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APOSTILA SOBRE
MERCADO DE TRABALHO
Capítulo 1
O Mercado de Trabalho
Até pouco tempo, as relações de trabalho eram caracterizadas por meio de contratos formais
realizados entre ‘patrões’ e ‘empregados’. Quanto mais tempo o trabalhador ficasse em uma
empresa, maiores seriam suas chances de ‘fazer carreira’ e menor a possibilidade de ser
rompido o vínculo trabalhista. Neste mesmo cenário, o perfil do trabalhador médio era
constituído por indivíduos do sexo masculino, de baixa escolaridade, formado “no chão de
fábrica”, que trabalhava nas indústrias, diretamente nas linhas de produção.
Hoje, o cenário mudou. Vivemos o aprofundamento da inovação tecnológica e da globalização
do mercado, onde indústrias e conhecimentos espalham-se por todos os cantos do planeta.
Esse movimento de evolução tecnológica e interdependência de mercados fazem com que as
mudanças sejam cada vez mais rápidas, e seus impactos cada vez mais fortes, gerando uma
necessidade de acompanhamento do capital humano nos países desenvolvidos, em especial
nos em desenvolvimento, para conseguirem acompanhar o nível de concorrência
internacional.
O Brasil encontra-se em meio a esse turbilhão de mudanças globais, além sofrer os bônus,
sofre também o ônus dessas mudanças. Assim, a economia brasileira necessita adaptar-se a
realidade atual para ser competitivo no mundo globalizado.
Com a globalização e o avanço tecnológico, o mercado de trabalho ficou cada vez mais
exigente. A cada dia que passa a especialização é um dos fatores predominantes para o
desenvolvimento profissional e a sua respectiva colocação no mercado de trabalho.
Vamos ver do lado brasileiro o que os números mostram em relação aos jovens no mercado de trabalho.
No Brasil, apenas 36% dos jovens entre 15 e 24 anos têm emprego, outros 22% já trabalham,
mas estão desempregados atualmente; na média, os jovens demoram 15 meses para
conseguir o primeiro emprego ou uma nova ocupação, nas regiões metropolitanas. No total,
66% deles, complementam a renda familiar.
O jovem no Brasil
A remuneração mensal - A remuneração é o principal item de satisfação dos jovens que
trabalham: 17% deles dizem que a remuneração mensal é o fator número um de satisfação. A
distribuição percentual, conforme a remuneração é a seguinte:
27% - entre 1 e 2 salários mínimos
26% - até 1 salário mínimo
24% - entre 2 e 3 salários mínimos
19% - mais de 3 salários mínimos
3% - não responderam
1% - não é remunerado
O destino do salário
57% - Parte do que ganham entra no orçamento familiar
30% - Ganham só para si
9% - Tudo o que ganham entram no orçamento familiar
3% - Não responderam
A jornada de trabalho
34% - 8 horas
14% - 6 horas
13% - de 1 a 5 horas
13% - 11 horas ou mais
10% - 10 horas
9% - 9 horas
6% - 7 horas
2% - outras respostas / não responderam
Capítulo 2
Motivação e Autoestima
Motivação Pessoal
Quando pensamos sobre a concepção de um projeto pessoal de vida temos que ter em
mente dois verbos: o fazer e o ser (podemos incluir ainda um terceiro verbo: o ter), ou
seja, o que fazer para ser o que queremos e ter o que queremos. Um projeto começa
com um desejo de estar melhor, uma noção difusa, que não define como; para realizá-
lo é preciso ter clareza para onde se quer ir, construindo uma estratégia para poder
atingir, porém a realização é limitada pelas crenças e paradigmas pessoais. Para
acontecer uma ação bem sucedida é preciso ter disciplina e dedicação.
Uma pessoa interessada em criar um projeto pessoal de vida, seja para escolher uma
carreira profissional, mudar de emprego ou aprimorar suas habilidades, precisa seguir
algumas premissas: é necessário sentir que precisa mudar; que é vantajoso mudar;
que é possível mudar; e que chegou a hora de mudar. Após a definição de que haverá
mudança, é preciso apreender o sistema de crenças pessoais, ou seja, entender as
crenças, as verdades subjetivas, o que influi na forma de sentir e agir. As crenças
existem para a sobrevivência do sujeito, são sistemas lógicos (ou pretensamente
lógicos) gerados numa estrutura mental, as crenças mais significativas se instalam no
período da infância, da formação estrutural do sujeito. Muitas crenças são irracionais,
fantásticas, mágicas, não sendo fundamentada em fatos, mas por estarem ligadas ao
campo emocional, acabam tendo influência quase que absoluta no nosso modo de
pensar, sentir e agir. O sistema de crenças tem por finalidade evitar a dor (o
sofrimento, o perigo); buscar o prazer (físico, de realização psicológica ou estética); e
proceder a julgamentos primitivos como bom (carinho, calor, prazer) ou ruim (frio, dor,
ausência de carinho).
Não existem pessoas sem sistemas de crenças, porém muitas crenças agem de forma a
limitar o sujeito, ou melhor, agem contra a pessoa, como por exemplo, podemos citar
as crenças catastróficas: problemas não escolhem hora nem lugar, escolhem você; se
algo tiver que dar errado, dará. (a famosa Lei de Murphy). Assim, a questão é definir
que crenças queremos ter. Mudar crenças é mudar a forma de se pensar, e isso não é
nada fácil, é preciso ter dedicação e perseverança e muito planejamento estratégico
para desenvolver um sistema de crenças que façam mais sentido para a forma como se
quer viver.
Os fatores que determinam o sucesso são o entusiasmo, o fazer por prazer, dedicação,
empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor, inovação,
autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação eficaz e,
principalmente, ter clareza para onde se queremos ir e como chegar, além de
desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que impedem o
sucesso são o negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-estima, insegurança,
inibição, omissão (medo de correr riscos), perfeccionismo (medo de errar), mentiras,
trapaças, tramóias e mau humor.
A atitude construtiva para o desenvolvimento da estrutura do pensamento estratégico
é a reciclagem da imagem (romper com o passado de insucesso), desenvolver
competências (continuamente), evitar a busca frenética de resultados (falsa
produtividade), assumir e cumprir compromissos (evitar justificativas), controlar a
soberba (evitar atitude presunçosa), vencer a inveja (foco produtivo), ser polido, usar a
cortesia (evitar impulsividade), participar, interessar-se pelos outros, saber ouvir,
expor, pedir e negar.
Qualquer pessoa que queira crescer, em qualquer nível da vida, deve lembrar que os
significados do que acontece ou aconteceu, daquilo que se colocam nos caminhos da
vida, depende de como se olha para esses fatos. O passado é aquilo que se acredita
que ele foi e não aquilo que talvez ele tenha sido, por isso mudar a linguagem (o
pensamento) possibilita experimentar novos modos de sentimentos e significados.
Referência:
MOACIR, Carlos - "Motivação para Crescer. Gestão de Projeto Pessoal. Competências Essenciais" (2002) apontamentos de aulas
ministradas no Curso de Especialização em Psicologia Social das Organizações do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho
do Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo.
Trace metas parciais menores. É bem provável que sua meta principal não possa ser
realizada imediatamente. Se pretende abrir um negócio, precisa fazer o plano de
negócio; se deseja mudar de área de atuação, provavelmente fará algum curso na
nova área. Determine metas menores que possam ser concretizadas em curto prazo.
Isso lhe dará autoconfiança, recobrando um pouco da motivação.
Use o método do trabalho em tiros. Às vezes estamos numa situação tão extrema de
desmotivação que não conseguimos sequer dar o primeiro passo. Ficamos parados
(deitado no sofá e acordando meio dia?) e a inércia nos impede de sair desta situação.
A técnica de trabalho em tiros (O objetivo é se concentrar como um nadador ou
corredor em um treino, ao realizar várias repetições de atividade intensa e
completamente focada. Assim, você se dedica inteiramente a uma tarefa por um
período muito curto — de um a dez minutos, por exemplo. Depois disso, tem-se um
pequeno período de descanso e repete novamente outro tiro.) é uma grande aliada
nessas horas. Ela acaba de vez com a procrastinação (se deixar para depois — protelar
o que pode ou deve fazer agora) em casos extremos.
Determine as próximas ações. Esta etapa do GTD também evita a procrastinação. Claro
que não é o mesmo que aplicar a metodologia Getting Things Done por completo, mas
em conjunto com o método de trabalho em tiros, facilita a saída da inércia. Determinar
as próximas ações é como um guia de primeiros passos pessoais.
Encontre um parceiro. Encontre alguém que lhe motive. Pode ser um colega de
trabalho com quem possa conversar ou alguém para desenvolver trabalhos em equipe.
É como numa academia de ginástica. Ir sozinho é muito mais difícil do que ir com um
amigo.
Converse com sua família. Apoio familiar em horas difíceis de qualquer natureza é
crucial. Não seria diferente com motivação. Converse com sua esposa / esposo / pai
/ mãe / irmão / irmã, peça opinião, fale o que pensa. O sentimento de conforto dará
tranquilidade para tomar medidas bem pensadas.
Leia um livro. Esta é uma dica bem ampla, devido à enorme variedade de tipos de
livros. Mas é fato que os livros são aliados poderosos. Você pode buscar um livro mais
técnico caso queira aprender algo novo; um romance caso queira abstrair; ou um livro
de auto-ajuda para procurar mais dicas que lhe tirem desta situação.
Autoestima
Em psicologia, autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma
como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg,
2003).
A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou
competente ou incompetente", "Eu sou benquisto ou malquisto") e emoções
autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo ou desespero, orgulho ou
vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo,
assertividade ou temeridade, confiança ou cautela). Em acréscimo, a autoestima pode
ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de
autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima).
Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por
exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de
extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me
orgulhoso quanto a mim no geral").
Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O VALOR DA AUTOESTIMA
A autoestima, juntamente com o amor-próprio, é a base para o ser humano. É a cura
para todas as dificuldades e sofrimentos. E mais, é a cura para todas as doenças de
origem emocional e relações destrutivas.
A autoestima começa a se formar na infância, a partir de como as outras pessoas nos
tratam. Ou seja, as experiências do passado exercem influência significativa na
autoestima quando adultos. Perde-se a autoestima quando se passa por muitas
decepções, frustrações, em situações de perda, ou quando não se é reconhecido por
nada que faz. O que abala não é só a falta de reconhecimento por parte de alguém,
mas principalmente a falta de reconhecimento por si próprio.
Quando a autoestima está baixa a pessoa se sente inadequada, insegura, com dúvidas,
incerta do que realmente é, com um sentimento vago de não ser capaz. Não acredita
ser capaz de ter alguém que a ame, de fazer aquilo que quer, de se cuidar,
desenvolvendo assim um sentimento de insegurança muito profundo, desistindo
facilmente de tudo que começa.
Como ela mesma não se ama se sujeita a qualquer tipo de relação para ter alguém ao
seu lado, tornando-se dependente de relações destrutivas e não conseguindo forças
para sair delas. Vale lembrar que esse processo acontece inconscientemente. A pessoa
não tem consciência do por que está agindo assim, apenas sente o sofrimento que
pode se expressar em forma de angústia, dor no peito, choro, pesadelos, vazio,
agressividade, depressão, punição, doenças.
Culpam os outros pelos próprios erros, encaram todas as críticas como ataques
pessoais e tornam-se dependentes de relações doentes. O maior indicador de uma
pessoa com baixa autoestima é quando sente intensa necessidade de agradar, não
consegue dizer "não", busca aprovação e reconhecimento por tudo o que faz, sempre
querendo se sentir importante para as pessoas, pois na verdade, não se sente
importante para si mesma. Com isso, se abandona cada vez mais.
A autoestima também influencia na escolha dos relacionamentos. Aqueles com
elevado amor-próprio em geral atraem pessoas com a mesma característica, gerando
uniões saudáveis, criativas e harmoniosas. Já a baixa autoestima acaba atraindo ou
mantendo relacionamentos destrutivos e dolorosos. Quando há amor-próprio não se
deixa envolver nem manter relações destrutivas. Há também uma relação direta e
muito importante entre desempenho profissional e autoestima, mas esse é outro
assunto.
A autoestima influencia tudo que fazemos, pois é o resultado de tudo que acreditamos
ser, por isso o autoconhecimento é de fundamental importância para aumentar a
autoestima. Ou seja, confiar em si mesmo, ouvir sua intuição, acreditar em sua voz
interior, respeitar seus limites, reconhecer seus valores, expressar seus sentimentos
sem medo, sentir-se competente, capaz de se tornar independente da aprovação dos
outros, tudo isso faz com que a autoestima se eleve. Mas é um processo gradativo que
exige trabalho e conscientização.
- críticas e autocríticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- carência
- frustração
- vergonha
- inveja
- timidez
- insegurança
- medo
- humilhação
- raiva
- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)
Capítulo 3
Marketing Pessoal
É fato que nem todos possuem as mesmas competências e habilidades. Porém, muitos
as possuem e, por uma série de fatores, elas não são facilmente reconhecíveis. As
habilidades encobertas geram uma grande desvantagem, especialmente quando a
competição é acirrada. Todos já se perguntaram: porque fulano de tal, sendo menos
preparado, menos hábil, menos esforçado e experiente, galgou sucesso pessoal ou
profissional maior do que o nosso?
Marketing Pessoal pode ser definido como uma estratégia individual para atrair e
desenvolver contatos e relacionamentos interessantes do ponto de vista pessoal e
profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e
competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte
de outros.
Foi-se o tempo em que marketing pessoal era um instrumento político, falso, visando
apenas uma conquista específica. Hoje, para avançar em meio à verdadeira selva social
em que se transformou o capitalismo, ele vem se tornando uma ferramenta cada vez
mais necessária para todos, do mais simples ao mais sofisticado.
