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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

LEANDRO DE SOUZA DIAS

PORTFÓLIO DE GINÁSTICA ESCOLAR:


RELAÇÃO ENTRE UFBA-ESCOLAS PÚBLICAS

Salvador
2010
2

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

LEANDRO DE SOUZA DIAS

PORTFÓLIO DE GINÁSTICA ESCOLAR:


RELAÇÃO ENTRE UFBA-ESCOLAS PÚBLICAS

Salvador
2010

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LEANDRO DE SOUZA DIAS

PORTFÓLIO DE GINÁSTICA ESCOLAR:

RELAÇÃO ENTRE UFBA-ESCOLAS PÚBLICAS

Trabalho apresentado ao Curso de


Licenciatura em Educação Física,
Faculdade de Educação, Universidade
Federal da Bahia, como requisito de
avaliação da disciplina EDC 237 – Ginástica
Escolar, semestre 2010/2.

Orientadores: Profº. (s) Alexandre Bezerra e


Flávio Santana

Salvador
2010

3
4

A
Luis, meu valioso pai, por todos os ensinamentos.

4
5

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, a Deus.

À minha família.

Ao Curso de Educação Física da UFBA.

Aos colegas, alunos da disciplina Ginástica Escolar, da UFBA.

Aos alunos e professores da Escola Pública.

Às Escolas Edgard Santos e Hildete Lomanto.

Muito obrigado por possibilitarem essa experiência enriquecedora e


gratificante, da maior importância para meu crescimento como ser
humano e profissional.

5
6

“Como dois e dois são quatro, sei que a vida vale a pena, embora o pão
seja caro e a liberdade, pequena”.

(Ferreira Gullar)

6
7

RESUMO

O presente estudo está sendo desenvolvido na disciplina EDC 237 do


Curso de Licenciatura em Educação Física e envolve estudantes da
Graduação. Trata do acompanhamento das aulas do semestre 2010.1, da
disciplina Ginástica Escolar, oferecida ao Curso de Licenciatura em
Educação Física através do Departamento de Educação Física da
Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, aulas
ministradas pelos professores Flávio Santana e Alexandre Bezerra,
contendo plano do semestre, planos das aulas, visita às escolas públicas
Colégio Estadual Edgar Santos e Escola Hildete Lomanto onde foram
ministradas aulas teórico-práticas com as crianças e jovens, alunos da
escola pública, público alvo do projeto: Alegria na Escola, desenvolvido
pelos professores da disciplina. As aulas eram realizadas às segundas-
feiras, a partir das 7 horas, na Faculdade de Educação – FACED, NO
Canela ou no Centro de Educação Física e Esportes – CEFE EM Ondina,
após a aula teórico-prática, às 10 horas, deslocava-se para a escola
pública onde se colocava em prática o que foi aprendido anteriormente
com as crianças e jovens da escola pública, preparando-as para o
Festival de Ginástica e para a vida.

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8

ABSTRACT

This study is being developed in the discipline of EDC 237 Bachelor of


Physical Education and involves undergraduate students. This follow-up
classes for the semester 2010.1, discipline Gymnastics School, offered
the Bachelor of Physical Education through the Department of Physical
Education, Faculty of Education, Federal University of Bahia, lessons
given by prof Flavio Santana and Alexandre Bezerra, containing plan the
semester, lesson plans, visit the public schools and the State College
School Edgar Santos Hildete Lomanto where they were given theoretical
and practical lessons to children and youth, public school students, the
project's target audience: Joy School, developed by teachers discipline.
The classes were held on Mondays, from 7 o'clock in the Faculty of
Education - FACED IN Canela or the Center for Physical Education and
Sports - CEFE in Ondina, after class theoretical and practical, at 10 hours
was moving for the public school where they put into practice what was
learned previously with children and young people in public school, Take
careful them to the Gymnastics Festival and for life.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Resumos analíticos............................................................................. 54

Figura 1. Aula sobre parada de mão e meia-lua (estrelinha)………... 64

9
10

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................... 10

PLANO DE AULA Nº.01.......................................................................... 11


Resumo da aula nº.01............................................................................. 13

PLANO DE AULA Nº.02.......................................................................... 14


Resumo da aula nº.02............................................................................. 16

PLANO DE AULA Nº.03.......................................................................... 18


Resumo da aula nº.03............................................................................. 20

PLANO DE AULA Nº.04.......................................................................... 22


Resumo da aula nº.04............................................................................. 24

PLANO DE AULA Nº.05.......................................................................... 26


Resumo da aula nº.05............................................................................. 28

PLANO DE AULA Nº.06.......................................................................... 30


Resumo da aula nº.06............................................................................. 32

PLANO DE AULA Nº.07.......................................................................... 34


Resumo da aula nº.07............................................................................. 36

PLANO DE AULA Nº.08.......................................................................... 37


Resumo da aula nº.08............................................................................. 39

PLANO DE AULA Nº.09.......................................................................... 41


Resumo da aula nº.09............................................................................. 43

PLANO DE AULA Nº.10.......................................................................... 44


Resumo da aula nº.10............................................................................. 46

PLANO DE AULA Nº.11.......................................................................... 47


Resumo da aula nº.11............................................................................. 48

PLANO DE AULA Nº.12.......................................................................... 49


Resumo da aula nº.12............................................................................. 50

CONCLUSÃO......................................................................................... 52

REFERÊNCIAS...................................................................................... 53

10
11

INTRODUÇÃO

Uma coisa é incontestável: para muito de nós, graduandos em Educação


Física, a interação com crianças e adolescentes de escolas públicas
representa um importante momento em nossa formação. Esse resgate
histórico é, talvez, o melhor meio para exercitarmos a nossa consciência
crítica e assim reconhecermos qual o verdadeiro papel do educador
diante do atual contexto sócio-econômico brasileiro. Uma vez que as más
condições de ensino, a evasão escolar, a falta de comprometimento de
alguns colegas, professores de Educação Física, e de outras disciplinas
apontam graves indícios de precarização. Nesse aspecto, observa-se
também a perda de espaço da Educação Física no âmbito escolar, bem
como a falta de interesse nas aulas. Por isso, vale ressaltar disciplinas
que valorizam a atuação docente, mostrando um fazer educativo nos
mais diversos espaços e dimensões em que nexos do tipo educador-
educando são bem estabelecidos: a Ginástica é um exemplo disso.

Participaram deste trabalho, as escolas públicas: Centro Educacional


Edgard Santos e Escola Estadual Hildete Lomanto, ambas localizadas na
Rua Prediliano Pitta, 19, Garcia.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 1 (16/08/2010)


LOCAL: Auditório I/FACED-UFBA e Sala de Ginástica/FACED-UFBA

OBJETIVO: Compreender e decidir juntos o plano de ensino-pesquisa-


extensão da disciplina Ginástica Escolar 2010-2.

CONTEÚDO: Planejamento da disciplina de Ginástica Escolar para o


semestre 2010-2.

PROCEDIMENTOS:
1) Apresentação dos alunos da turma, bem como do professor
Flávio e do tutor Alexandre;
2) Informes gerais;
3) Construção do plano semestral de aulas da disciplina Ginástica
Escolar;
4) Primeiro contato com experiências práticas de ginástica;
5) Construção de planos de aula em grupos.

3) CONSTRUÇÃO DO PLANO SEMESTRAL DE AULAS:

Objetivo da Ginástica Escolar (intenção pedagógica):


Contribuir na consolidação de uma base teórica para tratar com o
conhecimento da ginástica nos processos de ensino e aprendizagem no
âmbito escolar através de estudos e pesquisas sobre a gênese e histórico
da ginástica, os grandes movimentos ginásticos, as principais escolas, a
ginástica na atualidade, as suas bases e fundamentos, princípios
didáticos, metodológicos e pedagógicos.

Conteúdos:
1) A gênese, a história, os grandes movimentos e a situação atual da
ginástica;
2) Bases e fundamentos da ginástica;
3) Princípios metodológicos, didáticos e pedagógicos da ginástica.

Procedimentos metodológicos:
O primeiro momento da aula tratará da parte teórica (leituras de
textos, análise de textos, seminários, fichamentos). A seguir, num
segundo momento, serão produzidas aulas práticas (vivências de

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técnicas, bases da ginástica), para, após nos apropriarmos dos


fundamentos da ginástica, irmos às escolas.

Avaliações previstas:
Teóricas, habilidades do ensino, apropriação dos conteúdos,
organização de um evento de ginástica ao final do semestre, leituras de
textos e elaboração de sínteses, seminários e portfólio.

AVALIAÇÃO: verificar se o objetivo proposto para o dia foi atingido ao


final da aula.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


professores. 2005. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

BORTOLETO, Marco Antonio Coelho (Org.). Introdução à pedagogia


das atividades circenses. São Paulo: Fontoura, 2008. 272 p.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação


Física. São Paulo: Cortez Autores Associados. 1992.

DALLO, A.; GIRALDES, M. “Del Rol a La Media Luna”. Buenos Aires.


Stadium, 1970.

Educação Física / vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 248 p.

GOELLNER, S. V. O Método Francês e a educação física: da caserna


a escola. 1992. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Escola
Superior de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre.

LANGLADE, A.; LANGLADE, N. R. Teoria General de La Gimnasia.


Buenos Aires: Stadium, 1970.

LUBISCO, Nídia Maria Lienert; VIEIRA, Sônia Chagas. Manual de estilo


acadêmico: monografias, dissertações e teses. Salvador: EDUFBA,
2002. 132 p.

SCHIAVON, L.; NISTA-PICCOLO, V. L. A ginástica vai à escola.


Movimento, Porto Alegre, v. 13, n. 03, p. 131-150, set./dez. 2007.

TAFFAREL, C. N. Z. et al. O conhecimento reconhecido na Ginástica,


a formação de professores, a prática pedagógica nas aulas e as
proposições superadoras na organização dos ciclos de ensino da

13
14

escola pública. Salvador, 2002. (Pesquisa Matricial do Grupo


LEPEL/FACED/UFBA)

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2010. 13 p.

TAFFAREL, Celi Nelza Zülke et al. Plano Detalhado de Ginástica


Escolar (2010). Salvador, 2008. 08 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 1ª aula – 16. 08. 2010

Começou às 07h e 25 min. Esse primeiro momento foi dedicado à


apresentação da disciplina e da turma, bem como dos professores Flávio
e Alexandre: no auditório I da Faced-Ufba (Faculdade de Educação).

Além de compreendermos melhor os pressupostos de estudo para


o presente semestre – planos de aula, conteúdo, metodologia, avaliação
e bibliografia.

Houve, ainda, uma preleção da Profª.dr. Celi Taffarel – em alusão a


importância da Ginástica na formação de professores – ressaltando-a
como uma ótima referência dentro da Educação Física. Considerando,
também, os projetos de extensão e a sua relevância nas instituições
públicas de ensino.

Após o intervalo, a aula ganhou um andamento diferente: prático.

A turma se deslocou até a sala de Ginástica, onde aconteceram as


primeiras vivências de técnicas e bases da disciplina, sob a orientação
dos professores supracitados. Primeiramente, trabalharam-se os planos
de secção, eixos de movimento (lembramos um pouco alguns conceitos
aprendidos em Anatomia) e tipos de apoio. Além, óbvio, dos giros.

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Porém, antes, a turma teve a oportunidade de entender um pouco


mais sobre alguns movimentos corporais em que se baseia a Ginástica.
Ex: balançar, saltar, apoiar, girar... E o domínio das suas movimentações.

