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Cálculo I -
ℎ 1
Muitas vezes a inclinação da reta é desconhecida, mas podemos
determinar o valor o coeficiente angular () se forem conhecidas as
coordenadas de dois pontos sobre ela.
Seja uma função linear de equação * = () cujo gráfico é uma reta no
plano . Considere dois pontos + (+ , *+ ) e , (, , *, ) sobre a reta e denote por
∆ a diferença entre as coordenadas destes pontos (∆ = , − + ) e por ∆*
a diferença entre as coordenadas * destes pontos (∆* = *, − *+ ) . Sabendo
que a tangente trigonométrica da inclinação da reta é igual ao coeficiente
angular tem-se:
∆* ∆ *, − *+
= tan() = = =
∆ ∆ , − +
*
,
*, * = ()
∆* + (+ , *+ ) , (, , *, )
+
*+ *+ = (+ ) *, = (, )
∆
+ ,
* * = ()
Cálculo I -
ℎ 2
a) Equação da reta dados um ponto sobre ela e o seu coeficiente angular
*
+ (+ , *+ )
*+ + ∆*
(, *) = (+ + ∆ , *+ + ∆*)
∆*
+ = + + ∆ ∴ ∆ = − +
*+
* = *+ + ∆* ∴ ∆* = * − *+
∆
+ + + ∆
Δ* * − *+
= =
Δ − +
* − *+ = ( − + ) ∴ * = + (*+ − + )
Δ* *, − *+
= =
Δ , − +
* − *+ = ( − + ) ∴ * = + (*+ − + )
Cálculo I -
ℎ 3
I. 4) Retas Secantes e Reta Tangente
Seja uma função cujo gráfico * = () encontra-se representado na figura
abaixo. Considere (+ , *+ ) e 5(, , *, ) dois pontos sobre o gráfico da função,
de forma que a coordenada de 5 difere da coordenada de por uma
quantidade ∆. Assim,
, = + + ∆ ∴ ∆ = , − +
*
> (reta secante)
5
*, = (+ + ∆)
∆*
:
*+ = (+ ) 1
∆
+ , = + + ∆
O segmento de reta 5 8888 que liga dois pontos de uma curva é chamado
secante e a linha reta 9 contendo e 5 é chamada de reta secante. O
coeficiente angular da reta secante (: ) é igual ao coeficiente do segmento
secante, portanto pode ser calculado por:
Cálculo I -
ℎ 4
* E
>′′
>′
5′ >
5′′
5
*+ = (+ )
∆
+ + + ∆
Δ*
@ = lim : = lim
∆0→+ ∆0→+ Δ
(+ + ∆) − (+ )
@ = lim
∆0→+ ∆
Observe que o valor do coeficiente angular da reta secante que contém dois
pontos e 5 do gráfico da função depende da posição destes pontos. O
valor do coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função no ponto
depende da posição do ponto .
Exemplos:
Cálculo I -
ℎ 5
( + ∆ )D − D
@ () = lim
∆0→+ ∆
D + 2∆ + ∆ D − D 2∆ + ∆ D
@ ( ) = lim = lim
∆0→+ ∆ ∆0→+ ∆
@ () = lim 2 + ∆ = lim 2 = 2
∆0→+ ∆0→+
@ ( ) = 2
@ (1) = 2.1 = 2
* − *+ = ( − + )
* = *+ + ( − + ) = 1 + 2( − 1)
* = 2 − 1
*
> (reta secante)
5
*, = (+ + ∆)
∆*
:
*+ = (+ ) 1
∆
+ , = + + ∆
Cálculo I -
ℎ 6
Quando a coordenada sofre uma variação ∆ de + para , , * sofre uma
variação ∆* de *+ + para *, , + 1 ∆.
6* , . +
<GH
6 , . +
Exemplos:
A B C
0 2 6
Cálculo I -
ℎ 7
b) Qual é a velocidade média do móvel no percurso entre as cidades B e C?