Posicionamento emocional pode ser definido como sendo a forma com que as pessoas
se lembrarão de um individuo. Algumas pessoas se recordam de outras pela maneira
cortês, positiva e educada como foram tratadas, pela sinceridade e zelo com que
tiveram o contato, enfim, pelas emoções positivas que remetem à imagem de outrem.
Ao contrário, há pessoas que deixam uma imagem profundamente negativa, mesmo
que o contato interpessoal tenha sido curto.
Assim, a prática do marketing pessoal deverá ser responsável por um grande cuidado
na maneira como se dão os contatos interpessoais. São fundamentais para isso,
atitudes que remetam à atenção, simpatia, assertividade, ponderação, sinceridade e
demonstração de interesse pelo próximo, de uma forma autentica e transparente. Reza
uma máxima do marketing pessoal: atenção personalizada a quem quer que seja
nunca é investimento sem retorno.
A comunicação interpessoal pode ser definida como sendo o grande elo que destaca
um individuo em meio à massa. Quando ele fala, quando se expressa por escrito ou
oralmente, quando cria vínculos de comunicação continuada, o individuo externa o
que tem de melhor em seu interior. Assim, usar um português correto e adequado a
cada contexto, escrever bem, vencer a timidez, usar diálogos motivadores e edificantes
e manter um fluxo de comunicação regular com as pessoas é básico para um bom
Rede de relacionamentos pode ser definida como uma teia de contatos, nos mais
variados níveis, fundamentais para o individuo se situar socialmente, tanto de forma
vertical (com relações em plano mais elevado que o seu) quanto horizontalmente (com
seus pares, em plano semelhante).
Posicionamento de imagem pode ser definido como uma adequação visual ao contexto
social. É fato que a sociedade hipervaloriza a imagem e, exageros à parte, o princípio
do cuidado visual precisa ser analisado realisticamente. Assim, o traje correto e
adequado ao momento, a combinação estética de peças, cores e estilo, bem como os
cuidados físicos fundamentais (o corte do cabelo, a higiene, a saúde dentária, etc) são
importantes para uma composição harmônica e atrativa da imagem.
Finalmente, a prática de ações de apoio, ajuda e incentivo para com os demais são o
grande elemento do marketing pessoal e, como destaque social, a melhor forma de
galgar um lugar nas mentes e corações dos que nos cercam.
Não é preciso dizer que apoiar, ajudar e incentivar as pessoas devem ser um conjunto
de atitudes sinceras, transparentes e baseadas no que se tem de melhor. Até porque
Marketing Pessoal hoje é a ferramenta mais eficiente de fazer com que seus
pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a seu favor no
ambiente profissional. Além desses detalhes o cuidado com a ética e a capacidade de
liderar, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a sua volta, também
fazem parte do Marketing Pessoal.
Case
O Marketing Pessoal por Max Gehringer
a gente. Se a gente só conseguir fazer o que o garçom faz, nós nunca vamos ser chatos
na vida.
6º - Integridade
É fazer o seu trabalho sem prejudicar ninguém. Não ser excessivamente ambicioso e
atropelar quem aparece pela frente. Pesquisa instantânea de opinião: quem nunca foi
prejudicado na carreira? Quem tem vontade de prejudicar alguém? Qual das duas
perguntas que eu fiz mostra falta de integridade? A segunda? Se eu tiver o desejo,
assim, de me vingar, isso mostra a minha falta de integridade? Não. O desejo não
mostra. É por isso que nós temos sentimentos, nós temos emoções e, muitas vezes, no
trabalho, nós temos que guardar isso para a gente mesmo. Eu, sinceramente, tenho
vontade de atropelar um monte de gente, mas eu não vou fazer isso.
7º - Visibilidade
Ser o primeiro a levantar a mão quando o chefe precisa de um voluntário para uma
tarefa. O que eu me lembro nos últimos 25 anos da minha vida corporativa, todo
mundo que levantou a mão quando eu pedi um voluntário, hoje, ou é gerente, ou é
diretor, ou é presidente de empresa. Impressionante.
8º - Empatia
É saber elogiar o trabalho de um colega e reconhecer o mérito dos outros. "Foi o
Emerson. Isso foi ontem ainda. Ele montou lá na frente da loja uma exposição de
brinquedos que foi muito lindo mesmo. Elogiei, elogiei na hora", disse o fiscal de loja
Enedino dos Santos.
9º - Otimismo
Não é um otimismo burro, mas um otimismo com causa. A pressão do trabalho nos
leva a imaginar que as coisas são piores do que realmente são.
10º - Paciência
Isso é o que mais acontece com jovens recém-formados no mercado de trabalho.
Normalmente, uma pessoa com excelente formação acadêmica entra em uma
empresa e, seis horas depois, já está começando a pensar por que ela não foi
promovida. De todas as qualidades que nós podemos ter, a paciência é talvez, a que se
a gente não tiver, vai nos prejudicar mais.
Evidentemente, não adianta ter tudo isso se o funcionário não consegue fazer aquilo
que ele é pago para fazer, dar bons resultados de curto prazo.
No grupo, foram três escolhidos. O primeiro é o Fabian, o segundo é o Júlio, e o
terceiro é o Rodrigo.
"Eu busco, no meu dia-a-dia, estar sempre ajudando as pessoas. Eu tenho o espírito de
equipe", explicou o assistente de vendas Rodrigo Zazzera. "Se eu estou ajudando o
companheiro, eu sei que, futuramente, ele vai me ajudar também", ressaltou o
analista de sistemas Fabian Schmidt. "Fiquei surpreso porque eu não vejo um destaque
da minha parte", disse o analista de sistemas Júlio César Arão.
A lição que vocês três estão dando é que basta vocês fazerem o que aprenderam em
casa: ter respeito pelo próximo. São lições que têm milhares de anos, mas é isso que
constrói uma imagem.
Em uma empresa séria, quem tem marketing pessoal recebe atenção da chefia e apoio
dos colegas. Em uma empresa medíocre, a mesma pessoa pode ser vista como uma
ameaça. Em um caso assim, não adianta querer mudar a empresa. É mais sábio mudar
de empresa.
Capítulo 4
O Que é Ser Profissional e
O Momento da Escolha
Ser profissional é possuir um conjunto de qualidades pessoais e refleti-las, de modo
apropriado na vida profissional. Qualidades como competência, ética, honestidade,
moral, ousadia são coisas de nossas personalidades que são quase obrigatórias num
bom profissional.
O "ser" profissional é não extravasar qualidades e defeitos pessoais além do
necessário. O problema é que para isso, nos serve o bom senso que nem todos o têm.
Não fazer de suas qualidades motivo de inveja no ambiente de trabalho, mas de
admiração. Ser ético é ótimo, mas não queira ser a ética encarnada, pois ética demais
atrapalha o andamento de tudo. O super competente vira o puxa saco, o cdf, o
aparecido, prejudicando uma equipe. Profissionalismo é ser regido por um equilíbrio
entre virtudes e defeitos. Ser impaciente é um defeito, mas paciência demais é ser
inerte ou não saber cobrar dos outros; às vezes um murro na mesa é necessário, mas
que seja na mesa, e não no subalterno, muito menos no superior.
"paidéia", em que um dos pilares deste modelo era uma educação diferenciada e
continuada, mesmo após a idade adulta. Em resumo: educação e estudo por toda a
vida.
O primeiro dilema: mais estudo demanda mais tempo
Para exemplificar o dilema de arranjar tempo para estudar tudo o que julgamos
necessário ou "que nos dizem" ser necessário, vou utilizar o exemplo da pessoa que eu
melhor conheço neste mundo: "eu".
Em primeiro lugar, temos que entender que não dá para estudar tudo o que achamos
que é importante ou nos dizem (jornais, revistas e sites da moda) ser indispensável
para uma carreira de sucesso. Devemos ser capazes de definir prioridades e segui-las à
risca.
Durante muito tempo comprei muito mais livros do que poderia ler. Cheguei a ter mais
de 30 livros esperando na fila. Constantemente, me preocupava pelo fato de não
conseguir ler e estudar todos os assuntos que eu julgava importantes. Uma simples
pausa para assistir a um jogo de futebol na televisão era motivo para consciência
pesada por não ter aproveitado melhor meu tempo. Onde é que já se viu perder um
jogo do Grêmio?
Neste período, acabei me afastando dos amigos, da família e até minha esposa
queixava-se, com a mais absoluta razão, de que eu quase não ficava com ela. Muitas
vezes eu me preocupava mais em ler um livro, do que em fazer uma análise sobre seu
conteúdo e sobre o valor daquela leitura para mim como ser humano e para a minha
carreira. O importante era diminuir a fila de livros não lidos, mesmo que isso
significasse cada vez menos horas de sono, de lazer e de atividades físicas. Pouco
importava se minha qualidade de vida estava péssima e piorando dia-a-dia.
Talvez o amigo leitor jamais tenha chegado a esse ponto, mas não é difícil concluir que
não dá para estudar tudo. O simples fato de o estudo ter se tornado uma carga muito
pesada, mais uma obrigação do que um prazer, fez com que meu rendimento e meu
humor descessem a níveis preocupantes.
Não dá para aprender tudo ao mesmo tempo: Windows XP, Windows 2000, Linux,
Novell, UNIX, VB, Delphi, Java, Java Script, ASP, ASP.NET, C, C++, C#, XML, segurança,
finanças, economia, administração, fazer um MBA, uma pós... E, se você ainda estiver
vivo, quem sabe, uma cirurgia de ponte de safena.
Estudo e aperfeiçoamento contínuos são fundamentais sim, porém de forma
organizada e, principalmente, planejada. O foco deve estar na aplicação dos
conhecimentos adquiridos. Jamais no conhecimento por si só. Jamais se esqueça dos
seguintes princípios básicos: definição de prioridades e foco na aplicação dos
conhecimentos.
Parece e é o óbvio. Se cada vez temos mais assuntos para estudar, mais aptidões para
desenvolver e menos tempo para tudo isso é fundamental que formemos uma base
bem sólida para enfrentar os desafios atuais e os que ainda estão por vir. Como "base
sólida", considero o domínio de algumas técnicas vitais para que o profissional possa
manter o seu desempenho em níveis sempre elevados. Vamos falar um pouco sobre
alguns tópicos que considero vitais:
em que você vai ocupando cargos com características mais gerenciais do que
operacionais a delegação de tarefas torna-se um instrumento indispensável. Se você
chefia uma equipe é fundamental que confie nela. Com isso é possível delegar tarefas
e manter um nível de acompanhamento racional; pois de nada adianta delegar uma
tarefa e depois acompanhar, passo-a-passo a execução.
Não basta ser competente, os outros tem que saber que você é competente – É
importante que as pessoas saibam que você é um profissional competente, ético e em
que assuntos você pode ser considerado uma referência. Não é uma questão de ser
metido ou se achar o máximo. Devemos cuidar da nossa carreira da mesma maneira
que cuidamos de uma empresa. Tom Peters defende que o profissional deve cuidar da
divulgação do seu talento e habilidades, como se estivesse fazendo a divulgação do
produto de uma empresa. Peters ainda defende a idéia que devemos cuidar desde os
aspectos básicos com uma boa aparência, boa educação até questões mais avançadas
como fazer uma auto-avaliação do tipo: "qual o valor da marca – seu nome – para o
mercado de trabalho". A idéia básica é que você torne-se um profissional que as
empresas necessitem e que seja capaz de fazer o seu marketing pessoal com eficiência.
Outra palavra que está bastante em moda é "netwoking". Esta palavra é utilizada para
fazer referência à nossa rede de relacionamentos. Diversos autores são unânimes em
afirmar que não devemos nos descuidar da nossa rede de relacionamentos. De
preferência devemos ampliá-la para incluir contato com profissionais das mais diversas
áreas. Manter nossa lista de telefones e endereços de e-mail em dia é de fundamental
importância. Muitas vezes uma oportunidade surge na empresa onde um dos seus
contatos/amigos está trabalhando. É natural e ético que o seu contato/amigo indique
você para ocupar a vaga. Existem empresas que dão prêmios em dinheiro, para
funcionários que indicam conhecidos que sejam aprovados e admitidos para ocupar
uma vaga na empresa. A simples indicação não garante o emprego, pois o candidato
deverá passar pelo processo de avaliação da empresa. Além disso, se você não for
competente, o seu amigo/contato não irá indicá-lo, pois ele não quer ser responsável
pela admissão de uma pessoa sem as competências exigidas pela empresa.
Dentro deste novo ambiente, o profissional deve ser capaz de se expressar com
naturalidade e eficiência. O domínio da gramática e das técnicas de redação é
fundamental, para que você possa expor suas idéias com clareza. Passamos uma
parcela considerável do nosso tempo respondendo e-mails, elaborando memorandos,
relatórios, notas técnicas e os mais variados tipos de documentos. O profissional que
domina as técnicas de redação tem maiores chances de se destacar e ser lembrado
para promoções. Além da comunicação escrita, também é de grande importância a
habilidade para fazer apresentações, quer seja para um público interno (colegas de
trabalho, chefes, etc.), quer seja para um público externo (clientes, fornecedores, etc.).
Todo este "arsenal" de conhecimentos e aptidões de nada adianta se você não for
"orientado para resultados". Em outras palavras: a empresa não paga você para
trabalhar oito horas ou para realizar determinadas tarefas; você é pago para obter
resultados. Para que você possa obter os resultados esperados pela empresa, são
fundamentais três "Cs": Conhecimento, Contribuição e Comprometimento. Sobre a
importância dos conhecimentos e do trabalho em equipe (contribuição) já falamos.
