Vous êtes sur la page 1sur 7

O USO DE PRODUTOS DE SENSORIAMENTO REMOTO COMO SUPORTE AO

PLANEJAMENTO E GESTÃO DO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA

Monika Richter
Carla Bernadete Madureira
Paulo Márcio Leal de Menezes
Leonardo de CarvalhoValentim da Silva
Danielle Rodrigues Medeiros
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Departamento de Geografia
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Lab. de Cartografia – GEOCART e
Lab. de Geografia Marinha - Grupo de Sensoriamento Remoto
Ilha do Fundão s/n, CCMN, bloco H – Cep: 21010 -280 – Rio de Janeiro / RJ

RESUMO
A criação e a implantação de áreas protegidas vem sendo considerada como estratégica para a conservação da
biodiversidade in situ. Porém, para que os objetivos de criação sejam atingidos, é imprescindível que o manejo da área seja
baseado em um planejamento participativo, dinâmico e periodicamente atualizado. Dessa forma, o uso de geoteconologias
permite uma visão integrada dos diferentes elementos da paisagem como uso do solo e cobertura vegetal. O presente trabalho
analisa o uso dessa ferramenta para o manejo ambiental do Parque Nacional do Itatiaia, destacando o uso de produtos de
sensoriamento remoto.

ABSTRACT
The creation and implementation of natural protected areas has been considered strategic for biodiversity
conservation in situ. However, to reach the objectives, the management should be based on a participative, dynamic and
frequently review planning. Therefore, the use of geotecnologies allows an integrated view of different elements such as land
use. The present study analyses the potential of these tools for the environmental management of Itatiaia National Park,
emphasizing the use of remote sensing products.

1 INTRODUÇÃO
Atualmente, dentre as principais ameaças para a
Um dos biomas brasileiros mais ameaçados, a proteção da biodiversidade, as referentes à ocupação do
Mata Atlântica, soma cerca de 1.300.000 km², distribuídos solo são consideradas determinantes (SALA, O.E., 2000).
em 4 das 5 regiões geográficas brasileiras. Hoje, a Mata Nesse caso, esses dados constituem informações básicas
Atlântica está reduzida a cerca de 7,6% de sua cobertura para um planejamento e gestão de uma Unidade de
florestal original. As áreas remanescentes não se distribuem Conservação, podendo ser obtidos a partir de produtos de
uniformemente por todos os ecossistemas do Bioma, e a sensoriamento remoto.
maior parte ou encontra-se em áreas protegidas legalmente
ou sob pressão da atividade rural ou da expansão urbana Segundo VICENS et al. (2001), a geração dos
(CÂMARA, 1996). mapas de uso do solo e ocupação a partir da interpretação
de imagens de satélite facilitou e promoveu o entendimento
Neste cenário preocupante, a importância das e o monitoramento da situação terrestre. Sua periodicidade
Unidades de Conservação cresce a cada dia, sendo sem permite a realização de um acompanhamento espaço-
sombra de dúvida, uma das mais importantes estratégias de temporal mais ajustado às necessidades de conhecimento
conservação da natureza. Porém, para que os objetivos de das instituições gestoras do espaço geográfico.
criação sejam atingidos, é imprescindível que o manejo da
área seja baseado em um planejamento participativo, A escolha do Parque Nacional do Itatiaia para o
dinâmico e periodicamente atualizado. desenvolvimento do estudo deu-se pelo fato de estar
inserido no bioma Mata Atlântica, apresentar diversas propiciar uma melhor integração dos Municípios com o
fitofisionomias como: campos de altitude, enclave de Parque, sendo de extrema importância que participem do
floresta mista de araucária, e a floresta ombrófila densa; processo de gestão da área, dado o poder local que
estar inserido no corredor ecológico da Serra do possuem. Da mesma forma, a avaliação por bacia
Mar/Mantiqueira; e ser a primeira Unidade de Conservação hidrográfica permitirá às comunidades do entorno e as
criada no país (1937). residentes no interior da área que conheçam a sua realidade
e os benefícios que o Parque traz para a qualidade de vida.

2 OBJETIVOS

O objetivo principal do presente trabalho foi o de


demonstrar a importância do uso de produtos de
sensoriamento remoto, obtidos através de técnicas de
processamento digital de imagens como a classificação
automática, aliada à interpretação visual como instrumento
básico para um processo de planejamento e gestão
participativos do Parque Nacional do Itatiaia.

