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O PERÍODO COLLOR
Rio de Janeiro - RJ
2010
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Adriano dos Santos Morais
Arthur Guimarães
Julio Cesar Pena Gonçalves
Victor Hugo Novais Rodrigues
O PERÍODO COLLOR
Rio de Janeiro – RJ
2010
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SUMÁRIO
1. Introdução...........................................................................................4
2. Capítulo 1: Resumo da Obra...............................................................5
3. Capítulo 2: Vida política Atual...........................................................7
4. Capítulo 3: Eleições Presidenciais......................................................8
3.1 – 1º Turno...........................................................................8
3.2 – 2º Turno...........................................................................9
5. Capítulo 4: Collor na Presidência.......................................................10
4.1 – Plano Collor.....................................................................11
4.2 – A História do Impeachment.............................................14
6. Capítulo 5: Conclusão.........................................................................17
7. Bibliografia.........................................................................................18
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INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO 1 – RESUMO DA OBRA
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CRONOLOGIA
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CAPÍTULO 2 – VIDA POLÍTICA ATUAL
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os problemas que nos afligem, de ver esse conformismo, de ver as coisas não tão bem
feitas, devo ao jornalismo esse despertar”, afirmou.
No fim de seu discurso, Collor agradeceu a todos presentes, vereadores, outros
políticos, alguns que vieram do interior, a imprensa e demais pessoas que participaram
da homenagem. “Muito obrigado do fundo do meu coração, por terem me
proporcionado uma manhã tão feliz, manhã essa que já começou alegra com as
manchetes dos jornais no início do dia (se referindo á sua liderança nas pesquisas). A
comenda não está sendo por mim recebida com peso na consciência, peso deve ter quem
nada fez pelo jornalismo, pela comunicação. Tenho dado minha colaboração para fazer
justa essa homenagem”, encerrou Fernando Collor.
3.1 - 1° TURNO
Logo após a transição política vivida durante o governo José Sarney, o Brasil
viveu um período de movimentação política que consolidou a retomada do regime
democrático no país. Em 1989, após vinte e nove anos, a população brasileira escolheria
o novo presidente da República através do voto direto.
Conforme estabelecido na Constituição de 1988, o sistema político do país se
organizaria de forma pluripartidária. Com a vigência do sistema pluripartidário, as mais
variadas correntes de orientação política se estabeleceram no cenário político da época.
Cercado por tantas opções, os eleitores se viam perdidos entre diferentes promessas que
solucionariam os problemas do país.
Os setores de direita não conseguiram emplacar um candidato capaz de garantir
uma vitória tranqüila no pleito presidencial. Tal enfraquecimento político se deu por
conta das frustradas tentativas de sanear a economia. Dominado por políticos de direita,
o governo José Sarney (1985 – 1990) foi palco de constantes arrochos salariais e,
principalmente, de grandes surtos inflacionários.
Já os partidos de esquerda viriam a lançar duas influentes figuras políticas que
poderiam polarizar a disputa daquela eleição. De um lado, Luís Inácio Lula da Silva,
representando o Partido dos Trabalhadores e com base política assentada entre os
trabalhadores e as principais lideranças sindicais do país. De outro, Leonel Brizola,
filiado ao Partido Democrático Trabalhista, e apoiado em sua extensa vida política
influenciada pela política trabalhista da Era Vargas (1930 – 1954).
Buscando reverter o quadro desfavorável, a direita tentou emplacar a candidatura
do empresário das telecomunicações Sílvio Santos, logo impugnada pelo Superior
Tribunal Eleitoral. Temendo uma vitória dos setores de esquerda e sem nenhum
concorrente de peso, os partidos de direita passaram a apoiar um jovem político
alagoano chamado Fernando Collor de Melo. Com boa aparência, um discurso
carismático e o apoio financeiro do empresariado brasileiro, Collor se transformou na
grande aposta da direita.