Em face a estes conceitos, visualizamos o que é um apoio –


sustentar o corpo sobre qualquer superfície em um determinado plano – e
algumas das suas possibilidades dentro da Ginástica. Por exemplo:
trabalhando em grupo ou individualmente os apoios (12, 10, 8, 6, 5
chegando até a dois) e seus desdobramentos.

Num outro momento, aprendemos mais sobre os giros –


movimentos circulares em torno do próprio eixo – e as suas mais
diferentes fases: meio giro; ¼ de giro e etc. Também observado na
prática – apresentando a tônica dos seus deslocamentos. O mais
interessante dessa dinâmica foi a livre integração entre nós alunos,
principalmente pela oportunidade que tivemos de conduzi-la em alguns
momentos de forma lúdica.

Por fim, divididos em dois grupos, trabalhamos a descrição técnica


desses elementos, mesclando-os em uma breve exposição. Para, em
seguida, ponderarmos sobre os principais momentos da manhã,
avaliando-a de acordo com as idéias contidas no primeiro plano de aula –
o que se cumpriu com proveito – diga-se de passagem.

A próxima aula acontecerá na própria Faced.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 2 (23/08/2010)


LOCAL: Sala Canudos/FACED-UFBA ou Auditório I/FACED-UFBA;
ESCOLAS: Centro Educacional Edgard Santos e Escola Estadual
Hildete Lomanto.

OBJETIVO: 1) Ampliar referências sobre o processo de organização do


pensamento científico, através da elaboração de PORTFÓLIO; 2)
Organizar conteúdo e divisão das equipes para apresentação de
Seminário sobre Movimentos Ginásticos (Norte, Centro e Oeste); 3)
Estabelecer contato inicial com escolas que participam do projeto
“Ginástica: Alegria na Escola”, através de visita ao Centro Educacional
Edgard Santos e à Escola Estadual Hildete Lomanto.

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CONTEÚDO:
1) Organização do pensamento científico: PORTFÓLIO.
2) Organização de Seminário sobre Movimentos Ginásticos (Norte,
Centro e Oeste).
3) História, funcionamento e situação atual das duas escolas que
participam do projeto: “Ginástica-Alegria na Escola”.

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) Exposição de textos sobre normas de elaboração de portfólios e
consulta a portfólios de turmas anteriores;
5) Organização das equipes para apresentação de seminário sobre
Movimentos Ginásticos;
6) IDA ÀS ESCOLAS;
7) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

1) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:

 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- Entrega: Resumo Analítico do texto “A Ginástica Vai à Escola” – 23/08;
- Entrega: Resumo Analítico do texto “O Circo como componente da
Ginástica” (Felipe Sobczynski Gonçalves) – 30/08.

5) Organização das equipes para apresentação de seminário sobre


Movimentos Ginásticos:

- Apresentação (em equipe):


11/10/2010 (9ª AULA) - Movimento do Centro.
18/10/2010 (10ª AULA) - Movimento do Norte.
25/10/2010 (11ª AULA) - Movimento do Oeste.

9) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

ALBUQUERQUE, Joelma de Oliveira. Portfólio: objetivos, técnicas e


métodos. Salvador, 2009.

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


professores. 2005. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

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COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

GONÇALVES, F. S. O circo como componente da ginástica. In: ______.


Educação Física/vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. cap. 1, p.
95-110. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_
e_diretrizes/livro/ed_fisica/livro_edfisica.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2010.

LANGLADE, Alberto; LANGLADE, Nelly Rey de. Teoria General de la


Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.

LUBISCO, Nídia Maria Lienert; VIEIRA, Sônia Chagas; SANTANA, Isnaia


Veiga. Manual de estilo acadêmico: monografias, dissertações e teses.
4. ed. rev. e ampl. Salvador: EDUFBA, 2008. 145 p.

SCHIAVON, L.; NISTA-PICCOLO, V. L. A ginástica vai à escola.


Movimento, Porto Alegre, v. 13, n. 03, p. 131-150, set./dez. 2007.

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 2ª aula – 23. 08. 2010

Esse segundo momento iniciou-se na sala Canudos, às 07h17min,


com a apresentação do plano de aula e atividades para o presente dia.
Além disso, houve um informe com respeito à realização de um concurso
da prefeitura e suas 120 vagas na área de Educação Física,
respectivamente. Falou-se, ainda, sobre as características de um bom
Portfólio (explanações feitas pelo Profº Flávio).

Embora meio célere, a explicação foi bem assimilada por todos.

Tratou-se, após, de analisar o curso da aula passada e o 1º texto


trabalhado: “A Ginástica vai à escola”. Algumas resenhas foram

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recolhidas. De maneira sucinta, pontuou-se a perspectiva dos apoios,


giros e planos de secção (descritos mais detalhadamente na 1ª síntese).

Vale ressaltar que muitos dos colegas presentes não tiveram a


oportunidade de assistir a aula inaugural: pretexto para mais esse
repasse.

Imediatamente, a conversação norteou-se para o texto em mote.


Alguns colegas contextualizaram a problemática envolvendo a ausência
da Ginástica na escola, avaliando a posição do profissional de Educação
Física ante a esse querelado. Muitos dos colegas não deixaram de
observar que frequentemente o texto aponta para a falta de estrutura nas
escolas, a má formação docente (considerando a Ginástica como objeto
de estudo) e a própria ação oportuna do Estado (panorama exposto pelo
professor Flávio) como sendo pontos capazes de aclarar tal paradigma.

Lembrando ainda que, com relação à fala do professor Flávio, a


ação do Estado a qual ele se refere diz respeito ao sucateamento da
educação pública. Por conseguinte, privando as classes mais populares
de apropriar-se do conhecimento básico, fundamental, médio e científico
na sua plenitude.

Um outro ponto muito ventilado do texto refere-se à distinção de


classes dentro do campo das práticas corporais. Observou-se, muito
claramente, a idéia de disputa social em uma sociedade capitalista –
onde todos lutam por seus interesses – e o quanto a diferença entre
sobreviver (classe operária) e acumular riquezas (classe proprietária)
acaba por estabelecer uma ideologia dominante.

E esse domínio nada mais é do que uma forma de alienação social.

Dentro da discussão, reconheceu-se a Ginástica como sendo mais


uma vítima desse artifício. Aproveitando a deixa, o professor Alexandre
dialogou sobre a atual caracterização do esporte – condicionando a sua
prática ao rendimento mercadológico. E ainda: tendo uma conotação
muito aguda com o lucro e a máxima exploração do corpo. Concluído
este debate, a aula seguiu agora no sentido de formar as equipes e
definir a disposição do seminário – Os Movimentos Ginásticos (Norte,
Centro e Oeste).

• 11/10/2010 (9ª AULA) - Movimento do Centro (Gilson, Manoela,


René, Rodrigo, Sérgio, Vinícius, Alan e Marcelino).

• 18/10/2010 (10ª AULA) - Movimento do Norte (Graziella,


Caroline, Ábia, Rosemberg, Tauá Macedo e Tauá Lisboa).

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• 25/10/2010 (11ª AULA) - Movimento do Oeste (Jackson,


Leandro, Bruno, Danillo, Igor, Gleidison e Adriano).

Após o intervalo – houve uma pequena concentração no pátio da


Faced (fato este que havia sido previamente combinado) – onde se
decidiu pela postura que deveríamos adotar enquanto educadores nas
escolas (Edgard Santos e Hildete Lomanto): séria e vigilante. Mas,
principalmente, o compromisso que tínhamos de legitimar a continuidade
do projeto “Ginástica: Alegria na escola”.

Idéias que se cumpriram com êxito na prática. Em ambas as


instituições, a turma foi muito bem acolhida por seus respectivos
responsáveis. O que, consequentemente, fez desse primeiro contato algo
tranqüilo e sem maiores sobressaltos. Passado esse momento, houve
uma pequena conferência na entrada da escola Edgard Santos com o
intuito de avaliar se o andamento do plano para aquele dia havia se
cumprido com integralidade: o que, inegavelmente, aconteceu.

Por fim, ficou combinado que a próxima aula acontecerá no Centro


de Esportes da Ufba – CEFE.

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 3 (30/08/2010)


LOCAL: Sala 01/CEFE-UFBA; ESCOLAS: Centro Educacional Edgard
Santos e Escola Estadual Hildete Lomanto.

OBJETIVO: Ampliar referências sobre o processo de ensino-


aprendizagem de Bases e Fundamentos da Ginástica, fazendo-o a partir
da prática das técnicas e do planejamento das atividades para os
estudantes do Centro Educacional Edgard Santos e da Escola Estadual
Hildete Lomanto.

CONTEÚDO:
1) Ensino-aprendizagem da Ginástica.
2) Bases e Fundamentos da Ginástica.
BASES: APOIS/GIROS.
FUNDAMENTOS:
SALTAR: Desprender-se da ação da gravidade, manter-se no ar e cair
sem machucar-se;

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EQUILIBRAR: Permanecer ou deslocar-se numa superfície limitada,


vencendo a ação da gravidade.
ROLAR/GIRAR: Dar voltas sobre os eixos do próprio corpo;
TREPAR: subir em suspensão pelos braços, com ou sem ajuda das
pernas, em superfícies verticais ou inclinadas;
BALANÇAR/EMBALAR: impulsionar-se e dar ao corpo um movimento
de “vaivém”.

3) Planos de aula para trabalho nas escolas públicas.

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) AULA PRÁTICA;
5) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA;
6) IDA ÀS ESCOLAS;
7) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

1) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- Entrega: Resumo Analítico do texto “O Circo como componente da
Ginástica” (Felipe Sobczynski Gonçalves) – 30/08.
- Entrega: Resumo Analítico do texto - “Ginástica: um modelo antigo com
roupagem nova? Ou uma nova maneira de aprisionar os corpos?”
(Claudia Sueli Litz Fugikawa) – 06/09.

7) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


professores. 2005. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970. Tradução de Alexandre Henrique Silva Bezerra.
Salvador, 2007. 28 p.

20
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TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 3ª aula – 30. 08. 2010

Iniciou-se precisamente às 07h e 30 min. Essa aula caracterizou-se


por ser a 1ª aula realizada no CEFE. Como de praxe, houve o instante
destinado aos informes. O único do dia foi alusivo à realização do II
Simpósio de professores de Educação Física em Salvador – com início
em 31/08 e indo até 03/10 na Faculdade de Educação da Universidade
Federal da Bahia (Faced – Ufba).

Depressa, iniciou-se o debate com relação ao texto “O circo como


componente da Ginástica”. Não obstante, muito acalorado. Uma vez que
surgiram diferentes apreciações sobre o que vem a ser um “corpo
educado”. Vale ressaltar o ponto de vista defendido por uma colega – “é
preciso ser "sarado"... Ter barriga de "tanquinho"... Ser jovem, alto, bonito
e sensual. Ter bumbum durinho e, ao mesmo tempo, ser magra...
Gordurinhas? Nem pensar” – para se ter um corpo saudável atualmente:
esse é o estereótipo, ponderou.

Posteriormente, um outro colega defendeu que as pessoas, na


verdade, desconhecem ou confundem a idéia de corpo saudável. Ou
seja, estética com saúde. Principalmente pelo impulso publicitário de
alimentos milagrosos que prometem emagrecimento rápido ou mesmo
dietas mirabolantes.

Nesse momento, enfim, tomei parte da discussão trazendo a idéia


de que o culto ao corpo (ditado pela moda) acaba, na realidade, gerando
desinformação nas pessoas. “De como tem gente que gosta de ser
enganado” – completou um outro colega.

