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Dicionário de Filosofia

“A Posteriori” - Aquilo que é estabelecido e afirmado em virtude da experiência.


“A Priori” - Independente da experiência sensível
Absoluto - O que não comporta nenhuma limitação, restrição ou dependência. O contrário de relativo. Este termo
indica aquilo ou aquele princípio que é oposto de relativo. A ideia de absoluto surgiu ainda no período prá-
socrático. Já em Platão, as formas puras eram entendidas como absolutas. Para outros pensadores a ideia
de absoluto era aplicada a Deus. Os filósofos idealistas, em sua maioria, acreditavam que o absoluto fosse
um princípio que abrange o todo e o tudo. Portanto, abrangeria toda a realidade e tudo que há na realidade.
Para Feyerabend, o erro do Positivismo Lógico consistiu em absolutizar o método científico. Assim, o método
científico seria o indutivo. Esse método teria as características de ser único, definitivo, de produzir um
conhecimento seguro e infalível. A crítica de Feyerabend vai no sentido de que o método por ser limitado
pode esgotar todo o seu potencial. Neste caso, a ciência estagnaria em seu progresso.
Abstração - Operação pela qual o espírito separa mentalmente coisas de fato inseparáveis.
Abstrato - O que resulta de uma abstração. O contrário de concreto.
Acidente - O que pode ser modificado ou suprimido sem que a coisa em que existe mude de natureza ou
desapareça.
Aforismo deriva de aforizo, delimitar, separar, distinguir. Delimitar para provocar o advento do que é sem limites.
Aforismo e horizonte procedem do mesmo verbo, ambos circunscrevem o campo do visível, ambos se movimentam
com os que se movimentam. (SCHÜLLER, Donald. Heráclito e seu [Dis]curso).
Análise - Operação pela qual o espírito vai do composto ao simples, do todo para suas partes componentes.
Analogia - Argumentação pela semelhança, segundo a qual, do fato de um atributo convir a um sujeito, se deduz a
sua conveniência com um sujeito semelhante.
Anomalia- Estágio que pertence a descrição do período revolucionário da ciência de T.S. Kuhn. A anomalia se
caracteriza pelo surgimento de contra-exemplos isolados e que muitas vezes são ignorados ou rotulados pela maioria
dos cientistas como sem importância. Anomalias são extraordinárias. Kuhn acredita que Popper concebe a
falsificação empírica desta forma. Diz ele: 'O papel que Popper atribui à falsificação assemelha-se muito ao que este
ensaio confere às experiências anômalas, isto é, experiências que, ao evocarem crises, preparam caminho para uma
nova teoria.' (p.186).
Antropocentrismo - Doutrina que coloca o homem no centro do universo e medida de todas as coisas.
Antropomorfismo - Doutrina que representa todos os seres tomando por modelo a natureza humana.
Argumento - É a expressão verbal de um raciocínio.
Argumentação Indutiva- A argumentação indutiva articula-se através de inferências que são prováveis. Estamos
considerando que a indução é responsável pelo desenvolvimento do conhecimento científico. O princípio que rege é
o seguinte: o que convém a várias partes, suficientemente enumeradas, de um certo universal, convém a este sujeito
universal. Por exemplo, o que convém a várias partes enumeradas: o ferro, o cobre, o outro, o zinco... de um certo
universal: o metal como condutor de eletricidade; convém a este sujeito universal: metal conduz a eletricidade; As
partes suficientemente enumeradas constitui o problema que cerca a indução científica. Quantdo tais partes estão
suficientemente enumeradas?
Arché-Para os filósofos pré-socráticos, a arché (ἀρχή; origem), seria um princípio que deveria estar presente em
todos os momentos da existência de todas as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. Princípio pelo
qual tudo vem a ser. Segundo Rudini Sampaio, “A fonte ou origem, foz ou termo último, e permanente sustento (ou
substância) de todas as coisas”. Assim, é a origem, mas não como algo que ficou no passado e sim como aquilo que,
aqui e agora, dá origem a tudo, perene e permanentemente.Os archés segundo os mais importantes filosofos pré-
socráticos:
Tales de Mileto :
Água
Anaximandro de Mileto : O apeíron (elemento neutro que estaria presente nos quatro elementos e em todas as outras
coisas)
Anaxímenes de Mileto : O ar
Xenófanes de Cólofon : A terra
Heraclito de Éfeso : O fogo
Pitágoras de Samos : O número
Empédocles de Agrigento : Os quatro elementos
Anaxágoras de Clazomena : As homeomerias
Demócrito de Abdera : Os átomos (primeiro filósofo atomista - ele propôs o primeiro modelo atômico)
Physis (palavra grega), segundo os filósofos pré-socráticos, é a matéria que é fundamento eterno de todas as coisas
e confere unidade e permanência ao Universo, o qual, na sua aparência é múltiplo, mutável e transitório. Também
representa tudo o que é mundano, físico.
Automatismo - Movimento que escapa à direção dos centros superiores. Atividade psíquica inconsciente.

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Axiologia - Teoria dos valores em geral, especialmente dos valores morais (do grego “axios”: valioso, desejável,
estimado)
Axioma - Verdade que não se precisa demonstrar, por ser evidente por si mesma.
Belo - No sentido objetivo, é o esplendor do ser. No sentido subjetivo, é aquilo cuja contemplação causa prazer.
Bem - Aquilo que possui um valor moral positivo, constituindo o objeto ou o fim da ação humana.
Ceticismo - Concepção filosófica segundo a qual o conhecimento certo e definitivo sobre algo pode ser buscado,
mas não atingido.
Ciência - Objetivamente, é um conjunto de verdades certas, logicamente encadeadas entre si, de modo a fornecer
um sistema coerente.Subjetivamente, é um conhecimento certo das coisas por suas causas ou por seus princípios.
Conceito - Representação intelectual de um objeto. O mesmo que idéia ou noção.
Concreto - Aquilo que é efetivamente real ou determinado.
Confiabilismo- É uma perspectiva ou tendência da epistemologia analítica contemporânea que define o
conhecimento se o sujeito pode conhecer a proposição p como: (a) p é verdadeira; (b) o sujeito acredita em p; (c) a
crença em p é resultado de um processo confiável de formação de crenças. (c) deve indicar que o sujeito esteja
justificado em acreditar p. O confiabilismo é uma perspectiva externalista do conhecimento, porque a justificação não
está no sujeito, mas fora da consciência dele. O contra exemplo disso é que a crença confiável pode ter sido
resultado de um processo que naquela ocoasião funcionou mal. Apesar da condição estar satisfeita,
dificilmente aceitaríamos isso como conhecimento por parte do sujeito.
Conhecimento - Apropriação intelectual de determinado campo empírico ou ideal de dados, tendo em vista dominá-
los e utilizá-los. Podemos referir a 3 significados do termo conhecimento: (a) conhecimento por familiaridade. Por
exemplo: 'João conhece Maria' ou 'João conhece Gravataí'; (b) conhecimento por habilidade. Por exemplo: joão sabe
'falar inglês' ou João sabe 'andar de bicicleta'; (c) conhecimento por proposições ou proposicional. Por exemplo: João
sabe que 'Bento Gonçalves fica no Rio grande do Sul' ou João sabe que 'os seus alunos são estudiosos'. Quando
falamos de conhecimento científico estamos querendo significar um conhecimento proposicional ou por meio de
proposições. Portanto, conhecimento é crença, verdadeira e justificada. A crença, a verdade e a justificação são
condições de possibilidade do conhecimento científico (e, certamente, de todo o conhecimento!).