Dentre os objetivos específicos destacam-se a


caracterização do estado de conservação geral, assim como
por unidades administrativas e por bacias hidrográficas em
suas porções compreendidas pelo Parque, de maneira a
permitir que as comunidades entendam os benefícios do
mesmo para a sua qualidade de vida como: (i) proteção das
nascentes, (ii) diminuição dos riscos de deslizamentos de
terra e enchentes provocados por assoreamento de rios, (iii)
qualidade do ar; (iv) e beleza paisagística do entorno,
atraindo uma das atividades econômicas mais potencias
para a região: o ecoturismo.

Fig. 1 – Carta-Imagem com o limite do Parna Itatiaia em


3 ÁREA DE ESTUDO amarelo.

O Parque Nacional do Itatiaia localiza-se na região


sudeste, abrangendo parte dos municípios de Resende e 4 MATERIAIS E MÉTODOS
Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro, e municípios de
Itamonte e Bocaina de Minas no estado de Minas Gerais. Primeiramente foi confeccionado o mapa base
utilizado-se o programa GEOVEC e os fotolitos das cartas
Na ocasião de sua criação, tinha uma área de Agulhas Negras, Alagoa e Passa Quatro do IBGE na escala
aproximadamente 12.000 ha. Posteriormente, foi ampliado 1:50.000 no sistema de projeção UTM e datum SAD 69.
para cerca de 30.000 ha, através do decreto Federal no Posteriormente, a delimitação da área do Parque seguiu o
87.586/82. Como o plano de Manejo foi publicado antes da Decreto Federal no 87.586/82 que estabelece os limites
ampliação da área do Parque e até o momento não houve atuais, bem como foram vetorizadas as bacias hidrográficas
revisão do mesmo, o zoneamento está definido somente e as unidades administrativas conforme dados do IBGE de
para a área original. 2000.

Essa Unidade de Conservação vem atualmente No processamento digital da imagem LANDAST