0 2 3 5 6
" 2,5 D 1 69
∆"
GI lim
∆@→+ ∆
2,5( D + 2 ∆ + (∆ )D ) + 69 + 69 ∆ − 2,5 D − 69
= lim =
∆@→+ ∆
GI ( ) = 5 + 69
" ( + ∆ ) − "( )
GI ( ) = lim = lim =
∆s
∆@→+ ∆t ∆@→+ ∆
3( + ∆ )D + ( + ∆ ) − (3 D + )
= lim =
∆@→+ ∆
3( D + 2 ∆ + (∆ )D ) + ∆ − 3 D 6 ∆ + 3(∆ )D + ∆
= lim = lim =
∆@→+ ∆ ∆@→+ ∆
= lim 6 + 3∆ + 1 = 6 + 1
∆@→+
GI ( ) = 6 + 1
No instante = 2 "
Cálculo I -
9
Relação entre Taxa de Variação Instantânea e Coeficiente Angular
de Reta Tangente
Limites nesta forma aparecem com tanta frequência que é necessário uma
terminologia especial que é a DERIVADA.
2. Definição
A derivada de uma função , denotada por ’, é uma função tal que seu
valor em qualquer número de seu domínio é dado por:
Outras Notações:
Seja * = () uma função com derivada, denotaremos tal derivada por:
#* #
* ; ; ; (); _0 (*); _0 (); ;
# #
Cálculo I -
10
Interpretação Geométrica da Derivada
Exemplo:
Seja uma função dada pela equação * D /2. Na figura abaixo foram
representados os valores do coeficiente angular da reta tangente ao gráfico
da função em alguns pontos de seu domínio. Os valores ` , juntamente
com os valores da função , encontram-se indicados na tabela.
D `
*
2
-4 8 -4
-2 2 -2
0 0 0
1 0,5 1
3 4,5 3
* ; ; `
-4 -4
-2 -2
0 0
1 1
3 3
Cálculo I -
11
Outra forma de encontrar a equação da função ; é calcular o limite:
( + ∆) − () D
; lim () =
∆0→+ ∆ 2
( + ∆)D D
2 a b − a 2b ( D + 2 ∆ + (∆)D ) − D
; () = lim = lim =
∆0→+ ∆ ∆0→+ 2 ∆
2 ∆ + (∆)D ∆ ∆
= lim = lim + = lim + lim =
∆0→+ 2 ∆ ∆0→+ 2 ∆0→+ ∆0→+ 2
; () =
3. Diferenciabilidade
Exemplo:
+ 1 , " + 1 ≥ 0 , ] " $
, " ≥ −1
() = | + 1| = d
−( + 1), " + 1 < 0 , ] " $
, " < −1
Cálculo I -
12
Para ser derivável em + , uma função tem que ser contínua em +
e as derivadas à direita jf; + k e à esquerda jh; + k de + devem ser
iguais, isto é, f; + h; + .
. + . 1 1 . 0
h′ .1 limi limi
0→0J . + 0→h, . .1
. 1 1
limi limi .1 .1
0→h, 1 1 0→h,
Como f; + o h; + a função não é derivável em .1, apesar de ser
contínua em .1.
Cálculo I -
13
4. Técnicas de Diferenciação
9 é ]
"
() = então ′() = 0
#
( ) = 0
#
Exemplos:
#
p → ; () = = 0
#
2) * = 3 → * ; = 0
9 é ] ú
( ≠ 0) () = { ã
# {
; () = {h, ; ( ) = {h,
#
OBS: pode ser um número inteiro, racional, positivo ou negativo
Exemplos:
) () = → ; () = 1. ,h, = 1
2) q ( ) = r → q ; () = 3. rh, = 3 D
1 #* 2
) * = = s hD → = −2 s hDh, = −2s hr = − r
s D #s s
#s 1 , h, 1 h, 1 1
#) s = √ = ,/D → = D = D = ,/D =
# 2 2 2 2√
9 $
]
"
( ) ]
]çã # á
" ( ) = ( ) então ; () = . ; ()
# #*
" * = ( ) então (. *) = .
