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AVALIAÇÕES

Prova de PROFETAS: 2,0 pontos

Trabalho servo sofredor em Isaías: 1,0 ponto

Trabalhos em sala: 3,0 pontos

PROVA

1. Escrever contexto histórico e teológico dos profetas Sofonias, Habacuque, Naum, Jeremias, Ezequiel,
Daniel e Obadias. (valor 1,5 ponto)

2. Escrever sobre as Características e dons dos Profetas em Israel. (valor 1,5 ponto)

3. Escreve sobre o contexto histórico e teológico que ocasionou o surgimento dos Profetas em Israel.

RESUMO DA MATÉRIA

Os profetas do período de dominação da ASSÍRIA:

Isaías, Oséias, Amós, Jonas, Miquéias, Naum e Sofonias.

Profetas do Domínio Babilônio no Oriente Médio – Resumo

Os babilônios surgiram no Oriente Médio ao redor do ano 2000 a.C.

O império se extendia do Golfo Pérsico à Síria, época do código de leis de Hamurabi (1792-1750).

Cairam no século VI a.C.

Os Caldeus surgiram por volta do século x a.C, nas regiões baixas dos rios Tigre e Eufrates, e lutaram pelos
Babilônicos por volta do século XVIII.

O caldeu Merodaque-Baladâ desafiou os assírios em 721 a.C e em 626 Nabopolasar surgiu uma dinastia
caldeía na Babilônia.

A partir de 605 seu filho Nabucodonosor estabeleceu o império babilônio no Oriente Médio.

Apesar de Deus ter usado os assírios para julgar a Israel, a maior parte dos judeus continuou praticando o
mau. Manasses conduziu a nação ao declínio espiritual (697).

Mesmo com a renovação do temor com Josias (640), após sua morte o sincretismo religioso com a fé
cananita permaneceu.

Jeoaquim (609) rebelou-se contra Nabucodonosor e Joaquim, filho e sucessor, pagou o preço do exílio.
O imperador babilônio permitiu a subida ao trono de Zedequias (597), mas ele se rebelou e Nabucodonosor
derrotou Judá, vindo a destruir Jerusalém e o templo, findando com o exílio ao povo.

Os reis posteriores da Babilônia não mantiveram o império que caiu sob Ciro, da Pérsia em 539 a.C.

Profetas do período de dominação da BABILÔNIA

Jeremias, Ezequiel, Daniel, Obadias, Naum, Habacuque e Sofonias.

Estudo de comentários (feito pelos alunos enviado por e-mail)

Autoria e Contexto Histórico e Religioso da feitura do livro profético – 2 parágrafos (7 profetas) *Entregar
cópias aos alunos para estudo – prova na próxima semana.

DANIEL

Contexto Histórico

Belsazar significa “Bel protege o rei”, o último encarregado dos negócios da Babilônia, filho do último rei,
Nabonido; sendo que o que aqui foi narrado ocorreu em 539, ano da queda dos babilônios perante (Dario)
Ciro, rei da Pérsia.

Os utensílios do templo foram contaminados, pois utilizados para finalidades profanas e para honrar
deuses falsos babilônios. Belsazar irá honrar Daniel, não o Deus de Daniel, como fizera Nabucodonosor, não
havendo desculpa a este rei e já tendo seu tempo contado para julgamento.

Contexto Teológicos

As narrativas históricas (Dn 1-6) revelam que elas não constituem um tratado histórico integrado, mas
tratam-se de unidades independentes reunidas com um propósito específico.

O destaque é a forma pela qual a soberania absoluta de Deus opera na vida de todas as nações.

A fé e as convicções de Daniel refletem a teologia do livro. A sua oração no cap 9 dá prosseguimento ao


ponto de vista de Deuteronômio: o povo de Deus pôde usufruir a sua terra prometida enquanto foram
obedientes.