Mas tudo isso não adianta se você não estiver comprometido com suas idéias, projetos
e objetivos, estes alinhados com os objetivos da empresa. Comprometer-se é buscar os
resultados, dando o máximo de si. Quando um projeto está com problemas, se você
não estiver comprometido com o sucesso do projeto, começará a buscar desculpas que
justifiquem o "possível fracasso", ao invés de trabalhar intensamente na busca de
soluções. O profissional dos dias atuais tem que estar comprometido com os objetivos
da empresa e também com seus objetivos pessoais, a isso chamo de ética pessoal e
profissional.
equilibrar esses aspectos, passamos a ver as coisas com mais clareza e a produzir mais
e melhor.
ansiedade da informação acontece quando você sabe o que quer, mas não sabe como
chegar lá".
No começo é difícil. Diversas vezes, em meio a uma atividade de lazer, batia aquela
"dor na consciência" e eu pensava que deveria estar estudando ou terminando um
trabalho qualquer. Porém com o tempo, comecei a perceber a importância dessas
atividades.
Ainda não "zerei" a fila de livros que tenho para ler, nem dediquei o tempo que julgo
necessário para minha vida pessoal, mas confesso que já consigo passar um domingo
inteiro na beira da piscina, no clube, sem ficar com a consciência pesada. Este ano
também tive momentos maravilhosos com minha família e meus amigos. Sinto-me
mais leve e produzindo mais do que antes; consigo valorizar coisas que antes
passavam despercebidas. Até voltei a brincar com crianças, o que antes eu achava algo
irritante e sem graça. O caso era realmente sério!
Pare, viva. É possível crescer profissionalmente e obter sucesso, sem se isolar do
mundo, sem sentir-se sufocado, sem perder o foco no que realmente é importante e
nos faz feliz.
Fonte: www.juliobattisti.com.br/
Referências bibliográficas: Dawson, Roger. 13 Segredos para o Sucesso Profissional. Editora Futura. Figueiredo, José Carlos. Como
Anda Sua Carreira. Editora Infinito. Jensen, Bill. Simplicidade. Editora Campus. Kundtz, Dr. David. A Essencial Arte de Parar. Editora
Sextante. Leby, Pierry. A Conexão Planetária. Editora 34. Minarelli, José Augusto. Empregabilidade. Editora Gente. Oliveira, Marco
A. E Agora José? Editora SENAC. Peters, Tom. Série Reinventando o Trabalho. Editora Campus. Siegel, David. Futurize Sua Empresa.
Editora Futura. Shinyashiki, Roberto. Você, a Alma do Negócio. Editora Gente. Sterneberg, Robert J. Inteligência Para o Sucesso
Pessoal. Editora Campus. Wurman, Richard Saul. Ansiedade de Informação. Cultura Editores Associados.
www.intermanagers.com.br www.rtd.com.br www.futurizanow.com www.techrepublic.com www.plenitudeonline.com.br
www.tompeters.com www.cio.com.br
Dicas
Seguem mais algumas: por Luiz Carlos Moreno
1. Administrar suas emoções. Parodiando Blaise Pascal (1623-1662): “O coração tem
razões que a própria razão desconhece”. As emoções, longe de terem razões que a
razão desconhece nunca se manifestam por acaso. Além disso, o seu papel, conforme
os especialistas admitem cada vez mais, é essencial no âmbito da nossa representação
do mundo, no âmbito da visão que nós temos do nosso passado e do nosso futuro, das
nossas sensações de bem-estar ou de mal-estar, das decisões que nós tomamos - ou
que não tomamos.
Alegria, tristeza, medo, cólera, surpresa, nojo, assim como embaraço, simpatia,
admiração ou vergonha: as emoções são as companheiras obrigatórias da nossa vida
interior. Com elas é preciso aprender a portar-se.
2. Aprender a fazer. Saber fazer. Querer fazer. Amar o que faz. Fazer de forma
excelente, esclarece e dá sentido ao que fazemos, dando-lhes um caráter único e
insubstituível, atribuindo consistência e significado para o que vai ser realizado.
3. Aprender muito sobre você mesmo, sua profissão e seu negócio (aquela atividade
da qual você vive), e mais um pouco de cada área do conhecimento. “Não é suficiente
saber que você deve saber. Você também deve colocar em pratica aquilo que sabe”.
4. Aprender... Desaprender... Aprender... Desaprender... Aprender... Educação
continuada: aperfeiçoamento, atualização e desenvolvimento. Pesquisas recentes
sobre desempenho humano, gerencial e comportamento organizacional identificam a
incapacidade de aprender com a experiência como o fator determinante do fracasso
na carreira.
5. Atualizar-se de todas as formas e através de todas as mídias possíveis.
6. Compreender definitivamente que empresa é um negócio que necessita de
resultados, e que estes (exceto os custos) são números vistosos e crescentes.
7. Confiar em si mesmo e... nos outros. Você necessita da colaboração de outras
pessoas para alcançar o sucesso. Ninguém alcança o sucesso sozinho. Existe um
pensamento oriental que diz: “se você emprega um homem, confie nele; se você não
confia nele, não o empregue”. Trabalhar em equipe é sempre mais produtivo, porque
as pessoas se complementam em seus conhecimentos, habilidades e atitudes.
20. Ter a ousadia de dizer “não sei”. Esse comportamento requer um misto de
humildade com sabedoria.
21. Usar todos os cérebros que estejam disponíveis na organização e fora dela,
porque é muito provável que você não usa todo o seu cérebro.
22. Valorizar a qualidade, o bem-estar humano e o ambiente. Ambiente aqui
entendido em sentido lato.
Fonte: rh.com.br – Luiz Carlos Moreno: Pedagogo. Pós-graduado em Administração da Educação; em Didática do Ensino Superior; em
Gestão Estratégica e Qualidade.
O Momento da Escolha
Dicas para Quem Quer Ingressar no Mercado de Trabalho
Ser honesto acima de tudo (no que você já fez e no que tem certeza que pode fazer).
Se não sabe a resposta correta para alguma pergunta, simplesmente; responda ao
entrevistador que não tem conhecimento sobre o que está sendo perguntado. É
melhor falar a verdade, do que arriscar em dar uma resposta duvidosa, que você não
pode comprovar mais tarde;
Procurar conhecer e obter informações, antes da entrevista, sobre a empresa na qual
estará participando do processo de seleção;
Demonstrar coragem para novos desafios, sempre com os pés no chão;
Questionar o entrevistador a respeito dos objetivos e planos da empresa e sobre as
características da função pretendida.
Capítulo 5
O Que é um Posto de Trabalho
Definição de trabalho
Podemos definir trabalho como qualquer atividade física ou intelectual, realizada por
ser humano, cujo objetivo é fazer, transformar ou obter algo.
O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que as
civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho gera
conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico.
Por isso ele é e sempre foi muito valorizado em todas as sociedades.
Descrição de Cargos
A Descrição de Cargos é à base de todo o sistema de Administração de Cargos e
Salários. Pois, a partir da descrição é que os cargos serão avaliados. Portanto, a
descrição deverá ser sucinto, direto e claro, de maneira que qualquer um leigo leia e
entenda.
Capítulo 6
Como o Mercado de Trabalho Funciona
O profissional bem sucedido não precisa apenas saber inovar, trabalhar em equipe e
estar apto a mudanças.
E quais são as características que o novo mercado está exigindo de seus profissionais?
O profissional deste século terá de saber aproveitar as oportunidades, saber colaborar,
competir, estar apto às mudanças, pressões, principalmente saber inovar (com
eficiência) e até mesmo saber ser insubordinado. Resumindo, você terá de conhecer o
mercado globalizado e, como consequência, agir sobre os detalhes, pois aí estará a
grande diferença sobre seus concorrentes. Os conceitos de lealdade, controle e
autoridade estarão também cada vez mais reconhecidos dentro das empresas.
Mas as exigências do mercado não ficam só nisso, envolvem também ter habilidades
nos relacionamentos interpessoais, culturais, reciclar-se, fazer parcerias (partilhar
informações), ser rápido, eficiente e on-line (uso do celular e Internet).
As empresas também estão adaptando-se velozmente a esse novo mercado e, a cada
dia, procuram mais pessoas com novas idéias, conhecimentos e conceitos, pois o fator
experiência não será tão importante quanto era anteriormente. Outras características
que as empresas valorizarão muito mais são saúde e cidadania.
Quando falamos em saúde, estamos falando de sua saúde física e mental. Os cuidados
pessoais são muito importantes, as empresas globalizadas vêem que uma pessoa que
não sabe cuidar de sua saúde pessoal, não tem condições de assumir obrigações
empregatícias.
Já cidadania significa saber relacionar-se com as pessoas que trabalham com você,
seus vizinhos e sua comunidade. Atividades comunitárias e de voluntariado são bem
vistos.
Capítulo 7
Como Ingressar no Mercado de Trabalho
Manual da Carreira
Max Gehringer
Embora às vezes se confundam, e até pareçam sinônimos, emprego e carreira são duas
coisas muito diferentes. Emprego é uma atividade de curto prazo, cujo desfecho é
imprevisível. O emprego pode terminar amanhã cedo, por motivos que nada têm a ver
com o desempenho do ocupante. A chegada de um novo chefe, uma fusão entre
companhias, um programa de redução de despesas, a terceirização de um setor, ou a
venda pura e simples da empresa. Qualquer pessoa conhece vários profissionais que
perderam o emprego por um desses motivos. Mesmo assim, a maioria continua
acreditando que "essas coisas" só vão acontecer com os outros.
Carreira é um processo de longo prazo. E não é apenas, como o nome parece indicar o
encadeamento de vários empregos sucessivos. Carreira é a autogestão da vida
profissional. Como qualquer processo de gestão, requer três habilidades básicas -
planejar, estabelecer objetivos e tomar decisões corretas na hora certa. Nenhuma
dessas habilidades depende da empresa. Todas elas são pessoais e intransferíveis.
carreira nas empresas. Por dois motivos. O primeiro é que muitas lições do manual
valem para os dois casos. Ao contrário do que muita gente pensa, quem abre um
negócio não deixa de ter chefe - passa a ter todos os clientes como chefe. O segundo
motivo é que, em algum momento, os empreendedores de verdade vão ter de saber
lidar com um monte de gente querendo fazer carreira em sua empresa.
Construir uma carreira bem-sucedida é tão simples como preparar um bolo. Mas quem
já preparou um bolo na vida sabe que a falta de um ingrediente não pode ser suprida
pelo excesso de outro. Não adianta ter bastante escolaridade e nenhuma experiência,
ou vice-versa. É preciso ter a quantidade necessária de cada um dos ingredientes. E é
preciso saber dosá-los.
ESTABELECER A MARCA
Na Propaganda, existe um conceito fundamental - o Top of Mind. Numa tradução aproximada, isso
significa "a primeira marca que vem à cabeça do consumidor". E ser a primeira marca que é
espontaneamente lembrada tem um valor inestimável. Há marcas tão fortes que valem mais que todos
os ativos da empresa. Em uma carreira profissional, a marca vem do berço: é o nome de batismo. É
preciso investir nele, para fazer com que fique gravado na mente das pessoas com poder de decisão.
Por isso, todas as oportunidades para reforçar o nome devem ser aproveitadas. Por exemplo, fazer
parte de grupos de trabalho que envolvam vários setores. Escrever artigos para o jornal interno. Ser o
primeiro a levantar a mão quando a empresa pedir um voluntário. Deve-se também criar uma
assinatura legível. Um trabalho bem-apresentado, mas identificado por um garrancho, é um trabalho
anônimo. E, ao começar uma conversa, nunca se deve perguntar: "Você lembra-se de mim?". Deve-se
começar dizendo o nome e depois repeti-lo quantas vezes forem necessárias, para que o interlocutor
nunca mais o esqueça.
Em Português Corporativo, isso chama networking. Não é um círculo de amigos do peito, é uma lista
de pessoas profissionalmente úteis. Essa utilidade é indispensável na hora de conseguir um emprego:
atualmente, de cada dez boas vagas, sete são preenchidas por indicação direta. Como se estabelece
contato com essa gente tão importante? Tudo começa na escola. Alguém que tenha terminado uma
faculdade conheceu, no mínimo, 50 professores e 500 colegas durante os 16 anos de estudo.
Professores conhecem gerentes e diretores. Alguns dos colegas vão atingir, rapidamente, posições
respeitáveis em empresas. Mas apenas um em cada cem alunos se preocupa em preservar esses
contatos - o que é um erro fundamental. Pessoas que ligam para antigos colegas apenas na hora em
que ficam desempregadas (e precisam explicar quem são, ou quem foram) estão praticando o anti-
networking.
Outra maneira de conhecer gente interessante é participando de cursos profissionais de curta
duração. Nesses cursos, o conteúdo é menos importante que o intervalo para o café - o momento de
travar contatos. Porém, é preciso ter em mente que networking não é dizer "muito prazer" e já ir
entregando o currículo. Networking é como uma árvore, que precisa ser plantada e cuidada, para que
um dia possa render frutos. Em alguns casos, é como uma oliveira: só vai dar azeitona depois de 20
anos.
Currículo, a origem da palavra explica, é uma breve lista de experiências acadêmicas e profissionais.
Não é uma autobiografia nem é uma obra de ficção, com longos parágrafos que começam com
"Implantei", "Economizei", ou "Liderei". Gerentes de grandes empresas recebem cerca de 50
currículos por dia, pelo correio postal ou eletrônico. Como chamar a atenção dessa gente, já que todos
os currículos se parecem? Transformando o currículo no anexo de uma carta pessoal. A carta, de dez
linhas, deve explicar por que o candidato quer trabalhar naquela empresa, e em nenhuma outra
empresa do mundo. Por exemplo, porque desde criancinha é consumidor do produto que a empresa
fabrica. Uma carta bem escrita é a garantia de que o currículo receberá o mínimo de atenção. Já um
currículo-padrão, por mais estético que seja, corre o risco de virar papel reciclado.