Contexto- A palavra contexto em filosofia da ciência, geralmente está associada a distinção ou não ao contexto de
descoberta e ao contexto de justificação. A distinção foi proposta pela primeira vez pelo positivismo lógico de Viena.
O seu autor Hans Reichenbach, líder do círculo de Berlin. O contexto de descoberta está associado ao sujeito do
conhecimento; ao seu estado psicológico; ao lugar que ele ocupa na sociedade e dentro da comunidade
científica; enfim, a produção do conhecimento ao qual ele é responsável. Defensores deste contexto encontramos em
Piaget, Paulo Freire, T.S. Kuhn e até Feyerebend, sendo que este último nega qualquer defesa demarcatória. Ora,
isso só pde originar um pensamento falacioso, porque em todo o seu livro "Contra o Método" (1975) ele se usa do
expediente de misturar os dois contextos. Já o contexto de Justificação, está vinculado ao objeto de estudo, que no
caso da ciência é a teoria científica; a preocupação com a estrutura lógica da teoria científica e o método da ciência
são muito mais importantes, neste contexto. A validade do conhecimento pelo método e pela lógica também é algo
de grande credibilidade para os defensores deste contexto. O que interessa para eles é dar boas razões para crer e
fazer ciência. Entre esses pensadores encontramos os positivistas lógicos do círculo de Viena e K. Popper.
Conotação - Significado segundo, figurado, às vezes subjetivo, dependente de experiência pessoal de um signo.
Consciência - Em moral, é a faculdade que o homem tem de julgar o valor moral dos seus atos.
Contradição - Ato de afirmar e de negar, ao mesmo tempo, uma mesma coisa.
Cosmo - Designa o mundo enquanto ele é ordenado e se opõe ao caos: mundo considerado como um todo
organizado, como uma ordem hierarquizada e harmoniosa.
Cosmogonia - Teoria sobre a origem do universo geralmente fundada em lendas ou em mitos e ligada a uma
metafísica.
Cosmologia - Parte da filosofia que tem por objeto o estudo do mundo exterior, isto é, da essência da matéria e da
vida.
Crítica - Atitude que consiste em separar o que é verdadeiro do que é falso, o que é legítimo do que é ilegítimo, o
que é certo do que é verossímil.
Dedução - Raciocínio que nos permite tirar de uma ou várias proposições uma conclusão que delas decorre
logicamente.
Definição - Do latim definitione. Definir, segundo a lógica formal, é dizer o que a coisa é, com base no gênero
próximo e na diferença específica.
Denotação - Significado primeiro e imediato de um signo (palavra, imagem etc.). Ver conotação.
Dever - Necessidade de realizar uma ação por respeito à lei civil ou moral.
Devir - Transformação incessante e permanente pela qual as coisas se constróem e se dissolvem noutras coisas
através do tempo.
Dialética - Arte de discutir; tensão entre os opostos.
Disciplina - a raiz latina dessa palavra significa aprender. Uma mente disciplinada é uma mente capaz de aprender,
que é oposto de uma mente capaz de amoldar-se. (KRISHNAMURTI, J. Sobre a Aprendizagem e o Conhecimento, p.
35.)
Dogma - Em filosofia, doutrina ou opinião filosófica transmitida de modo impositivo e sem contestação por uma
escola ou corrente filosófica. Em religião, doutrina religiosa fundada numa verdade revelada e que exige o

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acatamento e a aceitação dos fiéis. No catolicismo, o dogma possui duas fontes: as Escrituras e a autoridade da
Igreja.
Dogmatismo - Doutrina dos que pretendem basear seus postulados apenas na autoridade, sem admitir crítica nem
discussão.
Doutrina - Conjunto de princípios, de idéias, que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico ou
científico.
Doxa - Em grego significa opinião, juízo, ponto de vista, crença filosófica e também a fama, a glória humana.
Dúvida - Estado da mente em que não há assentimento firme sobre um juízo, por que se teme ser falso.
Dúvida Hiperbólica - Método de conhecimento que tem por objetivo descobrir a verdade (Descartes).
Educação - Consiste em transmitir normas de comportamento técnicocientífica (instrução) e moral (formação do
caráter) que podem ser compartilhadas por todos os membros da sociedade. (ARANGUREN, J. L. Comunicação
Humana, p. 144.)
Empirismo - Caráter comum dos sistemas filosóficos que consideram a experiência como único critério de verdade.
Epifenômeno - Concepção que faz da consciência um fenômeno acessório e secundário, um simples reflexo, sem
influência sobre os fatos de pensamento e conduta.
Epistemologia - (episteme, “ciência”): estudo do conhecimento científico do ponto de vista crítico, isto é, do seu
valor; crítica da ciência; teoria do conhecimento. Estudo da natureza e dos fundamentos do saber, particularmente de
sua validade, de seus limites, de suas condições de produção. (LAVILLE, Chistian. A Construção do Saber)
Erro - É o conhecimento que não reflete fielmente a realidade e por isso mesmo não corresponde à realidade.
Escatologia - Doutrina que diz respeito aos fins últimos da humanidade, da natureza ou do indivíduo depois da
morte.
Escolástica - Escola filosófica da Idade Média, cujo principal representante é Santo Tomás de Aquino. No sentido
pejorativo, que decorre da escolástica decadente, o termo escolástico se refere a todo pensamento formal, verbal,
estagnado nos quadros tradicionais.
Esotérico - Todo o ensinamento ministrado a círculo restrito e fechado de ouvintes. Saber secreto. Em
oposição,exotérico é o saber público, aberto a todos.
Espaço e tempo - Espaço é meio de coexistência, enquanto tempo é o meio da sucessão. (SANTOS, M. F.
dos.Filosofia e Cosmovisão, p. 66.)
Especulação - Criação do saber apenas pelo exercício do pensamento, geralmente sem qualquer outro objetivo que
o próprio conhecimento.. (LAVILLE, Chistian. A Construção do Saber)
Essência - Aquilo que a coisa é ou que faz dela aquilo que ela é. O termo essência significa de maneira geral, aquilo
que permanece depois de ocorrida toda a mudança. Para Platão, a essência pertence ao sujeito e não ao
objeto. A essência pertence ao mundo inteligível. O mundo intelígivel é o mundo das coisas em si mesmas,
isto é, sem aparências. A essência são as formas puras. As formas puras são as da moral, por exemplo, a
justiça em si mesma; a verdade em si mesma; o omor em si mesmo; a beleza em si mesma; a ciência em si
mesma; etc., e as da geometria, o circulo perfeito; o quadrado perfeito; o triângulo, etc., conforme as
definições matemáticas. Em Aristóteles, a essência está contida no objeto, e não no sujeito. Só há um
mundo: este, ou seja, o mundo sensível. A essência é dada pela causa formal. Assim a essência do homem
é a sua racionalidade. O homem é um animal racional, segundo Aristóteles.