Atraindo apoio de diferentes setores da sociedade, Collor prometia modernizar a
economia promovendo políticas de cunho neo-liberal e a abertura da participação
estrangeira na economia nacional. Ao mesmo tempo, fazia discursos de orientação
religiosa, se auto-proclamava um “caçador de marajás” e alertava sobre os perigos de
um possível governo de esquerda.
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No primeiro turno, a apuração das urnas deixou a decisão para um segundo pleito
a ser disputado ente Collor e Lula.
3.2 – 2° TURNO
Politicamente o fiel da balança foi São Paulo. Ainda que a vitória dada pelos
paulistas não tenha sido tão expressiva quanto o que aconteceu em outros estados,
como Goiás, por exemplo. Goiás era reduto de outro candidato conservador, Ronaldo
Caiado, (então no PSD, hoje deputado federal pelo DEM, ex-PFL), ligado aos ruralistas.
Neste Estado, quase 70% dos eleitores votaram em Collor. Se a diferença de votos a
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favor de Collor em São Paulo (2.534.125) fosse convertida para Lula, o PT venceria a
eleição.
O Governo Collor teria uma duração de dois anos e meio sendo que seu titular
assumiu a presidência aos quarenta anos e sete meses de idade, o mais jovem político a
assumir esse cargo na história brasileira e em todas as Américas. Antes de sua posse
viajou aos Estados Unidos e à Europa buscando o apoio dos organismos financeiros
internacionais à sua proposta de renegociação da dívida externa brasileira, aproveitando
também para expor seus planos para a economia. Visando a integração do Brasil aos
seus vizinhos sul-americanos, viajou também para a Argentina e o Uruguai.
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de “Estado mínimo” e à nova ordem mundial que impôs com término da Guerra Fria,
conceituada como neoliberal.
Introdução
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Plano Collor I
O Brasil sofreu por vários anos com a hiperinflação: em 1989, o ano antes da
posse de Collor, a média mensal da inflação foi de 28,94%. O Plano Collor procurava
estabilizar a inflação pelo "congelamento" do passivo público (tal como o débito
interno) e restringindo o fluxo de dinheiro para parar a inflação inercial.
Por último, o governo foi incapaz de reduzir despesas, reduzindo sua capacidade
de usar muitas das ferramentas acima mencionadas. Os motivos vão desde o aumento
do compartilhamento da receita de impostos federais com os estados até a cláusula de
"estabilidade de emprego" para os funcionários públicos da Constituição brasileira de
1988, que preveniu o tamanho da redução tal como anunciada no começo do
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plano. Estes economistas vindicados como Bresser Pereira e Mário Henrique Simonsen,
ambos os ex-ministros das Finanças, que tinha previsto no início do plano que a
situação fiscal do governo, tornaria impossível para o plano de trabalho.
O plano foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor.[2] Suas
políticas planejadas incluíam:
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Plano Collor II
O Brasil passou por uma tremenda reviravolta na entrada da década de 90. Após quase
três décadas, finalmente um presidente civil seria escolhido pelo povo. Mas, em apenas
três anos, o que parecia inacreditável aconteceu: o país que se mobilizou pela eleição de
um candidato retirou-o do comando, sem qualquer alteração nas regras do jogo
democrático.
Eis aqui, o “passo-a-passo” dos acontecimentos do que, com certeza, se tornou uma das
maiores manifestações populares políticas realizada no Brasil.
17/12/1989
A vitória
15/3/1990
Mau começo
O presidente tinha como meta eliminar a inflação de 80% ao mês. Reduziu ministérios,
demitiu servidores públicos e anunciou o Plano Collor: o bloqueio, por 18 meses, das
contas correntes e poupanças que excedessem 50 mil cruzeiros (o equivalente a quase 7
mil reais).
1990
Em baixa
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No início, o plano foi bem-sucedido. Em dezembro, a inflação atingiu índice próximo
dos 20%, mas a queda das vendas no comércio gerou desemprego. A aceitação do
governo despencou 50% em relação à do período eleitoral. As medidas também não
agradaram os parlamentares.