Deus é apresentado como o governante do mundo, majestoso, tratando com os mortais por meio dos seus
agentes, os anjos. Ao mesmo tempo, ele está preocupado com o bem-estar dos seus adoradores, os que
não fazem concessões, os que o conhecem pelo nome da sua aliança. Para eles, ele acrescenta fé á fé por
meio da revelação do futuro. Sem revelação, quem poderia saber se Deus tinha alterado os seus planos? Ao
revela-los, ele estava mostrando a sua disposição de manter a sua palavra, ao cumpri-los passo a passo –
Daniel testemunhou a queda da Babilônia – estava demonstrando a sua constância. Impérios mundiais não
poderiam continuar indefinidamente, nenhum estado humano poderia alcançar o controle completo... no
final, Deus se revelaria triunfante.
História de Israel e Tempos da Profecia

O período entre 800 e 450 a.C testemunhou grandes mudanças de poder no Antigo Oriente Próximo. Os
profetas viam a mão de Deus em ação nesses acontecimentos históricos.

Deus iria erguer e humilhar os reinos da terra em acordo a seus propósitos, julgando qualquer nação,
inclusive Israel e Judá.

Os profetas proclamavam que a única esperança de Israel e Judá era voltar às suas origens espirituais. Eles
chamavam o povo de Deus ao arrependimento de seus pecados e a uma vida de fidelidade sob a aliança de
Deus.

Três grandes potências afetaram de maneira mais direta a história de Israel e Judá: a Assíria, a Babilônia e a
Pérsia.

Os Profetas e a Aliança

Um tema comum dos textos proféticos são as obrigações da aliança. Os profetas chamavam os hebreus a
lembrarem do Monte Sinai. Deus havia revelado o seu Tora – instrução, seu manual para o viver em
fidelidade. Deus havia confirmado sua aliança, uma aliança com implicações abrangentes, para todas as
áreas e papéis da vida de qualquer pessoa em Israel:
1. Voltar-se para Deus e suas palavras ao invés de ao mundo e cultura ao redor;
2. Um chamado à santidade pessoal, pois Deus havia agido na história para redimir seu povo;
3. As obrigações da aliança convocavam o povo a viver em paz uns com os outros – shalon, plenitude,
estado completo de paz e harmonia;

Profecia no AT: Pioneiros – Moisés, Samuel e Elias

Houve também profetas fora dos livros proféticos e clássicos, mas citados nos Livros Históricos: Elias,
Elizeu, profetas sem nome à época de Saul, Aias, Micaías, homem de Deus – Jeroboão, Ulda profetizou a
Josias.

Moisés - recebeu a lei de Deus, a revelação fundamental sobre a qual os profetas mais tarde construíram.
Os profetas clássicos edificaram sobre os alicerces que Moisés lançou, apelando com freqüência para a lei
mosaica e chamando o povo a obedecer os seus mandamentos.

Samuel (1.100 aC) - viajou de cidade em cidade proclamando a Palavra de Deus e julgando casos
importantes e, confrontou até o rei de Israel (1 Sm 13.8-14; 15.10-31).

Elias (870 a.C) - convocou e desafiou Israel a deixar Baal e voltar-se ao Senhor, enfrentando o rei Acabe e a
Rainha Jezabel, 1 Reis 18.

O Senhor usou esses três servos para criar as fundações de sua futura obra profética.
A ASCENSÃO DA PROFECIA

Moisés foi o primeiro profeta do povo. Ele é chamado de profeta por causa da maneira direta como o
Senhor falava com ele (Dt 34.10).

Ele iniciou uma grande tradição e a profecia está enraizada na revelação mosaica. Ainda assim, não foi
mediante Moisés que a profecia tornou-se um elemento permanente da sociedade israelita.