Estrutura das Revoluções Científicas- Principal livro de T.S. Kuhn escrito em 1962. Este livro colocou em pauta o
debate sobre o referencial teórico que cientistas e filósofos deveriam seguir para responder ao problema da filosofia
da ciência. Desde o Círculo de Viena com o positivismo lógico, passando pelo falseacionismo de Popper e pelo
falseacionismo sofisticado de Imre Lakatos, o referencial teórico para responder ao problema da filosofia da ciência
era o da lógica e da metodologia. Os positivistas lógicos e os falseacionistas divergiam quanto ao método que
deveria ser seguido pela ciência. Para os positivistas lógicos, o método que deveria ser seguido pela ciência seria o
indutivo; em contra partida, para os falseacionistas como Popper e Lakatos, o método que a ciência deveria seguir
seria o dedutivo. Kuhn em seu livro oferece um novo referencial teórico para chegarmos a solução do problema da
filosofia da ciência. O novo referencial teórico da 'Nova Ciência' seria o da psicologia e da história.
Eternidade - Caráter do ser subtraído à mudança e ao tempo. Posse indivisível, perfeita e simultânea de uma vida
sem fim.
Ética - Parte da Filosofia que se ocupa com o valor do comportamento humano. Investiga o sentido que o homem
imprime à sua conduta para ser verdadeiramente feliz.
Ética e Moral - Curiosamente, a palavra "ética" é, hoje em dia, bem aceita nos discursos, enquanto o termo "moral" é
rejeitado em nome de uma conotação vagamente religiosa ou bem-pensante. No entanto, tratam-se de dois
sinônimos, derivados um do grego e o outro do latim, evocando a arte de escolher um comportamento, distinguir o
bem do mal. (JACQUARD, A. Filosofia para não Filósofos, p. 37.)
Evidência para Kant- Segundo Kant, a evidência é a certeza intuitiva restrita aos princípios intuitivos ou axiomas da
metemática. Toda a proposição matemática é evidente porque pode combinar a priori e imediatamente os predicados
do objeto, segundo Kant. Os conceitos filosóficos, ao contrário dos axiomas matemáticos, não são evidentes, porque
não podem ser conhecidos direta e imediatamente. Os conceitos filosóficos exogem uma dedução ou prova que
recorra a condição transcendental da sensibilidade, a saber, o tempo e o espaço.
Evidência - Informação que tem ligação com a verdade ou falsidade de uma proposição. Dessa forma, em uma
discussão filosófica fala-se que uma pessoa tem uma informação evidente quando essa informação, positiva ou

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negativa, é relevante para uma proposição. Em relação ao conhecimento, podemos dizer que alguém conhece p, se
e somente se, p é uma crença, verdadeira e apoiada por uma evidência muito forte.Em relação a racionalidade,
podemos dizer que alguém é racional, se e somente se, tem uma crença baseada em uma evidência adequada,
mesmo que essa evidência seja insuficiente para justificar o conhecimento que temos. Neste sentido, diremos que, a
evidência adequada é necessária, mas não suficiente para dizermos que há conhecimento. Todos os debates
filosóficos a respeito do mundo exterior, da racionalidade da crença religiosa, da racionalidade dos julgamentos
morais, são em torno da evidência que se tem para dizer que essa é suficiente para produzir um conhecimento ou
uma crença racional.
Evidente - Aquilo que se impõe a nós de modo direto e imediato.
Existência - O fato de a coisa estar aí, sem necessidade, de modo contingente (existencialismo).
Existencialismo - Conjunto de doutrinas que se opõem ao racionalismo e ao idealismo e que admitem que o objeto
próprio da filosofia é a realidade existencial, isto é, existência concreta e vivida, e que o único meio que possuímos
para entrar em contato com ela consiste no sentimento ou emoção.
Experiência- Pode significar de maneira geral: 1. a participação pessoal em situações repetíveis, como quando se
diz: 'x tem experiência de S' S é um estado de coisas ou uma situação que podem se repetir. A repetição supõe a
uniformidade para que x possa reolver alguns problemas; 2. um apelo a repetição para controlar e resolver
determinados problemas. No âmbito do conhecimento, a experiência pode ter duas interpretações: (a) a teoria da
experiência como intuição: neste caso, a relação como o objeto é direta e imediata. É expresa por proposições
singulares ou básicas; (b) a teoria da experiência como método: neste caso, é uma atividade intersubjetiva, pois não
é privada do sujeito ou incomunicável; subjetiva ou mental. A experiência que um cientista faz pode ser repetida, nas
mesmas condições iniciais, por outro. È um produto da percepção, não subjetiva, mas a percepção que pode ser
controlada pelas condições. Assim, muda-se as condições, muda-se a percepção.
Explicar, vem de ex-plicare, verbo latino que significa desembrulhar. Plicare, fazer pregas, rugas, explicare,
desenrugar, desfazer, por exemplo, um pacote. (SANTOS, M. F. dos. Filosofia e Cosmovisão, p. 20.). Plica em latim
significa dobra. Ex-plicare significa desdobrar, ou seja, abrir as dobras. Explicação, isto é, explicar uma coisa significa
reproduzir discursivamente, na mente e no discurso, o desdobramento de uma determinada coisa.(CIRNE-LIMA, C.
Dialética para Principiantes)
Faculdade- O significado mais geral do termo dá conta de falar da estrutura mental ou categorial do sujeito. O termo
faculdade diz respeito as espécies ou partes em que se podem classificar e dividir as atividades da mente (alma) ou
os seus princípios a que se atribuem tais atividades. Kant fala da faculdade de Conhecer. Internamente há a
faculdade da sensibilidade (experiência dos sentidos) e a faculdade do entendimento (razão). As formas ouras da
faculkdade da sensibilidade e as farmos puras da faculdade do entendimento são as mesmas: as categorias e o
tempo/espaço. Além da faculdade do conhecimento, Kant indica outras duas faculdades: faculdade de sentir e a
faculdade de desejar. (Crítica do Juízo Introd. IX)
Facticidade - Caráter do que existe como puro fato.
Falácia ou Sofisma- Termo da lógica que significa raciocínio que pretendem demonstrar como verdadeiros
argumentos que logicamente são falsos. O erro de formação do raciocínio consiste em transferir a argumentação do
plano lógico para o psicológico ou linguistico. Os sofismas ou falácias podem ser reunidos em dois grandes grupo: 1.
o grupo linguistico, por exemplo, equívoco; anfibologia; ênfase; composição; divisão; 2. e o grupo lógico, por
exemplo, conclusão irrelevante; petição de princípio; círculo vicioso; falsa causa; causa comum; generalização
apressada; acidente; contra o homem; recurso à foraça; apelo à ignorância; apelo à piedade; populismo; apelo à
autoridade; pergunta complexa.
Fato social - São todas as formas de associações e as maneiras de agir, sentir e pensar, padronizadas e
socialmente sancionadas.
Fenômeno - Aquilo que se oferece à observação intelectual, isto é, à observação pura
Fenomenologia - No sentido geral, é o estudo descritivo de um conjunto de fenômenos tais como se manifestam no
tempo ou no espaço, em oposição às leis abstratas e fixas desses.
