Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Emanuele Amanda Scherer, Daniela Maronesi da Silva Monteiro, Lígia Beatriz Hoss, Ledi
Schneider, Maria Elisabete Bersch, Silvana Neumann Martins, Marlise Heemann Grassi
(orientadora).
Resumo
Introdução
Ensinar não é a mais antiga das profissões. É, no entanto, uma profissão de mudanças e de
cada vez mais amplas e diferentes expectativas. O ensino é uma atividade humana, um
trabalho baseado em interações entre pessoas e por isso complexo e desafiador.
Se num passado recente acreditava-se que ensinar era transmitir informações hoje “ensinar
é desencadear um programa de interações com um grupo de alunos, a fim de atingir
determinados objetivos educativos relativos à aprendizagem de conhecimentos e à
socialização” (TARDIF, 2004, p. 118). A abrangência e a profundidade dos conhecimentos
exigidos no contexto atual tem representado um imenso desafio às escolas de educação básica
e às instituições de ensino superior, responsáveis pela educação formal dos indivíduos.
Percebe-se que a passividade cultivada pelo condutismo empirista e a conformidade
sugerida pela crença inatista há muito foram superadas pela dinamicidade do movimento
complexo, pelo questionamento das verdades instituídas e pela fé no potencial criador e
inovador da mente humana. A cultura do individualismo e da conformidade precisa ser
substituída pela liderança, pela ação transformadora de realidades, pela compreensão dos
fenômenos que regem as relações humanas e pela capacidade de construir um referencial
viável e efetivo de si mesmo. Hoje, o que mais interessa é a aquisição de uma mentalidade
científica, o desenvolvimento das capacidades de transformar os conhecimentos em
ferramentas de superação dos desafios do cotidiano.
A ênfase na aprendizagem traz para os professores a tarefa de ajudar o aluno a aprender,
de internalizar uma postura questionadora, crítica e permanentemente aberta às mudanças
culturais, científicas e tecnológicas.
No entanto, sabe-se que envolver os alunos em suas aprendizagens e administrar a
progressão das aprendizagens não é tarefa fácil, porque exige observação e avaliação dos
alunos em situações diferenciadas e um balanço periódico sobre os avanços ou dificuldades
evidenciados.
Metodologia
Acreditando que realidades podem ser percebidas pelos discursos e que estes são
governados por formações ideológicas e referenciais epistemológicos, enunciados em
determinada posição e conjuntura, a pesquisa apoiar-se-á na análise de discurso, dos sujeitos
envolvidos e dos materiais a serem consultados, apoiada na construção de um dispositivo de
interpretação elaborado a partir de referenciais sobre aprendizagem, avaliação e função social
da educação.
O paradigma naturalístico permite a seleção dos sujeitos da pesquisa, o que Lincoln e
Guba denominam de amostra intencional. Essa amostra, nesta pesquisa, está sendo
constituída pelos seguintes profissionais:
- 10 professores que atuam nos terceiros anos do ensino médio, em diferentes disciplinas e
diferentes escolas, da rede pública estadual e da rede privada. As escolas a serem
selecionadas, tanto da rede pública quanto da privada, deverão ser representativas de cursos
Resultados e Discussão
Conclusão
Com base nos resultados parciais obtidos até o momento pode ser realizar uma análise
preliminar sobre o ensino organizado pelos educadores entrevistados.
A reflexão sobre a própria prática mostra-se um pouco ausente no fazer pedagógico de
alguns educadores quando, diante dos desafios atuais, deveria ser uma constante no cotidiano
Referências
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA