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Por que os escritos Bíblicos interrompem-se com a Malaquias, ou melhor, com Neemias?

Por que só temos algo escrito em nossa Bíblia somente cerca de 400 anos depois, no ano 40 ou

50 d.C.?

Por que chamamos este período de silêncio Bíblico ou Período Interbíblico?

Por que nada mais foi aceito na Bíblia após o Apocalipse de João, escrito aproximadamente

no ano 100 d.C.?

Por que os Samaritanos, judeus da Samaria, aceitam somente os 5 primeiros livros da Bíblia

como “a verdadeira Bíblia”?

Por que a Bíblia católica tem mais livros que a Bíblia evangélica ou protestante?

Existe praticamente uma resposta única para todas estas perguntas.

A resposta é que tudo isto é uma questão de Cânon. Cânon Hebraico, Cânon Grego, Cânon

Cristão, Cânon Católico.

Muita literatura foi escrita durante o período dos 400 anos, dito como silêncio bíblico ou

período interbíblico. Muita literatura cristã foi escrita após o livro do Apocalipse. Inclusive

hoje se escreve muita literatura cristã de excelente qualidade e de inspiração divina, mas não

acrescentamos na Bíblia a todo momento.

Como vimos anteriormente, Deus inspirou e revelou aos homens o que queria que os homens

ficassem sabendo. Permitiu que eles escrevessem. Permitiu que até eles tivessem um estilo

próprio de escrever. Não permitiu todavia que eles escrevessem o que eles queriam somente.

Houve períodos que Deus queria apresentar alguns planos aos homens. Foi assim no tempo de

Moisés. Foi assim no tempo de Josué, no tempo dos Juízes, no tempo dos reis e profetas. Deus

inspirou os homens a profetizar que o Plano de Salvação vigente sofreria modificações quando

chegasse o seu único Filho aqui na Terra. Em determinado momento houve necessidade de

parar as profecias e aguardar a chegada deste Filho. Pois tudo o que precisava ser profetizado

e dito já tinha sido. Este período é dito o período interbíblico ou período intertestamentos ou

simplesmente de silêncio bíblico. Neste período é que foram escritos a maioria dos Livros

Apócrifos que trataremos aqui nesta página em breve.

Durante a vida dos apóstolos de Cristo da Igreja primitiva, eles escreveram e ajudaram a

escrever o que hoje chamamos de Novo Testamento. Após suas mortes, apareceram muitos

cristãos valorosos que tinham condições de escrever cartas e outros escritos tão importantes
para a Igreja como Mateus, Atos, I Coríntios ou Apocalipse. Mas humildemente, nenhum deles

achou-se capaz de se comparar aos que andavam com Jesus, ou aos que viram a Jesus.

Portanto, os escritos posteriores ao ano 100 de nossa era, não são aceitos em nossa Bíblia,

porque não foram idealizados e manuscritos pelos apóstolos, discípulos e pelos que andaram

com Jesus, ou que tiveram comunhão plena com Ele.


Estudos À Luz da Palavra
quarta-feira, 27 de abril de 2011
PERÍODO INTERBÍBLICO E LIVROS APÓCRIFOS - Por Marcia
Cruz

Apresento a seguir um estudo que fiz sobre o "Período Interbíblico e


Livros Apócrifos" para o curso Bíblico (Extensão), pela Academia
Teológica da Graça de Deus (Agrade).

O estudo foi dividido em cinco postagens para melhor entendimento,


por ser um pouco extenso.

Comentários e dúvidas, podem entrar em contato.

Graça e paz!

Marcia Cruz
marciacruz@aluzdapalavra.com.br

PERÍODO INTERBÍBLICO - CONCEITO

Período Interbíblico ou Período Intertestamentos representa o período


entre o Antigo e o Novo Testamento da Bíblia. Durou cerca de 400
anos e é também conhecido como os “400 anos de silêncio de Deus”,
por não ter sido levantado nenhum profeta inspirado neste período.