Feyerabend, P. K.- Físico e Filósofo da ciência austríaco. Viveu entre 1924-1994. Nascido em Viena, foi aluno de
Popper. Estudou teatro. Tornou-se conhecido pelo seu ceticismo em relação a racionalidade da ciência. Para
Feyerabend o progresso da ciência depende de fatores extra-científicos como, a propaganda, a política, a retórica,
etc. Assim, não há um progresso científico que possa ser mensurado de maneira objetiva, porque há diferentes
maneiras de pensar que influenciam o conhecimento científico. Dessa forma, o princípio seria um somente: "Tudo
vale!' para a ciência progredir. Escreveu uma obra que é reconhecida pela sua irreverência: Contra o Método (1975).
Outra obra que espelha as suas teses é: Adeus a razão (1987). Um bom caminho para entender o pensamento de
Feyerabend é começar a entender a sua tese sobre o Pluralismo Metodológico ou epistemológico, onde o conceito
de ciência aparece.
Fideísmo - Doutrina segundo a qual as verdades fundamentais da ordem especulativa ou da ordem prática não
devem ser justificadas pela razão, mas simplesmente aceitas como objeto de pura crença.
Filosofia - Sistema de conhecimentos naturais, metodicamente adquiridos e ordenados que tende a explicar todas as
coisas por seus primeiros princípios e suas razões fundamentais.
Fim - Via de regra, na terminologia filosófica, este vocábulo não designa o mero termo, ou seja, o último de uma
série, mas sim “aquilo pelo qual (id, propter quod) alguma coisa existe ou se faz (fit).

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Forma- 1. A essência necessária ou substância das coisas que tem matéria. Esse é o significado que Aristóteles dá
ao termo; 2. Uma relação ou um conjunto de relações (ordem) que pode conservar-se constante, ou seja,
permanecer, com o mudar dos termos ou conceitos entre os quais intercorre. esse é o sentido que atribuimos a
matemática quando dizemos que ela é forma. Para Kant, a forma é relação ou conjunto de relações, isto é, ordem.
Diz Kant: 'O elemento formal da natureza é a regularidade de todos os objetos da experiência' (Prolegômenos § 17);
3. Uma regra de procedimento. Este sentido procede do direito. (Fonte: Nicola Abbagnano)
Gnose - Conhecimento esotérico e perfeito das coisas divinas pela qual se pretende explicar o sentido profundo de
todas as religiões.
Gnoseologia - Teoria do conhecimento que tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites da
faculdade de conhecer.
Górgias- Filósofo Grego cético que viveu entre 483-357 ac. Escreveu uma obra com o nome 'Sobre o não ser' onde
o argumento principal vai de encontro a negação da realidade. O argumento é o seguinte: 1. Nada existe; 2. Se
existisse algo, não poderíamos conhecer; 3. Se pudéssemos conhecer, não poderíamos comunicá-lo ao outro.
Hermenêutica - Parte da crítica histórica que consiste em decifrar, traduzir e interpretar os textos antigos.
Heterodoxia - Crença contrária aos princípios aceitos na época.
Heurístico - Aquilo que se refere à descoberta e serve de idéia diretriz numa pesquisa. Um método é heurístico
quando leva o aluno a descobrir aquilo que se pretende que ele aprenda.
História da ciência- A História da ciência é um conceito que pode ser entendido a partir de algumas teses de
Popper: 1. a história da ciência deve ser tratada como uma história das situações de problema e suas modificações;
2. a história da ciência não deve ser tratada comouma história das teorias; 3. devemos distinguir entre os
metaproblemas e as metateorias do historiador da ciência e os problemas e teorias dos cientistas; 4. cabe a
historiador da ciência explicar pela análise situacional a teoria proposta por um cinetista como adequada; 5. cabe ao
historiador da ciência explicar o fracasso do cientista; 6. enfim, a história da ciência tem importância na medida em
que, seu objetivo é entendido como a reconstrução da situação de problema para a compreensão da ciência como
atividade humana superior a qualquer outra atividade humana.
Holismo- É a concepção contrária do reducionismo ao qual pretende explicar reducir todas as ciências a uma única,
no caso, a física. O holismo é a concepção que tenta explicar tudo como um todo. A questão seria: qual o método
que pode abarcar o todo? O método científico é fragmentário, isto é, divide a realidade em partes para explicá-las,
mas não é necessariamente reducionista. As ditas ciências humanas são holistas. Propõe métodos como o
hermenêutico e o dialético como possíveis para explicar a realidade. Contudo, se todo o método é fragmentador,
então não poderíamos ter um método holístico. Karl Popper denominou Holismo a tendência dos historicistas em
sustentar que o organismo social, bem como o biológico, é algo mais do que a simples soma total dos seus membros
e é também algo mais que a simples soma total das relações existentes entre os membros. Ver A Miséria do
Historicismo de Karl Popper.
Hume, D.- D. Hume (1711-1776) é um filósofo escocês que defendeu o empirismo. Um dos seus livros de maior
reconhecimento foi por ele chamado de 'Investigação acerca do entendimento humano' (1748). Neste livro, as
principais conclusões de Hume foram as seguintes: 1. A ciência é indutiva; 2. A indução científica não tem validade
ou justificação lógica; 3. Portanto, a ciência não tem validade ou justificação lógica. Assim, a recomendação de Hume
é que a atitude do cientista, ao cabo de toda a análise filosófica da ciência, deveria ser cética. Isso
gera inevitavelmente um irracionalismo na ciência.
Ideal - O que se concebe como um tipo perfeito.
Idealismo - Caráter geral dos sistemas filosóficos que negam a objetividade do conhecimento e reduzem o ser ao
pensamento.
Idéia - Representação intelectual de um objeto.
Ídeias Abstratas- Conceito que foi motivo de contendas entre Locke e Berkeley. Para Locke, as Ideias Abstratas
podem representar uma classe de coisas, como por exemplo, pessoas ou vacas em geral. Assim o processo de
Abstração poderia ser descritocomo um processo de abstração da classe geral que vai eliminando ou excluindo as
qualidades particulares de seus exemplares até obter uma ideia com um grau adequado de generalidade, isto é, uma
ideia que seja comum a todas as pessoas ou a todas as vacas. Para Berkeley, as ideias abstratadas são decorrencia
do uso (indevido) que fazemos das ideias particulares. O perigo reside em achar que podemos compreender coisas
que são inteligíveis, como por exemplo, objetos sem cor, causas inanimadas, ou ainda, qualidade das coisas
independente dos efeitos sensoriais.
Ídolos da Mente- Francis Bacon (1561-1626) foi um empirista inglês, contemporâneo de Descartes. É conhecido
pela crítica que fez ao silogismo Aristotélico. Mas, também há de se resaltar a sua teoria dos ídolos da mente. Para
F.Bacon, há 4 tipos de ídolos que representam imagens transitórias das coisas que são errôneas: ídolos da tribo, que
provém da confiança cega na percepção sensorial e nas tendências a generalizações apressadas tirando-se
conclusões precipitadas na medida em que se ignora evidências ao contrário; ídolos da caverna que são distorções
na nossa perspectiva particular como ocorre no mito da caverna de Platão; ídolos do mercado são equivocos que
acontecem quando nos comunicamos com outras pessoas. Caracteriza-se pelo abuso do sentido dos termos ; e os
ídolos do teatro que são erros introduzidos pelo uso de termos ou teorias abstratas, no caso, o silogismo Aristotélico.

