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A HORA É DE HUMANIZAR

Síntese de Projeto da Chapa CT-Unido pelo Ensino, Pesquisa e


Extensão, submetido à comunidade do CT visando a escolha dos
próximos Diretor e vice-Diretor do Centro de Tecnologia, gestão
2011 a 2015, tendo como candidatos Ricardo Pinheiro e
Marcos Lacerda, respectivamente

1. O Ensino como o foco Principal

A Chapa 1, CT-Unido Pelo Ensino, Pesquisa e Extensão, apresenta um projeto objetivo de gestão para o Centro de
Tecnologia.

Este projeto é definido a partir da consciência do grupo de apoiadores de que as atividades fins da Universidade
(Ensino, Pesquisa e Extensão) precisam voltar a serem as finalidades de todas as atividades da instituição.

É necessário que as Atividades-meio (administração, manutenção e suporte de uma maneira geral) sejam dotadas
das melhores condições de trabalho sempre com a consciência de que precisam, a todo e qualquer momento, garantir
o pleno funcionamento das atividades fins.

Entendemos que a Pesquisa e a Extensão são atividades fins da maior importância. Além da produção do
conhecimento e sua disseminação, visam também atualizar e aperfeiçoar a formação dos novos profissionais formados
pela Universidade. Isso reforça a atividade de ensino, seja de graduação ou de pós-graduação, como foco de
convergência de todas as atividades fins da universidade, o que a qualifica mais ainda como prioridade para o nosso
trabalho.

2. Crescimento em Quantidade e queda em Qualidade

Nos últimos anos, a UFRN vem batendo recordes de crescimento no número de Estudantes e de Professores, voltando
a se tornar importante referencial da esfera pública no cumprimento de nobres funções sociais, o que a tornou mais
visível e respeitada pela sociedade.

Tal crescimento, entretanto, gerador de estatísticas espetaculares, não foi acompanhado na proporção adequada por
equipamentos e serviços capazes de dar suporte (área meio) às novas demandas. Exemplos muito claros disso são as
incessantes reclamações pelos cortes de energia elétrica no Campus Universitário, as dificuldades quanto a
estacionamentos e os laboratórios didáticos que, quando não estão sucateados, carecem de equipamentos ou de
espaço para atender à quantidade de estudantes que deles depende para realizar suas aulas práticas. Muitos de nós
temos de permanecer no Campus Universitário por todo o dia, encontrando grande desconforto para almoçar, o que
tem gerado muitas insatisfações.

3. Humanização, Qualidade de vida e Qualidade Acadêmica

Fatores como esses, aliados a muitos outros, têm contribuído para a queda da qualidade de vida da comunidade que
frequenta o campus Universitário.

Paralelamente, vivemos uma era em que o acelerado desenvolvimento da informática se, de um lado, facilitam nossas
vidas, de outro, a intensificam de forma tal que, num balanço geral, somos mais e mais absorvidos pelo trabalho.

Muitas são as tarefas para as quais antes tínhamos Servidores Técnico-Administrativos à disposição para realizá-las e
nos dar apoio para que nos dedicássemos às nossas atividades fins. As facilidades trazidas pelo computador têm
transferido cada vez mais tarefas para nós mesmos aumentando, pouco a pouco, nossa carga de trabalho apenas
indiretamente ligada a nossos principais afazeres.

Dessa forma, cada vez mais nos tornamos dependentes de máquinas, principalmente os computadores, ao mesmo
tempo em que vamos nos isolando uns dos outros, interagindo através delas, perdendo o acesso a características
pessoais e substituindo nossos nomes por números de matrículas e senhas, o que tem como conseqüência final a
perda de convivência e o isolamento pessoal e o individualismo.

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Tudo isso nos reduz o senso crítico, reduz problemas coletivos a meras questões pessoais, tira-nos o papel de sujeitos
do processo na vida universitária tornando-nos submissos a um “sistema invisível”.

A consequência disso na vida da Universidade é que passamos a fazer parte de um sistema produtivo, de uma linha de
produção, que valoriza cada vez mais a quantidade e menos a qualidade.

4. PROJETO: O COMPLEXO DE HUMANIZAÇÃO DO CT

Partindo dessas considerações sobre a atual realidade, a Chapa CT-Unido entende que, se seguir nesse rumo, a
Universidade cada vez mais vai se distanciar de seu papel, sendo este o momento de realizar correções. Entende
também que, se o objetivo final é chegar à melhoria da formação profissional (à melhoria do ensino) antes de tudo é
necessário tomar iniciativas com o objetivo de tornar o ambiente universitário humanizado.