O papel do profeta mudou com a ascensão da monarquia. Quando a nação pediu um rei, Samuel tornou-se
o guardião da teocracia, para assegurar que Deus ainda era o verdadeiro Rei. Os monarcas humanos eram
simplesmente seus representantes. Samuel definiu o papel futuro do profeta como um mensageiro de Deus
que orientava o rei. De Samuel a Saul e daí por diante, muitos reis israelitas tiveram seus profetas: Davi e
Nata, Acabe e Elias, Ezequias e Isaías.

Elias teve um papel importante no desenvolvimento da profecia israelita por causa de seus ataques à
apostasia de Israel. Ele definiu as futuras gerações de profetas de Israel como sendo os procuradores da
aliança.

Pode-se usar a metáfora de um rio para descrever a ascensão da profecia no Antigo Testamento. Moisés foi
a fonte, Samuel a correnteza do riacho profético e Elias o curso do rio dos profetas clássicos.

A função da profecia em Israel era singular entre as nações do antigo Oriente Próximo. Outros povos
também tinham profetas, mas eles eram videntes que deveriam manipular as divindades. Os profetas de
Israel eram mensageiros de Deus que confrontavam os reis e toda a sociedade com a Palavra Sagrada. Em
nenhum outro lugar do mundo um monarca tinha responsabilidade diante de tal voz profética.

PERÍODO PROFÉTICO
ABRAÃO – 2000 a. C
MOISÉS – 1500 a. C
DAVI – 1000 a. C
PROFETAS MAIORES - 750 a 500 a.C
ESDRAS – 500 a. C
NASCIMENTO DE JESUS – 4 a. C
LIVRO DE APOCALIPSE – 100 d. C

CRONOLOGIA
DAVI – 1000 – REINO UNIDO – REINO
REINOS DE ISRAEL E JUDÁ - 931
ELIAS e ELISEU – 852 – REINO DIVIDIDO
ISRAEL, 722 – JUDÁ, 586 – EXÍLIO
EXÍLIO – 540 – ZOROBABEL
ESDRAS – RETORNO – 500 – NEEMIAS

PROFETAS ANTERIORES AO EXÍLIO


ISRAEL
AMÓS, 760; OSÉIAS, 755;
NÍNIVE - JONAS, 760; NAUM, 660;

EDOM - OBADIAS, 840

JUDÁ - JOEL, 835; ISAÍAS, 740; MIQUÉIAS, 735, SOFONIAS, 630; JEREMIAS, 627; HABACUQUE, 607;
LAMENTAÇÕES, 586

PROFETAS DO EXÍLIO
AOS JUDEUS NA BABILÔNIA - DANIEL, 650; EZEQUIEL, 592

PROFETAS APÓS O EXÍLIO


AO REMANESCENTE APÓS O RETORNO - AGEU, 520; ZACARIAS, 520; MALAQUIAS, 432

Os profetas clássicos que carregam livros com seus nomes profetizaram entre os anos 800 e 450 a.C,
período em que o Oriente Médio esteve sob o domínio de três grandes impérios: Assírio, Babilônio e Persa;
os quais permitiam às nações menores, como Israel, se submeter ou serem destruídas.

Os profetas anunciavam que Deus estava agindo soberanamente através destas conquistas e derrotas e,
que, somente o retorno de Israel e Judá aos termos da Aliança iria prover libertação – com arrependimento
de pecados e vida fiel diante de Deus.

Os assírios atuavam no Oriente Médio desde 2.000 a.C, permanecendo ao redor da Mesopotâmia,
avançando no primeiro milênio para o oeste sobre a Síria. Salmanaser III batalhou em 853 a.C contra um
grupo de nações que incluía o Israel do rei Acabe, vindo a obter o controle de muitas delas em batalhas
seguintes, inclusive o Israel do rei Jeú. Quando Tiglate Pileser sobe ao trono assírio (745 – 727 a.C),
encontra Israel e Judá em derrocada espiritual e deixando para trás a prosperidade dos reinados de
Jeroboão II (793 - 753) e Azarias/Uzias (792 – 740, pois o povo de Deus misturava práticas religiosas dos
cananeus aos ensinos de Moisés. A cidade de Damasco foi dominada em 732 a.C e Israel e Judá se tornaram
vassalos, até que na revolta de Oséias, Salmanaser e então Sargão II (722 – 705) conquistaram a capital de
Israel, Samaria, levando a nação ao exílio. Senaqueribe lutou contra Judá, rei Ezequias, mas Deus impediu a
derrota do Reino do Sul para os Assírios. No século XVII confrontos entre Assíria e Babilônia trouxeram o
declínio ao império com Nabopolasar tomando a Babilônia em 612 a.C e depois Nínive, capital da Assíria.