enfrentando diversos problemas, dentre eles as queimadas 7 ETM+, da órbita 218, ponto 075 datada de 26 de junho de
provocadas por fazendeiros, a situação fundiária não 2000, utilizou-se o sistema SPRING/INPE. A imagem foi
regularizada, a ocupação irregular do solo e o turismo geo-referenciada a partir de pontos de controle levantados
desordenado. Recentemente, um incêndio causado por em campo, tais como cruzamento de estradas e de pontes, e
visitantes, danificou uma das comunidades naturais mais confluência de rios. Em seguida foi aplicado o algoritmo de
sensíveis de toda a área: os campos de altitude. Diante segmentação por crescimento de região em todas as bandas,
desse quadro, o uso de técnicas de avaliação do estado de com valores de 8 e 10 para similaridade e área em pixel,
conservação da cobertura vegetal e as principais ameaças respectivamente. A classificação supervisionada de regiões
através da aplicação de produtos de sensoriamento remoto, utilizou o algoritmo Bahattacharya e em decorrência do
sem haver a necessidade de exaustivos levantamentos de elevado índice de confusão entre as classes, foram ajustadas
campo que demandam tempo, recursos humanos e com interpretação visual aliada a campanhas de campo.
financeiros, facilitariam consideravelmente a gestão da área
protegida. A avaliação por Unidade Administrativa poderá
O mapa de usos da terra gerado foi então Confirmando a pesquisa de Brandom (2000), que
exportado para o sistema Arc View, onde foram calculadas analisou 71 parques de 24 países, demonstrando que apesar
as áreas das classes estabelecidas para o Parque em geral, de todas as ameaças, a simples criação de uma unidade de
por bacia de drenagem e por município. conservação minimiza o desflorestamento acelerado
(observar na figura 1 o parque em relação ao entorno).
Observa-se com os resultados que o estado de conservação
5 RESULTADOS geral é bom, mantendo altas percentagens de cobertura
vegetal preservadas.
5.1 Cobertura vegetal e uso da terra
Dentre os setores do parque, o norte é o mais
O mapa temático gerado a partir da classificação impactado principalmente pela pecuária, e sendo por onde
da imagem resultou nas seguintes unidades de mapeamento geralmente se iniciam os focos de incêndio, que muitas
e respectivas quantificações em ha e percentagem de vezes atingem os campos de altitude, uma das formações
ocupação: mais sensíveis e frágeis. Atualmente, essa região se
encontra em transição entre a pecuária e o turismo. O
1. Áreas alteradas – áreas ocupadas com construções vilarejo da Vargem Grande, próximo a divisa e localizado
associadas à vegetação exótica – 27.5 ha (0.1%); no município de Itamonte/MG, já apresenta uma série de
2. Campos de altitude - Vegetação predominantemente novas construções, predominando segundas residências.
herbácea constituída principalmente por espécies
graminoides e pequenos arbustos esparsos – 4608 ha A preservação do setor sul do Parque deve-se em
(15.6%);
grande parte a acentuada declividade do relevo e à
3. Capoeirinha - Regeneração da cobertura florestal em
proximidade com a sede administrativa.
estágio inicial, constituída predominantemente de
arbustos e samambaias com a presença de espécies
pioneiras como a candeia – 277 ha (0.9%); As áreas construídas no interior do parque são
4. Capões de altitude – manchas de floresta Alto-montana poucas, concentrando-se nos setores norte, na vila da
com a presença de espécies dos campos de altitude. Vargem Grande, e sul, ao longo da estrada Parque
Ocorrem no planalto do Itatiaia, nas áreas mais úmidas e Nacional, nesse ultimo predominam hotéis e pousadas,
protegidas dos ventos – 273 ha (0.9%) ; além de algumas casas de veraneio. De acordo com o mapa
5. Floresta Alto-montana – formação florestal acima dos fundiário, nesse setor existem diversos lotes ainda não
1.800m de altitude – 3225.86 ha (10.9%); indenizados. Entretanto, segundo resultados obtidos, as
6. Floresta Alto-montana com presença de Araucária – dificuldades encontradas para construir em área de mata
ocorre também acima dos 1.800 m de altitude, porém atlântica e o fato de estar próximo a sede administrativa do
diferencia-se da formação acima por localizar-se em Parque vêm contendo o processo de ocupação imobiliária.
região de menor precipitação, temperatura mais amena
e pela presença marcante da espécie Araucária
angustifólia ( pinheiro do Paraná) – 9110.6 ha (30.9 %) A categoria capoeirinha em termos relativos
7. Floresta Montana – floresta acima dos 1.000m de apresentou uma reduzida percentagem (cerca de 1%),
altitude – 4023 ha (13.6%); porém deve ser destacado o fato de serem 277 ha de
8. Floresta Montana com a presença de Araucária – cobertura vegetal se recuperando naturalmente.
diferencia-se da formação acima, por localizar-se em
região de menor precipitação, temperatura mais amena e
pela presença da espécie Araucária angustifólia 5.2 Avaliação das classes de uso da terra e
(pinheiro do Paraná) – 5292 ha (18%); cobertura vegetal por municípios
9. Floresta Su-bmontna – ocorre ate os 1.000 de altitude.
Caracteriza-se pela presença marcante do palmito Com o objetivo de subsidiar uma articulação junto
Euterpe edulis. Ocorre somente na vertente sul do
aos municípios com relação a gestão participativa do
Parque – 1111.77 ha (3.8%);
Parque, destacando-se o fato de ser o maior atrativo para o
10. Pastagem – 718 ha (2.4%)
11. Reflorestamento – floresta plantada com Pinnus eliotti
turismo cada vez mais crescente na região (segundo
para exploração madeireira – 13.2 ha (0.1%); pesquisa realizada pelo SENAC de Resende em 2000, o
12. Solo exposto – áreas com exposição do solo podendo Parque atrai cerca de 10.000 visitantes por mês para a
ser decorrente de processos erosivos naturais região da Agulhas Negras – o estudo não incluiu o
(deslizamentos) ou devido ao desgaste do solo – 8.4ha município de Itamonte) e o ICMS ecológico recebido pelos
(0.03%); municípios mineiros, o Parque foi analisado em função
13. Sombra – 123 ha (0.4%) ; dessas unidades administrativas de forma a alertar sobre os
14. Vegetação sobre rocha – vegetação herbácea impactos e ameaças existentes.
característica, que ocorre predominantemente sobre
rocha exposta – 635.78 ha (2.2%); A tabela 1 demonstra a área total dos municípios,
15. Floresta de Araucária – floresta plantada de Araucária sua população e a percentagem de seu território abrangida
- 34.86 ha (0.1%); e pelo Parque.
16. Brejo da Lapa – área represada na década de 50 com a
ocorrência de vegetação alterada no entorno, uma
saibreira abandonada e brejo – 11.85 ha (0.04%).
TABELA 1 – MUNICÍPIOS ABRANGIDOS PELO Capoeirinha:
PARNA ITATIAIA, SUA ÁREA TOTAL, POPULAÇÃO
E PERCENTAGEM DO TERRITÓRIO DENTRO DOS Bocaina de
LIMITES DO PARQUE Minas Resende
9% 25%