Nenhum entrevistador vai criar uma série exclusiva de perguntas para cada candidato. Por isso, há
meia dúzia de perguntas recorrentes em entrevistas. O candidato deve ser objetivo nas respostas, sem
exagerar nem se estender demais. Alguns exemplos de perguntas e respostas: 1. Fale um pouco sobre
você - "um pouco" significa "não mais que dois minutos". 2. O que você espera de nossa empresa? -
"Oportunidades". 3. Qual é seu maior defeito? - "Falar quando é preciso ouvir. Mas estou aprendendo
a me controlar". Uma dica: diferentemente do que a maioria dos candidatos pensa, "perfeccionismo"
não é uma virtude que parece um defeito. É um defeito, mesmo. Todo perfeccionista é um mala-sem-
alça. 4. Onde você se vê daqui a cinco anos? - "Nesta empresa. E daqui a dez, também". 5. Por que
você se considera o melhor candidato para esta vaga? - "Não me considero, mas tenho certeza de que
não irei decepcionar". 6. Alguma coisa que você queira acrescentar? - "Sim. Gostaria que o senhor me
desse um par de sugestões para que eu possa começar meu trabalho com o pé direito". Muito
importante - e praticamente ninguém faz - é mandar uma carta para o entrevistador, no dia seguinte,
agradecendo-lhe pela oportunidade da entrevista. Se quatro candidatos foram igualmente bem num
processo de entrevistas, essa carta pode ser o fator de desempate.
Um diploma de curso superior deixou de ser garantia de emprego. Já foi, até a década de 1980, mas
não é mais. Em caso de dúvida - e todo jovem normal de 17 anos tem um caminhão de dúvidas -, o
mais indicado é estudar Administração. É o curso mais genérico que existe e, portanto, o que abre um
leque maior de possibilidades. Mais tarde, quando a carreira começar a engrenar, o jovem poderá
fazer cursos específicos, de acordo com a área de atuação que escolheu. "Falar inglês" também já não
é um diferencial. É uma obrigação profissional, mesmo que a empresa não use o inglês. O inglês
deixou de ser o idioma dos Estados Unidos e dos países britânicos. Tornou-se a língua do mundo dos
negócios. Além do inglês, é recomendável aprender um segundo idioma. Para quem não aprendeu a
manusear computador desde criancinha, um curso de informática é indispensável. O mais importante
é que nenhum profissional, qualquer que seja sua idade, pode se dar ao luxo de passar dois anos sem
fazer um curso. Não para impressionar, mas para estar atualizado. E não importa se a empresa vai
pagar o curso ou não. Cursos não são feitos "para a empresa". São feitos para a carreira.
ENTENDER O CHEFE
Quem muda de emprego tende a usar a ex-empresa como referência. Isso é válido, desde que as
referências sejam negativas. Tomar a empresa anterior como modelo bem-acabado é ofender a
empresa atual. Um funcionário recém-contratado, todo mundo sabe, é cheio de conteúdo. Se não
fosse, não teria sido admitido. Mas o primeiro dia em um novo emprego - ou no primeiro emprego - é
que vai criar os rótulos. Rótulos grudam rápido, e não desgrudam mais. Um pós-graduado com MBA e
experiência em Copenhague poderá chegar ao fim do primeiro dia num novo emprego com uma
avaliação do tipo "Ele é um pentelho". Ou "Ele acha que sabe tudo". E nunca mais vai se livrar do
estigma. Ser auto-suficiente é bom, ser autoconfiante é ótimo. Mas existe uma palavra que vai
encantar os colegas e os superiores: humildade. E ela não está nas frases prontas ("Estou aqui para
somar"), mas nas atitudes pessoais. No primeiro contato, todo o passado profissional ou acadêmico
vale menos que um sorriso.
CONTROLAR A ANSIEDADE
Empregados são cheios de idéias. Alguns chegam a ter uma grande idéia por hora. De cada dez funcionários,
pelo menos seis sabem exatamente como a empresa poderia ser mais bem administrada. Mas, estranhamente,
aquele pessoal lá no topo da pirâmide não parece nem um pouco interessado em escutar. Por que isso
acontece? Porque nenhum funcionário é contratado para ter idéias geniais que vão mudar a empresa. Todo
funcionário é contratado com dois objetivos. (1) Executar bem um trabalho predeterminado. (2) Fazer
pequenas sugestões que vão melhorar o próprio trabalho. Só isso? Só. Saber se enquadrar em uma rotina pode
não ser estimulante, mas é necessário. Hoje, com uma oferta de bons candidatos muito superior ao número de
boas vagas, as empresas têm aproveitado para admitir pessoas que são super qualificadas para as funções que
elas vão executar. Na cabeça da empresa, essas pessoas farão o que precisa ser feito. Na cabeça delas, essas
pessoas poderão contribuir com muito mais do que a função exige. Mais ou menos como um engenheiro que
aceite uma vaga de pedreiro - ele não pode sair alterando o projeto do prédio, porque essa não é sua função,
embora ele tenha conhecimento para isso. Saber controlar a ansiedade significa entender a diferença entre "o
que eu devo fazer" e "o que eu posso fazer". Concentrar os esforços no que se deve fazer vai gerar a confiança
da empresa. E aí, futuramente, surgirão as oportunidades para o que se pode fazer. Nessa ordem.
Empresas nunca usaram tanto a palavra "liderança". De repente, parece que cada funcionário precisa
ser um líder de carteirinha. Evidentemente, qualquer grupo em que todos decidem agir como líderes
terá como conseqüência o caos absoluto. Quando empresas falam em liderança, elas não estão
dizendo "Esqueça as regras, tome a iniciativa e comece a dar ordens". Elas estão dizendo: "Quando
surgir uma oportunidade para você liderar, esteja pronto para ela". O que não significa que a
oportunidade vai surgir daqui a dez minutos. Ela pode até não surgir neste ano. Enquanto ela não
surge, é importante ter em mente que ser líder é uma coisa, e estar líder é outra. A primeira é uma
característica pessoal permanente, a segunda é uma delegação provisória da empresa. E a empresa
estará de olho naqueles que conseguirão se destacar em situações rotineiras de trabalho. São os que
dão bons exemplos de companheirismo. São aqueles que os colegas procuram quando precisam de
uma ajuda ou de um conselho. São os primeiros a reagir quando aparece uma emergência. Liderança é
a capacidade que algumas pessoas têm de aglutinar um grupo em torno de um objetivo prático - e de
interesse da empresa. É por causa da segunda metade da frase que muitos chefes são
incompreendidos.
A diferença é muito maior do que o uso do diminutivo parece pressupor. Ser bom vai impulsionar uma
carreira. Ser bonzinho vai retardá-la. O bonzinho é aquele funcionário que os colegas adoram, que o
chefe aprecia e que todo mundo na empresa elogia. Só que o bonzinho passa anos e anos fazendo a
mesma coisa. E isso acontece porque ele não reclama de nada, não pede oportunidades, não contraria
ninguém - nem mesmo quando sabe que tem razão. Pessoas assim são tão raras que os chefes não
admitem se desfazer delas. E o bonzinho vai ficando onde está. Paradoxalmente, sua maior virtude é
também o maior entrave para sua carreira. O bonzinho não precisa aprender a ser bom, porque ele já
é. Ele precisa, apenas, deixar de ser bonzinho.
APROVEITAR AS MUDANÇAS
Empresas mudam. Por incontáveis motivos. Mudam por estratégia, por tecnologia, por pressão da
concorrência, por necessidade de atualização ou por associação com outras empresas. Se existe uma
única certeza, em qualquer empresa, de qualquer setor, é que daqui a cinco anos as coisas serão
diferentes. Mas essa realidade nunca impediu que a palavra "mudança" causasse calafrios. Porque
ninguém vai perguntar: "Qual será o efeito benéfico da mudança para a empresa?". Qualquer ser
humano normal perguntará: "O que vai acontecer comigo?". No fundo, todos nós somos a favor de
qualquer mudança que podemos controlar. Nas empresas, praticamente todas as mudanças estão
fora do controle dos funcionários. Logo, em princípio, somos contra. Aí, existem duas alternativas:
ficar ou sair. Para os que ficam, há três opções: criticar, esperar para ver o que dá ou embarcar. De
modo geral, pode-se dizer que a maioria prefere ficar. E que a atitude da maioria dos que ficam é de
revolta ou de conformismo. Os poucos que embarcam são sempre os primeiros a ser beneficiados pela
mudança, se ela der certo. E, se não der, os que embarcaram ganharão a confiança da empresa. Para
uma carreira, duas coisas são positivas: mudar com a empresa ou mudar de empresa. E uma é
negativa: ignorar mudanças.
SER POLÍTICO
A palavra "político" anda meio desgastada. Por isso, nas empresas, tem quem se
ofenda quando é chamado de político. Mas isso continua sendo um elogio. Saber ser
político é vital para a carreira. O funcionário político pratica aquilo que a Política tem
de melhor: ele costura alianças, se relaciona bem em todas as direções do
organograma, sabe a hora de falar e a hora de engolir um sapo e faz um favor porque
sabe que um dia precisará de um. O primeiro passo para aprender a ser político em uma empresa é o
elogio. Basta escolher um colega não muito apreciado. O casca de ferida. E procurar, entre as tantas
coisas ruins que o casca tenha feito, algo que ele tenha feito de bom. E elogiar o casca pelo trabalho
bem-feito. Qualquer pessoa que conseguir dar esse passo, que às vezes pode até embrulhar o
estômago, começa a trilhar a estrada da política. Para quem não gosta do método, uma informação:
todos os presidentes de empresa são grandes políticos. E não se tornaram políticos depois de chegar à
presidência. Foi o contrário.
Esse é o Marketing Pessoal. É mais fácil entender a importância dele se pensarmos que o profissional é
um produto que está disponível no mercado de trabalho. Como qualquer produto, tem um certo
conteúdo e um certo valor. A questão é: como aumentar esse valor? Fazendo o que as empresas
fazem com seus produtos: marketing. Caprichar no visual e exaltar os pontos bons (porque os pontos
ruins serão ressaltados pela concorrência). Além disso, há outro fator que influencia nossa percepção
de um produto: a freqüência com que o vemos em comerciais. Os mais vistos são os mais lembrados.
O Marketing Pessoal é a propaganda que cada profissional faz de si mesmo, sem exagerar na dose
(para não se tornar ridículo) nem na freqüência (para não se tornar maçante). No mercado de
consumo, um bom produto é aquele que parece valer mais do que custa e oferecer mais do que
promete. Isso - e mais a divulgação disso - faz com ele mereça a fidelidade do consumidor. Como se
sabe, nenhuma empresa faz a propaganda da outra. Nas empresas, também não adianta ficar
esperando que os outros notem o que estamos fazendo e passem a divulgar nossas qualidades.
Nossos colegas estão mais preocupados com o marketing deles que com o nosso. Por isso, um
profissional nunca deve perder uma oportunidade de aparecer. Mas, para aparecer, antes é preciso
Nas escolas, há uma resposta correta para cada questão. Para passar de ano, o aluno só compete
consigo mesmo. Se ninguém gostar dele, mas ele tirar boas notas, o objetivo será atingido. Em
empresas é diferente. Existem colegas invejosos, ou dissimulados, que não hesitarão em prejudicar
alguém para se beneficiar. Isso é tão reprovável quanto inevitável. Eles são uma minoria, é verdade,
mas podem causar estragos grandes. Identificar essas pessoas é essencial, e tentar ignorá-las é
ingenuidade. Elas devem ser combatidas. Numa conversa séria, cara a cara, sem levantar a voz e sem
fazer ameaças, apenas mostrando personalidade e exigindo respeito. Conversas assim sempre trazem
resultados concretos, porque a outra característica dos falsos é a covardia. Quando confrontados, eles
murcham e vão procurar outra vítima.
Frases constantemente repetidas - "Eu não consigo aprender inglês", ou "Tenho pavor
de falar em público", ou "Não me explique porque eu não vou entender" - têm um
efeito perverso. Com o tempo, as pessoas que as repetem acabam se convencendo de
que são piores do que realmente são. A filosofia da auto-ajuda (mote básico:
"Acredite em você, e você vencerá") vende uma imensidão de livros com base numa
simples premissa: de modo geral, os brasileiros se depreciam, ao invés de se apreciar.
É verdade que existem pessoas tão patologicamente introvertidas que não conseguem engatar duas
frases ao fazer uma apresentação em uma reunião. Mas esses são casos clínicos e muito raros. Buscar
conforto em frases negativas pode até atrair ocasionais simpatias. Mas, para a carreira, elas
funcionam como freios. Quando uma delas vem à mente, basta lembrar que o acelerador é o pedal do
lado. Todo profissional bem-sucedido tem sua história de superação pessoal para contar - que
começou como uma simples frase: "Vou tentar", em vez de "Não vou conseguir".
ADAPTAR-SE AO AMBIENTE
Existem empresas que praticam a meritocracia selvagem. Sua característica é o berro. Os que
conseguem resultados acima dos objetivos são regiamente premiados, os que não conseguem são
sumariamente expelidos. Existem empresas que são conservadoras. Sua característica é o bocejo.
Cada passo é cuidadosamente planejado, e as decisões só são tomadas depois de infindáveis reuniões.
Existem empresas de dono, em que o humor do proprietário conduz a mudanças bruscas de direção.