Ignorância- Falta ou ausência de conhecimento. Por outro lado, pode ser uma atitude perante o conhecimento
movido pelo preconceito. 'Nossas mentes abrigam preconceitos inculcados pela educação, pela tradição e outras

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influências maléficas que perveteram nossas mentes originalmente puras e inocentes'. Assim, somos remetidos a
questão das fontes ou origens de nosso conhecimento. Neste sentido, o conhecimento provém da observação ou de
nossa razão? Seja como for, o conhecimento como posse da verdade, não precisa ser explicado. O conhecimento é
evidente, e se erramos é porque nos recusamos de enchergar ou aceitar a verdade como conhecimento. Eis aí a
ignorância! E isso não tem nada haver com o sentido de ignorância como ausência de conhecimento.
Imagem - Representação sensível de um objeto.
Imaginação - Faculdade de representar ou de combinar imagens.
Imanente - O que está contido na natureza de um ser.
Inato - Tudo aquilo que existe num ser desde seu surgimento e que pertence à sua natureza. opõe-se a adquirido,
aprendido.
Indeterminismo - Doutrina segundo a qual o homem é dotado de livre-arbítrio.
Indução - Raciocínio ou forma de conhecimento pelo qual passamos do particular ao universal, do especial ao geral,
do conhecimento dos fatos ao conhecimento das leis.
Indução como argumento- Podemos distinguir a Indução como argumento e a Indução como método. Indução
como argumento: O argumento indutivo é definido como aquele argumento em que, apesar das premissas serem
verdadeiras, a conclusão pode ser falsa. É importante notar que a probabilidade não melhora em nada, não garante
que a conclusão seja verdadeira com certeza. Compare a diferença entre dizer 'Todos os corvos são pretos' e dizer
'É mais provável que haja mais corvos pretos do que corvos não-pretos'. O segundo enunciado deixa uma margem
de erro. Aliás, toda a probabilidade tem uma margem de erro. Portanto, não há uma conclusão absolutamente
verdadeira do ponto de vista daprobabilidade.
Indução como método- Podemos distinguir a Indução como argumento e a Indução como método. Indução como
método: Podemos chamá-la de indução enumerativa. Neste método o cientista enumera os casos observados. A
partir dos casos observados individualmente, ele pode constituir uma amostra. Por fim, ele faz uma generalização do
tipo: 'Todas as esmeraldas são verdes'. Contudo, pode haver variações das circunstâncias envolvidas, o que
resultará em dúvida da generalização realizada. O que fazer com uma esmeralda observada que é verde-azul? Na
indução eliminativa utilizamos um recurso de eliminar os casos que desmentem a nossa generalização. Mas, o que é
uma esmeralda verde, mesmo? Essa é uma dificuldade prática, que dificulta a eliminação dos casos de esmeraldas
que não são verdes. Em resumo: mesmo que as premissas de nosso argumento indutivo sejam verdadeiras a
conclusão poderá ser falsa. Na lógica, esse é o único caso de não validade de um argumento.
Instinto - Atividade automática, existente sobretudo no animal, caracterizada por um conjunto de reações bem
determinadas hereditárias, específicas, idênticas na espécie. Não confundir com intuição.
Introduzir é, em primeiro lugar, inquietar, por em questão, no duplo sentido desta expressão: formular a questão e
perguntar pelo seu sentido, isto é, descobrir a sua origem. É iniciar, isto é, tomar o caminho da indagação e
comunicar em primeiro lugar a necessidade da própria indagação. (DELEULE, D. La Psicologia, Mito Cientifico)
Intuição - Forma de conhecimento que permite à mente captar algo de modo direto e imediato.
Intuicionismo- De forma geral, o intuicionismo é a doutrina que confere à intuição um lugar privilegiado no
conhecimento. Especificamente é a uma escola ou tendência da filosofia da matemática que confere existência e
realidade aos objetos matemáticos pela construção da mente do matemático. Os objetos matemáticos só passam a
existir quando o matemático as constrõi. H. Poincaré, Kant, Aristóteles, forma laguns dos defensores dessa tendência
na matemática.
Inútil - Significa o que não tem um fim noutro, ou seja, não tem fim algum, ou tem um fim em si mesmo.
Inveja - Invejar vem do latim (invidere) e significa não ver. Trata-se portanto de uma negação da visão da Bondade,
Beleza e Verdade. Negamos o que é bom para nós e do que dependemos para sermos felizes e nos realizarmos.
Devido à inveja, negamos as virtudes e qualidades dos outros o que reverte em nosso próprio prejuízo. Quando
negamos nossas agressões e erros, criando mais obstáculos com os quais procuramos brecar o desenvolvimento.
(CHAMADOIRA, L. C. Netto.[et al.] A Educação Integral pela Trilogia Analítica)
Irmão/Fraternidade - A palavra "irmão" deriva de uma palavra latina que não fazia qualquer alusão a um vínculo de
parentesco. Frater designava qualquer membro de espécie humana, da "família humana". (JACQUARD, A.Filosofia
para não Filósofos, p.47.)
Juízo - Faculdade ou ato de julgar, de afirmar relações de conveniência ou desconveniências entre duas idéias.
Justiça - No sentido restrito, é a constante e perpétua vontade de conceder o direito a si próprio e aos outros,
segundo a igualdade; no sentido moral, significa o respeito que há em cada um de dar a cada um o que é seu.
Lei - Relação necessária entre dois acontecimentos. Lei científica: aquela que estabelece entre os fatos relações
mensuráveis, universais e necessárias, autorizando a previsão.
Lei Moral - Compreende o conjunto de normas éticas resultantes da situação do homem na realidade e que,
anteriormente a toda estipulação ou convenção, obrigam fundamentalmente a todos os homens.
Lei Natural - Em sentido filosófico, é uma ordenação para determinada atividade insita nas coisas naturais. Recebe o
nome de lei, porque por meio desta disposição foi dada aos seres da natureza uma necessidade para operar,
necessidade diversa, segundo a natureza da coisa: é diferente no domínio inorgânico, no orgânico e no humano-
espiritual. Neste último domínio, lei
natural eqüivale a lei moral natural; sua necessidade consiste no dever da obrigação.
Liberalismo - Doutrina que preconiza a liberdade política ou a liberdade de consciência.

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Liberdade - Capacidade de poder agir por si mesmo, com autodeterminação, independentemente de toda a coerção
exterior.
Livre-Arbítrio quer dizer juízo livre. É a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o
certo e o errado, conscientemente conhecidos.
Lógica - Ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-los corretamente na pesquisa e na demonstração
da verdade.