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Também se falou sobre a apologia à magreza – sobretudo nas


grandes revistas – que coloca em risco a saúde das mulheres. Bem como
da internet e seu papel na busca pela “melhor” informação (intervenções
dos profº Flávio e Alexandre).

Passada essa etapa... Iniciou-se o segundo momento do dia com a


parte prática do plano de aula: com os temas saltar, equilibrar, rolar/girar,
trepar, embalar, balançar e alguns aspectos proprioceptivos da Ginástica.
Houve grande envolvimento da turma. As dinâmicas foram certamente
muito atrativas, representando um grande desafio a ser superado – até
pela complexidade dos exercícios, a gama de elementos e as diversas
combinações propostas.

Ao fim dessa atividade, a turma foi dividida em duas equipes com o


fim de criar uma apresentação que envolvesse justamente todos os
elementos da Ginástica que haviam sido trabalhados em sala. Em
seguida, a turma se dividiu novamente, desta vez com o intuito de se
formar os grupos que iriam trabalhar nas escolas (Edgard Santos e
Hildete Lomanto).

Segui para a escola Hildete Lomanto.

Havia certa preocupação em alguns colegas quanto ao nosso


comportamento nas referidas escolas, já que seria o nosso primeiro
contato com os alunos desde o início da disciplina.

Trabalhamos com a turma da 5ª C (sob a supervisão do profº


Alexandre).

Infelizmente, não houve um número expressivo de alunos na 1ª


aula (para ser mais preciso: somente dois). Se não bastasse esse
obstáculo, uns 4 alunos de outras turmas complicaram ainda mais,
dificultando o andamento do nosso trabalho. Contudo, assim que a turma
voltou a ser composta exclusivamente pelos alunos da 5ª C, houve um
maior interesse e participação.

Panorama bem diferente na 2ª aula. Havia seis alunos da 5ª D,


todos muito dispostos a interagir conosco, participando das atividades
desde o início. Vale ressaltar que, em ambas as turmas, a idéia foi
exatamente igual: trabalhar com todos os elementos ginásticos
apreendidos até então, em algumas dinâmicas.

A seguir, avaliamos os principais pontos e o andamento do plano


de aula – na quadra da escola Edgard Santos. E a consonância se deu
pelas dificuldades que certamente encontraremos ao longo do semestre.

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23

Mas também, o quanto será proveitoso trabalhar com jovens oriundos de


escolas públicas – uma volta às origens.

O próximo encontro será no CEFE.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 4 (13/09/2010)


LOCAL: Sala 01/CEFE-UFBA; ESCOLAS: Centro Educacional Edgard
Santos e Escola Estadual Hildete Lomanto.

TEMA: Diferentes possibilidades de equilibrar-se.

OBJETIVO: Ampliar referências sobre o processo de ensino-


aprendizagem da ginástica, a partir da organização do trabalho
pedagógico e do trato com o conhecimento do fundamento equilibrar,
fazendo-o a partir da prática das técnicas e do planejamento das
atividades para os estudantes do Centro Educacional Edgard Santos e da
Escola Estadual Hildete Lomanto.

CONTEÚDO:
1) Ensino-aprendizagem da Ginástica.
2) Organização do trabalho pedagógico e trato com o conhecimento.
3) Fundamento da Ginástica:
EQUILIBRAR: Permanecer ou deslocar-se numa superfície limitada,
vencendo a ação da gravidade.
4) Elaboração de planos de aula para trabalho nas escolas públicas.

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) AULA PRÁTICA;
5) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA;
6) IDA ÀS ESCOLAS;
7) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

1) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:

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- Entrega: Resumo Analítico do texto “Ginástica: um modelo antigo com


roupagem nova? Ou uma nova maneira de aprisionar os corpos?”
(Claudia Sueli Litz Fugikawa). (p. 111-124)
- ENTREGA DA 1ª VERSÃO DO PORTFÓLIO: 11/10
- APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS DA TEORIA GERAL DA
GINÁSTICA:
MOVIMENTO DO CENTRO (11/10): Gilson, Manoela, René, Rodrigo,
Sérgio, Vinícius, Alan e Marcelino.
MOVIMENTO DO NORTE (18/10): Flávia, Graziella, Caroline, Ábia,
Rosemberg, Tauá Macedo e Tauá Lisboa.
MOVIMENTO DO OESTE (25/10): Jackson, Leandro, Bruno, Danillo,
Igor, Gleidison e Adriano.

7) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


professores. 2005. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970. Tradução de Alexandre Henrique Silva Bezerra.
Salvador, 2007. 28 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR


DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 4ª aula – 13. 09. 2010

A aula de hoje realizou-se no CEFE, às 07h e 25 min. Inicialmente,


tivemos um informe com relação à Meia Maratona de Salvador –
realizada no dia anterior – relato feito por duas de nossas colegas que
trabalharam na organização do evento. Houve, ainda, um outro colega
que participou da corrida como atleta e teve a felicidade de vencer em
sua categoria – de 20 a 24 anos.

Superado esse momento, seguimos para a retrospectiva da aula


anterior.

De início, dialogou-se sobre o texto “Um modelo antigo com


roupagem nova? Ou uma nova maneira de aprisionar os corpos?”
Evidenciou-se, a meu ver, muito dos pontos discutidos no texto de Felipe
Sobcynski “O circo como componente da Ginástica”. Uma vez que vários
aspectos trazidos por ele foram aventados em sala. Alguns colegas se
posicionaram um pouco diferente do enfoque suscitado pelo texto,
alegando que a grande dificuldade em fomentar o Esporte em nossa
sociedade advém, muitas vezes, da falta de compromisso daqueles que
detém o conhecimento científico e não e tão somente de políticas
públicas.

A discussão ganhou corpo.

“Um programa de Atividade Física de qualidade faz muito mais do


que manter uma pessoa em atividade” – afirmou um colega. Encima
disso, o profº Flávio falou da Esportivização das políticas públicas.
Segundo ele, esse fenômeno nega o entendimento e a efetivação do
fomento ao Esporte e Lazer como algo capital para o progresso humano
ao reproduzir o atual modelo capitalista.

Complementando a sua fala, o profº Alexandre disse que não


existe muita licitude nas políticas públicas, graças ao favorecimento de
algumas práticas corporais: sobretudo as mais rentáveis.

Findou-se a discussão.

E logo, de cara, uma pergunta do profº Flávio ganhou evidência:


“alguém aqui sabe diferençar um salto atlético de um ginástico”?

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Alguns colegas tentaram responder, mas sem muito sucesso. Até


que, depois de muitas tentativas, o profº Flávio respondeu da seguinte
maneira: “o salto atlético traz como maior desafio os próprios limites do
competidor. Os atletas procuram saltar mais alto ou mais distante, certos
de que podem ser superados – visam o recorde. Já o salto ginástico, não.
É mais um esporte com movimentos plásticos e flexíveis – onde o que
conta é justamente a conformidade e beleza de cada movimento”.

Passamos, então, ao segundo momento da aula – a parte prática.


Que teve, obviamente, os saltos como objeto de estudo. Esticado,
tesoura, gazela, spagat, grupado, carpado, pernas juntas ou em abdução,
salto com giro no eixo longitudinal: tanto na vertical quanto na horizontal
foram alguns trabalhados durante essa dinâmica. Após vivenciarmos
cada um desses saltos, a turma foi dividida em dois grandes grupos,
onde cada um deveria improvisar uma apresentação contendo pelo
menos três desses saltos.

O que se cumpriu com aproveitamento.

Mais uma vez a turma foi dividida. Agora, com o propósito de seguir
até as escolas – Edgard Santos e Hildete Lomanto – e desenvolver com
os alunos tudo aquilo que havíamos trabalhado anteriormente com
relação aos saltos no CEFE.

Segui para o Edgard Santos.

Uma vez lá, três de nossos colegas ficaram responsáveis por


ministrar a aula (sob a supervisão do profº Flávio). Trabalhamos com
duas turmas do 1º ano e tudo transcorreu sem maiores dificuldades
(cerca de 20 a 22 alunos). Um ou outro se mostrou indisposto, mas, ainda
assim, colaboraram com o andamento das atividades. Aproveitamos e
fizemos várias dinâmicas envolvendo os tipos de salto e, igualmente,
atentamos para aquela questão levantada pelo profº Flávio acerca das
diferenças entre os dois tipos de salto: atlético e ginástico.

Houve alguma confusão entre os alunos, mas todos se esforçaram


em responder: o que, sem dúvida, foi o mais importante. O entendimento
se deu através da diferenciação prática de cada um desses saltos,
fomentando neles um raciocínio mais fragmentado em busca dessa
resposta – e eles mesmos acabaram respondendo.

Todos os colegas presentes demonstraram uma boa sintonia com


aqueles que tomaram a frente da aula.

Ao fim desse andamento, houve uma dupla avaliação: a dos alunos


e a nossa. A impressão de ambas foi bastante parecida. Ou seja,

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enriquecedora. Apesar de alguns colegas argumentarem que ainda falta


um pouco mais de participação da turma (a nossa) durante as aulas.

O que foi rebatido por alguns (a maioria).

A próxima aula se realizará no Centro de Esportes da Ufba –


CEFE.

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 5 (20/09/2010)


LOCAL: Sala 01/CEFE-UFBA; ESCOLAS: Centro Educacional Edgard
Santos e Escola Estadual Hildete Lomanto.

TEMA: Diferentes possibilidades de equilibrar-se.

OBJETIVO: Ampliar referências sobre o processo de ensino-


aprendizagem da ginástica, a partir da organização do trabalho
pedagógico e do trato com o conhecimento do fundamento equilibrar,
fazendo-o a partir da prática das técnicas e do planejamento das
atividades para os estudantes do Centro Educacional Edgard Santos e da
Escola Estadual Hildete Lomanto.

CONTEÚDO:
1) Ensino-aprendizagem da Ginástica.
2) Organização do trabalho pedagógico e trato com o conhecimento.
3) Fundamento da Ginástica:
EQUILIBRAR: Permanecer ou deslocar-se numa superfície limitada,
vencendo a ação da gravidade.
4) Elaboração de planos de aula para trabalho nas escolas públicas.

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) AULA PRÁTICA;
5) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA;
6) IDA ÀS ESCOLAS;
7) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

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1) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- Entrega: Resumo Analítico do texto “Saúde é o que interessa! O resto
não tem pressa” (Gilson José Caetano) – 20/09.
- Entrega: Resumo Analítico do texto “Os segredos do corpo” (Mauro
José Gausti) – 27/09.
- ENTREGA DA 1ª VERSÃO DO PORTFÓLIO: 11/10

- APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS DA TEORIA GERAL DA


GINÁSTICA:
MOVIMENTO DO CENTRO (11/10): Gilson, Manoela, René, Rodrigo,
Sérgio, Vinícius, Alan e Marcelino.
MOVIMENTO DO NORTE (18/10): Flávia, Graziella, Caroline, Ábia,
Rosemberg, Tauá Macedo e Tauá Lisboa.
MOVIMENTO DO OESTE (25/10): Jackson, Leandro, Bruno, Danillo,
Igor, Gleidison e Adriano.
7) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os
seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


professores. 2005. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970. Tradução de Alexandre Henrique Silva Bezerra.
Salvador, 2007. 28 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 5ª aula – 20. 09. 2010

Teve início às 07h e 30 min, no CEFE. Seguindo o protocolo da


disciplina, aconteceram primeiramente os informes. Deste modo, o profº
Flávio tratou de nos avisar sobre a realização de um encontro de
pesquisadores da área de Educação que estava acontecendo em
Salvador – num hotel em Stella Mares.

