao lado de pessoas físicas e jurídi- Os títulos atingem a cifra de 416 processos, en-
cas, é responsável por 264 requerimentos de auto- volvendo terras de 45 municípios, englobando 28
rização de pesquisa, 72 alvarás de pesquisa, 21 re- substâncias minerais distintas (dentre as quais, mi-
querimentos de lavra, 28 títulos de concessões de nerais metálicos, minerais industriais, rochas orna-
lavra, 23 requerimentos de licenciamento e oito li- mentais, substâncias fertilizantes e substâncias
cenciamentos, que compõem o ativo do 18º Distrito energéticas).
Requerimentos de
Requerimentos de Concessões de Licenciamentos
Lavra Lavra 6%
5% 7%
Alvarás de
Pesquisas Licenciamentos
18% 2%

Requerimentos de
Pesquisas
62%

Fonte: DNPM/Sicom/Janeiro, 1996.

Figura 4.1 – Direitos Minerários.

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

3
(Em milhões de m )
As substâncias minerais produzidas no Estado
de Sergipe pertencem às seguintes classes: maté- 10,00

rias-primas para a indústria química (sal-gema e sal 8,00


marinho); fertilizantes inorgânicos (sais de potás- 6,00
sio); materiais de construção e cerâmicos (pedra 4,00
de construção e enrocamento, pedra britada, areia 2,00
e saibro, argila para cerâmica estrutural e de reves-
0,00 Ano
timento, calcário para cimento, cal, gesso, cré, cor- 92 93 94 95 96
retivo de solos e rochas ornamentais); águas; e hi-
Fonte: DNPM/Relatórios Anuais de Lavra (1997).
drocarbonetos (petróleo e gás natural).
A Indústria de Beneficiamento e Transformação
Mineral está respaldada pela produção bruta dis- Figura 4.2 – Produção anual de água mineral.
criminada no quadro 4.1, relativa ao ano de 1995.
Ressalte-se, no entanto, que a produção de água os tamanhos, e blocos para enrocamento, confec-
mineral corresponde ao ano de 1994, de acordo cionados com matérias-primas minerais, materiais
com consultas aos Relatórios Anuais de Lavra. que são usados na elaboração de argamassas em-
pregadas na indústria da construção civil. São ma-
Quadro 4.1 – Produção e valor dos produtos energé- teriais que de alguma forma passam por processo
ticos e dos minerais não-metálicos. de beneficiamento antes do seu uso final.
Encontram-se em funcionamento atualmente
Substâncias Produção Valor sete unidades produtoras de brita distribuídas em
Energéticas (Quantidade) Em U$ cinco municípios, explorando o mesmo material,
3
Gás Natural 690.000.000m 52.012.200 gnaisses do embasamento. Essas empresas, jun-
3
Petróleo 2.080.502m 208.118.339 tas, apresentam uma capacidade
3
instalada de
Substâncias não-metálicas
Produção Valor aproximadamente 25.000m /mês.
(Quantidade) Em U$
Água Mineral 4.220.000l 742.358
3
Areia e Cascalho 190.657m 1.369.567 4.3 A Indústria de Cimento
Argila 197.119t 2.076.636
Calcário 1.088.779t 14.177.062 A primeira fábrica de cimento de Sergipe, a
Pedras Britadas 292.367m
3
3.541.366 CCPS–Companhia de Cimento Portland de Sergipe
Potássio 1.294.097t 50.759.078 S.A., de propriedade do Grupo Empresarial Voto-
rantin, foi inaugurada no ano de 1967, com capaci-
Fonte: DNPM/Anuário Mineral Brasileiro (1996).
dade de produção de trezentas toneladas por dia
de clínquer. A segunda unidade de produção de ci-
4.1 A Indústria de Água Mineral mento, a Cimesa – 1Cimento Sergipe S.A., com ca-
pacidade instalada para produzir 2.000t/dia de ci-
A produção de água é realizada pela Indaiá (figura mento, está implantada no município de Laranjei-
4.2), uma empresa do grupo Edson Queiroz, sediado ras, distante cerca, dezoito quilômetros de Aracaju,
no Estado do Ceará. A área de captação dessa subs- nas proximidades das jazidas de calcário e de argi-
tância está situada na Bacia sedimentar de Sergipe, la. Na linha de produção estão empregadas 167
na localidade denominada Itaperoá, povoado perten- pessoas nos três turnos diários. Nas áreas terceiri-
cente ao município de São Cristóvão. Fica situada a zadas (transporte interno e externo, segurança e
sudoeste de Aracaju, e distante cerca de trinta quilô- alimentação) estão empregadas 155 pessoas.
metros dessa cidade, pela rodovia BR-101. Sergipe ainda conta com uma fábrica de cimen-
Existem, ainda, mais três títulos minerários para ex- to, localizada no município de Nossa Senhora do
ploração de água mineral, em fase de implantação. Socorro, na localidade de Ibura, com capacidade
de produção de 1.500t/dia de cimento, a qual se
encontra em fase de pré-operação.
4.2 A Indústria de Agregados Minerais Essas unidades já instaladas, aliadas a projetos
aprovados pela Sudene, para receberem incenti-
Dentro desse segmento estão englobadas as vos financeiros do Finor, tornarão Sergipe um ver-
unidades industriais produtoras de brita de todos dadeiro pólo cimenteiro.
1 - Essa indústria encontra-se em processo de ampliação. Sua capacidade instalada será duplicada, passando a produzir cerca de 4.000t/dia.