Logos - Designa muitas coisas. Homero emprega o verbo lego, da mesma raiz de logos, para o processo de recolher
alimentos, armas e ossos, para reunir homens. Cada uma dessas operações implica comportamento criterioso; não
se reúnem armas, por exemplo, sem as distinguir de outros objetos. Concomitantemente, logossignifica uma reunião
de coisas sob determinado critério. Armas misturadas com ossos sem critério algum não formariam logos,
provocariam sentimento de desordem, caos. Logos corresponde, portanto, ao comum, não de palavras apenas mas
também de seres.(SCHÜLER, D. Heráclito e seu (Dis)curso, p.17.) Fala-se também em discurso, verbo.
Maiêutica - Método socrático de interrogação, como a parteira dá à luz os corpos, procura “dar à luz” os espíritos
para levar seus interlocutores a descobrirem a verdade que eles trazem em si sem o saber. Por extensão, método
pedagógico que permite ao mestre apenas dirigir a pesquisa do aluno, este devendo encontrar a verdade por sua
própria reflexão.
Marxismo - Teoria econômica, social, política e filosófica elaborada por Karl Marx e Friedrich Engels, utilizada ao
mesmo tempo como método de análise dos fenômenos sociais e como princípios de uma prática revolucionária.
Materialismo - Doutrina segundo a qual toda a realidade, inclusive a espiritual, se reduz à matéria e suas
modificações.
Materialismo Dialético - O materialismo dialético é a união do materialismo clássico com a dialética de Hegel, e
representa o núcleo filosófico do marxismo.
Metafísica - Parte da filosofia que procura os princípios e as causas primeiras e que estuda o ser enquanto ser.
Método - Derivado do grego methodos, formado por meta, "para", e hodos, "caminho". Poder-se-ia, então, traduzir a
palavra por "caminho para" ou, então, "prosseguimento", "pesquisa".
Mimética- Mimética ou Mimesis. Metexis Significa em Platão participação. Indica os modos possíveis de relação
entre as coisas sensíveis e as ideias (Ver Parmênides 132d). Outros modos são: mimese ou imitação (Ver República
597 e Timeu 50c); a presença da ideia nas coisas (Ver Fedon 100d). A arte de copiar ou imitar faz parte do ser
enquanto pertencente ao mundo sensível.
Misticismo - Crença numa ordem de realidades sobrenaturais e na possibilidade de uma união íntima e direta com
Deus.
Mito - Relato fabuloso contando uma história que serve ao mesmo tempo de origem e justificação de um grupo
social.
Mitologia- Podemos apresentar a diferença entre oriente e ocidente também por um critério de demarcação. No
oriente todo o nosso conhecimento era produto de mitos enquanto que no ocidente esse pensamento mítico perde
força (veja por exemplo, a filosofia de Parmênides, responsável pela passagem do conhecimento mítico para o
conhecimento teorético - a metafísica) dando lugar ao conhecimento racional, da razão. Daí que a filosofia
do ocidente é entendido como uma história da racionalidade. Assim, os mitos como relatos fantásticos serviam para
explicar de uma maneira não muito real, aquilo que ainda a ciência da época não podia explicar.
Monismo - Teoria segundo a qual a realidade é formada de uma única substância, pois só existe um princípio
fundamental, seja a matéria, seja o espírito.
Monoideísmo - Estado patológico, caracterizado pela tendência de uma pessoa retornar sempre em seu
pensamento e em sua palavra a um só tema, uma idéia fixa, que é propriamente a monomania.
Moral - Conjunto de costumes e juízos morais de um indivíduo ou de uma sociedade; teoria que visa orientar a ação
humana submetida ao dever e com vistas ao bem; conjunto de normas livre e conscientemente aceitas que visam
organizar as relações dos indivíduos na sociedade.
Moralismo - Apego excessivo à letra das regras morais em detrimento de seu espírito. Atitude prática que consente
em cultivar apenas a perfeição moral sem se preocupar com o bem a ser realizado.
Mudança- Mudança ou mutação ou movimento. Duas teses entre os Pré-Socráticos expressam a sua perplexidade:
Tudo está em movimento (Heráclito) e Tudo está parado (imobilismo Físico de Parmênides). A questão da filosofia da
ciência é: se tudo está em movimento, como posso conhecer o que é? O que já foi, não é. O que será, ainda não é. E
o que é, quando quero conhecê-lo, já foi. Se tudo está em movimento, tudo se diversifica (pluralismo). Se tudo está
parado, uma só é a realidade (monismo). Como há unidade na diversidade? Essa é a questão dos Pré-Socráticos.
Mundividência - É a compreensão global da essência, origem, valor, sentido e finalidade do mundo e da vida
humana. O mesmo que cosmovisão (concepção de universo).
Necessidade - Necessário é o que não se pode ser de outra maneira ou aquilo cuja contraditória é impossível.
Niilismo - É a doutrina que admite que o nada, além de ser, ou de haver, é capaz de ser pensado.
Númeno - De acordo com Kant, guarda relação com o verbo pensar, mas de fato, aparece mais equivalente
apensado, como oposto a percebido pelos sentidos.
Objetivo - O que existe fora do espírito e independente do conhecimento do sujeito. O contrário de subjetivo.
Objeto - Aquilo sobre que incide o conhecimento ou recai a ação. Oposto ao sujeito que é o que exerce a ação ou o
conhecimento.

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Ontologia - Parte da Filosofia que se ocupa do ser enquanto ser, ou seja, do ser concebido na sua totalidade e na
sua universalidade.
Opinião - Juízo que adotamos sem termos a certeza de sua verdade.
Ortodoxia - Posição a favor das crenças vigentes.
Paidéia ou educação do homem para a filosofia e conseqüentemente para a política.(BUZZI, A. R. Introdução ao
Pensar, p. 46.)
Palingenesia - (Do grego palin, outra vez, e genesis, nascimento). Literalmente, é o novo nascimento ou
regeneração; na Teologia religiosa, é o renascimento das idéias de uma doutrina esquecida, ou a nova vida dos
indivíduos.
Panteísmo - (Do grego pan, tudo, e Theos, Deus = tudo é Deus). Doutrina que afirma que o cosmo nada mais é que
a manifestação do próprio Deus.
Paradigma- Termo utilizado por T.S.Kuhn em seu livro "Estrutura das Revoluções Científicas" (1962). De maneira
geral o termo Paradigma pode significar: um modelo enquanto algo em que o cientista pode espelhar-se para
resolver os problemas rotineiros; ou, síntese do pensamento da tradição enquanto acumula toas as informações mais
importantes a respeito de determinado assunto. Para Kuhn, especificamente, Paradigma ou matriz disciplinar é
definido como indicação de toda aconstelação de crenças, valores, técnicas, etc..., partilhadas pelos membros de
uma comunidade determinada. De outro, denota um tipo de elemento dessa constelação...'(p.218). Em geral, ainda o
paradigma pode ser tratado como 'constelação dos compromissos de grupo' ou, 'exemplos compartilhados'. Ver o
posfácio de 1969.
Paradoxo - (Do grego para e doxa, opinião). Estado de coisas (ou declaração que se faça sobre elas), que
aparentemente implica alguma contradição, pois uma análise mais profunda faz desvanecê-la.
Pensar, na significação etimológica do termo, quer dizer sopesar, por na balança para avaliar o peso de alguma
coisa, ponderar. (BUZZI, A. R. Introdução ao Pensar, p.11.)