LIVROS APÓCRIFOS X PERÍODO INTERBÍBLICO

Quando houve a primeira tradução do Antigo Testamento do hebraico


para o grego, cerca de dois séculos antes da Era Cristã, aconteceu a
inclusão de livros não comprovadamente inspirados por Deus ao
Cânion Hebraico. Isto aconteceu porque seus tradutores, judeus
liberais, estavam mais interessados em enriquecer o acervo do que
era, na época, a maior biblioteca do mundo, a de Alexandria, no
Egito, e de agradar a Alexandre, O Grande, e não a Deus.

Essa versão é conhecida como Septuaginta e os tais livros inseridos


nela, em maior quantidade dos que os atuais que permanecem,
jamais foram aceitos pelos judeus ortodoxos.

Estes livros refletem duas correntes rabínicas: halákico, ou jurídico, e


haggádico ou histórico, inclinando-se para o apocalíptico. Escritos
originalmente em hebraico ou aramaico e traduzidos somente no
grego, dividem-se em três grupos:

Históricos: Livro dos Jubileus; Vida de Adão e Eva; Ascensão de


Isaías; III Esdras; III Macabeus; O Testamento de Moisés; Eldade e
Medade: e História de João Hircano.

Didáticos: Testamento dos Doze Patriarcas; Salmos de Salomão; Ode


de Salomão; Oração de Manassés; e IV Macabeus.

Apocalípticos: Livro de Enoque; Ascensão de Moisés; IV Esdras;


Apocalipse de Baruque; Apocalipse de Elias; Apocalipse de Ezequiel; e
Oráculos Sibilinos.

Quando a Bíblia foi traduzida do grego para o latim, conhecida como


a versão Vetus Itala, em 170 d.C., aconteceu que pegaram a versão
Septuaginta, já adulterada, e a traduziram literalmente, dando a
impressão que estes livros inseridos faziam parte das Escrituras
Sagradas como livros divinamente inspirados.

Enquanto isto, cresciam as falsas doutrinas, contaminando o


Cristianismo puro, e também a perseguição a Igreja Primitiva.

Com a chegada de Roma ao poder, os líderes eclesiásticos romanos


vão se politizando cada vez mais, culminando no poder maior com a
chegada de Constantino, o novo imperador romano; o primeiro a
assumir a bandeira do Cristianismo.
Em 313 d.C., na véspera da Batalha da Ponte Milvio, o imperador
romano Constantino sonha com uma cruz e nela estava escrito, em
latim: “In hoc signo vinces”, que quer dizer, “Sob este símbolo
vencerás”. De manhã, manda pintar uma cruz nos escudos dos
soldados e consegue uma vitória esmagadora sobre Magêncio.

A partir daí, passa a se interessar pelo Cristianismo, que sobrevive


apesar das perseguições à Igreja Primitiva. Com as doutrinas já
pervertidas pelos apócrifos, que as apoiavam, a chegada de
Constantino, mais interessado no poder do seu império do que no
Reino de Deus, só aumenta ainda mais as discrepâncias entre a
Igreja Primitiva e a Igreja Romana.

Orientados pelo imperador, ele fundam, no Concílio de Nicéia, em


314, a “Igreja Católica, Apostólica Romana”, que passa a se unificar e
ficar mais poderosa.

Só que a chegada de Constantino, com suas estratégias militares e


foco claro no poder, só piora ainda mais a contaminação da igreja
católica, que cada vez mais introduz práticas pagãs em suas
doutrinas.

CATÓLICA : porque foi estabelecida para reunir os homens de todos os povos, para formar o único
povo de Deus.
APOSTÓLICA : porque eles alegam que o Apóstolo Pedro foi o primeiro papa da igreja católica.
ROMANA : porque estava sediada em Roma, que na época era a capital do Império Romano. Depois,
quando divide-se, Constantino transfere sua capital para a cidade de Bizâncio, que passa a chamar-se
Constantinopla em sua homenagem, marcando a queda do Império Romano e as ascensão do Império
Bizantino.
Jerônimo inicia a tradução para a
versão Vulgata Latina
Então, quando Jerônimo inicia a tradução para a versão Vulgata
Latina (382-505 d.C.), que ainda é hoje a oficial da Igreja Católica
(inclusive ratificada pelo concílio Vaticano I, em 1870), ele separa
estes livros e chama-os de não-canônicos, reconhecendo que eles se
diferenciavam dos demais pois continham erros e dados conflitantes.
Só que, obrigado por seus superiores eclesiásticos, reunidos no
Concílio de Roma, em 382, sob a autoridade do Papa Dâmaso I, ele
deixa estes livros na Bíblia, porém sem deixar de recomendar que os
mesmos não serviam como fonte de fé e doutrina.