1991
Denúncias
27/5/1992
Barraco de irmãos
Em entrevista à revista Veja, Pedro Collor, irmão mais novo do presidente, acusa o
tesoureiro da campanha, PC Farias, de usar a amizade com Collor para enriquecer. Ele
entregou um dossiê e apontou operações ilegais que envolviam o irmão e o tesoureiro.
1/6/1992
O congresso ataca
A Câmara dos Deputados instala uma CPI para apurar as denúncias de Pedro Collor. A
Comissão apurou a existência de ligações das atividades ilegais do empresário com o
governo federal. Organizações da sociedade civil e partidos da oposição lançaram o
Manifesto Democrático contra a Impunidade.
16/8/1992
Nas ruas
Milhares de estudantes usam preto e fazem passeatas em dez capitais. Eles são
chamados de caras-pintadas e a sociedade passa a exigir o impeachment de Collor.
29/9/1992
Na câmara
29/12/1992
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No senado
Collor renuncia minutos antes de ser condenado pelo Senado. Mesmo assim, seus
direitos políticos são suspensos por oito anos. Horas depois, ele reúne a imprensa para
justificar que a renúncia foi em defesa das instituições democráticas, que estariam sendo
ameaçadas pelas elites contrárias à modernização do país.
12/12/1994
Absolvição
Mesmo assim, não podemos dizer que o impeachment foi realmente um ponto
no final na vida política de Collor ( pois, normalmente, deveria ser). Collor, 2 anos após
sair da presidência, foi absolvido e anos depois, retornou a exercer cargos políticos em
2006. Atualmente, Fernando Collor é candidato ao governo de Alagoas pelo PTB
(Partido Trabalhista Brasileiro)
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CAPÍTULO 5 – CONCLUSÃO
O primeiro presidente eleito pelo povo após o tenebroso inverno da ditadura não
correspondeu às massivas expectativas. Eleito com uma base de campanha muito bem
elaborada, Collor, supostamente, iria combater a corrupção e ser o São Jorge do nosso
dragão ( a inflação ). De maneira diametralmente oposta, ele sai da presidência, como
um marajá ( corrupto ), ainda com índices recordes de inflação e sem o imenso apoio
popular que o elegeu.
Collor, como disse recentemente em uma entrevista concedida a uma emissora
de televisão, escreveu a história do nosso país, direta e indiretamente. Seja pelos
escândalos na presidência, seja pelos planos econômicos, ou mesmo pela comoção
popular que causou, tanto assumindo quanto deixando a presidência, o seu período e
vivo ainda na geração atual, e por incrível que parece, pessoas ainda defendem seu
período no governo.
Não cabe a este trabalho julgar o que já foi julgado, mas sim, retratar com nosso
maior empenho, o período em que Collor esteve no poder, ou relacionado com a política
em geral. Ao final deste trabalho, percebemos que, o maior organismo agente na nossa
história, apesar de tudo, é o povo. A história se dá através dele, e no nosso tema de
trabalho, este organismo foi imprescindível ( e porque não dizer, incrível ).
Levado e derrubado pelas mãos do povo, Collor causou uma das maiores, quisá
a maior, manifestação popular envolvida com a política. Porem este marcou um dos
últimos episódios de tal evento. Atualmente, o povo não participa mais tão
frequentemente na política quanto antigamente. Mas é melhor não mexer com ele, pois
ninguém sabe o que pode acontecer e quais serão as conseqüências. Mal comparando, o
povo atualmente é um vulcão perigosíssimo, porem adormecido.
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BIBLIOGRAFIA
1 - http://historia.abril.com.br/politica/impeachment-collor-435681.shtml
2 - http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/esquema-pc-farias/
3 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Collor_de_Mello#Impeachment
4 - http://www.brasilescola.com/historiab/eleicoes-1989.htm
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