Profetas do Período: Isaías, Oséias, Amós, Jonas, Miquéias, Naum, Sofonias.

Jonas (765), Miquéias (730) e Amós (760) falaram a uma geração que começava a sentir a renovação das
forças da Assíria.

Isaías e Miquéias dirigiram-se a uma geração que havia visto a expansão assíria para oeste e o começo de
seu domínio sobre a Palestina.

Sofonias e Naum profetizaram em uma época em que o Império da Assíria estava ruindo diante do domínio
da Babilônia e seus aliados.
Amós

A profecia proferida em 765 e escrita pouco depois, durante os reinos de Jeroboão II e Uzias (767 – 752), os
quais fizeram paz entre os reinos do norte e sul e proveram tempo de prosperidade à nação, em período
conhecido como “idade de ouro”, mas, em dez anos.

Conquanto a adoração a Baal não mais existisse desde 841 (Jeú) a adoração ao bezerro permanecia já há
170 anos no reino do norte, com a nação em momento de grave corrupção moral e social, devido à
injustiça aos pobres e poderio e domínio dos ricos. O objetivo dessa profecia era soar a trombeta, avisando
à liderança e á aristocracia de Israel do iminente julgamento de Deus sobre a nação. Essa admoestação não
visava tanto ás falhas religiosas, mas, sobretudo à corrupção espiritual, moral e social.

Jonas

Profecia ministrada entre os reinos de Jeroboão II (793-753 – 2 Reis 14.25). Visita de Jonas a Nínive ao
redor de 765, já ao fim de seu ministério em Israel. Jonas – Literal ou Alegórico: Jonas é apresentado em
2Reis 14.25 e Jonas 1.1; a tradição judaica testifica a historicidade literal do texto narrado; Cristo testificou
a historicidade de Jonas e dos milagres, associando-o a Salomão (Mt 12.40-42; 16.4; Lc 11.29-32); o livro
afirma que o grande peixe que o acolheu foi preparado pelo Senhor; tornando a situação um milagre assim
como os acontecimentos de Moisés, Elias e Eliseu.

Desde 880 Israel pagava tributos à Assíria o que foi interrompido por Jeroboão II a partir de 790, sendo que
ao tempo de Jonas Israel sentia-se segura e a Assíria se encontrava em declínio, porém, a vivência moral e
religiosa de Israel degradava-se rapidamente e Jonas foi profeta da misericórdia de Deus à nação antes do
juízo. Seu objetivo histórico e duradouro era declarar a universalidade tanto do julgamento quanto da
graça divina. Deus julga a iniqüidade em todas as esferas e, do mesmo modo, reage ao arrependimento de
todas as nações.

Miquéias

Profecia ministrada entre os reinos de Jotão, Acaz e Ezequias (740 – 697) com texto principal entre 730 e
720, próximo da destruição de Samaria, reino do norte. Contemporâneo de Isaías, que falava aos centros
urbanos enquanto Miquéias pregava nas localidades rurais, com seguintes mensagens: invasão da Assíria,
livramento de Judá e invasão da Babilônia, futilidade da religião somente ritual, promessa messiânica e
livramento final de Israel após arrependimento. “Miquéias focalizou os pecados pessoais e sociais de
injustiça que eram predominantes em Judá.” – “Miquéias limitou a condenação a Israel e Judá”. – O
livramento nacional messiânico seria através da graça do perdão conforme promessa a Abraão.