Sua característica é o pânico. Existem empresas em que tudo está previsto em normas escritas, do
traje de trabalho até as dimensões do cartão de visita. Sua característica é o silêncio. E,
evidentemente, existe a percepção de cada empregado - enquanto um acredita que está na melhor
empresa do mundo, seu colega ao lado pensa exatamente o contrário. Os chamados "funcionários
insatisfeitos" são aqueles que não conseguem se adaptar ao sistema adotado pela empresa. Eles
tendem a ver a empresa como ela poderia ser, não como ela é. O resultado é sempre a desilusão, a
falta de comprometimento e as críticas constantes. Só existem duas opções para casos assim. Ou o
funcionário se enquadra ou pede a conta. Nenhuma carreira ganha velocidade quando trafega na
contramão.
A hierarquia é comumente representada como uma escada, na vertical. Mas, na verdade, ela é um
misto entre uma escada e uma rampa. Os degraus são longos e ficam a uma razoável distância uns dos
outros. Uma promoção acontece quando o empregado já percorreu todo o trajeto entre um degrau e
outro e - principalmente - quando já demonstrou que reúne boa parte das aptidões requeridas para
caminhar no degrau seguinte. Isso provoca muitas reclamações. Há situações em que, aparentemente,
o empregado promovido era pior do que o colega preterido. A empresa era míope? Ou foi
favorecimento? Na verdade, os colegas do enjeitado olharam para trás (o que ele já havia mostrado
em seu degrau). A empresa, ao decidir, olhou para a frente (o que o promovido poderia mostrar no
degrau seguinte). Para ser promovida, uma pessoa precisa saber quais são as qualificações exigidas
para o cargo pretendido, tanto pessoais quanto técnicas. E se preparar.
O mercado de trabalho tem flores. Mas, na maioria das vezes, são pepinos e abacaxis.
Todo profissional passa por períodos em que (a) ninguém parece notar que ele existe, ou
(b) ele parece ser o culpado por tudo o que acontece em seu setor. Os elogios
desaparecem, as críticas aumentam e os aumentos salariais viram miragem. Nesses
momentos, é necessária uma boa dose de calma e paciência. Quanto mais alguém se
concentrar nas coisas ruins, piores elas parecerão. É importante encontrar maneiras de
se desligar (ler, estudar, dedicar-se a algum hobby). Porém, há um limite para tudo. Um
período de dois anos sem promoções, sem aumentos nem nenhum vislumbre de uma nova
oportunidade já é um alerta. E três anos é o ponto extremo. Se nada aconteceu nesse período, a
probabilidade de que algo aconteça nos próximos três é remotíssima. É hora de mudar.
Ter três empregos diferentes em cinco anos já não é mais visto como um sinal de falta de direção
profissional. De modo geral, a rotatividade aumentou muito. Há empresas em que o "tempo médio de
casa" é de dez anos, mas raramente se encontra nelas alguém com dez anos de casa. Há um grupo
com até três anos, que muda constantemente, e outro grupo estável, com mais de 15 anos. A
estabilidade no emprego, embora ainda valorizada, deixou de ser um fator essencial em novas
contratações. Esse é o lado bom. O lado ruim é que empresas também estão demitindo sem muita
misericórdia. Nos últimos dois anos, algumas pesquisas revelaram que dois terços dos que foram
dispensados (quase três quartos, no caso executvos de nível mais alto) foram surpreendidos pela
demissão. Ficaram revoltados e não entenderam os motivos. Alguns se deprimiram. Outros tentaram
imaginar maneiras criativas de se vingar da empresa. Por maior que tenha sido o choque, todas essas
reações são desperdício de tempo. A decisão de demitir (assim como a decisão de pedir demissão) é
unilateral. Como o juiz que não desmarca o pênalti, mesmo que o time punido se esgoele ao reclamar
da injustiça da marcação, a empresa também não volta atrás. A demissão não deve ser vista como
uma vergonha, ou como uma falha jurídica dos céus. Deve ser encarada naturalmente. No instante em
que ela ocorre, o currículo já deve estar atualizado. E os contatos das pessoas que poderão fazer
indicações também. Uma quantia em dinheiro, suficiente para seis meses de segurança financeira, já
deve estar no banco - para evitar que o demitido aceite uma vaga inadequada, na base do desespero.
Por outro lado, quem está preparado para uma demissão dificilmente é demitido.
O que é melhor: trabalhar em uma empresa grande ou em uma empresa de porte médio
ou pequeno? A primeira hipótese oferece mais oportunidades de carreira, mas a
segunda hipótese é mais viável estatisticamente. Atualmente, 80% das vagas da
iniciativa privada estão nas empresas menores. Embora as grandes companhias
apareçam mais na mídia, elas vêm diminuindo progressivamente o número de
empregados. Parte das vagas passou a ser terceirizada, outra parte foi enxugada pelos
programas de produtividade. As montadoras do ABC paulista são o perfeito exemplo dessa
transformação. Hoje, em relação há 30 anos, elas montam o dobro de carros com um terço de gente.
Evidentemente, grandes empresas são uma grife. Num processo para admitir oito estagiários em um
banco famoso, aparecem 6 mil candidatos. Por isso, começar a carreira em uma empresa menor é
uma idéia que faz sentido. Mesmo para quem já está empregado numa empresa grande, mudar para
uma menor também tem vantagens - até financeiras. Mas há uma desvantagem: a volta para uma
empresa de grande porte só será possível num nível hierárquico mais baixo.
Capítulo 8
Empregabilidade
Ainda que emprego seja uma das opções para se trabalhar, ela ainda é a alternativa
remunerada mais utilizada sendo desejável que assegure qualidade de vida com o
prazer de trabalhar em um ambiente agradável, no ritmo individualizado, e a
segurança desejável, de tal forma que desapareça o desejo de aposentadoria e o
trabalho seja parte integrante da vida. Trabalhar quando se quer, onde se quer, com
quem se quer, fazendo o que se quer assegura ao trabalho uma dimensão lúdica e
prazerosa.
Emprego
Num país como o Brasil, onde a relação de emprego tem até justiça especializada para
julgar as demandas e decidir sobre conflitos, é natural que o empregador busque
alternativas para fugir desses problemas. Assinar uma carteira do trabalho é firmar um
contrato com milhares de cláusulas, a maioria delas “protegendo” o contratado, sendo
um dos motivos pelos quais a relação de emprego fica cada dia mais difícil de ser
estabelecida. O empregador que pode passar esse problema adiante o faz, utilizando,
O sonho do empregador é ter uma equipe que "vista a camiseta" da empresa, que seja
como uma família, como ele costuma dizer nas festinhas de fim de ano, ainda que se
comporte de forma contraditória, evitando dar estabilidade aos seus empregados e
mostrando, tantas vezes quanto possa, que é ele quem manda. Mas, mesmo assim, ele
espera que o empregado tenha sentido de “pertencimento" à empresa, que se refira a
ela dizendo, “a nossa empresa”, que tenha orgulho dela, o mesmo orgulho que ele
tem.
O empregador, na maioria das vezes, não foi preparado para lidar com empregados, é
desajeitado, pouco confiável nas suas decisões sobre pessoas, acha que tem de manter
distância para ser respeitado, comete injustiças, tem preferências pessoais, tem
sentimento de culpa quando ganha dinheiro, procura esconder seu padrão de vida, na
verdade, representa o papel de “patrão”, pois acha que assim é que deve se
comportar. Quando ele dirige uma empresa com Diretorias e Gerências especializadas,
essa postura permeia por esses setores, que procuram se comportar como acham que
o executivo principal deseja. Ainda que apresentado de forma caricatural, esse é o
ambiente mais usual no qual as pessoas desejam se inserir através de um emprego.
não tenha contato direto com o empresário ou com a diretoria que o representa, isso é
irrelevante já que essa maneira de ser está presente no que se denomina "cultura" da
organização.
Um desajuste com a cultura inviabiliza a relação de emprego e, mais cedo ou mais
tarde, o empregado será rejeitado pelo meio onde está indevidamente inserido. Por
esse motivo é fundamental que o candidato a emprego conheça as características da
cultura ideal para ele, pois somente assim poderá saber se está, ou postula, o emprego
adequado ou não. É importante esse entendimento já que a relação de emprego é a
forma mais usual pela qual as pessoas são remuneradas quando trabalham e a
empregabilidade não é um valor absoluto das pessoas, mas sim diretamente
relacionado com as condições do emprego desejado.
As pessoas não são despedidas e/ou têm dificuldade de conseguir emprego por azar,
como se fosse um jogo. As pessoas enfrentam essa situação por atitudes e
comportamentos que podem ser modificados. Assim sendo, a dispensa é sempre
previsível e muitas vezes decorrente de causas evitáveis, e a obtenção de emprego é
dificultada por procedimentos inadequados.
Geralmente o pretendente a um emprego acha que deve dizer qual sua formação, o
que fez até agora na vida, estágios e empregos anteriores, relacionamentos pessoais,
inserção social, e outras informações mais e coloca tudo isso num currículo, como se
isso fosse o suficiente para serem selecionados.
saiu? (deve estar superado). Investiu muitos anos estudando? (deve ser um teórico).
Solicita um salário abaixo do mercado? (logo, logo vai solicitar aumento). Apresenta
uma faixa de salário ampla? (nem sabe quanto vale).
O desempregado, para sair dessa situação, não tem de pedir um emprego, mas sim
conquistá-lo. O empregador quer ter com ele pessoas que vistam a camiseta da
empresa, que possam ter o sentido de pertencimento, coloquem a empresa acima de
sua vida particular, acima da família, tenham interesse pelo que fazem, não se
atenham a horários de saída, ainda que respeitem os de entrada, ou seja, o que mais
interessa não é o que esse pretendente ao emprego fez até hoje, mas qual seu
comportamento no novo emprego.
Num universo de desempregados, será escolhido aquele que se destaque dessa
multidão, dizendo: “Olha eu aqui! Sou diferente, quero trabalhar, ser útil , pertencer a
uma empresa, ser feliz no trabalho, ter orgulho de estar com vocês”. Para dizer isso
não adianta só mandar currículo, é preciso manifestar a vontade de pertencer e ser
útil, fazendo isso de forma criativa moderna, e fora do convencional, e quando
convidado para a entrevista, transformar esse encontro num entre conhecimento.
Reconquistar um Emprego
A pessoa desempregada, premida pela situação, acaba por cometer erros graves que
vão gerando um encadeamento de fatos negativos, agravando-se a situação.
Um dos erros mais comuns é apostar na remessa de currículos na expectativa de ser
chamada para uma entrevista. Com esse sistema o desempregado transfere para o
empregador a faculdade de fazer a seleção, quando o desejável é que ele defina onde
desejaria trabalhar e partir para a conquista desse emprego.
Assumir emprego para não ficar desempregado pode ser uma “solução” desgastante,
geradora de experiências negativas que acabam por inviabilizar completamente a
conquista de um novo emprego.
A primeira coisa que um desempregado tem de fazer é definir se ele realmente tem
perfil para ser empregado, ou se sua vocação é para atuar como autônomo ou como
empresário. Isso é facilmente definido mediante um Teste que estabelece
quantitativamente esse perfil.
Caso realmente ele seja vocacionado para ser empregado é preciso se verificar,
também através de Testes, os valores e atitudes que ele entende como certas e
erradas e isso dará uma avaliação quantitativa de fatores positivos e negativos.
Fonte: http://www.empregabilidade.net
Capítulo 9
Estágio
O Estágio, obrigatório ou facultativo, representa um mecanismo muito eficaz de
complementação educacional, sendo um facilitador de inserção dos estudantes no
mercado de trabalho.
A nova Lei do Estágio corrigiu a situação anterior na qual literalmente os estudantes
eram “jogados” numa organização, sem preparo adequado, pelo fato das instituições
de ensino não incluírem a preparação para o trabalho nos seus projetos pedagógicos.
Agora, somente poderá estagiar quem esteja cursando uma escola que tenha incluído
no seu projeto pedagógico o estágio, sendo exigida uma correlação entre o que é
ensinado e o campo de atuação do estagiário.
Como essa correlação dificilmente pode ser estabelecida em termos
profissionalizantes ou de terminalidades ocupacionais, é preciso buscar uma formação
educacional abrangente e não específica, sendo óbvia a escolha da alternativa de
preparação para o trabalho.
e o artifício antes utilizado certamente não mais será aceito, já que na prática é o
estagiário que está pagando ao Agente de Integração, pois caso não houvesse essa
dedução ele receberia o total do valor lançado pela concedente como despesa com
estagiário.
No sistema antes vigente a Concedente de Estágio contribuía com uma Bolsa Auxílio,
sendo previsível que a manutenção desse sistema poderá ser considerada como uma
doação ao Agente de Intermediação, e não como um pagamento por serviços
prestados pelo estagiário, mesmo porque quem paga o estagiário nesse sistema é o
Agente de Integração, utilizando a verba recebida da Concedente de Estágio. É
inaceitável essa remuneração de estagiários feita por valores globais parcialmente
distribuídos para os estagiários por um intermediário, com retenção de uma
percentagem para remuneração dos serviços de intermediação. Evidentemente quem
está pagando por esses serviços é o estagiário, e poderá se ressarcir do valor
descontado mediante uma ação trabalhista, por ser essa retenção ilegal. Vale recordar
que quem paga mal, paga duas vezes.
