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Época pré-socrática
O caminho foi do mito para o logos.
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Modo de pensar polarizado
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As qualidades que eram apreendidas neste período só faziam sentido em conjugação com
o seu contrário.
→ Grandes referências:
Pitágoras – lança uma ideia de justiça social.
Heraclito – vem falar que todo o acontecimento é regido por uma lei do
mundo, a razão humana, o logos.
Vem estabelecer distinção entre justiça da norma humana e justiça
natural. (distinção entre direito positivo e direito natural).
Anarximano – vem falar da distinção entre ser e ordem, entre ser e dever
ser.
É o pai da filosofia existencialista
Está implicado na existência de um direito de existir.
Autodeterminação de cada ser em si mesmo.
Direito à diferença.
Época sofista
Protágoras – passou a ser uma visão antropocêntrica.
Era o homem que detinha a medida de todas as coisas.
Era o centro do pensamento
É o pai do pensamento jurídico subjectivista que está na raiz do
positivismo jurídico, porque entendia que só devia vigorar como
direito a norma estabelecida.
Górgias
Trasimago
Cálides
Epicuro
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Metodologia e Filosofia do Direito – 2005-2006
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Metodologia e Filosofia do Direito – 2005-2006
Estoicismo
Transição do Direito Natural da antiguidade para o Direito Natural Medieval cristão.
Cícero – Deve existir uma única e divina lei para todos conforme à
natureza de existência estável e duradoura. Existe também a lei humana
que não pertence à natureza e só terá validade para um campo de
actuação limitado.
S. Paulo – vem apenas afirmar a existência de uma lei ética natural que
actuará no plano da consciência de cada um.
→ Intelectualista
→ Concebe Deus como inteligência e a lei como imperativo da razão divina:
Papel de governar a comunidade do universo
Ideia de lei eterna de Santo Agostinho
Acolhe a hierarquia das leis de Santo Agostinho
Dá um novo conteúdo à LEI NATURAL de Santo
Agostinho, concebia-a como realidade objectiva e não como
uma lei subjectiva da lei.
Comparticipação intelectual do homem na lei do
mundo fazendo parte da LEI ETERNA e sendo produto do
discernimento natural da razão humana.
Defendeu que a lei injusta não é lei
A lei que se desvia da Lei Natural é uma lei corrupta
Defeniu a lei humana com, certa ordenação da razão ao bem comum
promulgada por quem tem a seu cargo o governo da comunidade
Distinguiu a lei abstracta genérica do direito concreto individual no âmbito do
Direito Natural.
Direito Natural abstracto – normas axiomáticas mais genéricas (exemplo: não
matar)
Direito Natural concreto – porque a natureza humana é mutável, é necessário
criar normas susceptíveis de alteração.
Teoria da Justiça
O mal não radica na vontade mas sim no entendimento
A Justiça é dar a cada um o que é seu (da comunidade – Justiça
legal ou geral do, indivíduo – Justiça particular)
Justiça comutativa – quando devido por outro indivíduo
Se for devido pela comunidade – justiça distributiva.
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Metodologia e Filosofia do Direito – 2005-2006
3) Recta intenção
Francisco Suaéz (1548-1617)
Neoescolástica renascentista barroca – Escola Peninsular do Direito
Natural
Racionalismo jusnaturalista – Escola racionalista do Direito Natural
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Defendiam ideais humanistas sem ligação ao período medieval –
Alemanha, Holanda e Inglaterra
Fortalecimento do Estado Moderno e das consequências dos
descobrimentos na ordenação moral e jurídica da humanidade
Estudou a influência dos descobrimentos na ordem jurídica
Actualista com uma visão assente no passado (S. Tomás de Aquino) –
abstracto e existencialista
Procurou recolher nas suas obras toda a herança do passado (do período
medieval e humanismo)
Pensador do problema do fundamento da lei – sincrético – intelectualista e
voluntarista da concepção da lei determinando que a lei é um acto intelectual
porque contém determinações intelectuais encaminhadas para seres dotados
de razão e é acto voluntário porque implica um acto de vontade do legislador.
A lei eterna será o mandado da vontade de Deus com base no
conhecimento da Sua inteligência.
Concepção de lei natural imutável e absoluta, deve atender-se à sua causa
natural os jovens.
Variedade de direitos naturais e não só um direito absoluto
Pensamento político:
1) Soberania e poder do estado exigência da lei natural e não essência
do estado e não uma criação arbitrária do homem.
Têm sempre como horizonte a natureza social do homem que dá origem a
vários tipos de sociedades
Vem defender a teoria da contratualidade ou do pacto social
Pacto de sujeição transferência da soberania do povo para o estado
Defendeu a soberania popular inicial e inalienável
2) Relação entre estado e igreja doutrina do poder indirecto que se
contrapõe ao poder divino dos reis.
Direito das gentes