E ainda: que contará com a participação de Saviani – um dos


maiores pesquisadores em Educação hoje.

O segundo informe também diz respeito a Saviani. Logo, em alusão


a palestra que ele ministrará dia 24/09, na Faced - Ufba.

Feitos os informes: o plano de aula para o presente dia foi


apresentado. Além disso, as camisas do projeto (Ginástica: Alegria na
escola) foram entregues.

Rapidamente, a aula teve prosseguimento.

Iniciaram os relatos da última aula, dessa vez com respeito às


dificuldades enfrentadas pela turma – tanto no Edgard Santos quanto no
Hildete Lomanto – para desenvolver os planos de aula. Alguns colegas
ponderaram sobre a precarização do projeto, uma vez que não dispomos
de todos os recursos necessários. Ainda se falou um pouco sobre o seu
andamento, a partir das experiências de outros colegas que já passaram
pela disciplina anteriormente.

Muito pontuais e que refletem o mesmo pensamento desse


semestre.

Nesse momento, o profº Alexandre analisou que as condições para


desenvolver o projeto agora são muito mais aprazíveis do que há tempos
atrás – chegou, até, a dizer que a situação já foi muito pior. Ainda se
mostrou confiante com a continuidade do projeto, que conta hoje em dia
com o apoio dos diretores das escolas e seus respectivos professores de
Educação Física.

Partiu-se, imediatamente, para a discussão sobre o festival.

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Houve certo alvoroço quanto a sua realização. Alguns colegas se


mostraram irritados com a possibilidade do festival se realizar durante o
feriado de 15/11. O que, certamente, inviabilizaria a possibilidade de
muitos viajarem ou até legitimarem os seus compromissos. Isso sem falar
que a data escolhida não está contida no plano semestral da faculdade.

Diante de tanta insatisfação, os profº Flávio e Alexandre tentaram


apaziguar os ânimos da turma, sugerindo uma solução. Porventura,
aqueles que participarem do evento, entregarão um relatório acerca do
festival. Já os que não puderem... Farão uma atividade complementar –
ainda a ser pensada. Embora haja uma grande possibilidade do evento,
de fato, acontecer na data prevista (uma vez que existem várias
instituições envolvidas e os prazos para confirmação necessitam de um
maior tempo para serem selados).

A discussão não avançou e ficou para ser definida nas próximas


semanas.

Tivemos o início da aula prática.

O equilíbrio em suas mais diferentes possibilidades.

Aconteceram algumas atividades, tais como: rolinho (dar algumas


voltas com parte da cabeça encostada a um pedaço de madeira);
equilíbrio estático; aviãozinho (sozinho ou em dupla); equilíbrio com bola
(de diferentes tamanhos e pesos); além das pirâmides.

Dividiu-se a turma e todos seguiram para as escolas Edgard


Santos e Hildete Lomanto.

Fiquei com o grupo que iria trabalhar no Hildete Lomanto (sob a


supervisão do profº Alexandre).

Lembrando um pouco o que discutimos no 1º momento de aula


quanto à falta de estrutura, não existe um espaço próprio para
desenvolvermos com amplitude os conteúdos ginásticos nessa
instituição. O que, consequentemente, limita um pouco o alcance do
aprendizado. Ainda assim, a turma foi muito unida e driblou a todos esses
obstáculos, desenvolvendo os conteúdos a partir do que tínhamos como
alternativa naquele momento: giz e cadernos.

O resultado foi bastante proveitoso.

Realizamos um circuito com eles (eram cerca de 10 a 12 alunos),


estabelecendo uma saudável “competição” entre nós e os alunos. Ao

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31

final, eles nos avaliaram bem, sobretudo pela nossa disposição. Vale
registrar (e foi registrado) a bela pirâmide humana: muito legal!

A lamentar, somente, a falta de ética de um colega que


nominalmente acusou além de mim, um outro como sendo pouco
participativo. Uma situação que não condiz com a verdade: uma vez que
estivemos sempre presentes nas dinâmicas, auxiliando aqueles que
davam a aula. A questão de querer ou não ser um dos preleitores,
necessariamente não implica na falta de compromisso com a disciplina:
como ele infelizmente quis fazer entender. Um momento bastante
constrangedor para todos – notou-se, isso, claramente.

Trata-se, apenas, de uma opção – e que merece ser respeitada.

A próxima aula ocorrerá no CEFE.

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 6 (27/09/2010)


LOCAL: Sala 01/CEFE-UFBA; ESCOLAS: Centro Educacional Edgard
Santos e Escola Estadual Hildete Lomanto.

TEMA: Rolamentos e Giros.

OBJETIVO: Ampliar referências sobre o processo de ensino-


aprendizagem da ginástica, fazendo-o a partir da prática de exercícios
ginásticos baseados no fundamento rolar/girar e no planejamento de
atividades para os estudantes do Centro Educacional Edgard Santos e da
Escola Estadual Hildete Lomanto.

CONTEÚDO:
1) Ensino-aprendizagem da Ginástica.
2) Exercícios ginásticos de rolar/girar.
3) Fundamento da Ginástica:
ROLAR/GIRAR: Dar voltas sobre os eixos do próprio corpo.
4) Elaboração de planos de aula para trabalho nas escolas públicas.

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;

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3) RELATO DA AULA PASSADA;


4) AULA PRÁTICA;
5) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA;
6) IDA ÀS ESCOLAS;
7) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

1) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- Entrega: Resumo Analítico do texto “Os segredos do corpo” (Mauro
José Gausti). (p. 141-152)
- ENTREGA FINAL DOS 05 RESUMOS ANALÍTICOS SOLICITADOS:
11/10
- ENTREGA DA 1ª VERSÃO DO PORTFÓLIO: 11/10
OBS: Resumos analíticos e o portfólio serão somente recebidos na aula.
Favor não deixar no LEPEL, pois não nos responsabilizamos pelos
materiais deixados no LEPEL.
- FESTIVAL DE GINÁSTICA: 06/11/2010 (no Centro Educacional Edgard
Santos)
- APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS DA TEORIA GERAL DA
GINÁSTICA:

MOVIMENTO DO CENTRO (11/10): Gilson, Manoela, René, Rodrigo,


Sérgio, Vinícius, Alan e Marcelino.

MOVIMENTO DO NORTE (18/10): Flávia, Graziella, Caroline, Ábia,


Rosemberg, Tauá Macedo, Tauá Lisboa e Roberta.

MOVIMENTO DO OESTE (25/10): Jackson, Leandro, Bruno, Danillo,


Igor, Gleidison e Adriano.

7) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


professores. 2005. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970.

32
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DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970. Tradução de Alexandre Henrique Silva Bezerra.
Salvador, 2007. 28 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 6ª aula – 27. 09. 2010

Teve início, precisamente, às 07h e 31 min. De início, dois


informes. O primeiro diz respeito à realização do SIEPE – Seminário de
Ensino, Pesquisa e Extensão – que começará hoje e se estenderá por
toda a semana, na Faced - Ufba. O segundo informe afirma que a
realização do festival de ginástica agora tem uma nova data: 06/11, um
sábado.

Avançamos para a discussão do texto “Saúde é o que interessa! O


resto não tem pressa!”. Muito se falou da prática da “massificação da
cultura do movimento”, inteiramente sistematizada e essencial à
promoção da “saúde”.

Nessa hora, intervi no debate trazendo um importante pensamento


que pude verificar durante a leitura do texto, onde o autor afirma que as
pessoas assumem efetivamente essa idéia de “corpo perfeito” – o que
muito se deve ao inconsciente coletivo – permitindo-se dominar pela ação
oportunista das grandes corporações: por mais extremo que isso seja.

E ainda: que ser saudável é uma exigência do sistema econômico


em que estamos inseridos. Mas, principalmente, uma conseqüência
advinda da figura do mito moderno – nesse caso, os grandes desportistas
(“Mens sana in corpore sano”).

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34

Houve, ainda, alguns colegas que trouxeram importantes


contribuições. Sobretudo, o quanto é amplo e complexo esse conceito de
saúde. Existem questões referentes à assistência médica, saneamento
básico, oportunidades de emprego, lazer e as próprias relações sociais
que são fundamentais para se afirmar categoricamente uma pessoa
como sendo saudável ou não – caso lhe falte um desses pré-requisitos.

“Saúde não se mede pela parte estética” – afirmei.

Diante da pouca quantidade de colegas que efetivamente fizeram a


leitura do texto, a discussão terminou mais cedo.

Partimos, então, para a parte prática.

Giros e rolamentos.

Giros completos, meio giros, giros no solo e giros coletivos foram


algumas nuances deste fundamento trabalhado em sala. Pois o enfoque
foi muito maior nos rolamentos.

Individuais e coletivos.

Em relação aos individuais: no solo, à frente, rolamento para trás,


com o bastão e com o plinto. Os coletivos: rocambole; rola bola e
centopéia.

Ida às escolas.

Dividiu-se a turma após a aula prática, mas antes tivemos a


oportunidade de organizarmos o nosso plano de aula a ser aplicado nas
escolas.

Segui para a escola Hildete Lomanto (com a orientação do profº


Alexandre, inicialmente).

Fomos surpreendidos com a impossibilidade de darmos aula, já


que as nossas turmas estavam ocupadas com uma outra atividade. Logo,
nos deslocamos até o Edgard Santos. Lá, tudo transcorreu normalmente.
Trabalharam-se, apenas, os conteúdos apreendidos sobre os rolamentos
(tendo como referência as dinâmicas apresentadas no CEFE).

Todos os rolamentos individuais já mencionados, além do


rocambole, no coletivo.

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A avaliação foi positiva, cumprindo-se com o plano de aula


proposto para o dia.

Aula no CEFE, próxima 2ª feira.

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PLANO DE AULA 7 (04/10/2010)

LOCAL: Sala 01/CEFE-UFBA

TEMA: Parada de Mãos e Meia Lua (Estrela)

OBJETIVO: Ampliar referências sobre o processo de ensino-


aprendizagem da ginástica, fazendo-o a partir da prática de exercícios
ginásticos de Parada de Mãos e Meia Lua, evidenciando apoios, giros e
equilíbrios.

CONTEÚDO:
1) Ensino-aprendizagem da Ginástica.
2) Exercícios ginásticos de Parada de Mãos e Meia Lua.
3) Bases da Ginástica: Apoios e Giros.
4) Fundamento da Ginástica:
EQUILIBRAR: Permanecer ou deslocar-se numa superfície limitada,
vencendo a ação da gravidade

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) AULA PRÁTICA;
5) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- ENTREGA FINAL DOS 05 RESUMOS ANALÍTICOS SOLICITADOS:
11/10
- ENTREGA DA 1ª VERSÃO DO PORTFÓLIO: 11/10

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OBS: Resumos analíticos e o portfólio serão somente recebidos na aula.


Favor não deixar no LEPEL, pois não nos responsabilizamos pelos
materiais deixados no LEPEL.
- FESTIVAL DE GINÁSTICA: 06/11/2010 (no Centro Educacional Edgard
Santos)
- APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS DA TEORIA GERAL DA
GINÁSTICA:

MOVIMENTO DO CENTRO (11/10): Gilson, Manoela, René, Rodrigo,


Sérgio, Vinícius, Alan e Marcelino.