Quanto aos órgãos de administração pública direta, autárquica e fundacional de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídos no Art. 9o do texto da nova Lei, é ilegal a contratação de estagiários sem
licitação, já que quando feita através de Agentes de Integração e, mesmo em alguns
casos, de Instituições de Ensino, está implícita nessa contratação a remuneração de
serviços. Por outro lado, não prevalecerá mais a interpretação de que um estágio
irregular não pode gerar emprego por não ser aceito o ingresso na função publica de
alguém sem concurso. Essa interpretação, se antes já era surrealista, agora perde mais
sentido e, certamente, será responsabilizado quem autorizou a contratação irregular,
assumindo pessoalmente os custos dessa ilegalidade. Uma questão trabalhista com
esse objetivo não pretende um ingresso irregular e ilegal no setor público, mas o justo
ressarcimento a quem prestou serviços, autorizados de forma irregular.
No caso das empresas e profissionais liberais, conceder um estágio não deve ser busca
de vantagem financeira com utilização do trabalho de estudantes, mas sim uma
contribuição significativa para o processo educacional, mediante a utilização do
sistema mais indicado para seleção de futuros colaboradores.
Lei de Estágio
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes
estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou
reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da
legislação aplicável.
Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes,
organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus
educandos:
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional,
podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a
instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades
escolares e não ultrapassar:
§ 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que
não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta)
horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da
instituição de ensino.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que
venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-
transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário
receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira
proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu
representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e
da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o
art. 5º desta Lei como representante de qualquer das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das
entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
§ 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de
nível médio profissional.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei
apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-
Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
..........................................................................................................
§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
..........................................................................................................
§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do
disposto no § 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a
freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental." (NR)
Art. 20. O art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a
seguinte redação:
Fernando Haddad
Capítulo 10
Autor: Prof. Flávio Barbosa da Silva Página 83
Mercado de Trabalho
Networking
“Achar caminhos para se aproximar de todos na unidade. Lutar para que as pessoas se
sintam importantes, fazendo parte de alguma coisa maior do que elas próprias” – Colin
Powell
Profissional: “Eu tenho uma experiência muito boa, minha formação é excelente, meu
currículo é impecável mas não encontro uma boa oportunidade de trabalho! O que
será que está faltando?”
Resposta: NETWORKING!
Para expandir ainda mais o seu network, utilize tanto as formas off-line como as
formas on-line:
Off-line:
On-line:
• Família
• Redes sociais.
• Amigos
• Diretórios de negócio. Ex: LinkedIn
• Colegas
• Gerenciadores de contato. Ex:
• Associações
Plaxo
• Cursos
• Fóruns de debate. Ex: Yahoo Group
Vale ressaltar que hoje em dia redes de relacionamentos são o quarto segmento mais
popular, acima de e-mail pessoal (dados da Nielsen Online), e os resultados são
tangíveis, pois encontramos pessoas fazendo negócios e amizades a todo o momento.
Mas não fique apenas atrás da telinha, agende um café, um almoço ou um happy hour
com seus contatos e procure levar convidados novos para que a rede já comece a se
multiplicar e prosperar.
Agora, antes de prosseguir com a leitura, faça uma reflexão sobre como anda seu
desempenho em construir network:
1. Estou constantemente conhecendo pessoas novas?
2. Quando conheço pessoas novas consigo interagir logo de início?
3. Conheço as pessoas “mais importantes”da área em que atuo?
4. As pessoas me ligam para que eu as ajude a fazer contatos?
10. Para os seus principais contatos descreva quais serão os seus próximos passos e
se dedique a executá-los. AÇÃO, AÇÃO e mais AÇÃO!
Importantíssimo: Que este ciclo nunca termine e vire uma rotina na sua vida.
Como fazer seu Networking cada vez melhor
(com base nas vinte e duas dicas para networking, de José Augusto Minarelli – Editora
Gente, 2001)
1. Tenha interesse na pessoa. De vez em quando faça contato apenas para saber
como vai o outro. William James disse: “O mais profundo princípio da natureza
humana é a ânsia (fome humana insaciável) de ser apreciado”.
2. Seja proativo. Não espere que o outro tome iniciativa
3. Preste atenção no que os outros dizem ou contam. Ser escutado tem um
grande valor.
4. Seja específico e objetivo. Quando pedir ajuda a alguém, ajude o outro a ajudar
você.
5. Seja persistente sempre. Não se aborreça quando sentir certa rejeição, a
pessoa pode não estar em seus melhores dias.
6. Esteja sempre pronto para ajudar os outros, mesmo que o gesto não lhe traga
nenhum benefício imediato.
7. Sente-se perto de desconhecidos. Não fique sozinho nem passe todo o tempo
com aqueles que você já conhece.
8. Nunca faça comentários negativos de ninguém.
Para manter um relacionamento por longo tempo, fique atento aos elementos que
devem ser plenamente utilizados de acordo com Jeffrey Gitomer, autor do Livro Negro
do Networking:
PRIMEIRO, deve haver alguma atração intelectual ou emocional.
SEGUNDO, deve haver algum terreno comum, que seja interessante para os dois.
TERCEIRO, deve haver compromisso com uma comunicação regular contendo antes o
“dar” do que o “pedir”.
QUARTO, deve haver encontros ocasionais cara a cara.
Dica
O que é uma networking?
Por MAX GEHRINGER
Uma rede. A Rede Globo de Televisão, por exemplo, tem esse nome porque uma centena de
emissoras afiliadas capta e retransmite o mesmo sinal. Se a Rede Globo fosse americana, ela
não chamaria Rede, chamaria Globo Networking. Foi dessa imagem de 'conexão permanente e
interesses comuns' que o povo de Recursos Humanos sacou o Networking entre pessoas - e é
isso que você está querendo saber como funciona. Essa rede de contatos profissionais é
fundamental. Através dela, você pode conseguir um emprego, ou ser indicada para uma
entrevista. Mas há algumas regrinhas essenciais que precisam ser observadas. A primeira:
nunca peça nada no primeiro contato. Tem gente que é apresentada ao gerente de uma
empresa e já vai botando um currículo na mão dele. Isso é o anti-Networking. A segunda regra:
um Networking não é uma ação entre amigos. É uma ligação entre profissionais que podem se
auxiliar mutuamente. Se você é médica e eu sou advogado, um dia você precisará de um
advogado, e eu de uma médica. Logo, vale a pena ficarmos em contato. Mas e quem está
entrando agora no mercado de trabalho e tem muito a pedir e nada a oferecer? Bom, um
Networking deve começar já no ensino fundamental. Onde estão os antigos colegas de escola?
Vamos reunir a turma? Muitos desses colegas, algum dia, ocuparão cargos importantes. Como
não sabemos quem vai ser o quê, é preciso manter o relacionamento com todos eles. Essa é a
essência do Networking: conhecer o maior número possível de pessoas, e nunca perder o
contato. É preciso também frequentar cursos. Desses cursos rápidos, que duram um ou dois
dias. Nesses cursos, o intervalo para o café já está sendo chamado de Networking-Break. É a
constatação óbvia e prática de que conhecer os participantes será mais importante para a
carreira que o próprio conteúdo do curso.
Extraído da revista Época on line - http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1146611-1667,00.html, acessado em
06/03/2006.
Capítulo 11
As Profissões do Futuro
Onde você estará daqui a 5 anos? E daqui a 10 anos? Se essas perguntas já são difíceis
de responder, imagine tentar prever como será o Brasil no futuro. Onde estarão as
oportunidades de emprego? Diversas variáveis devem ser levadas em conta ao se
escolher a carreira profissional.
Num mercado de tantas incertezas, pelo menos uma coisa é certa: a necessidade de
formação acadêmica. Quem não se preparar perderá espaço no cada vez mais
concorrido mercado de trabalho. O clichê "investir na educação é investir no futuro"
nunca esteve tão em voga.
O mercado está expandindo as suas áreas e novos cursos surgem todos os dias com o
propósito de atender demandas por profissionais especializados ou pelo
desmembramento de habilitações tradicionais. Algumas novas graduações podem
representar boas oportunidades de trabalho.
Fique atento: estudiosos e pesquisadores apontam cinco segmentos com potencial de
crescimento das carreiras mais promissoras. São eles: Tecnologia, Agronegócio e Meio
Ambiente, Qualidade de Vida, Educação e Entretenimento.
Tecnologia
A informática e a telefonia celular são apontadas por especialistas como grandes
empregadoras no presente, que devem continuar assim no futuro, enquanto
novidades, como a aguardada tevê digital, prometem abrir todo um novo campo de
trabalho.
AS PROFISSÕES DO FUTURO
Cinco especialistas em carreira apontam as áreas em que eles acreditam que haverá mais
oportunidades nos próximos anos
administradores
Vendedores, balconistas,
publicitários, O aumento da renda da
Bens de consumo
administradores, população favorece o consumo
Marcelo Mariaca
economistas e contadores
Sócio-presidente da
Mariaca, empresa de Engenheiros, cientistas da
O Brasil deverá se tornar um
recrutamento de Tecnologia computação e
pólo de serviços de tecnologia
executivos e consultoria de administradores
recursos humanos
Arquitetos, engenheiros,
A carência de moradias deverá
Imóveis corretores, administradores,
levar a investimentos na área
economistas e contadores
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76342-6012-456-1,00.html
Capítulo 12
Como Elaborar um Bom Currículo
O currículo (também chamado de currículum vitae ou CV) é um documento que
agrupa informações pessoais de um profissional junto a sua formação acadêmica e sua
trajetória no mercado de trabalho, visando demonstrar suas qualificações,
competências e habilidades. De uma forma mais direta, o currículo descreve quem
você é e quais qualidades e experiências profissionais você possui.
Um bom currículo, bem apresentável e redigido, pode não garantir um emprego mas é
sem sombra de dúvidas, um passo importantíssimo para alcançá-lo. Grande parte das
pessoas tem dúvidas em como criar seu currículo, principalmente aquelas que estão
entrando agora no mercado de trabalho.
Modelo de Currículo
1) Cabeçalho ou Topo
No topo do currículo devem aparecer suas informações pessoais: nome completo,
estado civil, idade, endereço completo e, principalmente, seus dados de contato.
Acredite, muitas pessoas esquecem de colocar seu telefone e e-mail atualizados, são
2) Objetivo
O segundo tópico do seu currículo descreve a que vaga ou oportunidade você tem
interesse em concorrer.
3) Formação
Descreva nesta sessão sua formação acadêmica. Inclua apenas dados relevantes mais
atuais. Nenhum profissional de seleção deseja saber aonde você cursou seu pré-
primário.
4) Experiência Profissional
Nesta sessão você deve listar suas experiências profissionais mais importantes. A
maneira mais utilizada é listá-las em ordem inversa, ou seja, as mais recentes primeiro.
Informe o período em que esteve empregado, o nome da empresa, o cargo exercido,
as principais atividades e possíveis resultados destacáveis obtidos. Observe como isto é
feito no modelo de currículo preenchido disponível para download acima.
6) Informações Adicionais
Utilize esta sessão opcionalmente para informar quaisquer outros dados que julgue
significativos para a vaga.
Abaixo listamos alguns pontos importantes sobre como fazer um currículo chamativo
e atraente.
2) Vá direto ao ponto
Deixe claro logo no início de seu currículo qual vaga está concorrendo ou qual área
está interessado. Não cite mais de uma vaga ou área, o que transmite a idéia de um
profissional sem foco.
Não mencione sua pretensão salarial em seu currículo. O valor pode ser um empecilho
para que você seja chamado para uma entrevista, o momento oportuno para debater
sobre este assunto. Evite colocar também seus salários anteriores quando
descrevendo suas experiências passadas.
Embora sua história de vida ou situação atual possa ser de grande interesse para um
seriado televisivo, você deve chamar a atenção do selecionador por suas capacidades
profissionais. Evite escrever no currículo coisas do tipo "Por favor, preciso desse
emprego para sustentar meus 13 filhos doentes" ou ainda "Tenho muita vontade de
trabalhar nessa empresa, até de graça".
4) Papel somente branco - rosa, vermelho, azul, verde e de outras cores NUNCA
Infelizmente algumas pessoas acreditam que devem chamar a atenção pelo excesso.
Enviar seu currículo impresso em papel de cores "espalhafatosas" é certeza de chamar
a atenção... dentre os inúmeros currículos amassados e arremessados na lata de lixo.
sempre algum conhecido de confiança para revisar seu documento antes de enviá-lo
para as empresas.
Capítulo 13
Direitos e Deveres do Trabalhador
Estado Novo até 1943 - de destacados juristas, que se empenharam em criar uma
legislação trabalhista que atendesse à necessidade de proteção do trabalhador, dentro
de um contexto de "estado regulamentador".
A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações
trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já sofreu
várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso,
ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho
e proteger os trabalhadores.
* Ter um bom comportamento (aquele compatível com as normas exigidas pelo senso
comum do homem médio);
* Ter continência de conduta (compatível com a moral sexual e desde que relacionada
com o emprego);
* Evitar a desídia (caracterizada como a falta de diligência do empregado em relação
ao emprego, nas formas de negligência, imprudência e imperícia (embora hajam
divergências doutrinárias quanto à inclusão desta última));
* Não apresentar-se no trabalho embriagado (embora alguns autores sustentam que a
embriaguez habitual deve ser afastada da lei como justa causa);
* Guardar segredo profissional (quanto às informações de que dispõe sobre dados
técnicos da empresa e administrativos);
* Não praticar ato de indisciplina (descumprimento de ordens diretas e pessoais);
* Não praticar ato lesivo à honra e boa fama do empregador ou terceiros,
confundindo-se com a injúria, calúnia e difamação;
* Não praticar ofensas físicas, tentadas ou consumadas, contra o empregador, superior
hierárquico ou terceiros (quanto a estes desde que relacionadas com o serviço);
* Exigir serviços superiores às forças do empregado, defesos por lei, contrários aos
bons costumes ou alheios ao contrato;
* Tratar o empregado com rigor excessivo (válido para empregador ou por qualquer
superior hierárquico);
* Colocar o empregado em situação de correr perigo manifesto de mal considerável;
* Deixar de cumprir as obrigações do contrato (ex: atraso no salário);
* Praticar o empregador ou seus prepostos contra o empregado, ou sua família, ato
lesivo da sua honra ou boa fama;
* Ofenderem fisicamente o empregado, o empregador ou seus prepostos, salvo caso
de legítima defesa própria ou de outrem;
Obs.: Para finalizar, o comportamento que se exige do empregado, de forma geral, tem
o seu paradigma na moralidade do homem médio e sua tipificação na lei é taxativa e
exaustiva em relação ao despedimento por justa causa, não cabendo ao empregador
criar outras formas não previstas em lei.
Não pode o empregador praticar, constituindo também justas causas, dando ao
empregado oportunidade de se afastar do serviço sem prejuízo da indenização.
Capítulo 14
Empreendedor e Empreendedorismo
Descrição do livro
Com mais de 150 mil exemplares vendidos, O segredo de Luísa se
tornou referência quando o assunto é empreendedorismo.
Adotado por universidades e MBA´s em todo o Brasil, o que faz
este livro ser tão especial e querido pelos leitores é o fato de tratar
do assunto através de uma saborosa história com trama, conflitos,
reviravoltas e personagens por quem nos apegamos e para quem
torcemos.
Usando como fio condutor a trajetória de Luísa, uma jovem mineira entusiasmada com a idéia de abrir
uma empresa para vender a deliciosa goiabada que sua tia produz, Fernando Dolabela ensina passo a
passo tudo o que é preciso saber para ir do sonho ao mercado.
Com uma estrutura completamente inovadora, o livro oferece a alternativa de se concentrar na história
ou se aprofundar nas informações específicas sobre marketing, plano de negócios, finanças,
administração e organização empresarial.
Esses ensinamentos são apresentados à medida que a história evolui, acompanhando o ritmo com que
Luísa vai aprendendo. Assim é possível descobrir aos poucos as etapas necessárias à criação de uma
empresa, desde sua idealização até à garantia de sua sobrevivência.
Além de apresentar um estudo completo da empresa de Luísa - que serve de modelo para qualquer
empreendimento -, o livro inclui testes para ajudar o leitor a conhecer seu perfil e descobrir o potencial
de seu futuro negócio.
Dessa forma interativa e dinâmica, Dolabela mostra como cada um pode desenvolver seus próprios
talentos para obter sucesso como empresário - mesmo que, como Luísa, não tenha nenhuma prática
comercial nem recursos para investir -, contanto que possua uma enorme vontade de realizar seus
sonhos.
• Editora: GMT EDITORES
• Autor: FERNANDO DOLABELA
• ISBN: 857542338X
• Origem: Nacional
• Ano: 2008
• Edição: 1
O atual cenário competitivo no qual as organizações estão inseridas se mostra cada dia
mais acirrado, e a exposição a essa competitividade, bem como a luta travada não
somente para continuar no mercado, mas sim para avançar na frente de seus
concorrentes, faz com que elas passem a considerar diversos fatores que podem levá-
las a obter um diferencial, e um dos itens de maior importância se dá na esfera da
análise dos fatores de influência internas e externas, ou seja, acontecimentos que
tanto podem vir a ajudar ou prejudicar a empresa.
Boa parte desse estudo é feito com base nos fatores externos, ou seja, aqueles que
muitas vezes independem da própria organização, e é justamente por isso que o
cuidado necessita ser redobrado. Esse cuidado todo tem motivos de sobra, afinal, em
um país como o Brasil, onde mudanças ocorrem a todo o momento, é árduo preparar
o planejamento de maneira a evitar muitas turbulências.
O cuidado que deve ser tomado diz respeito a existir um excesso de zelo nas análises
externas, e em contrapartida um descuido dos fatores que se referem ao ambiente
interno, pois, essa deve ser a primeira análise a ser feita, pois, é o centro de todas as
coisas, é lá que repousam os “órgãos vitais” da organização.
Não resta dúvida alguma de que o cuidado com o ambiente externo, bem como os
stakeholders, é imperativo para a prosperidade dos negócios, mas nesse complexo
processo de análise há um fator que é tão importante quanto os outros já citados, mas
que por vezes acaba por ser mais valorizado, ou mais preterido, em detrimento de
outros fatores. Esse fator nada mais é do que a valorização do capital humano,
conhecer seus colaboradores.
Neste contexto, existem perguntas que a organização precisa fazer a si própria para
obter alguns parâmetros de como se encontram seus colaboradores em relação ao seu
empregador, perguntas tais como: Os meus colaboradores se sentem bem na
empresa? Como ela a enxerga? Possuem orgulho de trabalhar aqui? Estão satisfeitos
com o que fazem? Acreditam e ou compram nosso produtos/serviços? Como divulgam
a imagem da organização no seu networking (rede de relacionamento pessoal)?
É importante notar que nenhuma das questões está relacionada a qualquer tipo de
remuneração, ou seja, mais do que se preocupar com salários e benefícios, é primordial
saber como está o ambiente de trabalho, como é o relacionamento, se a cultura da
Essa valorização, essa parte humana, muitas vezes é mais importante que unicamente
salários.
Diversos são os casos em que as pessoas são bem remuneradas, porém, não se sentem
a vontade no ambiente, não sentem que todo seu potencial está sendo aproveitado,
não acreditam no que fazem, portanto, para o bem estar da organização, cabe a ela
levantar esses dados, para melhorar seu processo, buscando o melhor para seus
colaboradores, para que eles por sua vez, possam se “doar” no desempenho da sua
função.
Planejamento
Controle Organizacional
Direção
- Responsabilidade
- Lideranças
- Motivações
- Organização das funções, informações e recursos
Estrutura Informal
Esse tipo de estrutura se consiste numa rede de relações sociais e pessoais que não é
estabelecida formalmente, ou seja, a estrutura surge da interação entre as pessoas,
desenvolvendo-se espontaneamente quando as pessoas se reúnem entre si.
Os lideres dos grupos informais surgem por várias causas, como por exemplo:
• Idade
• Competência
• Localização no trabalho
• Conhecimento
• Personalidade
• Comunicação
• Dentre várias outras situações.
Vale lembrar que a estrutura informal é um bom lugar para lideres formais se
desenvolverem, porem nem sempre um grande líder informal será um grande líder
formal, pois eles podem falhar com o medo da responsabilidade formal.
Algumas vezes, a estrutura informal se torna uma força negativa dentro da empresa,
porém se a administração conseguir conciliar e/ou integrar os grupos formais com os
informais, haverá uma harmonização nas tarefas, o que aí sim, se torna uma condição
favorável de rendimento e produção.
Sendo assim a estrutura informal possui algumas vantagens como, por exemplo:
Rapidez no processo
Redução de comunicação entre chefe e empregado
Motiva e integra os grupos de trabalho
Contudo, possui suas desvantagens:
Desconhecimento de chefia
Dificuldade de controle
Atrito entre pessoas
Com tudo isso, podemos notar que, um executivo astuto sabe muito bem conciliar
esse tipo de informalidade na sua estrutura organizacional.
Estrutura Formal
Nessa fase, a definição de suas atribuições se torna mais criteriosa, ou seja, aqui a
estrutura formal pode alcançar proporções imensas.
Se você tem interesse em iniciar seu próprio negócio, mas não sabe exatamente como
fazê-lo, siga os passos a seguir para ter uma noção sobre os principais cuidados para
aumentar suas chances de sucesso.
Deixar de ser funcionário para ser o dono do próprio negócio é o sonho de muitos
brasileiros. Tomar essa decisão é o primeiro passo. Para entrar de vez no meio
corporativo, é fundamental se adaptar aos significados de palavras como
planejamento e plano de negócios.
A preparação serve para estruturar o empreendimento e verificar sua viabilidade.
Conhecer o cliente, qual o seu perfil de consumo, quais os seus hábitos, o que ele
deseja, onde pretende comprar, quando e como está disposto a pagar. Responder a
essas perguntas é essencial. Se você tem essa meta, um caminho pode ser procurar um
contador ou um advogado com experiência na área. Á seguir acompanhe alguns
pontos fundamentais para começar a pensar:
Pesquisa
Esta é a ferramenta mais importante para definir as estratégias. Todos deveriam
contratar uma pesquisa antes mesmo de pensar em abrir um negócio, mas poucos o
fazem. O levantamento ajuda a descobrir o público-alvo, suas necessidades e hábitos.
Público
É preciso conhecer o público para oferecer-lhe um produto ou serviço. Pode ser um
item diferenciado ou algo comum, porém que não exista naquele lugar. O ideal é
encontrar respostas para: que necessidades não estão sendo atendidas? Quanto esse
consumidor quer pagar? Com que frequência consome? Que tipo de produtos e/ou
eles precisam?
O ponto
Fornecedores
Devem ser escolhidos pela qualidade, preço e confiabilidade. O preço do fornecedor
influencia no valor de venda e nas margens. Não é bom depender de um só, porque
qualquer problema pode acarretar desabastecimento e comprometer o andamento do
negócio.
Inovação
Ser diferente é bom, mas não é pré-requisito. Há espaço para coisas tradicionais,
desde que haja demanda. O errado é oferecer um produto tradicional para um público
que já está atendido.
Preço
Para formar preço de venda, é preciso levar em conta à remuneração dos sócios, o
fluxo de caixa, as datas de pagamento de fornecedores e de recebimentos das vendas.
Finanças
Normalmente, a empresa leva 12 a 24 meses para começar a ter lucro. É preciso estar
preparado para só investir neste período.
Oportunidade
A oportunidade é uma necessidade do cliente que não está sendo atendida. Pode ser
uma inovação, uma antecipação da necessidade que ainda não é percebida pelo
cliente.
Nome
O nome da empresa ou a marca é a forma como o negócio será fixado na “mente” dos
clientes. Marcas com nomes e símbolos de difícil assimilação, ou que não são
associados com o negócio, dificultam a manutenção no mercado.
Sociedade
Numa sociedade, a complementaridade pode ser um diferencial. De nada adianta dois
sócios serem exímios técnicos e não dominarem gestão empresarial. Objetivos comuns
também são essenciais. Ter um sócio significa compartilhar riscos, dividir
investimentos e eventuais prejuízos, além de ter decisões compartilhadas que podem
minimizar erros.
Financiamento
Ao iniciar um negócio, o empreendedor terá de oferecer bens próprios, ou de
terceiros, como garantia do crédito. Quanto menos garantias, mais alto o juro cobrado
pelo banco, para compensar o risco de emprestar dinheiro.
O crédito para novas empresas se divide em dois tipos básicos: investimento e capital
de giro. O investimento é dinheiro destinado à aquisição de bens – como máquinas.
Nesse caso, a máquina é a garantia do banco, pois pode ser retomada em caso de
inadimplência.
O capital de giro é dinheiro para formar estoque ou manter o fluxo de caixa. Esse
financiamento pode ser tomado em diferentes formas e, dependendo das garantias
oferecidas, muda a taxa de juros - via de regra, mais alto que no investimento. O prazo
tende a ser menor, o custo, maior e normalmente não tem carência.
Antes de emprestar, as instituições financeiras fazem uma análise, que inclui, além das
garantias, o fluxo de caixa e a relação com clientes.
A) Preparação da empresa
1º Passo: Elabore um planejamento da atividade antes de iniciá-la.
Para aumentar as chances de sucesso de qualquer atividade, uma palavra é
fundamental: Planejamento. Um instrumento bastante simples e muito eficiente é o
Plano de Negócios. Qualquer se seja o negócio que pretende montar, você vai precisar
de ajuda, defina se os seus colaboradores serão sócios ou empregados, jamais tente
fazer tudo sozinho. O cônjuge nem sempre é a melhor opção.
B) Relação de Documentos
Documentação dos sócios
CPF
RG
PIS
Comprovante de residência
A importância da informação
O conceito de informação deriva do latim e significa um processo de comunicação ou
algo relacionado com comunicação (Zhang, 1988), mas na realidade existem muitas e
variadas definições de informação, cada uma mais complexa que outra. Podemos
também dizer que Informação é um processo que visa o conhecimento, ou, mais
Os controles na empresa
Para desenvolver bem os processos organizacionais, o empresário, tem de criar e
manter controles administrativos que acompanhem o desenrolar das tarefas e
auxiliem a tomada de decisões. Os principais controles que uma empresa deve ter são
os relacionados às áreas de vendas, compras, despesas, estoques e finanças. Veja ao
que cada um deles se destina:
Controle de vendas – O controle possibilita que o empresário possa prever
receitas e, consequentemente, programar as compras da empresa. Com um
controle bem estruturado, fica mais fácil acompanhar o comportamento
mensal das vendas, as variações sazonais e o tempo médio concedido para
pagamentos realizados a prazo.
