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DIREITO DO TRABALHO RESUMIDO – EDSON BRAZ DA SILVA

Vol. 1

Unidade 13 – DURAÇÃO DO CONTRATO INDIVIDUAL DE EMPREGO

1. Contrato de Emprego por tempo indeterminado

O contrato de trabalho por tempo indeterminado é aquele em que as partes,


ao celebrá-lo, não estipulam a sua duração e nem prefixam o seu termo extintivo.

O Direito do Trabalho se esforça para que as relações individuais de trabalhos


que se desenvolvem dentro da empresa tenham o caráter essencial de permanência da
própria prestação do empregado.

A nossa legislação trabalhista coerente com vocação para o infinito do contrato


individual de trabalho, firmou para ele regra da duração indeterminada. Presume-se que a
necessidade de utilização da energia do empregado corresponda ao sentido infinito de
duração da empresa.

Embora o artigo 443 da CLT diga que o contrato individual de trabalho poderá ser
acordado por prazo determinado ou indeterminado, toda a disciplina que lhe segue é
rigidamente orientada para excepcionar o ajuste a termo final certo e para conduzir à
indeterminação de prazo todos os contratos que, celebrados de outro modo,
evidenciem descuido ou desrespeito dos contratantes à observância da legislação no
particular.

É um costume universal ser a modalidade do contrato de trabalho por tempo


indeterminado a regra geral. É que a indeterminação da duração derivaria de uma
característica peculiar do contrato de trabalho que é a continuidade, que pertence à
categoria geral das relações contratuais de trato sucessivo.

A caracterização do contrato por tempo indeterminado pode ser feita com o


auxílio de dois elementos:

a) subjetivo - consiste na ausência de uma declaração de vontade das partes no sentido


de limitar, de qualquer sorte, a duração do contrato. Quando celebram não pensam no
seu fim.

b) objetivo - traduz-se na necessidade de uma declaração de vontade de qualquer dos


contraentes para que o contrato termine. Sem essa declaração de vontade o vínculo não
dissolve.

2. Contrato de Emprego por tempo determinado (exceção legal)

2.1 Conceito

O contrato de trabalho por tempo determinado é aquele em que os


contratantes expressa e previamente limitam sua duração, determinando o seu fim
mediante termo ou condição.

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A terminação do contrato pode dar-se com certeza de data ou com certeza


aproximada do momento da conclusão dos serviços.

Em qualquer das situações o acontecimento futuro que respalda,


acidentalmente, a contratação com duração determinada, é conhecido.

A impossibilidade de previsão aproximada do momento da conclusão da


obra ou serviço retira o cabimento excepcional da duração certa do contrato.

2.2. Cabimento

O contrato por tempo determinado é uma exceção legal à regra geral.

O art. 443, § 2º, da Consolidação, limita a apenas três situações básicas a


autorização para celebrar-se validamente o contrato por tempo determinado:
transitoriedade do serviço do empregado, transitoriedade da atividade do empregador,
a experiência. Todavia, quando se tratar da criação de novos postos de trabalho, a Lei n°
9.601/98 não faz restrições ao uso do contrato a prazo, podendo ser utilizado
independentemente da natureza do serviço ou da atividade da empresa.

Como forma de fomentar a criação de novos postos de trabalho, a Lei n°


9601/98 de forma excepcionalíssima permite contratos de emprego por tempo
determinado fora das hipóteses previstas no art. 443, § 2°, da CLT, quando a contratação
importar na criação de novos empregos na empresa.

Ver Aprendizagem

2.2.1. Transitoriedade em face do serviço do empregado

O serviço tem que se revestir de natureza específica ou possuir,


intrinsecamente, trasitoriedade para justificar a contratação a tempo determinado.
Exemplo clássico: safra agrícola.

Na atividade agrícola, a excepcionalidade se compreende pela natureza


sazonal das culturas, que leva à necessidade do trabalho rural pelo período
correspondente a cada safra, não justificando a permanência ociosa do empregado fora
dessas épocas.

2.2.2. Transitoriedade da em face da atividade do empregador

A atividade transitória pode ser da própria empresa e estará ligada a um


serviço seu, exemplo: Comitê Eleitoral.

Não há qualquer propósito em dar continuidade ao contrato individual de


emprego quando a atividade em que seria aplicada a energia do trabalhador cessou ou
quando se extinguiu a própria empresa.

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Obs.: Falar sobre o posicionamento de Amauri Mascaro Nascimento que aceita a


transitoriedade de parte do serviço da empresa.

2.2.3. Contrato de experiência ou de prova

Conceito: “O contrato de experiência é uma modalidade de contrato de prazo


determinado, de duração reduzida e faculdade de resilição antecipada, sem ônus para as
partes, visando à verificação das aptidões técnicas do empregado e, por parte
deste, a avaliação da conveniência das condições de trabalho." 1

O traço fiduciário recíproco é marcante no contrato individual de


emprego. Exemplo doméstica.

Deve haver a conotação típica da experiência, ou seja, a necessidade


das partes se testarem mutuamente, sem o que, não se admite o contrato de
experiência.