Além do Decreto Gelasianum, que determina a lista dos livros


canônicos da Bíblia (oficializando os apócrifos), o Concílio de Roma
também estabelece o dogma da primazia papal, que consiste na
suprema autoridade e poder do Bispo de Roma, na Santa Sé, sobre
as diversas igrejas que compõem a Igreja Católica. De acordo com
eles, o próprio Jesus Cristo estabelecera o papado quando conferiu
suas responsabilidades e poderes ao apóstolo Pedro, o qual eles
anunciam como sendo o primeiro papa de sua igreja, através do
“primado de Pedro”, também chamado de “primado do Pontífice
Romano”.

Tudo, evidentemente, baseado em interpretações errôneas da


Palavra de Deus, com deturpações cada vez maiores.
Então, em 1517, o monge Martinho Lutero se desentende com a
Igreja Católica em relação a venda de indulgências com fim de
arrecadar dinheiro para a construção da Basílica de São Pedro, em
Roma. Ao ser ameaçado por Tetzel, ele afixa na porta da Igreja de
Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses, documento que apresenta
argumentos condenando não só a venda de indulgências, como
também outras práticas e doutrinas da Igreja Católica.

Por fim, Lutero é excomungado pelo papa, em 1520, mas queima


publicamente o documento de excomunhão e passa a difundir sua
doutrina, na qual defende que a salvação ocorre pelos atos praticados
em vida e por fé; condena o culto a imagens; e revoga o celibato.
Nasce assim o luteranismo, berço do calvinismo, que surge em 1536,
na Suiça, tendo como base as idéias de Lutero, mas acrescentando a
idéia de predestinação, valorizando e encorajando o trabalho e o
lucro, que é bem aceita pela classe burguesa e ajuda no
desenvolvimento do sistema capitalista.

Em 1534, ainda surge mais uma reforma, a Anglicana, provocada


pelo rei Henrique VIII, da Inglaterra. Ele havia solicitado ao papa
Clemente VII que anulasse seu casamento com a princesa espanhola
Catarina de Aragão para casar-se com Ana Bolena, uma dama da
corte inglesa. Diante da recusa do papa– e usando isto como
pretexto, pois também queria reduzir o poder político e econômico da
Igreja Católica na Inglaterra -, o rei ordena que seu casamento seja
anulado por um tribunal eclesiástico inglês e faz com que o
Parlamento lhe outorgue o título de chefe supremo da Igreja da
Inglaterra. Separam-se de Roma, mas conservam boa parte da
doutrina católica.
Diante de tantas reformas, combates ideológicos e prejuízos
financeiros, a Igreja Católica inicia a Contra-Reforma, tendo como
principais medidas a convocação do Concílio de Trento; a criação da
Companhia de Jesus (dos famosos jesuítas, usados para
catequizarem os habitantes de terras descobertas, a exemplo do que
aconteceu no Brasil); a implantação da Index Librorium Proibitorium,
que é o Índice de Livros Proibidos, para evitar-se a propagação de
idéias contrárias a Igreja Católica, e o aumento das atividades do
Tribunal de Inquisição, que foi um verdadeiro instrumento de terror e
obscurantismo usado para coibir e matar quem fosse de encontro a
seus interesses.