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Mapa Geológico do Estado de Sergipe

Essa indústria encontra-se em processo de am- quantidade ainda não definida de pequenos produ-
pliação. Sua capacidade instalada será duplicada, tores, que fabricam cal de maneira rudimentar, e não
passando a produzir cerca de 4.000t/dia de cimen- possuem qualquer tipo de registro legal.
to (figura 4.3). A cal produzida em Sergipe é de boa qualidade,
fato comprovado pelo alto teor de monóxido de cál-
cio, acima de 97% (no produto final), baixo teor de
4.4 A Fabricação de Cal monóxido de magnésio, fósforo e sílica. Por esse
motivo a cal sergipana tem boa aceitação em ou-
A produção de cal (figura 4.4) é realizada por duas tros mercados, como o Pólo Petroquímico da Bahia,
unidades produtoras, a Mineração Grande Vale Co- além de indústrias siderúrgicas e beneficiadoras
mércio e Indústria S.A. e a Indústria e Comércio de de minérios localizadas nas proximidades de Sal-
Cal e Tintas S.A., que, juntas, possuem uma capaci- vador. Somente para o Pólo Petroquímico, localiza-
dade instalada de aproximadamente quinhentas to- do em Camaçari (BA), distante cerca de trezentos
neladas por dia. Essas empresas constituem o mer- quilômetros, são destinadas mensalmente cerca
cado produtor formal, pois além dessas existe uma de dez mil toneladas de cal virgem a granel.

500

400

300

200

100

0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 Ano

Produção Consumo

Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (1985).

Figura 4.3 – Produção/Consumo de cimento Portland.

(Em milhares de toneladas)


120

100

80

60

40

20

Ano
0
85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95

CAL VIRGEM CAL HIDRATADA

Fonte: ABPC (1996).

Figura 4.4 – Produção anual de cal.

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

4.5 A Indústria do Calcário (Calcário moído) Cerâmica Estrutural

Ainda na área do beneficiamento de calcários, O termo é empregado para identificar o segmen-