MOVIMENTO DO NORTE (18/10): Flávia, Graziella, Caroline, Ábia,


Rosemberg, Tauá Macedo, Tauá Lisboa e Roberta.

MOVIMENTO DO OESTE (25/10): Jackson, Leandro, Bruno, Danillo,


Igor, Gleidison e Adriano.

5) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


professores. 2005. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970. Tradução de Alexandre Henrique Silva Bezerra.
Salvador, 2007. 28 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 7ª aula – 04. 10. 2010

Teve início às 07h e 37 min, no CEFE. Seguindo o protocolo da


disciplina, aconteceram primeiramente os informes. Deste modo, o profº
Flávio tratou de nos avisar sobre o resultado das eleições, bem como do
SIEPE.

Além da possibilidade de ponto facultativo no dia 11/10


(dependendo, única e exclusivamente, da vontade da reitora).

A aula teve prosseguimento.

Iniciaram os relatos da última aula, dessa vez novamente com


respeito às dificuldades enfrentadas pela turma – tanto no Edgard Santos
quanto no Hildete Lomanto – para desenvolver os planos de aula.

Além disso, alguns colegas questionaram a reprodução do


conhecimento.

O profº Flávio discordou. Segundo ele, essa reprodução, na


verdade, é uma sistematização para organizar o conteúdo e depois
aplicá-los: um acúmulo histórico. Aproveitou pra criticar a falta de
assiduidade da turma – que nunca chega no horário.

Um outro colega criticou a organização, tempo e planejamento da


aula.

A discussão se encerrou e partimos, agora, para as impressões da


turma acerca do texto “Os segredos do corpo”.

Resumindo a idéia central do texto, o mesmo busca nos fazer


entender que não há como dicotomizar o corpo.

O profº Flávio teve que sair antes do previsto por conta de uma
reunião extraordinária de Departamento e a condução da aula ficou sob
responsabilidade do profº Alexandre.

37
38

Prática: parada de mãos e meia-lua.

Começamos a aula com um exercício chamado “mata borrão”;


depois realizamos “a posição do coelhinho” – que consiste em ficar de
cócoras e tentar elevar ao máximo o quadril do chão, ficando apenas
suspensos na palma da mão.

Realizamos, ainda, “a posição do caranguejo” – também de


cócoras – só que ao contrário. Em dupla e depois elevando ao máximo as
pernas do chão. E no final: a parada de mão na parede.

Por conta das eleições não tivemos o 2º momento prático nas


escolas – por ambas serem zonas eleitorais. Não pude ficar até o fim da
aula – por questões profissionais. Portanto, não sei como a aula foi
avaliada.

Próxima aula na FACED.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 8 (11/10/2010)


LOCAL: Auditório I/FACED-UFBA

TEMA: Contribuições do Movimento do Centro – A Escola Alemã e


atualizações.

OBJETIVO: Ampliar o conhecimento a respeito da Ginástica Escolar e


sua organização no currículo atual, levando em consideração três fatores,
a saber: 1) a origem e gênese do Movimento do Centro (Escola Alemã);
2) o papel da escola pública na atualidade; 3) necessidades de crianças e
jovens.

CONTEÚDO:
1) Fundadores, continuadores, manifestações técnicas, científicas e
pedagógicas da Escola Alemã e do Movimento do Centro;
2) Papel da Educação Física na Escola;
3) Necessidades de crianças e jovens.

PROCEDIMENTOS:

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39

1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) EXPOSIÇÃO TEÓRICA;
5) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA;
6) IDA ÀS ESCOLAS;
7) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- ENTREGA FINAL DOS 05 RESUMOS ANALÍTICOS SOLICITADOS:
11/10
- ENTREGA DA 1ª VERSÃO DO PORTFÓLIO: 11/10
OBS: Resumos analíticos e o portfólio serão somente recebidos na aula.
Favor não deixar no LEPEL, pois não nos responsabilizamos pelos
materiais deixados no LEPEL.
- FESTIVAL DE GINÁSTICA: 06/11/2010 (no Centro Educacional Edgard
Santos)
- APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS DA TEORIA GERAL DA
GINÁSTICA:

MOVIMENTO DO CENTRO (11/10): Gilson, Manoela, René, Rodrigo,


Sérgio, Vinícius, Alan e Marcelino.

MOVIMENTO DO NORTE (18/10): Flávia, Graziella, Caroline, Ábia,


Rosemberg, Tauá Macedo, Tauá Lisboa e Roberta.

MOVIMENTO DO OESTE (25/10): Jackson, Leandro, Bruno, Danillo,


Igor, Gleidison e Adriano.

7) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

DALLO; Alberto e GIRALDES; Mariano. “Del Rol a La “Media luna”.


Buenos Aires. Stadium, 1970.

DALLO, Alberto; GIRALDES, Mariano. Del rol a la "media luna". Buenos


Aires: Stadium, 1970. Tradução de Alexandre Henrique Silva Bezerra.
Salvador, 2007. 28 p.

39
40

LANGLADE, Alberto; LANGLADE, Nelly Rey de. Teoria General de la


Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.

PENNA MARINHO, I. Sistemas e métodos da Educação Física. São


Paulo: Gráfica Mercúrio, 1965.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 8ª aula – 11.10.10

Começou às 07h e 30 min.

Realizada no auditório I da Faced – que se encontrava em ponto


facultativo – tinha como grande pretexto dar início ao seminário sobre os
Movimentos Ginásticos: Centro, Norte e Oeste.

Porém, antes, houve um informe com relação a um concurso do


Estado para admissão de professores (poucas vagas se compararmos
com o concurso anterior da Prefeitura). E ainda ficou acertado o arranjo
das aulas e quais colegas seriam os responsáveis por ministrá-las tanto
no Edgard Santos quanto no Hildete Lomanto na próxima semana.

Alan/Gilson: Edgard.

Grazi/Ábia: Hildete.

Falou-se, ainda, sobre as pendências do dia – a entrega da


primeira versão do portfólio e das sínteses dos textos trabalhados. Por
conta do não funcionamento das copiadoras da faculdade e pela grande
dificuldade de parte dos alunos em fazer a impressão dos seus trabalhos
nesse dia, o prazo final acabou sendo estendido até a próxima aula.

40
41

Imediatamente, os componentes da equipe tomaram posição na


sala para dar início ao seminário. Contudo, problemas com o aparelho de
data show acabou por atrasá-los.

Passado esse momento... Precisamente, às 08h e 30 min, o


mesmo teve início.

Todavia, primeiro, a equipe tratou de justificar duas ausências entre


eles. Uma delas por questões médicas. E a outra, pela demora de
apreensão do conteúdo.

Movimento do Norte: Rodrigo, Alan, Gilson, Manuela, Sergio e


Marcelino (os presentes); e René e André (os ausentes).

Sobre o seminário, o grupo fez uma breve síntese histórica do


movimento, caracterizando-o como oriundo da escola alemã (ou Nórdica).
Igualmente de caráter artístico, rítmico e técnico pedagógico. Falou-se,
ainda, um pouco dos seus representantes e suas principais contribuições:
Delsarte, Dalcroze, Bode, Duncam, Laban, Medau, entre outros.
Ao fim da exposição dos colegas, o profº Flávio fez algumas
ponderações quanto à organização da equipe, concluindo que poderiam
ter estruturado melhor algumas interlocuções dentro do seminário. Por
exemplo, a divergência existente entre Bode e Medau quanto à utilização
de aparelhos na Ginástica – algo que, segundo ele, não havia ficado
muito claro na apresentação.

Prontamente diluiu essa dúvida, dialogando que Bode enxergava o


movimento livre do corpo e Medau considerava os aparelhos como sendo
um “potencializador” dos mesmos. Ainda discorreu sobre as dificuldades
de se visualizar na prática (dentro das escolas públicas) uma maior
instrumentação desses conteúdos.

Por fim, tratou de parabenizar a equipe – enaltecendo o bom nível


do seminário – o qual considerou satisfazer boa parte das expectativas.
Nesse momento um outro colega (Jackson) tomou parte do diálogo,
corroborando com as impressões do profº Flávio e salientando a
importância de termos mais contato com esses conteúdos pouco
explorados da Ginástica.

Fechou-se, então, o dia com o profº Flávio lembrando dos


compromissos assumidos para a próxima aula (também na Faced):
seminário, experimentação dos planos de aula e ida às escolas.

41
42

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 9 (18/10/2010)


LOCAL: Auditório I/FACED-UFBA

TEMA: Movimento do Norte.

OBJETIVO: Ampliar referências a respeito da contribuição do Movimento


do Norte, em especial da Escola Sueca, na elaboração de propostas para
tratar o conteúdo da Ginástica nas escolas públicas, considerando as
necessidades vitais de crianças e jovens em relação ao tempo escolar e
o tempo comunidade.

CONTEÚDO:
1) Gênese histórica do Movimento do Norte: dimensão científica, técnica
e pedagógica da Escola do Norte.
2) Necessidades vitais de crianças e jovens.
3) Ginástica no tempo escola.
4) Ginástica no tempo comunidade.

PROCEDIMENTOS:

1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) EXPOSIÇÃO TEÓRICA;
5) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA;
6) IDA ÀS ESCOLAS;
7) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- ENTREGA FINAL DOS 05 RESUMOS ANALÍTICOS SOLICITADOS:
18/10
- ENTREGA DA 1ª VERSÃO DO PORTFÓLIO: 18/10
OBS: Resumos analíticos e o portfólio serão somente recebidos na aula.
Favor não deixar no LEPEL, pois não nos responsabilizamos pelos
materiais deixados no LEPEL.
- APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS DA TEORIA GERAL DA
GINÁSTICA:

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43

MOVIMENTO DO CENTRO (11/10): Gilson, Manoela, René, Rodrigo,


Sérgio, Vinícius, Alan e Marcelino.

MOVIMENTO DO NORTE (18/10): Flávia, Graziella, Caroline, Ábia,


Rosemberg, Tauá Macedo, Tauá Lisboa e Roberta.

MOVIMENTO DO OESTE (25/10): Jackson, Leandro, Bruno, Danillo,


Igor, Gleidison e Adriano.

7) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

LANGLADE, Alberto; LANGLADE, Nelly Rey de. Teoria General de la


Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.

PENNA MARINHO, I. Sistemas e métodos da Educação Física. São


Paulo: Gráfica Mercúrio, 1965.

SOARES, C. L. Educação física: raízes européias e Brasil. 3. ed.


Campinas: Autores Associados, 2004. – (Coleção educação
contemporânea)

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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Síntese da 9ª aula – 18.10.10

A aula de hoje foi realizada na FACED (Faculdade de Educação)


no auditório I, às 07h e 31 min.

Não houve nenhum informe, mas sim, um relato de um colega que


foi assaltado na última segunda-feira – na saída da faculdade. Devido ao
feriado acontecer na terça-feira, ele argumentou que havia apelado antes
para o bom censo dos professores da disciplina, pedindo para os
mesmos avaliarem se as condições na segunda-feira eram mesmo as
mais favoráveis para a realização da aula. Uma vez a aula mantida, a
falta de transeuntes na região do Vale do Canela acabou por contribuir
definitivamente para o ocorrido com ele, mas graças a Deus sem maiores
prejuízos a sua integridade física – exclamou revoltadamente.

E, diga-se de passagem, com toda razão.

Superado esse momento, iniciou-se a apresentação do seminário


previsto para o dia.