Foi através de resoluções do Concílio de Trento, em 1545, que em 18


de abril de 1546, a Igreja Católica passa a adotar apenas 7 dos livros
apócrifos (Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico,
Baruque, 1 Macabeu e 2 Macabeu) e mais 4 apêndices (acréscimos
aos livros de Ester – Et 10.4-31 -, e Daniel – Dn 3.24-90, 13 e 14),
adotando-os como oficiais e colocando-os no mesmo patamar dos
livros inspirados.

“Todo aquele que não recebe, como sagrado e canônico, todos esses
livros, e cada parte deles, como são comumente lidos na Igreja
Católica, e que estão contidos na edição da Antiga Vulgata Latina, ou
deliberada e propositalmente desprezar as tradições acima
mencionadas; Seja Ele Amaldiçoado” – Concílio de Trento, quarta
sessão, 1545.

Esta versão, a Vulgata Latina, continua sendo a oficial da Igreja


Católica, tendo sido ratificada pelo Concílio Vaticano I, em 1870.

Inicialmente, os líderes cristãos da Reforma Protestante publicaram a


Bíblia com estes apócrifos adotados pela Igreja Católica, porém
colocando-os como um apêndice, no final do Antigo Testamento; não
como livros inspirados, mas apenas com valor literário.
Entretanto, a confusão era tamanha em relação ao público leigo, que
não sabia distinguir entre um escrito apócrifo e um autêntico, em se
tratando de texto bíblico, que finalmente a Sociedade Bíblica Britânica
e Estrangeira, em 1827, publicou a Bíblia, em inglês, sem estes
livros.

Torah - Canôn Hebraico


Alguns pesquisadores dizem que estas diferenças são questões de
Cânon, pois existem o Cânon Hebraico, o Cânon Cristão, o Cânon
Grego e o Cânon Católico. É a tal história do relativismo, tão em alta
no mundo atual. Mas para os verdadeiros cristãos, não se trata disto,
e sim de estratégias satânicas para desvirtuar a Palavra de Deus,
como satanás fez desde o princípio, no Éden, embromando Eva e
Adão com suas sutilezas, mentiras e astúcias.

Continua...

Marcia Cruz
marciacruz@aluzdapalavra.com.br
O Período Inter-Bíblico.
• Postado por LEANDRO CHH em 3 fevereiro 2011 às 15:43
• Exibir blog de LEANDRO CHH

De Malaquias a Mateus, encontramos um silêncio divino de quatro séculos. Nesse


período, chamado “Inter-Bíblico”, por se localizar entre os dois Testamentos, Deus
esteve preparando o mundo para o nascimento do Seu filho, para o advento do
Cristianismo.

Deus preparou o mundo em vários aspectos para a vinda de Jesus; cada povo, no seu
tempo, pela providência divina, criou as condições da sociedade em que o cristianismo
apareceu realizando as suas primeiras conquistas.

Os babilônicos levaram o povo de Deus para o cativeiro e deram-lhe lições jamais


esquecidas. Os persas fizeram-lhe retornar à Jerusalém, edificando o templo e
restaurando o ensino da lei. Os gregos influenciaram intelectualmente o mundo,
contribuindo ainda com um idioma universal, o “Koinê”. Os romanos contribuíram
com a paz universal e o intercâmbio entre os povos unificados sob seu domínio. Os
judeus contribuíram com a preservação do Antigo Testamento e a esperança messiânica
que inocularam nos países por onde andaram, principalmente depois do cativeiro.

Deus, nesses 400 anos não falou por meio de profetas nem pela palavra escrita (nenhum
livro inspirado apareceu nesse período), mas podemos dizer que com Sua mão
poderosa, dirigiu os povos preparando o mundo para o nascimento de Jesus Cristo.

Relato --- Descrito profeticamente em Daniel 11 à 12.2.

Duração --- De 430 a 5 aC (425 anos) --- De Malaquias ao advento.

Local --- Palestina.