O objetivo histórico do livro era enfatizar o peso da próxima ira divina sobre a nação, em virtude dos seus
pecados de violência e injustiça social, enquanto fingiam ser religiosos.

Miquéias é um livro de proclamação do julgamento (Samaria cairá perante a Assíria), razão das
condenações eopressão ao povo e descaso com justiça e verdade.
ISAÍAS - Contexto

Isaías – O Senhor é a salvação. O profeta Isaías é chamado de “príncipe dos profetas do Antigo Testamento“
devido ao enorme ímpeto, caráter majestoso, visão teológica e conteúdo messiânico da sua profecia. As
tradições judaicas indicam que ele era primo do rei Uzias e foi serrado ao meio pelo iníquo rei Manasses.
Dotado de espiritualidade profunda, bem educado e capelão da corte de 4 reis de Judá por um período
aproximado de 50 anos, Isaías foi talvez a figura mais monumental dos séculos intermediários da história
de Israel.

Isaías profetizou durante mais de 60 anos, desde antes da morte de Uzias (740) até algum tempo depois da
morte de Senaqueribe (681) (Isaías 1.1; 6.1; 37.38). Tudo indica que escreveu a maior parte do livro (1-39)
durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, e o restante dos capítulos durante o tirânico reinado
de Manasses, talvez entre 697 e 680.

O cenário internacional era a grande ascensão do poderio assírio. Tiglate-Pileser veio ao ocidente para
invadir Israel do norte e a Transjordânia, em 745 e 734. Sargom e Salmanasar sitiaram e destruíram Samaria
em 724 – 722. Do ponto de vista nacional foi época de opressão e caos... Muitas alianças foram feitas com
potências estrangeiras a fim de protelar a sujeição total à Assíria.

A condição espiritual era paralela à condição política. A grande potência construída por Azarias e Jotão
(743-728), reis tementes a Deus, desintegrou-se quase que imediatamente quando Acaz (chamado Jeoacaz
pelos assírios) começou a cortejar alianças estrangeiras em vez de confiar no Senhor (Isaías 7.12). Quando
atacado pela Síria e Israel, Acaz procurou inutilmente apaziguar as forças divinas sacrificando seu filho mais
velho num altar, e depois pediu auxílio aos assírios (tornando-se vassalo da Assíria).

A ascensão de Ezequias ao trono de Judá trouxe, quase imediatamente, um movimento de reforma.


Começou no primeiro mês de seu reinado. No mês seguinte ele celebrou uma páscoa sem precedente, a
qual foi honrada por Deus em virtude das boas intenções para deter o julgamento divino (2 Crônicas 30.1-
13).

O avivamento de Ezequias fez o braço justiceiro do Senhor retirar-se de Judá, embora alianças com o Egito
tenham provocado a Assíria que se voltou contra Jerusalém e a cercou – mas, sob orientação de Isaías, o rei
confiou totalmente em Deus que enviou o Anjo do Senhor para destruir todo o exército de Senaqueribe
(185.000 homens), em 701.

OBJETIVOS DO LIVRO DE ISAÍAS

1. Admoestar a nação do iminente julgamento devido à idolatria e às alianças seculares – o interlúdio


histórico (36-39) descreve o cumprimento da invasão da Assíria e a previsão de um cativeiro posterior pela
Babilônia.

2. Lembrar à nação o programa divino de libertação, especialmente o seu programa redentor através do
Messias, que primeiro viria como o Servo Sofredor e, mais tarde, como o Governador de toda a Terra
(52.13-53.12)

Esses propósitos duplos complementam o tema do livro: “A Salvação vem do Senhor, não de ídolos ou
alianças seculares.
INFORMAÇÕE COMPLEMENTARES

Os livros dos profetas, formando quase um terço do Antigo Testamento, contêm a doutrina e, em certos casos, a
história pessoal dos profetas que apareceram isolados, a intervalos ou contemporaneamente, desde o séc. VIII ao séc.
IV a. C.