Movimento do Norte: Flávia, Graziella, Caroline, Ábia, Rosemberg


(que não compareceu), Tauá Macedo, Tauá Lisboa e Roberta.

A equipe buscou estar em sintonia o tempo todo – fechada.

No entanto, em alguns momentos da apresentação, houve que um


dos participantes apenas lia os slides sem nenhuma explicação. E isso, a
meu ver, acabou complicando um pouco o transcorrer das idéias – uma
vez que não havia interlocução entre a equipe. E essa lacuna acabou por
deixar alguns pontos falhos. Além disso, os slides apresentados por eles
tinham diferenças na formatação e isso dificultava um pouco o
entendimento. Mas, no geral, considerei que a equipe se saiu bem.

Ao final da apresentação, o professor Flávio fez alguns comentários


a respeito da equipe, pontuando os equívocos e acertos (bem mais
evidentes) do que havia sido exposto: falando da importância do
movimento do Norte para a ginástica.

Encerrada a apresentação, a aula teve um intervalo e todos se


deslocaram para as escolas.

Segui para o Colégio Edgard Santos,

Lá realizamos algumas atividades que buscavam relembrar os


fundamentos da ginástica trabalhados até então. Houve certa apreensão

44
45

de muitos colegas por todas as críticas que haviam sido feitas


anteriormente ao andamento da disciplina o que, consequentemente,
poderia criar uma insegurança na hora de aplicar os conteúdos. Mas não
posso deixar de registrar que a disposição dos alunos em realizar as
atividades – o que certamente nos ajudou e muito a cumprir com o plano
de aula – me dá razões suficientes para acreditar que houve fatores
positivos também durante o projeto.

Ao fim da aula, a professora Celi Taffarel apareceu para falar


conosco. Pontuou alguns problemas que o nosso curso atravessa e,
além disso, com relação a uma verba de emenda parlamentar do
Deputado Emiliano José que seria destinada ao Cefe. Falou, também, do
andamento da disciplina e que vinha acompanhando com certa
preocupação como estávamos fazendo aquele trabalho junto as escolas
e seus estudantes.

Posteriormente, aqueles que estavam no colégio Edgard Santos se


deslocaram até o Colégio Hildete Lomanto, onde a turma se reuniu
integralmente. Outra vez, a professora Celi se fez presente com mais
alguns comentários em alusão ao andamento da disciplina, além de
ressaltar a responsabilidade que temos com a nossa própria formação.
Em seguida, já sem a professora, a turma se reuniu – agora com os
professores Flávio e Alexandre – para, juntos, discutirmos algumas
demandas acerca do festival: datas e tarefas, por exemplo.

Encerramos ali a aula com o compromisso de todos pensarem


numa série de ginástica para apresentar no dia do festival.

Próxima aula na sala Canudos.

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 10 (25/10/2010)


LOCAL: Sala CANUDOS/FACED/UFBA

TEMA: Movimento do Oeste.

OBJETIVO: Ampliar referências sobre a gênese e desenvolvimento do


Movimento do Oeste, em especial da Escola Francesa (1900-1939),

45
46

enfatizando a manifestação científica, a manifestação técnico-pedagógica


e o ecletismo de Gerges Demeny.

CONTEÚDO:
1) Gênese e desenvolvimento do Movimento do Oeste;
2) Escola Francesa;
3) Manifestação Científica: Esteban Marey, Fernand Lagrange e Philippe
Tissié;
4) Manifestação Técnico-Pedagógica: Georges Hébert;
5) Ecletismo de Georges Demeny

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) RELATO DA AULA PASSADA;
4) EXPOSIÇÃO TEÓRICA;
5) ORGANIZAÇÃO DE TAREFAS – Festival de Ginástica;
6) ELABORAÇÃO/ENSAIO DE SÉRIES GINÁSTICAS;
7) IDA ÀS ESCOLAS;
8) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:
- APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS DA TEORIA GERAL DA
GINÁSTICA:
MOVIMENTO DO OESTE (25/10): Jackson, Leandro, Bruno, Danillo,
Igor, Gleidison e Adriano.

8) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.
São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

LANGLADE, Alberto; LANGLADE, Nelly Rey de. Teoria General de la


Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.

PENNA MARINHO, I. Sistemas e métodos da Educação Física. São


Paulo: Gráfica Mercúrio, 1965.

SOARES, C. L. Educação física: raízes européias e Brasil. 3. ed.


Campinas: Autores Associados, 2004. – (Coleção educação
contemporânea)

46
47

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

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Salvador, 2009. 13 p.

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 10ª aula – 25.10.10

A aula de hoje foi realizada na FACED (Faculdade de Educação)


na sala canudos, às 07h e 26 min. No inicio, tivemos a leitura do plano de
aula do dia, que foi feita pelo professor Alexandre, para, em seguida, ser
entregue a primeira versão do portfólio e o resumo dos textos trabalhados
em sala devidamente corrigidos.

Logo após, o espaço foi aberto para a equipe formada por Leandro
(Eu), Adriano, Danilo, André, Jackson, Igor, Rosemberg (chegou atrasado
e acabou não participando) , Bruno e Gleidison (que não compareceram),
apresentassem o seminário sobre o Movimento do Oeste.
A apresentação da equipe foi muito boa – assim julguei. Trouxemos
argumentos e assuntos interessantes, pois buscamos outras fontes para
enriquecer o trabalho. Os slides apresentados estavam sucintos e traziam
informações claras e objetivas a respeito do tema abordado por nós.

Ao final da apresentação, buscamos deixar bem claro algumas das


principais contribuições do movimento do Oeste para o campo da
ginástica.
Em seguida, o professor Flávio fez alguns comentários (bastante
positivos, diga-se de passagem) e aproveitou para abrir espaço para que
a turma pudesse fazer perguntas ou mesmo tirar alguma duvida que
porventura tenha ficado quanto ao assunto – o que se cumpriu com
proveito.
Imediatamente, tivemos que resolver algumas pendências a
respeito do festival de ginástica, onde o professor Alexandre nos
apresentou uma lista de tarefas a serem realizadas e também se algum
de nós se disponibilizaria a ficar responsável por alguma.

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48

Também foi discutido o tempo que teríamos para elaborar a nossa


série para a apresentação no festival e que devido ao feriado da terça-
feira (Finados), já que na segunda-feira seria ponto facultativo e logo não
teríamos como realizar essa atividade no Faced, algumas pessoas da
turma se disponibilizaram a se reunir no Cefe.

A turma, então, se dirigiu para a sala de ginástica e as pessoas que


trouxeram idéias de como deveria ser a nossa série para o festival
puderam colocá-las em prática.

Uma de nossas colegas apresentou uma série que ela tinha


pensado em fazer e encima disso algumas pessoas fizeram sugestões
para complementar a apresentação. Infelizmente, o tempo estava
acabando e tínhamos que nos deslocar às escolas. Cada um ficou de
pensar melhor e assim as pessoas que fossem para o ensaio na
segunda-feira levariam mais idéias.

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 11 (08/11/2010)


LOCAL: Sala CANUDOS/FACED/UFBA

TEMA: Avaliação do Festival de Ginástica e definição de compromissos


finais da disciplina.

OBJETIVO: 1) Avaliar criticamente a realização do Festival de Ginástica,


com base na organização/participação do coletivo da disciplina Ginástica
Escolar no Festival;
2) Estabelecer compromissos e prazos para encerramento da disciplina.

CONTEÚDO:
1) Festival de Ginástica;
2) Compromissos e Prazos.

PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) AVALIAÇÃO DO FESTIVAL DE GINÁSTICA;
4) AVALIAÇÃO DO FESTIVAL COM ESTUDANTES DAS ESCOLAS
PÚBLICAS;

48
49

5) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.

2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:

4) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.

REFERÊNCIAS:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.
São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.

LANGLADE, Alberto; LANGLADE, Nelly Rey de. Teoria General de la


Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos


Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.

TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.


Salvador, 2009. 13 p.

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DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 11ª aula – 08.11.10

A aula de hoje foi realizada na Faced (Faculdade de Educação), na


sala canudos, às 07h e 25 min. No inicio, o professor Alexandre criou um
espaço para que as pessoas que tivessem dispostas a falar sobre o que
acharam do festival de ginástica, falassem se gostaram ou não da
experiência que viveu dois dias antes no Colégio Edgard Santos.

Houve aqueles que se mostraram descontentes com algumas


coisas que ocorreram no festival.

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50

Depois desse momento, o professor Alexandre entregou alguns


trabalhos que estavam em suas mãos e que ele havia ficado responsável
por corrigí-los. O professor Flávio conversou com a turma e acertou os
próximos compromissos, datas de entrega do portfólio e do relatório do
festival.
Fomos até o Colégio Edgard Santos, reunindo-se com os alunos
das duas turmas envolvidas com o projeto – para uma avaliação junto
com eles das atividades realizadas.

Alguns alunos do Colégio Edgard Santos relataram problemas com


o professor de Educação Física do colégio e fizeram uma reivindicação
quanto às notas e quem, de fato, deveria cunhá-las: nós e não quem
pouco participou do projeto. Mas, no geral, todos gostaram muito de ter
participado e interagido conosco através do projeto “Ginástica: Alegria na
Escola”.
Despedimos-nos dos alunos e alguns colegas ainda agradeceram
ter participado das atividades realizadas durante todo o semestre.

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: EDC 237 – GINÁSTICA ESCOLAR - SEMESTRE: 2010.2
DOCENTE: Prof. Esp. Flávio Santana

PLANO DE AULA 12 (22/11/2010)


LOCAL: AUDITÓRIO II/FACED/UFBA

OBJETIVO: 1) Recuperar temas relacionados à apresentação do


Movimento do Norte e do Movimento do Oeste; 2) Estabelecer
compromissos e prazos para encerramento da disciplina; 3) Avaliação
crítica da disciplina.
CONTEÚDO:
1) Temas do Movimento do Norte e do Movimento do Oeste.
2) Compromissos e Prazos.
3) Avaliação da disciplina Ginástica Escolar.
PROCEDIMENTOS:
1) PLANEJAMENTO DA AULA;
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS;
3) Exposição sobre Movimento do Norte (Rosemberg) e do Movimento do
Oeste (Bruno e Gleidison);
4) AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA;
5) AVALIAÇÃO/NOVOS COMPROMISSOS.
2) INFORMES/COMPROMISSOS E PENDÊNCIAS:
 COMPROMISSOS/PENDÊNCIAS:

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51

4) AVALIAÇÃO: Com base nos objetivos propostos, utilizando os


seguintes critérios internos: A) Objetivo Atingido Plenamente; B) Objetivo
Parcialmente Atingido; C) Objetivo Não-Atingido.
REFERÊNCIAS:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.
São Paulo: Cortez, 1992. 119 p.
LANGLADE, Alberto; LANGLADE, Nelly Rey de. Teoria General de la
Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.
TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Fundamentos
Ginásticos. Salvador, 2007. 25 p.
TAFFAREL, C. Z. et al.. Planos de aulas práticas – Ginástica Escolar.
Salvador, 2009. 13 p.

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EDC237 – GINÁSTICA ESCOLAR
DOCENTE: PROFº. ESP. FLÁVIO SANTANA
DISCENTE: LEANDRO DIAS
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Síntese da 12ª aula – 22.11.10

A aula de hoje ocorreu no auditório II da FACED/UFBA (Faculdade


de Educação), às 07h e 15 min. Tivemos a apresentação do seminário
com o tema “movimento do norte”, que foi apresentado por Bruno,
Gleidison e Rosemberg, aqueles que ainda não tinham realizado essa
atividade.
A apresentação da equipe foi muito boa e procurou abordar os
principais influenciadores do movimento do norte.