Sergipe conta com unidades industriais produtoras to que se dedica à produção de peças de cerâmica
de matérias-primas à base de calcário moído. São vermelha, utilizadas de forma maciça na edifica-
produtos destinados basicamente para a produ- ção. Entre outros produtos, destacam-se o bloco
ção de precipitado de cálcio (PPC), que são utiliza- cerâmico furado, o tijolo maciço, e os diversos tipos
dos: na fabricação de plástico (PVC, PP, PR etc), na de telhas.
fabricação de tintas, na produção de creme dental, O Estado de Sergipe possui um grande número
na industrialização do papel, na indústria de ali- de pequenas unidades produtoras. Os dados esta-
mento/fármaco, na indústria de sabão e na indus- tísticos relativos à atividade, entretanto, são escas-
trialização da borracha. sos e pouco confiáveis. Essa carência se verifica
Nesse segmento da indústria mineral sergipana, não somente no que tange aos registros de produ-
destacam-se a Pulver do Nordeste Ltda. empresa ção de matérias-primas, mas também no lado da
vinculada ao grupo White Martins Praxair Inc, que produção final, comercialização, recolhimento de
há mais de 30 anos opera no estado, e a Crenor, es- impostos etc. Algumas informações de produtores
pecializada na elaboração de produtos à base de da região de Itabaianinha, município líder na produ-
calcário de baixa abrasividade e elevada alvura. ção de cerâmica estrutural, permitem depreender
Juntas, essas empresas produzem cerca de oito que existe uma capacidade instalada muito acima
mil toneladas mensais. Seus produtos são destina- das necessidades do mercado consumidor sergi-
dos para mercados localizados nas regiões Sudes- pano. Somente o município de Itabaianinha produz
te e Sul do país. cerca de dois milhões de blocos estruturais men-
salmente. Essa é a razão porque cerca de 60% do
que é produzido é enviado para outros mercados,
4.6 A Indústria Cerâmica sendo o mais importante a região norte da Bahia.
Isso, entretanto, não impede que produtos de ou-
Pisos e Revestimentos tros mercados sejam comercializados internamen-
te. Sergipe importa produtos cerâmicos de boa
O Estado de Sergipe conta com três unidades in- qualidade de diversos estados, principalmente do
dustriais dedicadas à produção de peças cerâmi- Espírito Santo, Rio Grande do Norte e até do Mara-
cas para revestimentos, pisos e azulejos. Essas ce- nhão.
râmicas, juntas, possuem uma capacidade de pro-
dução instalada de cerca de oitocentos mil metros O Artesanato Cerâmico
quadrados por mês. Em termos de Nordeste, essa
produção ganha uma certa relevância, sobretudo O artesanato cerâmico, embora exista de forma
se computado o fato de Sergipe ser o menor estado precária em alguns municípios, é em Santana do
da região. Isso deixa bem claro a vocação de Sergi- São Francisco que está instalado de forma organi-
pe para esse segmento da indústria mineral, que zada. Neste município, a quase totalidade da popu-
pode ser um reflexo da relativa abundância de ma- lação tem relação direta com a atividade cerâmica
térias-primas. artesanal: seja no fornecimento de matéria-prima,
As unidades industriais produtoras de revesti- no transporte ou na comercialização final dos pro-
mentos cerâmicos em Sergipe estão localizadas dutos, seja como mão-de-obra auxiliar na elabora-
em áreas incentivadas pelo governo estadual. ção de peças, ou mesmo como oficial (oleiro). O ar-
Duas delas, a Cenelit–Cerâmica Nordeste Ltda. e a tesanato é uma tradição do lugar, sendo sua pri-
Cersesa–Cerâmica Sergipe S.A., estão instaladas meira e mais importante fonte de renda e emprego,
no Distrito Industrial de Nossa Senhora do Socorro, com desdobramentos importantes no conjunto dos
enquanto a Samarsa–Cerâmica Santa Márcia, no demais agregados econômicos.
Distrito Industrial de Aracaju (DIA). A produção de cerâmica artesanal divide-se em
Os produtos cerâmicos, segundo informações utilitária, lúdica (brinquedos infantis), artística e or-
colhidas nas próprias empresas, são comercializa- namental. Trabalho de pesquisa realizado em San-
dos em praticamente todo o território brasileiro, en- tana do São Francisco detectou a existência de 170
tretanto sua penetração maior se verifica nos esta- estabelecimentos artesanais concentrados na
dos da região Nordeste. sede do município, produzindo cerâmica utilitária

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Mapa Geológico do Estado de Sergipe