Com esse objetivo, CT-Unido vem trazer à comunidade do CT propostas que compõem um conjunto sistêmico ao qual
damos o nome de COMPLEXO DE HUMANIZAÇÃO.

Muitas são as proposições que temos visando melhorar prioritariamente o Ensino e as atividades acadêmicas como um
todo, mas todas essas propostas emanam de um conjunto de três pólos que sustentam e irradiam todo o processo de
gestão a que nos dispomos para os próximos quatro anos.

Acreditamos que o êxito da melhoria da atividade acadêmica tem de passar necessariamente por um processo de re-
humanização que nos devolva o status de sujeitos da vida acadêmica.

Assim, os três pólos fundamentais que apresentamos à comunidade, são:


a. Criação de Espaços de Convivência física e virtual no CT;
b. Criação de uma Assessoria Técnica para realizar serviços de apoio às atividades fins do Centro;
c. Criação de um setor de Integração CT-Empresas.

4.1. Espaços de Convivência

Entendemos ser necessário criar espaços de convivência virtuais (redes sociais), proporcionando a estudantes,
professores e Servidores Técnico-Administrativos, no âmbito de cada categoria, com a mais plena liberdade de
expressão, comunicar-se, debater livremente seus problemas, organizar-se e reivindicar.

A eficiência dessa estratégia só se percebida se, paralelamente, for criada uma estrutura que proporcione convivência
física entre as pessoas. Para tanto, propomos construir um Centro de Convivência para o CT, espaço que deverá conter
atrativos (cantina, refeições, mesas de estudos, acesso a internet, sedes de Centros Acadêmicos, lazer, caixa
eletrônicos, etc.) para que toda a comunidade do CT sinta-se atraída ao local e confortável enquanto nele estiver.

Queremos que Professores, Estudantes e Servidores Técnico-Administrativos freqüentem nosso Centro de Convivência
e que ali se encontrem, conheçam-se, troquem idéias, identifiquem problemas, estudos e trabalhos em comum,
organizem-se e reivindiquem.

4.2. Assessoria Técnica (ASTEC)

Será um setor de apoio em busca de aliviar estudantes e professores do excesso de atividades burocráticas. A ASTEC
poderá prestar serviços tais como:
> orientação e apoio aos estudantes, facilitando suas iniciativas na criação de Empresas Juniores, podendo vir a tornar-
se uma Incubadora de Empresas;
> articulação entre cursos, CA’s e PROGRAD visando garantir o pleno atendimento necessário aos estudantes
portadores de necessidades especiais, garantindo a inclusão de recursos estruturais e tecnológicos necessários à
acessibilidade;
> prestação de serviços à comunidade do CT como Central de Cópias e de plotagem, Biblioteca Setorial ou serviços de
biblioteca, serviços de apoio em editoração, tradução de textos e procedimentos para requisição de patentes, enfim,
serviços que facilitem a vida de estudantes e professores;
> serviços de editoração, tradução de textos, apoio para a requisição de patentes, captação de Editais, disponibilização
de formulários e outros, buscando auxiliar aos professores.
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4.3. Setor de Integração CT-Empresas

O Setor de Integração CT-Empresas, estabelecerá estreitas relações entre nosso Centro e o setor empresarial (público
e privado) norte-rio-grandense e nacional. Contribuirá para a melhoria do trabalho de nosso Centro Acadêmico na
formação profissional. Articulará visitas técnicas às empresas e destas ao CT, divulgará e intermediará processos de
prestação de serviços, ampliará as oportunidades para a realização dos estágios curriculares e outros tipos de estágios,
articulará e apoiará a realização de convênios Universidade/Empresas e outros serviços e eventos em parceria que
venham a contribuir para o estreitamento das relações CT-Empresas.