Município Área População Área no Itamonte


km2 Parque 42% Itatiaia
km2 24%

Resende/RJ 1113 104.549 46.21


(4.15%)
Itatiaia/RJ 225 24.739 79.56 Essa classe foi considerada na análise por ser um
(35.36%) indicador positivo. Observa-se que Itamonte apresentou
Bocaina de 501 4983 56.79 42% da regeneração em estágio inicial encontrada no
Minas/MG (11.34%) interior do Parque. Isso ocorre devido ao gradual abandono
Itamonte/MG 431 12.197 96.03 da atividade agropecuária.
(22.28%)
5.3 Avaliação das classes de uso da terra e
Os resultados obtidos por classe encontram-se no cobertura vegetal por bacias hidrográficas
final do trabalho (tabela 2).
Assim como para as unidades administrativas, a
Para uma análise mais detalhada, considerou-se ocupação do solo foi também analisada em função de suas
apenas as classes áreas alteradas e pastagem, bem como a principais bacias hidrográficas.
classe capoeirinha, figurando como aspecto positivo.
Essa divisão considerou a homogeneidade da
Áreas Alteradas: comunidade com relação aos seus usos prioritários e não
uma classificação hierárquica da drenagem. Ou seja, a bacia
do rio Airuoca compreende as comunidades da Vargem
Bocaina de Grande, Serra Negra, Fragária, Capivara, Monte Belo e
Minas Resende Dois Irmãos, todas com a economia voltada para uma
(MG) (RJ)
pecuária em declínio e apresentando um crescente e recente
12% 14%
interesse turístico, aumentando o número de pousadas e
Itatiaia segundas residências.
(RJ)
Itamonte 25% A Bacia do rio Preto, também conhecida como
(MG)
49%
região de Visconde de Mauá, é um dos maiores complexos
hoteleiros da região e apresenta uma crescente ocupação do
entorno imediato ao parque aumentando a pressão sobre o
mesmo, sendo constatada algumas construções adentrando
Itamonte é responsável por quase metade das áreas os limites.
alteradas dentro parque, destacando-se aí as construções
existentes na vila de Vargem Grande e construções A bacia do rio Campo Belo, que abastece boa parte
existentes ao longo da estrada de acesso ao pico das da população do município de Itatiaia apresenta em seu
Agulhas Negras. Em segundo lugar está Itatiaia com trecho na floresta sub-montana, uma considerável
diversas casas e hotéis, bem como benfeitorias do Parque concentração de construções, sendo freqüentes as queixas
concentradas ao longo da estrada do Parque. com relação ao saneamento.

Pastagem: As bacias dos rios Pirapitinga e Alambari, no


trecho leste do Parque, abrangem a comunidade da Serrinha
do Alambarri, APA municipal administrada por Resende,
Itatiaia (RJ)
4%2% não apresentando impactos, muito em decorrência da
declividade acentuada, inviabilizando a ocupação do solo.
Itamonte (MG)

A bacia do rio das Pedras compreende o pólo


Bocaina de Minas
94% turístico de penedo, já intensamente urbanizado e
(MG)
apresentando constantes problemas de ocupação em
especial das áreas de preservação permanente, porém assim
Novamente, Itamonte se destaca respondendo pela como na Serrinha, os limites do Parque encontram-se em
quase totalidade das áreas cobertas por pastagem. área de relevo acidentado.
A bacia do rio Grande, no trecho mais ao norte, Pastagem:
localiza-se entre as comunidades de Dois Irmãos, Santo
Antonio e Prata, e possui alguns fragmentos de mata Alto
Montana com a presença de Araucárias circundadas por Capivari Preto
campos de altitude, que são utilizados como pastagens para 3% 6%
o gado de invernada. Nesse caso a nomenclatura campos de
altitude poderia ser alterada para campos nativos, por serem
utilizados para pasto mantidos freqüentemente por fogo,
diminuindo a diversidade comumente encontrada nesse
ambiente. Airuoca
91%
A bacia do rio Capivari, no setor oeste do Parque,
é uma das áreas notavelmente recuperadas, quando
comparadas com as cartas do IBGE geradas a partir de Capoeirinha:
sobrevôos da década de 60. Segundo relatos dos moradores
da Vargem Grande, essa recuperação ocorreu após o
abandono da estrada que liga essa comunidade à zona
urbana de Itamonte. Porém, algumas residências foram
constatadas próximo aos limites do Parque, bem como áreas 42% 49%
de pastagem já no interior do mesmo.