Fatos importantes:

Para facilitar o estudo, dividiremos o período inter-bíblico nos nos seguintes assuntos:

--- O período Medo-Persa

--- O período Greco-Macedônio

--- O período Romano

--- A literatura apócrifa

O período Medo-Persa: Após Neemias e Malaquias, a Palestina continuou sob os


persas por mais quase 100 anos, até 330, quando a Grécia venceu a Pérsia. O centro do
império Persa ficava onde hoje é o Irã. Suas capitais foram Babilônia e depois Susa,
construída por Cambises ( Neemias 1.1; Ester 1.1; Daniel 8.2). Embora em cativeiro, o
povo de Deus obteve os seguintes sucessos:

--- Influência espiritual dobre Nabucodonosor e os babilônios.

---Idolatria destruída.

--- A lei de Moíses respeitada.

---Inauguração do culto público.

---Reverdecimento da esperança messiânica.

---Nacionalismo pronunciado.

No período interbíblico, os persas só dominaram no mundo por cerca de 100 anos. Em


330, Dario Condomano (Dario III) foi derrotado por Alexandre “O Grande” da Grécia
na famosa batalha de Arbela. Não confundir esse Dario com o Dario II ( Nothus) de
Neemias 12.22. O “Jadua” aí, também não é o mesmo sumo-sacerdote que recebeu
Alexandre em Jerusalém, conforme descrição de Josefo em “Antiguidades”.

O período Greco-Macedônio

Busto de Alexandre o Grande Imperador da Macedônia (356-323 a.C.).

Alexandre “O Grande”, 336 aC, com a idade de 20 anos assumiu o comando do exército
grego e, à maneira de meteoro, investiu para o oriente, sobre as terras que estiveram sob
o domínio do Egito, Assíria, Babilônia e Pérsia. Em 331 aC, o mundo inteiro jazia aos
seus pés. Invadindo a Palestina em 332 aC, mostrou muita consideração pelos judeus,
poupando Jerusalém e oferecendo-lhes imunidades para se estabelecerem em
Alexandria. Esse período durou de 331 a 167 aC.

Em 323 Alexandre “O Grande” morre na Babilônia aos 33 anos de idade. Após sua
morte, seu império foi dividido entre quatro dos seus famosos generais, da seguinte
maneira:

Seleuco I, Nicator --- Ficou com a Síria, Ásia Menor e Babilônia. Capital,
Antioquia da Síria.

Ptolomeu I, Sóter I, Ptolomeu Lagos --- Aparece na História com esses nomes.
Ficou com o Egito, capital Alexandria.

Cassandro --- Ficou com a Macedônia e Grécia. Capitais Pella e Atenas.

Lisímaco --- Ficou com a Trácia, atual Romênia.

Durante a época dos Ptolomeus e Selêucidas, a língua grega foi implantada na Palestina.
O poder civil passou a ser exercido pelo sumo-sacerdote, que exercia também o
religioso. A divisão política da Palestina contava com 5 províncias ou distritos: Judéia,
Samaria, Galileia, Traconites e Peréia. Nessa fase surgiram as seguintes seitas
religiosas:

Os fariseus: (heb. “separados”). Inicialmente primavam pela pureza religiosa, depois


tornaram-se secos, ritualistas e hipócritas. Eram nacionalistas.

Os saduceus: (heb. “justos”). Eram os aristocratas da época. Eram adeptos do que


chamamos hoje racionalismo. Confira Atos 5.17; 23.8. Eram Helenistas (partidários dos
gregos).

Os essênios: Uma ordem monástica que praticava o ascetismo. A raiz que deriva a
palavra “essênio significa “piedoso”.

Antioco Epifânio

Antíoco, o Grande, reconquistou a Palestina em 198 aC, que voltou para os reis da Síria,
chamados “Selêucidas”. De 175-163 aC, foi violentamente rancoroso com os judeus;
fez um esforço titânico e decidiu por exterminá-los e à sua religião. Devastou
Jerusalém, em 168 aC; profanou o templo, em cujo altar ofereceu um porco; erigiu um
alta à Júpiter; proibiu o culto no templo; impediu circuncisão sob pena de morte;
destruiu todas as cópias das Escrituras que foram encontradas, matando a todos quantos
foram achados de posse das mesmas; vendeu milhares de famílias judias para o
cativeiro e recorreu a toda espécie imaginável de tortura para forçar os judeus a
renunciar sua religião. Isso deu ocasião à revolta dos Macabeus, uma das mais heróicas
façanhas da história.