4.4. Proposições Complementares

Deverão ainda ser incluídas nos pólos irradiadores do Complexo de Humanização do CT outras inovações tais como:

 realizar um levantamento da estrutura física do CT visando propor soluções para os problemas que causam
transtornos à qualidade de vida para, com isso, redimensionar e melhorar o espaço físico e infra-estrutura no
Centro de Tecnologia, re-ordenamento dos estacionamentos e vias de circulação para veículos, pedestres e
portadores de necessidades especiais;

 criação do setor de Recursos Humanos do CT que proporá políticas internas:

o para treinamento de pessoal;

o qualificação de Servidores;

o assistência, promoção de programas para a qualidade de vida e lazer para os Servidores do CT;

o manter todos os postos de trabalho permanentemente ocupados;

o criar um programa de apoio e recepção aos docentes e servidores técnicos administrativos recém-
contratados;

o implementar um sistema de integração e valorização do Servidor aposentado;

 setor de apoio à preparação de Editais para compras, visando orientar sobre o detalhamento das
especificações e garantir qualidade nas compras;

 reorganização administrativa visando ampliar a qualidade e agilidade dos serviços de limpeza, segurança,
manutenção em geral, e outros itens;

 gestão dos recursos orçamentários e financeiros:

o definir uma política orçamentária democrática, considerando todos os diversos recursos circulantes nas
unidades;

o dar plena transparência à comunidade do CT a respeito da execução orçamentária e financeira


explicitando todas as fontes financiadoras, incluindo recursos orçamentários e extra-orçamentários;

o definição das estratégias mais adequadas de funcionamento para tratamento de orçamento, finanças
e compras;

 retomada da responsabilidade articuladora do Centro quanto aos Departamentos, buscando somar esforços
nas políticas de interesse comum como nas compras, elaboração de projetos de multi- abrangência;

 tratamento especial ao apoio tecnológico destinado às atividades didáticas com:


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o suprimento de ferramentas, instrumentos e componentes adequados aos serviços de manutenção;

o treinamento e atualização do corpo técnico;

o aquisição de software adequado e atualizado para os serviços prestados a partir de demandas do


setor e das coordenações dos cursos;

o avançar com perspectivas de longo prazo na escolha das melhores estratégias de realização do apoio
tecnológico visando garantir pleno e permanente funcionamento, simplicidade de manutenção,
inclusão de estratégias para a melhoria da segurança patrimonial e minimização dos impactos
ambientais;

 estímulo à retomada do pleno funcionamento dos Centros Acadêmicos (CA’s) com garantia de autonomia e
independência;

 retomada da responsabilidade articuladora do Centro quanto aos cursos de graduação e pós-graduação,


elaboração integrada de Projetos Pedagógicos, garantir o pleno funcionamento dos Núcleos Docentes
Estruturantes de cada curso, discussão dos processos de avaliação e coordenação das correções necessárias;

 Promover uma política de solidariedade junto aos Departamentos Acadêmicos visando universalizar a
qualificação dos docentes para possibilitar a retomada da evolução na carreira docente;
 realização, nos dois primeiros meses de gestão, de um diagnóstico dos cursos de graduação e pós-graduação
oferecidos pelo CT, através de reuniões com estudantes, coordenadores, Núcleos Docentes Estruturantes (se
já existentes) e professores interessados de cada curso, identificando seus maiores problemas relativos a infra-
estrutura, laboratórios didáticos, projetos pedagógicos (se atualizados, ou em processo de atualização e suas
diretrizes gerais), modernização dos recursos tecnológicos com finalidades didáticas, viagens de estudo, vistas
técnicas, estágios, trabalhos de conclusão de curso e outros específicos de cada curso;

 criação de Fóruns Coordenadores/Articuladores das atividades acadêmicas e administrativas:

o criação dos Fóruns Estudantil, Docente e de Tecnico-Administrativos do CT com reuniões semestrais;

o reuniões, a cada dois meses, com cada um dos setores administrativos vinculados ao CT;

o criação dos Fóruns de Coordenadores de Graduação, Coordenadores de Pós-Graduação, Chefes de


Departamentos (já existente), de Centros Acadêmicos (CA’s), de Pesquisadores e de Chefes de
Laboratórios;

o realização de pelo menos quatro reuniões temáticas anuais do CONSEC;

 criação de Grupos de Trabalho para:

o debater e elaborar as bases para a criação do Centro de Convivência do CT;

o propor resoluções com base em metas de longo prazo para iniciar processo de transição do CT para o
futuro, passando pela discussão da própria estrutura administrativa do Centro;

o avaliar o atual REUNI e propor formas que viabilizem a inclusão de todo o CT no próximo REUNI,
incluindo uma avaliação das relações acadêmico-administrativas entre o CT e a Escola de C&T;

o propor alterações ao Estatuto e Regimento da UFRN assim como o Regimento do CT.

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