(filtros para água), cerâmica artística (estatuetas de Quadro 4.2 – Capacidade instalada da Fafen (SE).
santos e tipos populares), e uma gama de cerâmica
ornamental. Também são confeccionadas, em Produto
Capacidade de Produção
grande quantidade e variedade, miniaturas de for- Em t/dia Em t/ano
mas utilitárias, com finalidade decorativa. As peças Amônia 1.000 330.000
são comercializadas na cor natural ou pintadas.
Uréia 1.425 470.250
A área ocupada pelo município de Santana do
São Francisco, embora pouco expressiva em ter- Gás Carbônico 1.270 419.100
mos de tamanho e variedades minerais, abriga al-
Fonte: Fafen/Relatório Anual (1995).
gumas das mais importantes jazidas de argila do
estado. A importância dessas jazidas se traduz na
qualidade, cujo resultado pode ser observado não Fertilizantes Potássicos
somente no próprio artesanato do lugar, mas tam-
bém nas peças cerâmicas produzidas pela indús- A unidade mínero-industrial produtora de potás-
tria de cerâmica estrutural dos municípios vizinhos, sio (figura 4.5) está instalada no Estado de Sergipe,
para onde são destinadas quantidades expressi- no município de Rosário do Catete, às margens da
vas dessa substância. rodovia BR-101, no lugar denominado Taqua-
ri-Vassouras, a uma distância de aproximadamente
47km da cidade de Aracaju. Esse parque com-
4.7 A Indústria de Fertilizantes põe-se de uma mina subterrânea convencional,
que utiliza o método de desmonte por câmaras e pi-
Fertilizantes Nitrogenados lares, e de uma usina de tratamento do minério com
capacidade de produção de quinhentas mil tonela-
A produção de fertilizantes nitrogenados em Ser- das por ano de KCl, isto é, trezentas mil toneladas
gipe provém de um planta industrial da Fafen – Fá- por ano de K2O (quadro 4.3).
brica de Fertilizantes Nitrogenados, localizada no A descoberta da jazida de Taquari-Vassouras
município de Laranjeiras. A Fafen é o resultado da está relacionada com as pesquisas realizadas pela
incorporação da Nitrofértil à Petrobras, solução en- Petrobras, no período 1963/1964, para desenvolvi-
contrada para evitar a privatização desse setor, mento dos campos petrolíferos de Carmópolis e
que é intensivamente subsidiado, sobretudo no Riachuelo. Após descoberta, a área da jazida foi
que tange ao preço da principal matéria-prima, o convertida em reserva nacional, em 1967, ficando
gás natural. sob a administração do DNPM, que a repassou
O processo de obtenção de uréia, em escala in-
dustrial, fundamenta-se na síntese da amônia com
o gás carbônico, sob condições especiais de tem-
peratura e pressão. A amônia utilizada no processo
de produção é obtida na mesma unidade industrial,
a partir do gás natural oriundo dos poços de petró-
leo da região, processado na UPGN – Unidade de
Processamento de Gás Natural.
Os produtos fabricados pela Fafen (SE), amônia e
uréia (quadro 4.2), são destinados ao mercado nor-
destino, tendo sido comercializados para outras re-
giões do país, e até mesmo para o mercado externo.
O gás carbônico, subproduto do processo de produ-
ção, é fornecido por tubovia para a Liquid Carbonic.
A Fafen propicia a segunda maior arrecadação tribu-
tária do estado e emprega diretamente 433 funcioná-
rios. Trata-se do maior usuário de energia da CHESF,
consumindo 16.500MWH/mês, e da Rede Ferroviária
Federal – RFFSA. Anualmente são movimentadas
cerca de cem mil toneladas de uréia para Aratu (BA) Figura 4.5 – Vista aérea do Complexo Mina/Usina
e 45.000t de amônia para Camaçari (BA). de Taquari/Vassouras.

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

Quadro 4.3 – Brasil – Principais estatísticas que detém o monopólio da exploração, produção,
sobre potássio. transporte e comercialização do petróleo e seus
derivados em todo território brasileiro.
Valores Expressos em Toneladas de K2O O petróleo produzido em Sergipe advém de cam-
Ano Produção Importação Exportação Consumo Aparente pos situados em terra e na plataforma continental (fi-
1990 65.735 1.116.206 460 1.181.481
gura 4.7). São 26 campos terrestres, a maioria situa-
da na faixa litorânea e na Zona da Mata. Os mais im-
1991 100.667 1.222.225 1.538 1.321.354 portantes são os campos de Carmópolis, Siririzinho
1992 85.035 1.298.091 287 1.382.839 e Riachuelo, o primeiro ostentando ainda a marca de
1993 167.589 1.509.305 2.225 1.685.602
maior campo de petróleo terrestre do país, com re-
servas superiores a 110 milhões de barris, perfazen-
1994 234.265 1.643.977 1.786 1.898.894
do 55% das reservas de Sergipe e Alagoas.
1995 215.411 1.484.119 77.846 1.698.752 Para produzir
3
41.900 barris de petróleo e
Fonte: DNPM/Sumário Mineral (1996). 200.000m de gás natural, por dia, a Petrobras con-
ta com 1.358 poços abertos em terra. Toda a produ-
para a CPRM a fim de ser pesquisada. Em 1977, os ção é enviada através de dutos às estações coleto-
trabalhos de pesquisa foram assumidos pela Petro- ras, as quais somam dezessete unidades, onde as
misa, empresa criada pela Petrobras, para realizar diversas frações da mistura que compõe o hidro-
a lavra de jazidas de evaporitos. carboneto são separadas: petróleo propriamente
dito, o gás natural, e a água.
Corretivo de Solos (Calcário/Dolomito) A Petrobras produz diariamente, na plataforma
continental em seus cinco campos que se encon-
O calcário é substância mineral largamente usada tram em exploração,
3
8.936 barris de petróleo e
na agricultura, tanto na forma de pó ou finamente gra- 891.820m de gás natural (figura 4.8).
nulado, como agente alcalinizante de solos ácidos, O faturamento com a produção de petróleo, gás
dentro de um processo comumente denominado de natural e gás de cozinha alcança cerca de US$ 300
calagem (aplicação de calcário no solo). Tudo isso milhões/ano.
decorre da natureza quimicamente básica do calcá-
rio e, também, da sua fácil dissociação no solo. Produção na Plataforma Continental
A produção de corretivo de solo em Sergipe (fi-
gura 4.6) é realizada pela Inorcal – Indústria Nor- – Campo de Guaricema – produz3
3.149 barris
deste de Calcário Ltda. a qual produziu setenta mil por dia de petróleo e 574.000m de gás natural,
toneladas em 1996. Suas instalações industriais e através de seis plataformas de produção e de um
escritório de comercialização estão localizados no poço completado com árvore de metal molhada;
município de Maruim(SE), no km 6, da rodovia que
interliga os municípios de Maruim e Divina Pastora, – Campo de Camorim – produz
3
por dia 2.829 bar-
distante cerca de 35km de Aracaju. ris de petróleo e 277.000m de gás natural, através
O corretivo de solo produzido é destinado não só de onze plataformas de produção;
ao mercado de Sergipe,onde é empregado princi-
palmente nas culturas de cana-de-acúçar e laranja, – Campo de Caioba – 3produz diariamente 978
mas também aos mercados de Alagoas e Pernam- barris de petróleo e 820m de gás natural, através
buco, abrangendo toda a região de plantio de ca- de quatro plataformas de produção;
na-de-açúcar. O corretivo sergipano tem penetra-
ção, também, no mercado produtor de soja, sobre- – Campo de Dourado – produz
3
por dia 1.508 bar-
tudo na região de Barreiras, no Estado da Bahia, ris de petróleo e 37.000m de gás natural, através
distante de 700 a 1.000km. de duas plataformas de produção e por poço com-
pletado com árvore de metal molhada;