Sofonias previa a desgraça que devia cair sobre Jerusalém, Naum descrevia a ruína de Nínive, Zoroastro, Jeremias e
Ezequiel insistiam na pregação do culto interior e puro a Deus, na conduta sincera e na responsabilidade pessoal.

Atravessava-se, então, um período de grandes acontecimentos políticos: Israel, deixava de existir; a Assíria perdia a
sua independência; Babilônia era submetida pelos persas; Jerusalém, após ter sofrido uma destruição total, vivia um
período de ressurgimento nacional.

A VOCAÇÃO PROFÉTICA

Os pregadores do séc. VIII não foram os primeiros profetas, no sentido que normalmente lhe atribuímos. Vêm de longe,
pois desde os tempos remotos de Abraão se vêm verificando esses testemunhos duma doutrina fixa, que, revelada
gradualmente, se baseou, sobretudo, na pregação de Moisés. Os profetas, tal como este patriarca, foram "chamados"
por Deus, que os encarregou duma missão altamente espiritual.

Os diferentes nomes que a Escritura atribui aos profetas dizem algo do caráter e da natureza da obra desses homens
excepcionais.

O que vinha a ser então o profeta?

Primeiramente um "homem de Deus", quer dizer mais intimamente ligado a Deus do que os outros homens, e,
portanto, mais reto e mais justo do que eles.

Em segundo lugar o profeta é um "Servo de Deus", com uma missão especial a cumprir, a de entregar uma mensagem
aos povos. Daí ser o profeta o "Mensageiro de Deus". As suas palavras tinham uma autoridade e uma força que só
podiam advir de Deus.

Finalmente o profeta é um "homem de Espírito", no dizer de Oséias (Os 9.7). Isto no que se refere ao poder e à
autoridade do profeta. Mas, se atendermos ao fato de que era esse homem que explicava aos povos a mensagem
divina, podemos ainda acrescentar aos epítetos do profeta o de "intérprete".

Mais três nomes vêm-nos indicar como o profeta recebia a sua mensagem, e a seguir como a tornava conhecida. Dois
deles roeh e chozeh significam "vidente". O profeta vê o que não é dado ver aos restantes homens, mas não por mérito
próprio devido a uma excepcional perspicácia, ou a um poder de penetração, que são apanágio de inteligências
agudas e experientes.

Também não se trata do emprego de meios semelhantes aos que se utilizavam na adivinhação ou no ocultismo. A
"visão" do profeta resulta exclusivamente dum dom sobrenatural, independente da vontade do mesmo profeta, pois o
objeto dessa visão é revelado por Deus. Não vá julgar-se, porém, que tal submissão a Deus pode implicar uma
passividade absoluta. O uso das faculdades normais do profeta não fica em suspenso, como se pode deduzir da
palavra "vidente", já que, quando mais não seja, a visão exige não pequeno esforço da parte do profeta, preparando -
se para ela, as mais das vezes, com oração e com rogos (cf. Dn 9.3).

A terceira palavra em questão, mais freqüente e que se traduz por profeta, é nabi, e dá a entender que a pessoa assim
designada é um verdadeiro intérprete.

Ao contrário de Elias e Eliseu, os últimos profetas não operavam milagres. Confiavam inteiramente nas palavras
escritas ou proferidas, e reforçadas de vez em quando por uma ação simbólica (cf. Jr 28.10).

Embora unidos ao passado, interessavam-lhes, sobretudo, as circunstâncias do presente. Por isso, as suas obras
refletem a vida política, econômica, social, moral e religiosa da época em que viveram. Assim se explicam algumas das
descrições de reinados sucessivos dos livros dos Reis e das Crônicas.

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