Controle de compras – Esse tipo de controle permite que o empresário
distribua melhor suas compras para os meses seguintes com base nas previsões
A maioria dos planos de negócios resume-se a textos editados sobre um modelo pré-
determinado e que não convencem ao próprio empreendedor. Geralmente são
escritos como parte dos requisitos de aprovação de um empréstimo, ingresso em uma
incubadora de empresas, solicitação de bolsas ou recursos financeiros de órgãos do
Governo etc, e que são feitos apenas para esse fim, às pressas, sem muita
fundamentação ou, como já foi dito, recheado de números mágicos. Como esperar que
convençam a um investidor, bancos, potenciais parceiros, fornecedores, à própria
empresa internamente, esses que são, geralmente, os públicos-alvos de um plano de
negócios? Deve-se ter em mente que essa ferramenta propõe-se a ser o cartão de
visitas do empreendedor, mas também pode ser o cartão de desqualificação do
mesmo empreendedor em busca de oportunidades. As oportunidades geralmente são
únicas e não podem ser desperdiçadas. E como cartão de visitas, o empreendedor
deve sempre ter à mão o plano de negócios de seu empreendimento, elaborado de
maneira primorosa e cuidadosamente revisado.
los a ler todo o plano. Assim, devem ser escritos num tom entusiástico, mas sempre
realista, em no máximo uma ou duas páginas. Deve incluir os seguintes tópicos:
• Objetivo do plano. A intenção que esteve por trás da sua elaboração (capação
de capitais próprios ou obtenção de empréstimos, a contratação de pessoas
qualificadas ou garantir o interesse de futuros parceiros) deve estar explícita de
forma clara no sumário executivo.
• Conceito de negócio. O seu negócio deve ser definido de uma forma clara e
breve. Deve indicar o que vai ser vendido, a quem e porque o negócio possui
uma vantagem competitiva.
• Dados financeiros. Apresentação dos pontos mais importantes, incluindo
vendas, lucros, fluxo de caixa e taxas de retorno do investimento.
• Necessidades financeiras. Quantificação em termos financeiros dos montantes
necessários para assegurar a execução do plano de negócios.
• Situação atual da empresa no mercado. Trata-se de descrever brevemente qual
a posição da empresa no mercado.
• Expectativas de crescimento. Consiste em demonstrar que a empresa tem
potencial para crescer e apresentar como pretende assegurar esse
crescimento.
• Realizações importantes. Envolve todos os detalhes e desenvolvimentos que
podem ser importantes para o sucesso da empresa, tais como, marcas,
patentes, ótima localização das instalações, contratos importantes, resultados
de estudos de mercado, etc.
Obs.: Lembre-se que, por vezes, esta é a única parte do plano que o potencial
investidor vai ler, logo deve ser escrito de forma a captar a sua atenção. Se o sumário
falhar na motivação do leitor, o mais certo é que este simplesmente não leia o resto do
plano de negócios.
Análise do produto (ou serviço) - Neste item, o plano de negócios deve descrever em
detalhe os bens e/ou serviços que a sua empresa pretende oferecer e a forma como
pretende produzir. Logo, envolve não só a descrição clara e pormenorizada do produto
(características, especificações técnicas, etc.), mas também o processo produtivo. O
objetivo é estabelecer claramente o que distingue o seu negócio dos concorrentes.
Nesta etapa, a análise do produto envolve as seguintes questões:
• Benefícios para o consumidor, mostrando o porque do seu produto (ou serviço)
ser o melhor, ou de qualidade superior do que os outros disponíveis no
mercado.
• Identificação do custo dos recursos humanos (remunerações) e materiais (fixos
e variáveis).
• Apresentação das necessidades de investimento em equipamentos e
instalações. No caso das instalações, refira ainda os motivos da escolha de uma
determinada localização (se esta for um aspecto relevante, claro).
• Considerações sobre a tecnologia, sobretudo no caso desta ser inovadora ou
única, incluindo elementos como caracterização de processos e a possibilidade
de proteção de propriedade industrial (patentes registradas).
Análise financeira – Este item incorpora o plano financeiro da empresa no seu plano
de negócios, ou seja, é chegado o momento de traduzir em valores, todos os aspectos
já discutidos no plano. As bases da análise financeiras são as demonstrações
financeiras (Demonstração de Resultados, Balanço, Demonstrativo de Origens e
Aplicações de Recursos). Estes instrumentos serão utilizados na análise histórica, para
a projeção da evolução dos negócios nos próximos anos (as previsões não devem ir
para além dos três a cinco anos). Este item deve ainda conter um orçamento de caixa
(previsão dos recebimentos e pagamentos a realizar num determinado período) pelo
menos para o primeiro ano de atividade e, eventualmente, uma análise do ponto de
equilíbrio das vendas (volume de vendas em valor e em quantidade para o qual a
empresa obtém “lucro 0”).
Perfil da gestão - O currículo dos integrantes da equipa de gestão deverão fazer parte
deste item do plano. Além do passado profissional e acadêmico dos principais
responsáveis da empresa, devem ainda ser referenciados:
• A estrutura organizacional da empresa, incluindo títulos e níveis
responsabilidade.
• Descrição das realizações e experiência dos principais responsáveis da
empresa.
• A estrutura de recursos humanos (dimensão, competências, etc.) atual e futura.
Capítulo 15
Como ser um Vencedor
“A vontade de me tornar, melhor a cada dia é o que me faz sonhar e lutar para
transformar o meu projeto, que um dia foi um simples pensamento, em um sentido de
vida”.
(Adaptado by Teddy) Por Rerisson Bessa
Quem não deseja ser bem sucedido na vida? Eis aqui as sete chaves que abrirão as
portas para o seu futuro brilhante.
Há alguns anos atrás, uma pesquisa feita por MICHAEL JEFFREYS, revelou o que
estimula as pessoas de maior sucesso em termos de motivação. Entre os entrevistados
estão os autores de livros sobre “como ser bem-sucedido” e os palestrantes
motivacionais mais importantes dos Estados Unidos.
1ª CHAVE:
Assuma a Responsabilidade
Em uma sociedade em que as pessoas culpam todo mundo – desde os pais até o
governo – pelo seu fracasso, os superstars motivacionais não aceitam o papel de
vítimas. Seu lema é: “Só depende de mim”.
Eles percebem que, ao dizer que alguém ou algo além de você mesmo o está
impedindo de atingir o sucesso, você está entregando seu poder de bandeja. Está
dizendo: “Você tem mais controle sobre a minha vida do que eu mesmo”.
Veja o caso de Les Brown. Abandonado pelos pais ao nascer e rotulado como
“deficiente mental educável” na infância, tinha todos os motivos para perder a
esperança. Mas, quando no 2º Grau um professor lhe disse: “A opinião de alguém a
seu respeito não deve necessariamente se tornar realidade”, Brown se deu conta de
que seu futuro estava nas próprias mãos. Ele foi em frente e se tornou parlamentar do
estado de Ohio e escritor, ganhando hoje 20 mil dólares por hora como um dos
principais palestrantes motivacionais dos Estados Unidos.
Brown entendeu que você não pode controlar certos elementos da vida, como, por
exemplo, a natureza, o passado e as outras pessoas. Mas pode controlar os próprios
pensamentos e ações. Assumir a responsabilidade pela sua vida é uma das atitudes
que mais promovem a realização pessoal.
2ª CHAVE:
Viva “de Propósito”
Talvez o que mais distinga os superstars motivacionais das outras pessoas seja o fato
de eles viverem a vida “de propósito” – fazendo o que acreditam ter nascido para
fazer. “Ter um objetivo na vida é o elemento mais importante no processo para se
tornar uma pessoa que explora todo o seu potencial”, explica Wayne Dyer, autor do
best seller Seus pontos fracos.
Não viver segundo seus propósitos consiste em fazer apenas o esforço suficiente para
ir levando a vida com um mínimo de problemas. Mas quando você tem propósitos, sua
maior preocupação é fazer bem seu trabalho. Você ama o que faz – e isso se torna
visível. As pessoas querem negociar com você porque sentem o seu
comprometimento.
Como viver “de propósito?” Encontrando uma causa em que se acredita e criando uma
empresa comercial em torno dela. Mike Ferry, ex-vendedor de cursos em
audiocassetes, acreditou que os membros da Associação Americana de Corretores de
Imóveis precisavam de ajuda para desenvolver técnicas de vendas. Ele então fundou a
Mike Ferry Organization, uma empresa de treinamento voltada para o setor
imobiliário. A empresa gerou mais de 20 milhões de dólares por ano em vendas.
3ª CHAVE:
Escreva um Plano
Tentar alcançar seus objetivos sem um plano de ação é como tentar dirigir numa
estrada desconhecida sem um mapa. O tempo, a energia e o dinheiro gastos
provavelmente o fará desistir muito antes de chegar.
Bbrian Tracy, um dos mais bem-sucedidos instrutores na área de vendas, palestrantes
e escritores americanos, afirma: “Objetivos que não vão para o papel não são
objetivos. São meras fantasias”.
Com um mapa nas mãos, contudo, você cai aproveitar a viagem e chegar ao seu
destino o mais rápido possível.
4ª CHAVE:
Pague o Preço
Não há nada de errado em querer uma casa, um carro de luxo ou um milhão de
dólares. O problema é que praticamente todo mundo deseja isso. Mas os bem-
sucedidos descobrem quanto custa realizar o sonho – e depois o fazem acontecer. Sem
reclamar do trabalho que dá.
Les Brown tem um calo na orelha esquerda. Por quê? “Quando decidi começar a fazer
palestras, não tinha credenciais, reputação, credibilidade ou experiência, então
precisei telefonar para muitas pessoas”, explica ele. “Ligava para mais de cem pessoas
por dia a fim de pedir uma oportunidade de falar para seus grupos. Este calo vale
vários milhões de dólares!”
5ª CHAVE:
Torne-se um “expert”
Um fator marcante nos palestrantes motivacionais que entrevistei é o seu fenomenal
estímulo para serem os melhores. Eles fazem de tudo para aprimorar suas habilidades.
Patrícia Fripp, que faz palestras para executivos das maiores empresas dos EUA sobre
como ter mais sucesso na vida, participou de um workshop de humor e contratou um
professor de oratória para aprimorar sua habilidade de falar em publico. Patrícia fez
isso mesmo depois de ser apontada como uma das melhores palestrantes dos
Estados Unidos por uma revista especializada.
Se alguém o filmasse em ação no trabalho, para uma fita com instruções praticas
dirigidas a outras pessoas, você se orgulharia da fita ou ficaria constrangido? Se você
escolheu a ultima opção, decida hoje trabalhar para ser o melhor na sua área. Estude
os especialistas, descubra o que os melhores estão fazendo e depois faça como eles.
6ª CHAVE:
Nunca Desista
Pode soar óbvio, mas quando você está genuinamente comprometido com seu
objetivo, desistir nem passa pela sua cabeça. É preciso estar disposto a fazer o que
quer que seja para alcançá-lo.
Quando Jack Canfield e Mark Victor Hansen compilaram canja de galinha para a alma,
mais de cem editores recusaram o livro. Mas, ao invés de desistirem, os dois
continuaram concentrados naquele objetivo. Mais tarde, uma pequena editora decidiu
publicar o livro, que não apenas se tornou best seller como também deu origem a uma
serie que vendeu mais de 12 milhões de cópias. É a força da perseverança.
Passe a maior parte possível do seu dia trabalhando por seus objetivos e sonhos.
Pergunte a si mesmo: “O que estou fazendo agora está me aproximando do meu
objetivo?” Se não, faça algo que deseja.
7ª CHAVE:
Não se Demore
Em seu livro Live your dreams (Viva seus sonhos), Les Brown recorda uma conversa ao
telefone com a amiga Marion, que, no dia seguinte, morreu. Pouco depois, Brown
estava ajudando a arrumar o escritório da amiga quando deparou com anotações para
uma peça. Infelizmente ela nunca seria publicada. Marion era a única que conhecia o
fim.
Lembre-se: não vivemos para sempre. Os grandes empreendedores sabem disso, mas
em vez de ver esse fato como negativo ou deprimente, usam-no como estímulo. Eles
vão atrás do que querem, realizando os sonhos com energia e paixão. E você pode
fazer o mesmo.
Fonte: Revista Read Digest / www.administradores.com.br
Capítulo 16
O Poder do Entusiasmo
Entusiasmo é acreditar na nossa capacidade de fazer as coisas acontecerem, de darem
certo, de transformar a natureza e as pessoas.
Não espere ter as condições ideais para se entusiasmar.
Nós é que temos que transformar a nossa vida numa Vida Entusiástica.
Não é a realidade da vida que tem que nos entusiasmar, nós é que temos que
entusiasmar a realidade da nossa vida! Nós é que temos que entusiasmar nossas
idéias...
1- Afaste-se das pessoas e dos fatos negadores e negativos. Se você se deixar envolver
por um ambiente negativo, você vai se transformar numa pessoa negativa.
2- Acredite nos seus "insights" positivos. Os vencedores são aqueles que acreditam nas
suas idéias.
6- Seja alguém disposto a colaborar com os outros. Sempre ache uma maneira de
participar! Traga as pessoas mais próximo de você. Participe, converse com as pessoas
com as quais convive. Interesse-se pelas pessoas à sua volta!
7 - Surpreenda as pessoas com "momentos mágicos". Contagie os outros... Faça com
que ao entrar num ambiente, as pessoas se contagiem com a aura de entusiasmo que
envolve você!
8 - Faça tudo com sentimento de perfeição. Faça as coisas com vontade de fazer! Não
faça nada pela metade! Faça as coisas com desejo de acertar e de criar o mais correto
possível! Ande bem vestido, limpo e perfumado. Tenha orgulho da sua imagem. Gostar
de si próprio, mantendo a auto-estima, é fundamental para o Entusiasmo.
10 - Aja prontamente. Faça agora! "DO IT NOW" Não postergue, não deixe para
amanhã. Quando tiver alguma coisa para fazer, faça imediatamente. Sentiu que é o
momento certo?
- Aja! ! !
Bibliografia da Disciplina
A Auto - Estima
Pasini, Willy / ROCCO
Motivação 3.0 - Os Novos Fatores Motivacionais que Buscam Tanto a Realização Pessoal
Quanto Profissional
Pink, Daniel / Elsevier – Campus
Emprego de A a Z
Gehringer, Max / Globo Editora
O Segredo de Luísa
Dolabela, Fernando / Sextante / Gmt