4.8 A Produção de Derivados de Petróleo – Campo de Salgo – produz diariamente 463 bar-
ris de petróleo e três mil metros cúbicos de gás na-
A produção de hidrocarbonetos é realizada pela tural, a partir de um poço completado com árvore
Petrobras–Petróleo Brasileiro S.A., empresa estatal de metal molhada.

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Mapa Geológico do Estado de Sergipe

Filler Asfáltico

Brita Calcária para


Siderurgia
Brita Calcária para
Construção Civil

Corretivo de Solo Dolomítico

Corretivo de Solo Calcítico

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000

Fonte: Inorcal.

Figura 4.6 – Produção de corretivo de solo.

3000

2500

2000

1500

1000

500

Ano
0
78

79

80

81

82

83

84

85

86

87

88

89

90

91

92

93

94
Fonte: Sudene/Boletim Conjuntural – Nordeste do Brasil (1996).

Figura 4.7 – Produção Anual de Petróleo.

3
(Em milhões de m )

900
800

700
600
500
400
300

200
100
0
78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94

Fonte: Sudene/Boletim Conjuntural – Nordeste do Brasil (1990).

Figura 4.8 – Produção de gás natural.

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Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

4.9 O Beneficiamento de Rochas para pio de Poço Redondo e Canindé do São Francis-
Fins Ornamentais co). Há ainda mármores e gabros. São rochas de
padrões estéticos semelhantes às já existentes no
Embora Sergipe seja um estado de pequena
2
ex- mercado.
tensão territorial, com cerca de 22.000km de su- No Estado de Sergipe há, oficialmente, duas em-
perfície, abriga em seu substrato cristalino uma presas operando na mineração de rochas orna-
série de ocorrências de rochas potencialmente mentais. Em julho de 1996, a Flama,2
como única
utilizáveis como pedras ornamentais, de padrões desdobradora, produzia de 2.100m /mês de cha-
estéticos bastante variados. São rochas de com- pas brutas na espessura de dois centímetros.
posição granítica, na grande maioria, de colora- Em termos de polimento e destinação final, ou
ções claras, avermelhadas ou acinzentadas (re- seja, com relação às marmorarias, verifica-se uma
gião de Nossa Senhora de Lourdes), escuras com capacidade instalada de produção2 média para o
pórfiros de variadas dimensões (região de Nossa setor de corte em torno de 1.282m /mês2 e para o
Senhora da Glória), claras e amareladas (municí- setor de polimento em cerca de 1.170m /mês.

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