# #
Cálculo I -
14
Exemplos:
# #
p → ; = ( p) = p ( ) = p
# #
√3
2)s = = √3 | hD
|D
#s # # 2 √3
s ; = = j √3 | hD k = √3 ( | hD ) = √3(−2)| hr = − r
#| #| #| |
11 ,
) * = = h D
2 √ 2
#* # 1 h, 1 # , 1 1 , 1 r 1
= a D b = a hD b = a− b hDh, = − hD = −
# # 2 2 # 2 2 4 4√ r
9 $
] = ( ) * = ( ) ]çõ " # á "
" ( ) = () + ( ) então ′() = ; ( ) + ; ()
# #] #
(] ± ) = ±
# # #
Exemplos:
) ( ) = 4 r + 3 D − + 5
# # # #
; () = ( 4 r ) + ( 3 D ) − ( ) + ( 5)
# # # #
# #
; ( ) = 4 ( r ) + 3 ( D ) − 1 + 0 = 12 D + 6 − 1
# #
]~ √3 ]~ ,
2) * = √2 ]} + + p D − r = √2 ]} + + p D − √3 ]hr
p √] p
#* # # ]~ # # ,
* ; = = j√2 ]} k + + (p D ) − a√3 ]hr b
#] #] #] p #] #]
# 1 # # ,
* ; = √2 (] } ) + (]~ ) + 0 − √3 a]hr b
#] p #] #]
1 1 ~
* ; = √2 (5 ]~ ) + (4 ]r ) − √3 a− ]hr b
p 3
4]r √3 1 4]r √3
* ; = 5√2 ]~ + + = 5√2 ] ~
+ + r
p 3 ] ~/r p 3 √]~
Cálculo I -
15
5) Regra do Produto: Derivada do produto de duas funções é a primeira
multiplicada pela derivada da segunda mais a segunda multiplicada pela
derivada da primeira
9 $
] = ( ) e = ( ) ]çõ " # á "
" ( ) = ( ). ( ) então ′( ) = ( ). ; ( ) + ( ). ; ( )
# # #]
(]. ) = ]. + .
# # #
Exemplos:
* r . 2 − )
#* # #
* ; = = ( r − ) (2 − ) + (2 − ) ( r − )
# # #
# # # #
* ; = ( r − ) (2) − ( ) + (2 − ). ( r ) − ( )
# # # #
* ; = ( r − ). (−1) + (2 − ). (3 D − 1)
* ; = − r + + 6 D − 2 − 3 r + = −4 r + 6 D + 2 − 2
2) | = (3s D + 1)(7s r + s)
#|
| ; = = (3s D + 1)
7s r + s; + (7s r + s) .
3s D + 1′
#s
| ; = (3s D + 1). (21s D + 1) + (7s r + s). (6s)
| ; = 63s ~ + 3s D + 21s D + 1 + 42s ~ + 6s D = 105s ~ + 30s D + 1
9 $
] = ( ) = ( ) ]çõ " # á "
( ) ( ). ; ( ) − (). ; ( ).
" ( ) = () ≠ 0 então ; ( ) =
()
()D
#] #
# ] . # − ]. #
=
# D
Cálculo I -
16
Exemplos:
D
17
* r
# #
#* ( r + 7). ( D ) − ( D ). ( r + 7)
* ; = = # #
# ( r + 7)D
( r + 7). (2) − ( D ). (3 D ) 2 ~ + 14 − 3 ~ 14 − ~
* ; = = = r
( r + 7)D ( r + 7)D ( + 7)D
2
2) q ( ) =
D +1
( D + 1).
2 ; − (2 ).
D + 1; ( D + 1). (2) − 2 . (2 )
q ; ( ) = =
( D + 1)D ( D + 1)D
2 D + 2 − 4 D 2 − 2 D
q ( ) =
;
= D
( D + 1)D ( + 1)D
Cálculo I -
17
2) Sabe-se que a tensão circunferencial ( em MPa ) de um duto de parede
fina, fechado nas extremidades e submetido à pressão interna uniforme
( em MPa) é:
=
onde e ( ) são o raio externo e a espessura do duto,
respectivamente.
# # #
Significa que para uma duto de = 250 e = 10 a tensão
circunferencial aumenta de 25 O
para cada 1 O
de aumento na
pressão interna.
4800
9 = 100 ã ; (10) = −
= −0,48 O
/ D
100D
Isto significa que para uma duto de = 100 , = 8 e = 600 O
a
pressão diminui de 0,48 O
para cada 1 D de aumento no seu raio.
4800
9 = 200 ã ; (10) = −
= −0,12 O
/ D
200D
Isto significa que para uma duto de = 200 , = 8 e = 600 O
a
pressão diminui de 0,12 O
para cada 1 D de aumento no seu raio.