Percepção - É a apreensão sensorial global de um complexo de dados sensíveis. Capacidade de captar um objeto
de maneira imediata e direta, sem a intervenção da razão. Percepção é estar consciente a respeito do mundo. A
percepção é uma capacidade de caráter subjetivo e está presente em qualquer teoria da consciência. A percepção
nos fornece o conhecimento do mundo que nos rodeia; a consciência que temos desse mundo é diretamente
proporcional a consciência que temos dos objetos em suas qualidades sensíveis, a saber: som, calor, cheiro,
sabores, formas e posições desses objetos no espaço e as cores. Para Hume, as percepções se dividem em
percepções obtidas pelas impressões sensíveis, que são mais vivazes, intensas, poque o objeto está em nosso
campo visual; e as idéias que são produtos da reflexão, enquadrando aí a matemática. Neste tipo de percepção o
objeto não está na presença do sujeito. O objeto está fora do campo visual do sujeito. Assim, as idéias só podem
ser cópias das impressões sensíveis e, por isso mesmo, são mais fracas, menos intensas, e menos vivazes.
Personalidade - Caráter do ser que tem consciência de ser portador de si mesmo, que tem consciência de sua
individualidade e de seu papel.
Política - Do grego politikós (polis) que significa tudo o que diz respeito à cidade.
Potência pode ser conceituada de duas maneiras: 1) potência é o poder que uma coisa tem de provocar uma
mudança noutra coisa; 2) potência é a potencialidade existente numa coisa de passar a outro estado. Esta 2.ª
Aristóteles considera a mais importante pela sua metafísica. (MORA, J. F. Dicionário de Filosofia)
Pragmatismo - Sistema filosófico de William James, que subordina a verdade à utilidade e reconhece a primazia da
ação sobre o pensamento. Derivado do empirismo, o pragmatismo foi pensado pela primeira vez por C.S.
Pierce como a teoria que interpreta a verdade em termos de seus efeitos práticos, e como tal pode ser vista
como teoria da verdade. Em ciência, a verdade sobre uma teoria depende se ela funciona ou não. Para
William James, outro pragmatista, a verdade deve ser medida em termos de inutilidade ou benefício para a
crença ou julgamento na vida do indivíduo. O prgmatismo consiste na crença de que o significado de uma
doutrina é idêntico aos efeitos práticos que resultam de sua adoção. São considerados pragmatistas atuais
Rorty, Putnam e T. S. Kuhn
Práxis - Os gregos chamavam práxis à ação de levar a cabo alguma coisa; também serve para designar a ação
moral; significa ainda o conjunto de ações que o homem pode realizar e, neste sentido, a práxis se contrapõe à
teoria. No marxismo significa união dialética da teoria e da prática.
Preconceito - Definido aqui como um julgamento prévio rígido e negativo sobre um indivíduo ou grupo, o conceito
deriva do latim prejudicium, que designa um julgamento ou decisão anterior, um precedente ou um prejuízo. As
anotações básicas incluem inclinação, parcialidade, predisposição, prevenção.
Princípio - É aquilo, donde, de algum modo, uma coisa procede quanto ao ser, ao acontecer ou ao conhecer.
Problema - Vem das palavras gregas pro (na frente) e ballein (jogar). Problema: jogar na frente. (LAVILLE, Chistian.
A Construção do Saber). Nem toda a questão se denomina problema, mas tão-só aquele que, por causa da
dificuldade que lhe é intrínseca, não logra ser resolvida sem especial esforço.
Problema da demarcação- Segundo Simon Blackburn, "o problema de definir uma linha que separe a ciência
genuína, que é testável por dados empíricos e por experiências científicas, da pseudociência, que não é." Muitos são
os critérios de demarcação entre ciência e não-ciência ou pseudociência. O nome foi talhado por Karl Popper. Popper
propunha como critério de demarcação a falseabilidade.
Problema X problemática - Problemática é o quadro no qual se situa o problema e não o próprio problema.
(LAVILLE, Chistian. A Construção do Saber)

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Pseudociência- É qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em factos científicos, ou mesmo como tendo
um alto padrão de conhecimento, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos.
Psicologismo- Segundo Simon Blackburn, o psicologismo é a perspectiva segundo a qual a lógica se baseia nas leis
do pensamento, onde estas são as descrições dos processos através dos quais os seres humanos efetivamente
pensam. O termo foi utilizado pela primeira vez por J.E. Erdmann em 1878. O psicologismo é aliado do naturalismo,
porque suspeita de proposições que estabeleçam relações lógicas atemporais. O oponente do psicologismo foi
Frege, que era matemático. Hoje nós temos a epistemologia naturalizada como representante desse psicologismo.
Raciocínio - É aquela atividade mental, mercê da qual, da afirmação de uma ou mais proposições passamos a
afirmar uma outra, em virtude da intelecção de sua conexão necessária.
Racional - Pelo termo “racional” (do latim ratio: razão, designamos em geral o modo especificamente humano do
conhecimento conceptual-discursivo.
Racionalismo - Doutrina filosófica moderna (séc. XVII) que admite a razão como única fonte de conhecimento válido;
a superestima do poder da razão. Principais representantes: Descartes, Leibniz. Doutrina oposta aoempirismo.
Realidade - Na hodierna terminologia filosófica, o termo “real” designa, via de regra, o ente, o que existe em
oposição tanto ao que é apenas aparente quanto ao que é puramente possível.
Realismo- Segundo Philip Stokes, o realismo é a teoria na qual os universos existem independentemente da mente
humana e que as essências das coisas são objetivamente dadas na natureza.
Relativismo- Segundo Philip Stokes (2009), o relativismo é a teoria que diz não haver padrões objetivos em relação
ao conhecimento, a verdade e os princípios morais, os quais são influenciados pelo contexto cultural ou histórico.
Reflexão - Em sentido lato e pouco rigoroso, reflexão significa meditação comparativa e examinadora contraposta à
percepção simples ou aos juízos primeiros e espontâneos sobre um objeto. No sentido ontológico, mais preciso e
profundo, significa, ao mesmo tempo, uma volta do espírito à sua essência mais íntima. Esta volta (reflexio = re-
flexão) é o sentido próprio do vocábulo.
Revolução Científica- Para Kuhn, o termo revoluções científicas significa aqueles episódios de desenvolvimento
não-acumulativo, nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo, incompatível
com o anterior. As revoluções científicas sempre foram importantes na história da filosofia da ciência. Por exemplo,
no início do século XX, as geometrias não-euclidianas tomaram o lugar ds geometrias euclidianas; a lógica
matemática substituiu a lógica aristotélica; a teoria da relatividade de Einstein apliou o alcance da teoria newtoniana
da gravitação universal. No entender de Popper, quando ocorrem revoluções científicas uma teoria substitui a outra.
Para tanto, há critérios lógicos: 1. as teorias devem chocar-se, ou seja, conflituarem-se umas com as outras, uma vez
que se contradizem em conteúdo empírico. É o caso da teoria geocêntrica de Ptolomeu e a teoria heliocêntrica de
Copérnico; 2. A teoria mais nova deve dizer tudo que a mais antiga disse de uma melhor maneira, e deve ir além
fazendo novas previsões.