A bacia do rio do Salto, devido à declividade 1% 4%


acentuada também não apresentou ameaças ao Parque. O 4%
elevado percentual comparativo de solo exposto nessa bacia
é decorrência dos diversos deslizamentos causados pelas Airuoca Capivari Grande Pirapitinga Preto
chuvas intensas do verão de 2000. Nessa bacia, grande
parte do entorno do Parque está ocupado por
reflorestamentos, alguns abandonados, sendo notória a Nas três classes analisadas, a bacia do rio Airuoca,
regeneração da floresta atlântica no sub-bosque dessa integralmente localizado no município de Itamonte, foi o
formação. que apresentou os maiores valores, o que demonstra a
necessidade de intensificar as ações de fiscalização.
Duas outras bacias, a da Água Branca e da
Calunga, também se apresentam bem preservadas em
função do relevo. 6 CONCLUSÕES

Os resultados obtidos por classe encontram-se no O presente trabalho demonstrou a importância de


final do trabalho (tabela 3). se trabalhar com informações atuais de ocupação da terra
no planejamento e gestão de Unidades de Conservação.
Também para as bacias de drenagem foram Essas informações podem ser obtidas a partir do
destacadas as classes áreas alteradas e pastagem, por serem processamento digital de imagens de satélite, devendo ser
as mais impactantes e a classe capoeirinha por seu aspecto. considerada a escala de trabalho pretendida, pesando-se os
custos e benefícios.

Áreas Alteradas:
7 AGRADECIMENTOS

Ao WWF pelo apoio concedido através do


Programa Natureza e Sociedade; e ao CNPq pela bolsa de
Salto
Preto mestrado de Monika Richter.
9%
12% Airuoca
40%
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Campo
Belo Capivari BRANDOM, K., 2000. Natural protected areas and
31% 8% biodiversity conservation. In: Anais do II Congresso
Brasileiro de Unidades de Conservação. Vol 1, Campo
Grande, MS, 1-10pp.

CÂMARA, I. de G., 1996. Plano de ação para a Mata


Atlântica: roteiro para a conservação da sua biodiversidade.
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. São Paulo,
(Caderno, 4). 70páginas.

SALA, E. O. et al., 2000. Global biodiversity scenarios for


the year 2100. In: Science, vol 287, 1770 – 1774pp.

VICENS, R. et al., 2001. Sensoriamento remoto e SIG


como suporte ao desenvolvimento do subprojeto PROBIO
"Conservação e Recuperação da Floresta Altântica". In: I.
Garay & B. Dias. Conservação da biodiversidade em
ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de
novas metodologias de avaliação e monitoramento. Editora
Vozes, Petrópolis, 317-337pp.
.
TABELA 3) CLASSES DE USO DO SOLO POR BACIA HIDROGRÁFICA

BACIAS CLASSES DE USO (%)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Água Branca - 5.01 - 1.87 16.38 - 11.02 - - - - - - - - -


Airuoca 40.72 31.96 48.67 37.33 - 46.18 - 19.40 - 91.42 100.00 40.24 - 17.17 - 30.30
Alambari - - - - 2.13 - 5.68 - - - - - - 1.83 - -
Bonito - - - - 2.01 - 10.28 - 29.44 - - - - - - -
Calunga - - - - - - 5.42 - 1.98 - - - - - - -
Capivari 8.25 0.28 4.36 - - 19.72 - 9.53 - 2.52 - - - - - 69.70
Campo Belo 30.65 30.14 - 36.91 25.39 - 39.51 - 67.70 - - - 66.43 47.39 100.00 -
Grande - 2.34 3.87 - - 4.89 - 2.87 - - - - - - - -
Pedras - - - - 0.20 - 8.60 - - - - - - 0.78 - -
Pirapitinga - 2.53 0.75 0.01 7.62 - 6.22 - - - - 21.31 - 0.32 - -
Preto 11.78 23.02 42.35 17.89 - 29.21 -- 68.20 - 5.97 - 5.12 5.49 25.76 - -
Salto 8.59 4.71 - 5.99 46.27 - 13.27 - 0.88 - - 33.33 28.07 6.76 - -

TABELA 4) CLASSES DE USO DO SOLO POR UNIDADE ADMINISTRATIVA (MUNICÍPIO)

MUNICÍPIO CLASSES DE USO (%)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Resende (RJ) 13.78 24.99 0.72 24.99 65.34 - 30.45 0.72 0.88 - - 52.89 77.24 37.92 - -
Itatiaia (RJ) 25.45 31.28 14.42 23.6 34.61 5.01 69.55 18.5 99.12 2.41 - - 9.76 33.72 100.00 -
Itamonte (MG) 49.13 32.37 52.93 42.49 0.02 65.53 - 28.85 - 93.89 100.00 36.79 8.78 16.11 - 100.00
Bocaina de 11.64 11.35 31.93 8.91 0.02 29.47 - 51.93 - 3.69 - 10.32 4.23 12.25 - -
Minas (MG)

Vous aimerez peut-être aussi