Cálculo I -
18
3) Uma flecha é atirada do nível do solo da lua para cima, com uma
velocidade inicial + 58 /" . A equação da altura ℎ (em metros)
atingida pela flecha, após segundos de seu lançamento é dada pela
equação:
ℎ( ) = + − 0,83 D
( ) = 58 − 1,66
ℎ ( ) = 0 ≠ 0
ℎ ( ) = 58 − 0,83 D = 0
Cálculo I -
19
4) Seja 3 D − 12 + 8:
Cálculo I -
20
6. Derivadas das Funções Exponencial e Logarítmica
0 &
& 1
( 1
0 &
& 1
( 1
" *
0 então log *
1
0 2 log
0
Cálculo I -
21
Lei dos Logaritmos
Lei dos Expoentes
1) log (. *) = log () + log (*)
1)
0f/ =
0 .
/
0 2) log (/*) = log () − log (*)
2)
0h/
= /
3) log ( ¡ ) = ! log ()
3) (
0 )/ =
0./
log ¢
4) (
. 2)0 =
0 . 2 0 4) log =
log ¢
Logaritmos Naturais:
9
> 0,
≠ 1 () =
0 ã ′ () =
0 . ln(
)
# 0
(
) =
0 . ln(
)
#
§ !
]
, () = 0
ã ′ () = 0
# 0
( ) = 0
#
1
9
> 0,
≠ 1, > 0 ( ) = log () ã ; ( ) =
. ln(
)
# 1
(log ()) =
# . ln(
)
1
§ !
]
, ( ) = ln() ã ; ( ) =
# 1
(ln()) =
#
Cálculo I -
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Exemplos:
1) ( ) = 0
− r + log D()
# # r # 1
; ( ) = ( 0)
− ( ) + (log D ) = 0
− 3 D +
# # # ln(2)
2) s = 30 ln() + p r + p 0 + p D
#s # 0 # # #
= (3 ln()) + (p r ) + (p 0 ) + (p D )
# # # # #
#s # # #
= 30 . ( ln()) + ln( ) . (30 ) + p. ( r ) + p 0 . ln(p) + 0
# # # #
#s 1
= 30 . + ln( ) . 30 . ln(3) + p. (3 D ) + p 0 . ln(p)
#
#s 30
= + 30 ln(3) ln( ) + 3p D + p 0 ln(p)
#
logD ( )
3) ] = @
# #
#] # log D ( )
@
. # (logD ( )) − logD ( ) . # ( @ )
= a b =
# # @ ( @ )D
1 @ ln( )
@
. . ln(2) − log D( ) .
. ln(2) − ln(2)
@ @
#]
= =
# ( @ )D ( @ )D
@
− @ ln( )
#] ln(2) @
− @ ln( ) @
(1 − ln( ))
= = =
# ( )@ D ln(2)( )@ D ln(2)( @ )D
#] 1 − ln( )
= =
# ln(2) @
Cálculo I -
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7. Derivadas de Funções Trigonométricas
9 ( ) = sen( ) ã ; ( ) = cos()
#
jsen()k = cos()
#
9 ( ) = cos( ) ã ; ( ) = −sen( )
#
jcos()k = −sen( )
#
Cálculo I -
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c) Derivada da Função Secante
* sec()
#* # # 1
= (sec( )) = a b
# # # cos()
# #
# cos( ) . (1) − (1). (cos( ))
(sec( )) = # #
#
cos( )D
# cos(x) . (0) − (−sen( )) sen() sen() 1
(sec( )) = = = a b . a b
#
cos( )D cos() . cos() cos() cos()
#
(sec( )) = tan( ) . sec()
#
Exemplo
Calcule a derivada da função
s = " ( ). (1 + 3 cos(t))
#s #
=
sen( ). (1 + 3 cos(t))
# #
#s # #
= sen( ). (1 + 3 cos( )) + (1 + 3 cos( )). (sen( ))
# # #
#s # #
= sen( ). (1) + (3 cos( )) + (1 + 3 cos( )). cos( )
# # #
#s
= sen( ). (0 − 3 sen( )) + (1 + 3 cos( )). cos( )
#
#s
= −3" D ( ) + (1 + 3 cos( )). cos( )
#
Cálculo I -
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