Encerrada a apresentação foi aberto espaço para os outros colegas


da turma fazerem perguntas e tirar duvidas a respeito do tema proposto.
Uma colega nossa fez uma pergunta que foi respondida tanto pela equipe
quanto pelo professor Flávio.

Finalizada essa parte da aula, foi relembrado o calendário para a


finalização da disciplina e os próximos compromissos; depois o professor
Flávio abriu espaço para que todos pudessem fazer uma avaliação da
disciplina, fazendo seus comentários a respeito de como a disciplina se
desenrolou durante o semestre.

51
52

Alguns colegas elogiaram a dinâmica da disciplina e os textos que


foram trabalhados durante o semestre. No entanto, a grande maioria dos
comentários e da avaliação se deu através de criticas pela forma como a
disciplina aconteceu e da reprodução do que era visto na aula e realizado
nos colégios.

Ao final o professor Flávio agradeceu pelos comentários dizendo


que haverá certamente melhoras na composição da disciplina para o
próximo semestre. Com isso, a aula foi encerrada e igualmente
estabelecida a data de entrega da ultima versão do portfólio.

CONCLUSÃO

Considero a disciplina Ginástica Escolar efetivamente útil para o


currículo do professor de Educação Física, uma vez que associa a prática
da cultura corporal às reflexões sobre aquele que é o seu agente:
humanizando-o. E esse processo ganha ainda mais evidência quando a

52
53

própria universidade assume dentro das escolas públicas esse


compromisso de tentar garantir uma educação mais voltada ao
desenvolvimento físico-intelectual de crianças e jovens. No entanto, ainda
há muito que se conquistar para alcançarmos uma conjuntura mais
aprazível. A precarização das instituições públicas de ensino no Brasil
ainda é uma dura realidade – que precisa ser combatida com veemência.
Por isso, creio que intervenções como essa do projeto “Ginástica: Alegria
na Escola” são extremamente louváveis. Sobretudo, pelo choque de
realidade que impõem aos graduandos. Mas principalmente, em alertar-
nos sobre o compromisso que temos enquanto educadores de retribuir à
nossa sociedade um pouco daquilo que ela nos proporcionou ao
ingressarmos na universidade: o conhecimento científico, laico e
institucionalizado.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de


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RESUMOS ANALÍTICOS

“A GINÁSTICA VAI À ESCOLA”

Partindo de uma série de referenciais teóricos (NISTA-PICCOLO,


1988; POLITO, 1998; BARBOSA, 1999; PAOLIELLO, 2001; AYOUB,
2003), o artigo em questão sustenta-se na ausência da prática da
Ginástica na escola. Integra-se aos estudos analíticos apurar até que
ponto este referencial é o mesmo esboçado pelas conclusões
apresentadas por Schiavon e Nista Piccolo envolvendo os professores de
escolas públicas e particulares da rede de ensino de Campinas e região.

Buscou-se, então, legitimar tal fato através da criação de um


projeto de extensão (experimental) que prestasse subsídios básicos que
complementassem sua formação em Educação Física. No decorrer do
processo, evidenciaram-se desacertos na formação acadêmica destes
profissionais, no que tange ao conhecimento ginástico como um elemento
cultural e não apenas restrito ao âmbito da competição. E ainda: o total
desconhecimento dos mesmos sobre como aplicá-los na escola (um zelo
pedagógico sobre essa modalidade).

A pesquisa também presta uma atenção especial ao fato de que


há, quase sempre, dissonância entre os conteúdos que são estudados
durante a graduação e o ambiente encontrado nas escolas. O que se
deve principalmente ao condicionamento das aulas de ginástica ao uso
de materiais e aparelhos, muitas vezes, desconsiderando a apropriação
dos benefícios da modalidade no desenvolvimento motor de seus alunos:

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uma vez que se constatou o despreparo docente diante da inexistência


dos mesmos.

Frente a isso, a pesquisa oferece uma abordagem específica das


modalidades ginásticas, assim como as práticas de trabalho e planos de
ensino. Logo, encontra-se voltada para a construção de aulas de
ginástica, com ou sem materiais. Em termos substantivos, esta pesquisa
tira ensinamentos da própria experiência docente, fornecendo
importantes adaptações com vistas a moldar as próprias estratégias de
ensino: diversificando os materiais didáticos, criando assim novas
alternativas.

Esta pesquisa denota que, com a aplicação dessas estratégias no


contexto específico da Ginástica durante a graduação, haja maiores
oportunidades de se trabalhar os seus conteúdos mais livremente,
ultrapassando o âmbito acadêmico. Portanto, oferecendo ao graduando a
possibilidade de aprender a ensinar Ginástica, ante a qualquer realidade,
tendo os projetos de extensão como uma boa mola propulsora.

“O CIRCO COMO COMPONENTE DA GINÁSTICA”

Em “O circo como componente da Ginástica”, o autor Felipe


Sobcynski apresenta suas opiniões e argumentos quanto às perspectivas
da Ginástica ser desenvolvida nas aulas de Educação Física. E é esse o
pressuposto de um debate que retrata – a partir da tomada do corpo
como objeto de estudo e o seu contexto histórico – aquilo que, por ora,
uma autora chama inicialmente no texto de “corpo educado”.

Deste modo é que a idéia de exercitar-se, do ponto de vista


burguês, surge na Europa do século XIX – muito associado à beleza,
higiene e saúde. Há, no texto, uma expressão que explica o porquê
dessa genealogia: “Para aquele momento histórico, interessava o corpo
disciplinado, educado e modelado para as novas necessidades sociais”.
O que, segundo o autor, contribuiu decisivamente para o surgimento do
Movimento Ginástico: uma vez que já se alastrava por boa parte do Velho
continente tal maré.

O texto ressalta ainda que, ao ser reconhecido nas ruas e nos


círculos intelectuais, o Movimento Ginástico assume um caráter cultural,
constituindo-se. Entretanto, a sua cientificidade só se reconhece a partir
do momento em que a Burguesia apropria-se da Ginástica como sendo
um instrumento disciplinador de posturas, ações e gestos. Uma vez que a
mesma também apresentava um caráter lúdico e teatral (popular).

E é a partir do nexo existente entre as transformações sociais


vigentes na sociedade européia do século XIX e o subseqüente início de

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uma nova ordem disciplinar coletiva – que o texto abre um parêntese


para avizinhar-se ao mundo circense. Ou seja, justamente na contramão
dos ideais burgueses dessa época. Porém, antes, salienta um pouco
mais suas origens e como o mesmo se desenvolveu.

Origem esta que não se pode periodizar com exatidão. Apesar


disso, o texto afirma que há registros sobre artes circenses na China, em
pinturas de quase 5.000 anos. Passando pela Antiguidade Clássica – na
Grécia antiga e no Egito. Ainda assim, corrobora como sendo na Europa
o seu grande impulso: muito bem ilustrado no Circo Máximo de Roma
(que depois se instalaria o Coliseu) e no Renascimento.

Mas, por falar nisso, o texto faz alusão precisamente a como se


diferencia as concepções circenses durante o Império Romano e o
Renascimento.

Império Romano: “No lugar em que esse circo se instalava, foi


criado, mais tarde, o Coliseu, que comportava mais de 87 mil
espectadores e apresentava excentricidades como gladiadores, animais
exóticos, engolidores de fogo, entre outros. Porém, os espetáculos no
Coliseu tornaram-se sangrentos, com Cristãos jogados às feras (...)”.
Renascimento: “De acordo com Soares (1998), o circo no
Renascimento deslocava os habitantes de vilas e cidades de suas rotinas
simples que envolviam apenas trabalho e descanso. O circo rompia com
a ordem estabelecida ao proporcionar, sobretudo, diversão e
encantamento ao público. Era uma arte do entretenimento”.

Atualmente temos pesos, medidas e até um vocabulário diferente


para nos referirmos ao circo. Não existe mais aquela herança familiar de
“pai pra filho”. Até porque o texto aponta para a falta de transmissão
familiar dos conhecimentos circenses em detrimento de uma nova
configuração administrativa: o circo-empresa. Além disso, aos poucos, o
mesmo foi perdendo espaço para novas configurações de
entretenimento: televisão, cinema, teatros, parques de diversão e etc.

E o texto insiste em comparar o circo Romano à nossa realidade.


Rebatendo com veemência a naturalidade com a qual as pessoas
encaram a presença de animais dentro da arte circense. Muitas vezes,
desconhecendo a dor e o sofrimento destes. E ainda: como os palhaços
(cara branca, mímico, augusto, vagabundo e augusto europeu),
acrobatas e malabaristas por trás dos panos... Equilibram-se na corda
bamba do riso, na luta pela subsistência ante a desvalorização do seu
modo de vida – os heróis do picadeiro.

“GINÁSTICA: UM MODELO ANTIGO COM ROUPAGEM NOVA?


OU UMA NOVA MANEIRA DE APRISIONAR OS CORPOS?”

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O texto em mote de Claudia Fugikawa se faz evidente através de


recortes que se relacionam e trazem consigo considerações importantes
com respeito à questão do bem-estar subjetivo quando falamos de corpo
perfeito e o eventual papel da mídia: tendo a Ginástica como pano de
fundo.
De início, entreve que as pessoas acabam construindo estereótipos
de beleza em percepção a um determinado padrão – que é altamente
massificado pela mídia (jornais, TV, revistas, internet, rádio são alguns
exemplos) – e que, muitas vezes, nem percebem essa influência. E
ainda: que podem acarretar graves distúrbios psicológicos quando levado
às últimas conseqüências. O que muito se deve a mídia de massa – ou
sociedade de consumo, como queira.

Prontamente, uma maneira mais efetiva de criar uma desordem no


imaginário das pessoas – um processo social de aculturação –
caracterizado como uma mudança na cultura de um grupo social sob a
influência de outro. Nesse momento, o texto se utiliza de várias
indagações para medir o quanto é real o enquadramento das pessoas a
esses padrões sociais.

Dentre elas: “Qual é o motivo de estarmos nos referindo a essas


questões de consumo e da mídia”?

Daí, o texto se volta ao nexo existente entre a prática de atividade


física e saúde: com uma base filosófica. Descreve Rousseau, filósofo
suíço, como alguém que fez nascer os debates sobre a influência da
sociedade no comportamento do homem – o corrompendo – desde o séc.
XVII. Ulteriores a ele, surgiram diversas concepções médico-pedagógicas
que começaram a criticar esse processo, atribuindo à aquisição de
“hábitos saudáveis” a prática regular de exercício físico – sobretudo
Demeny.

Elucida também que, com o advento da Revolução Industrial,


decorreram novos pensamentos, trazendo de volta a Ginástica com fim
doutrinador. O operário mais condicionado era o que tinha maior
rendimento, ou seja, era o que aumentava a produção e o ganho da
Indústria.

O trabalho do homem mudou abruptamente.

A fábrica só podia funcionar através do trabalho coletivo e o


operário foi se convertendo em um autômato – uma figura que imitava os
movimentos de uma máquina. Consequentemente, a função da Ginástica
era a de auxiliar o indivíduo a manter e/ ou promover a saúde, tornando-o
adequado e eficiente em seu desempenho diário no trabalho.