O Perído Macabeu ou Hasmoneano.

Matatias, sacerdote, de intenso patriotismo e imensa coragem, furioso com a tentativa


de Antíoco Epifânio, reuniu um bando de leais compatriotas e desfraldou a bandeira da
revolta. Tinha cinco filhos heróis e guerreiros: Judas, Jônatas ,Simão, João e Eleazar.
Matatias faleceu em 166 aC. Seu manto caiu sobre seu filho Judas, guerreiro de
admirável gênio militar. Ganhou batalha após batalha em condições de inferioridade
incríveis e impossíveis. Reconquistou Jerusalém em 165 aC, purificou e reedificou o
Templo. Foi esta a origem da Festa da Dedicação (João 10.22-23). Judas uniu em si a
autoridade sacerdotal e civil e assim estabeleceu a linguagem dos sacerdotes-
governadores Hasmoneanos, que pelos seguintes 100 anos governaram uma Judéia
independente. Foram eles:

Matatias – 167-166 aC.

Judas – 166- 161 aC.

Jônatas – 161- 143 aC.

Simão – 143- 135 aC.

João Hircano I – 135-104 (filho de Jônatas).

Aristóbulo e filhos – 104-63 (indignos do nome do Macabeus).


Um período que iniciou por causa da crueldade, termina com a crueldade dentro do
próprio povo. Aristóbulo, filho de João Hircano, entre outras coisas, mandou prender
sua genitora, à qual Hircano teria deixado o reino, conservando-a presa até morrer de
forme no cárcere, Seu reinado foi curto (morreu em 105 aC) e seus filhos tão cruéis
quanto ele. Não merecem serem chamados descendentes de Hasmon.

O Período Romano: No ano de 63 aC, a Palestina foi conquistada pelos romanos sob
as ordens de Pompeu. Anipator, edomita (descendente de Esaú) foi designado
governador da Judéia. Sucedeu-lhe seu filho Herodes, o Grande, que foi rei da Judéia,
37-4 aC, data na qual Jesus já era nascido. Para obter o favor dos judeus, Herodes o
Grande derrubou o velho templo depois de ter preparado o material para construção do
novo, que edificou, talvez com maior magnificência do que o de Salomão. Este é
conhecido como o templo de Herodes e o que existia quando Jesus esteve na terra.

A Literatura Apócrifa

Chamamos de Apócrifos (ocultos sem autenticidade), os escritos produzidos no Período


Interbíblico. No silêncio da voz divina, multiplicaram-se as palavras humanas. Outros
escritos espúrios relacionados com o AT ou NT são chamados Pseudo-epigráficos, ex.:
Enoque, Os 12 Patriarcas, Moisés, Apocalipse de Paulo, etc.

A denominação “apócrifos” se dá comumente ao 14 escritos contidos em algumas


Bíblias entre os dois Testamentos e na Bíblia de edição Romana, misturados entre os
livros do AT.

Informações sobre os 14 apócrifos

Foram escritos depois de haver cessado a inspiração divina.

Os judeus nunca os reconheceram como Escrituras Hebraicas.

A Igreja primitiva nunca os reconheceu.

Foram inseridos na Bíbia quando se fez a tradução para o grego chamada Septuaginta.

Da septuaginta os apócrifos foram levados para a tradução latina e daí para a Vulgata
Latina.

Jerônimo, o tradutor da “Vulgata” não concordou em inseri-los na sua tradução; o fez


obrigado.

A Igreja Romana, em 18 de abril de 1546, para combater os protestantes, declarou


“canônicos” 11 (Os livros de: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I
Macabeus, II Macabeus. Os acréscimos em Ester 10.4 a 16.24, Cântico dos três
santos filhos em Daniel 3.23 a 90, História de Suzana em Daniel cap. 13, Bel e o
Dragão em Daniel cap. 14) dos 14 apócrifos .

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