Salvação é um transcender, um não limitar-se a "este mundo", um ir além dele, fora dele, ou nele, por sua
superação. (SANTOS, M. F. dos. Filosofia e Cosmovisão, p.26.)
Sensação - Significa, na linguagem corrente, qualquer vivência imediata.
Ser - designa aquela perfeição, pela qual alguma coisa é um ente. Para os Pré-Socráticos (Parmênides): Princípio
organizador da natureza e da sociedade. Sua principal característica: a imutabilidade. Para Aristóteles, O ser
é uno e se diz de várias maneiras. Entra aqui a questão da linguagem a unidade que se diversifica na
pluralidade por meio de nomes dados ao Ser. O ser indica também identidade Lógica. O ser é o que é,
porque o princípio da lógica, o princípio de identidade reza: O que é, é.
Síntese - Significa etimologicamente “composição”. Em linguagem filosófica, síntese designa a união de vários
conteúdos cognoscitivos num produto global de conhecimento, união que constitui uma das mais importantes funções
da consciência.
Sistema - É a multiplicidade de conhecimentos articulados segundo uma idéia de totalidade.
Socialismo - Nome genérico das doutrinas que pretendem substituir o capitalismo por um sistema planificado que
conduza a resultados mais eqüitativos e mais favoráveis ao pleno desenvolvimento do ser humano. Designação das
correntes e movimentos políticos da classe operária que visam a propriedade coletiva dos meios de produção. O
socialismo utópico (Saint Simon, Fourier, Proudhon etc.) foi criticado pelo socialismo científico (Marx e Engels). Para
Marx, o socialismo é a primeira fase revolucionária após a destruição do Estado burguês e supõe ainda a existência
de um aparelho estatal; após esta fase, deveria surgir o comunismopropriamente dito.
Sociologia - É a ciência da sociedade. Vem de societas (sociedade) e logos (estudo, ciência). É a ciência que
estuda as estruturas sociais e as leis de seu desenvolvimento. Implica na análise do “fato social”.
Sócrates significa força (krátos) que salva (sôs). (BUZZI, A. R. Introdução ao Pensar, p. 41.)
Sofisma - É um raciocínio falso que se apresenta com aparência de verdadeiro.
Substância - Etimologicamente, é “que está debaixo” ou o que permanece debaixo das aparências ou dos
fenômenos. Substância é o que tem seu ser, não em outro, mas em si ou por si. O contrário de acidente.
Sujeito - (Do latim subiectum = que está por debaixo) significa etimologicamente “o que foi posto debaixo”, “o que se
encontra na base”. Ontologicamente, denota essencialmente uma relação a outra realidade que “descanse sobre
ele”, que é “sustida” por ele.
Tales de Mileto- Filósofo Jônico que viveu entre 624-548 a.c. Foi fundador da filosofia dos físicos ou fisiólogos que
se preocupavam em investigar as causas naturais e davam às costas aos especuladores que por meio de mitos e
explicações sobrenaturais queriam tudo explicar. Tales fez parte dos sete sábios da Grécia, além de Sólon,

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Periandro, Cleóbulo, Quilon, Bias e Pítaco. Tales, junto com os Jônicos, foi considerado um hilozoísta, porque
defendia que tudo tinha origem na matéria. Tales sublinhou a importância de um princípio organizador da natureza
que seria um elemento natural, no caso dele, a água. Assim, Tales procura explicar do que é feito o mundo, para
podemos chegar a uma visão de unidade do cosmos. Dizia Tales: 'De todos os seres, o mais antigo é Deus, que não
foi engendrado; o maior é o espaço, que tudo contém; o mais rápido é o espírito, que erra por toda a parte; o mais
forte é a necessidade, que triunfa de tudo; o mais sábio é o tempo, que tudo descobre.' Teleologia - Teoria dos
fins. Doutrina segundo a qual o mundo é um sistema de relações entre meios e fins.
Tema [em francês, sujet, "sujeito"] indica que estamos em presença de um enunciado que determina para o
pensamento uma situação - momentânea e provisória, certamente - de sujeição ao que se nos impõe quando
fazemos um exercício. Paradoxalmente, o tema de dissertação deve aqui ser considerado como um "Mestre" ao qual
no submetemos. (FOLSCHEID, Dominique e WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica,p.172.)
Tempo é meio da sucessão. "É o período que vai de um acontecimento anterior a um acontecimento posterior".
"Uma mudança contínua (geralmente considerada como contínua), pela qual o presente se torna passado".
(SANTOS, M. F. dos. Filosofia e Cosmovisão, p. 66.)
Teologia - É a ciência que tem Deus por objeto.
Teomania - designa a atitude que o ser humano adota de querer ser Deus, devido à inveja. Etimologicamente
significa mania de querer ser um deus, desejando ser criador e dono da verdade, ao invés de simples ser criado e
submisso a Ele. (CHAMADOIRA, L. C. Netto.[et al.] A Educação Integral pela Trilogia Analítica)
Teoria - O vocábulo “teoria” é usado, as mais das vezes em oposição a prática, significando neste caso, o
conhecimento puro, a pura consideração contemplativa; ao passo que prática designa qualquer espécie de atividade
fora do conhecimento, especialmente a atividade dirigida ao exterior.
Totalidade - Falamos de totalidade, quando muitas partes de tal modo estão ordenadas que, reunidas, formam uma
unidade (o todo).
Transcendente - Em Kant, os princípios do entendimento puro além dos limites da experiência.
Universalismo - é a visão do todo, da grandeza e vastidão cósmica, da universalidade, oposta à limitação míope e
mesquinha a valores parciais ou a interesses particulares.
Útil - Significa tudo aquilo que tem um fim noutro e não em si mesmo.
Utopia - (U-topos, “nenhum lugar”): que não existe em nenhum lugar; descrição de uma sociedade ideal; refere-se a
um ideal de vida proposto. No sentido pejorativo, refere-se a um ideal irrealizável.
Verdade - Na acepção mais geral designa uma igualdade ou conformidade entre a inteligência (conhecimento
intelectual) e o ser (adaequatio intellectus ET rei), e, em sentido mais elevado, uma completa interpenetração de
inteligência e ser.
Vício - É o pendor para agir de forma inadequada. É o oposto da virtude.
Vida - É o conjunto dos fenômenos de toda a espécie (particularmente de nutrição e de reprodução), que, para os
seres que têm um grau elevado de organização, se estende do nascimento (ou produção do germe) até a morte.
Virtude - Equivale a capacidade, aptidão, e significa a habilidade, facilidade e disposição para levar a efeito
determinadas ações adequadas ao homem.
Virtudes Cardeais - São assim denominadas (do latim cardo = gonzo), porque toda a vida moral gira em torno delas,
como a porta em torno dos gonzos (dobradiças). São: prudência, fortaleza, temperança e justiça.
Vivência - É todo fato de consciência, na medida em que seu sujeito se apreende a si mesmo (de modo reflexo ou
não reflexo) como encontrando-se numa determinada situação psíquica.
(Org. por Sérgio Biagi Gregório)

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