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(Um parêntese...) Segundo Langlade e Langlade (1970), até 1800


as formas comuns de exercício físico eram os jogos populares, as danças
folclóricas e regionais e o atletismo. Para estes autores, a origem da atual
Ginástica data do início do século XIX, quando surgiram quatro grandes
escolas: A Escola Inglesa, a Escola Alemã, a Escola Sueca e a Escola
Francesa, sendo a primeira mais relacionada aos jogos, atividades
atléticas e ao esporte. As demais escolas foram as responsáveis pelo
surgimento dos principais métodos ginásticos, que por sua vez
determinaram a partir de 1900 o início dos três grandes movimentos
ginásticos na Europa. São eles: o Movimento do Oeste na França, o
Movimento do Centro na Alemanha, Áustria e Suíça e o Movimento do
Norte englobando os países da Escandinávia.

E é a partir desta sistematização que a Ginástica passa a ganhar


notoriedade. Além, óbvio, com a gênese do capitalismo. Ainda segundo o
texto, ajudava o Estado a se eximir de qualquer carga com relação à
promoção da saúde entre a população – uma das razões de sua
instalação nos meios acadêmicos. Tendência esta que se seguiu no
Brasil – tendo como grande mola propulsora o movimento médico
higienista – respeitando essa nova ordem social advinda do processo
fabril.

“SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!”

O texto em mote de Gilson José Caetano – Saúde é o que


interessa! O resto não tem pressa! – apóia-se na discussão sobre as
nuances do que vem a ser saúde e o quanto essa questão pode ser
contraditória nos dias de hoje: uma vez que há conceitos que foram
construídos e modificados ao longo dos anos.

Há, no texto, uma idéia usada para indicar que a atenção


concedida à saúde tem como principal fim: uma melhoria na qualidade de
vida. Contudo, essa relação desordenou-se completamente a partir da
massificação da cultura do movimento – como prática sistematizada e
essencial à promoção da saúde – sobretudo nos grandes meios de
comunicação.

O autor afirma que as pessoas assumem efetivamente essa idéia


de “corpo perfeito” – o que muito se deve ao inconsciente coletivo –
permitindo-se dominar pela ação oportunista das grandes corporações:
por mais extremo que isso seja.

E ainda: que ser saudável é uma exigência do sistema econômico


em que estamos inseridos. Mas principalmente, uma conseqüência

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advinda da figura do mito moderno – nesse caso, os grandes desportistas


(“Mens sana in corpore sano”).

O texto refere-se, também, a questão do sedentarismo – indagando


se o mesmo pode ser atribuído a qualquer pessoa – pura e simplesmente
pelo fato de alguém não fazer exercícios físicos de forma sistemática.

Imediatamente, torna visível três conceitos que volta e meia


confundem o imaginário das pessoas – tendo em vista esse nexo
capitalista: atividade física (qualquer movimento produzido pelo músculo
esquelético), exercício físico (toda atividade física planejada, estruturada
e repetitiva) e esporte (meio de transcorrer agradavelmente o tempo –
jogos, recreações e etc.).

Por fim, o texto traça um olhar mais crítico sobre a influência da


mídia. Apoiando-se precisamente na definição de saúde, segundo a
OMC: “um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não a
simples ausência de doença ou enfermidade”. Posicionando-se, agora,
de modo a ampliar esse conceito de saúde – comprometimento pessoal,
políticas públicas e medidas sociais que atendam às reais necessidades
dos indivíduos.

Igualmente, descreve o que se descobre ao trabalhar os conceitos


de atividade física e saúde nas aulas de Educação Física. Ou seja: para
além dos planos biológico, anatômico, biomecânico, nutricional
ouifisiológico. Consequentemente, tendo Ferreira (2001) como grande
referência: “(...) o exercício, o desporto e aptidão física não são
fenômenos meramente biológicos, mas também sociais, políticos,
econômicos e culturais. Para compreendê-los, em toda sua essência,
temos que ser capazes de analisar criticamente todos esses
determinantes”.

E uma oportunidade de se fazer atividade física nessa linha de


Ferreira, segundo o texto se dá através da Ginástica Geral: uma forma
interessante, com baixo custo e prazerosa. Logo, uma modalidade que se
fundamenta em outras atividades da Cultura Corporal, como danças e
jogos, trabalhados de maneira livre e criativa.

“OS SEGREDOS DO CORPO”

Em Os segredos do corpo, o escritor Mauro José Guasti cria uma


situação sui generis: uma abordagem ampla sobre os diversos aspectos
que envolvem o corpo humano e suas eventuais inter-relações.
Inicialmente, o tino é mais fisiológico. Está preso dentro de um fenômeno

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mais orgânico – impresso através de questões relacionadas à


alimentação e sua importância para o funcionamento do corpo.

Vários componentes alimentares são descritos (proteínas, hidrato


de carbono (açucares), lipídios, sais minerais e vitaminas), produzindo
uma sensação de aclaramento no leitor – uma vez que, nem sempre,
temos ciência das propriedades nutricionais e do que realmente acontece
em nosso organismo quando ingerimos um determinado tipo de alimento.
Igualmente, o que precisamos consumir para absorvê-los.

Mais adiante, discorre sobre a água – classificando-a como


essencial para diversas funções do nosso corpo. Bem como da questão
higienista. O texto analisa o quanto é importante promover ações
voltadas para o conhecimento do próprio corpo. E ainda: que atenuem as
desigualdades sociais, principalmente a partir de condições básicas de
higiene e saúde para a população.

“A produção de alimentos é suficiente para todos”? O texto lança


mão dessa indagação para fazer referência há uma outra muito
importante: a sua qualidade pode ser decisiva no índice de doenças e
mortes?
Reforça ainda os benefícios da prática regular de exercícios
(estimular a produção de alguns aminoácidos que melhoram a ação
protetora do sistema imunológico; estimular o desenvolvimento das fibras
musculares que compõem os diversos músculos do corpo; melhorar o
condicionamento físico e a capacidade cardiorrespiratória). Além dos
malefícios – com o seu excesso (sérios problemas nas articulações, nos
tendões e, principalmente, na musculatura).

Há, também, uma situação bastante coloquial: o percurso do ser


social. Com o decorrer da leitura, o que se descobre é que as pessoas
hoje em dia não percebem seu corpo conjuntamente as demais
influências que o assinala.

As socioculturais, por exemplo.

Além disso, reconhece esse fato como sendo uma herança


histórica oriunda dos gregos – que consideravam seu corpo um mero
instrumento da razão: fruto da visão dualista entre matéria e espírito. E
esse pensamento cresce no transcorrer da leitura – principalmente se
levarmos em consideração a nossa atual conjuntura – muito bem narrada
pelo autor: muito trabalho, pouco tempo.

E em conseqüência desse desequilíbrio social, o texto afirma que


as pessoas acabam dedicando grande parte do seu tempo as suas
carreiras – ou seja, uma conjugação de fatores internos e externos – se

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esquecendo das atividades onde podem entregar-se de livre vontade: o


que, favorece e muito, a incidência das chamadas doenças modernas
(depressão, stress e etc.).

Por fim, Guasti segue desconstruindo essa idéia de fragmentar o


entendimento sobre o nosso corpo, agregando na interpretação os seus
possíveis significados sociais. E isso, consequentemente, nos remete a
leitura mais estereotipada – marcada pelos valores estéticos, o culto ao
corpo e a relação complicada das pessoas para com o mesmo.

“COLETIVO DE AUTORES”

O capítulo em mote do Coletivo de Autores (1992) – Metodologia


do Ensino da Educação Física: a questão da organização do
conhecimento e sua abordagem metodológica – apóia-se na discussão
sobre as nuances do que vem a ser um programa de Educação Física
especifico para os ensinos fundamental e médio. E o quanto este pode
ser útil ao professor na hora de selecionar o conhecimento a ser
abordado, classificá-lo e os artifícios para desenvolvê-lo com os seus
alunos na escola.
Quanto às propostas e aos interesses a que servem o
conhecimento das técnicas no tempo escolar e se são dispensáveis ou
não, o capítulo trata de assinalar que o domínio das técnicas nas diversas
modalidades esportivas não deixa de ser importante na hora do professor
pensar sua aula. Em contrapartida, também não se deve exigir dos
alunos o mesmo saber prático dos esportes de alto rendimento. E este
aproveitamento técnico se faz primordialmente sobre a estrutura do jogo,
enfatizando o seu possível valor para o sucesso da atividade (o lado
coletivo).
Como o próprio texto afirma: “uma prática pedagógica que, no
âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais
como: o jogo; esporte; dança; ginástica; formas estas que configuram
uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal”.

Por meio destas, o professor necessita priorizar menos o


rendimento, a competição e o treinamento precoce na escola e mais os
significados dos movimentos. Logo, a importância do esporte como
conteúdo da Educação Física escolar gira em torno justamente do
movimento humano. Além disso, é preciso reconhecer e respeitar as
diferentes atribuições de mundo de cada aluno. Partindo desse
pressuposto, o texto se volta especificamente para os diferentes
procedimentos didático-metodológicos: “o como fazer”.

Em se tratando disso, a primeira questão importante a ser


observada é quanto à estruturação das aulas. Nesse sentido, o professor
precisa contextualizar suas ações dentro da perspectiva crítico-

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superadora, auxiliando assim na formação de um indivíduo inserido na


sociedade.
Na visão do Coletivo de autores (1992), não se trata
exclusivamente de explorar o jogo pelo jogo, o esporte pelo esporte, ou a
dança pela dança. Mas esses conteúdos devem auferir uma outra
terapêutica metodológica, de modo que possam ser historicizados
criticamente e aprendidos na sua plenitude enquanto conhecimentos
culturais: e ainda serem galgados para uma interpretação crítica da
realidade que envolve o aluno.

Em seguida, desponta no texto o exemplo peculiar da Ginástica.

Dessa vez, para aclarar melhor a tematização das aulas. Seja qual
for o modelo de aula, o mais importante para o professor é não
desconsiderar a origem e o alvo da modalidade a ser trabalhada.
Importante, também, dizer que não se deve enaltecer e/ ou confundir um
gesto técnico com uma qualidade física comum a qualquer pessoa. A
aula precisa propor dois aspectos fundamentais: uma interação entre os
alunos e seus pensamentos; e determinar uma relação social em
diferentes âmbitos geográficos, culturais e sociais (desse exemplo surge
o entendimento sobre a Ginástica artística – do senso comum até a
sistematização do conhecimento).

Como organizar as aulas?

1ª fase: conversando com os alunos e provocando neles o desejo


de experimentarem as diferentes possibilidades corporais que podem
alcançar. Além disso, preparar junto com eles os materiais para a aula –
mesmo que, a princípio, isso não seja possível – diante da falta de
equipamentos próprios de Ginástica (refiro-me, claro, as alternativas
didáticas ante as dificuldades estruturais).

2ª fase: propor aos alunos a exercitação nesses materiais


(explorando os equipamentos e os aspectos proprioceptivos).

3ª fase: trabalhar em grupo e promover as condições para tal –


momento da sistematização mais elaborada do conhecimento.

Imediatamente, seguimos para outro importante capítulo do livro e


também pedido para este resumo: A Ginástica no Ciclo de
Aprofundamento da Sistematização do Conhecimento (Ensino médio).
Não obstante, trata de explicitar como as diferentes expressões corporais
que venham a aparecer durante as aulas e denotem uma proximidade
com as demais modalidades ginásticas, podem ser importantes para o
seu desenvolvimento.

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Figura2. Aula sobre parada de mão e meia-lua (estrelinha)

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