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Graduação em Farmácia

Química Geral e Inorgânica I

Experimento 1:
Teste de Chama e Propriedades Periódicas

Nome: Diógenes da Silva Araujo.


Turma: Farmácia 1
Professor: Mauricio da Silva Mattar

Vitória, 03 de março de 2011


Teste de Chama
1. INTRODUÇÃO

O teste de chama é fundamentado quando certa quantidade de energia é


fornecida a um determinado elemento químico. Alguns elétrons da última
camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia
mais elevado, produzindo o que chamamos de um estado excitado. Quando
um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, emite uma
quantidade de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo comprimento de
onda é característico do elemento e da mudança do nível eletrônico de energia.
Assim, as luzes de um comprimento de ondas particulares ou cores, são
utilizadas para identificar o referido elemento. Ao excitar uma quantidade de
elétrons de certos elementos, emitem luz ao retornarem ao estado fundamental
de cor e intensidade, que podem ser detectados na observação visual da
chama.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais e Reagentes
• Cloreto de Bário
• Cloreto de Estrôncio
• Cloreto de Cálcio
• Cloreto de Cobre
• Cloreto de Ferro
• Cloreto de Sódio
• Bastão com fio metálico
• Solução de ácido clorídrico

2.2 Procedimento Experimental


Inicialmente, o fio metálico foi limpo mergulhando-o numa solução de ácido
clorídrico e, em seguida, aquecendo-o na chama do bico de Bünsen para
eliminar contaminantes voláteis. O procedimento descrito foi repetido várias
vezes e, após efetuar a limpeza do fio, este foi novamente umedecido na
solução de HCl e uma pequena quantidade do sal a ser analisado foi recolhida
com o mesmo. Foram queimados seis sais diferentes (cloreto de bário, cloreto
de estrôncio, cloreto de cálcio, cloreto de cobre, cloreto de ferro e cloreto de
sódio) e, após a queima de cada sal, foi feito o procedimento de limpeza do fio.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No teste da chama, conseguimos observar uma cor característica para cada sal
estudado. As colorações emitidas pelos sais analisados estão apresentadas na
tabela 1, a seguir.

Tabela 1: Sais utilizados no teste de chama e as suas respectivas colorações


emitidas

Sal Coloração Emitida


Cloreto de Bário Verde
Cloreto de Estrôncio Vermelho-carmim
Cloreto de Cálcio Vermelho
Cloreto de Cobre Verde-azulado
Cloreto de Ferro Laranja.
Cloreto de Sódio Amarelo

A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa


do espectro visível, sendo assim, o olho humano é capaz de enxergá-las
através de cores. Quando esses sais são levados a altas temperaturas, os
seus cátions passam de um nível fundamental para o estado excitado e logo
após acontece a emissão de radiação de cor característica. Devido ao
aquecimento há um deslocamento dos elétrons para níveis de maior energia do
átomo. Os elétrons excitados, ao retornarem para os níveis de menor energia
(estado fundamental), liberam energia inicialmente absorvida em forma de luz
visível.

4. CONCLUSÃO
Entende-se que, de acordo com que cada metal é levado à chama do bico de
Bünsen, a temperatura do mesmo é suficiente para excitar uma quantidade de
elétrons desses elementos que, ao retornarem ao estado fundamental, emitem
luz, sendo esta de cor e intensidade característica, tornando possível a
identificação do elemento.

Propriedades Periódicas

1. INTRODUÇÃO

De acordo com que os elementos químicos são organizados na tabela


periódica, apresentam propriedades que periodicamente se repetem, de acordo
com o aumento ou decréscimo dos números atômicos, será possível observar
comportamentos específicos para os átomos. O experimento que veremos
adiante mostra claramente, elementos que se localizam no mesmo período da
tabela periódica e possuem raios diferentes.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais
• Sódio Metálico
• Magnésio Metálico
• Água
• Fenolftaleína
• Béquer

2.2 Procedimento Experimental


Foram utilizados dois béqueres, sendo que em um, colocamos água até quase
completar o volume do béquer e no outro foi adicionada uma quantidade menor
de água. Adicionaram-se três gotas de fenolftaleína em cada béquer e
homogeneizou-se a solução. Após isso, foi transferida uma pequena barra de
magnésio metálico para o recipiente de maior quantidade de água e um
pequeno pedaço de sódio metálico foi adicionado ao outro béquer.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao se adicionar sódio metálico no béquer contendo água e fenolftaleína, pôde-
se observar que, apesar da pequena quantidade de água, a reação foi
imediata, intensa e houve liberação de gás. Também pôde-se notar uma
mudança na cor da água, que passou a apresentar uma coloração rósea. A
reação ocorrida pode ser representada pela seguinte equação química:
Na(s) + H2O(l)→ NaOH(aq) + H2(g)
Pela equação anterior, podemos notar que o gás liberado durante a reação é o
gás hidrogênio (H2). A coloração rósea da água pode ser justificada pela
formação de NaOH na reação, visto que a fenolftaleína apresenta tal cor em
meio básico.
A reação da água com magnésio metálico, por sua vez, demorou um tempo
maior para ocorrer. Não foi possível visualizar o desprendimento de gás e
praticamente não se observou mudança na coloração da água, que ficou
apenas com uma cor levemente rosa. A justificativa para a cor apresentada
pela água é a mesma da reação com o sódio metálico. A reação ocorrida foi:
Mg(s) + 2H2O(l)→ Mg(OH)2(aq) + H2(g)
Podemos observar que a reatividade do sódio é mais elevada que a do
magnésio, visto que a reação ocorreu mais rapidamente. Isso se deve ao fato
do raio atômico do sódio ser maior do que o do magnésio. Através da
distribuição eletrônica, podemos notar que o sódio e o magnésio possuem a
mesma quantidade de camadas, todavia o magnésio apresenta 12 elétrons e o
sódio 11 elétrons. Apesar do número quântico principal n (referente ao número
de níveis) das órbitas exteriores não variar, a carga nuclear aumenta, havendo
uma contração da nuvem eletrônica, reduzindo o raio atômico, o que dificulta a
liberação dos elétrons no caso do magnésio.

4. CONCLUSÃO
A partir do experimento pôde-se observar claramente a relação entre a
reatividade e o raio atômico dos elementos. Concluímos que o raio atômico do
sódio é maior do que o raio do magnésio e, portanto, o sódio apresenta uma
reatividade mais elevada. Fato que foi comprovado na prática.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANTO, E.L. do e PERRUZO, F.M. Química na Abordagem do Cotidiano. 5
ed., São Paulo: Moderna Ltda, 2002. J BROWN, T.L.; Química, A ciência
central. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2007.

BACCAN, Nivaldo; GODINHO, E.S Oswaldo; ALEIXO, L. M.; STEIN, Edison;


Introdução à Semimicroanálise Qualitativa, 6ª edição,

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