Súmula Nº 188 CONTRATO DE TRABALHO. EXPERIÊNCIA. PRORROGAÇÃO


O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) dias.
(Res. 10/1983, DJ 09.11.1983)

2.2.4 - Contrato de aprendizagem

Ver artigo 428 da CLT ler a Unidade 08 do Direito do Trabalho I e a


Unidade 02 do Direito do Trabalho II

3. CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO EM GERAL

a) dada a necessidade da estipulação de termo final, o contrato tem que ser expresso.
Não sendo possível o contrato tácito, posto que cairia na regra geral da indeterminação.
Deve ser anotada na CTPS a condicionante de prazo certo;

b) não pode ser estipulado por prazo superior a 2 (dois) anos (art.445 da CLT), podendo
ser prorrogado apenas 1(uma) vez, se firmado por prazo inferior e desde que a soma dos
dois períodos não ultrapasse o limite de 2 anos (art. 451 da CLT), sob pena de ser
reconduzido à regra de indeterminação de prazo dos contratos individuais de emprego;

c) somente é possível outra contratação (sucessão de contratos) 6 (seis) meses após o


término do contrato anterior (art. 452 da CLT), sob pena de ser reconduzido a tempo
indeterminado, por nulidade parcial, salvo se a expiração do primeiro contrato dependeu
da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

d) tem compatibilidade relativa com a estabilidade provisória, que terá eficácia mitigada,
vigorando somente até a extinção natural do contrato, para impedir a sua resilição
1 MAGANO, Octávio Bueno citado por José Augusto Rodrigues Pinto - Curso de Direito Individual do
Trabalho, Ed. LTr., p. 212

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antecipada injusta (ver art. 1°, § 4° da Lei n° 9.601/98);

e) havendo suspensão total ou interrupção do contrato, a extinção natural, quando


atingido o termo previsto de duração, opera-se normalmente. Porém as partes podem
convencionar a não contagem do tempo de suspensão na duração do contrato por
prazo determinado - art. 472, § 2º da CLT;

f) indenização correspondente à metade da remuneração a que teria direito o empregado


até o final do contrato, quando o empregador o despedir sem justa causa (art. 479 da
CLT). Ver art. 14 do Decreto n° 99.684/90;

g) obrigação de o empregado indenizar o empregador pelos prejuízos advindos da


resilição antecipada do contrato por vontade sua, sem justa causa, limitada a indenização
que teria direito em idênticas condições - art.480 e § 1º da CLT;

h) tem incompatibilidade relativa com o aviso prévio, dado saberem os contratantes, ao


estabelecê-lo, o momento em que terminará, subordinado a acontecimento futuro certo.

Essa incompatibilidade é relativa porque, nos termos do art. 481 da CLT, se


houver cláusula assecuratória recíproca facultando a extinção antecipada injusta, o
contrato passa a ser tratado como de tempo indeterminado, chamando a incidência do
aviso prévio.

4. Características Especiais do Contrato de Experiência

a) anotação obrigatória na CTPS, especificando a natureza e a duração do contrato;

b) a duração máxima do contrato de experiência é de 90 dias, podendo ser estipulado


prazo menor com possibilidade de uma prorrogação, desde que respeitado o limite
máximo (art. 445, parágrafo único da CLT e Enunciado 188 do TST);

c) o prazo do contrato de experiência é contado dia a dia, e não tem prorrogado o


termo final caso recaía em dia não útil. Ex.: 31/5 a 31/8 = 93 dias.

d) nova contratação somente é possível após seis meses ou para prestar serviços de
natureza diferente do contrato anterior (art.452 da CLT).

e) cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, quando
contenham cláusula assecuratória recíproca de extinção antecipada injusta (Enunciado
163 do TST).

4. Recondução contratual

Recondução contratual é a conversão do contrato originalmente celebrado para


ter duração determinada em contrato de duração indeterminada.

A recondução pressupõe um mesmo contrato que, ao atingir seu termo final, é

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revitalizado pelos contratantes, para ter vigência sem solução de continuidade, por
vontade tácita dos contratantes ou por nulidade parcial, convertendo o contrato por prazo
determinado em contrato a prazo indeterminado.

4.1. Exemplos de recondução contratual

a) recondução em razão da nulidade parcial do contrato por estipulação de prazo fora


das hipóteses do art. 443, § 2° da CLT;

b) recondução em razão da nulidade parcial do contrato por estipulação de prazo


maior do que o previsto para as mesmas hipóteses (art. 445 e parágrafo único, da CLT).

Em todos esses casos, preservar-se-á a validade do contrato, invalidando-se


apenas a condição do prazo, para reconduzi-lo à regra de sua indeterminação, a qual
será adaptada à cláusula inválida (art. 447, da CLT).

5. Renovação do contrato por tempo determinado

A Renovação expressa também pressupõe um mesmo contrato que ao


atingir o seu termo final é revitalizado, para ter vigência sem solução de continuidade,
por exclusiva vontade das partes, conservando a natureza de duração determinada.

Para que o contrato continue sendo de prazo determinado é necessário


que a sua renovação seja expressa e limitada a uma única vez, respeitado o prazo
máximo permitido, de 2 anos em geral e 90 dias para o contrato de experiência.

Ressaltamos, mais uma vez, que a renovação deverá ser, sempre,


expressa, pois se for tácita, opera-se a imediata recondução do contrato para a
indeterminação de prazo.

6. Sucessão de contratos por tempo determinado

A sucessão de contratos distingue-se da recondução e da renovação


porque pressupõe a extinção de um contrato e a celebração de outro, por mais
próximos que estejam os respectivos termos.

Dispondo sobre a sucessividade de contratos de duração determinada,


estabelece a Consolidação:

“Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que


suceder, dentro de seis meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a
expiração dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos
acontecimentos.”

Logo, ninguém pode, validamente, celebrar um contrato por tempo


determinado antes que tenha decorrido, no mínimo, seis meses, após a expiração de
outro do mesmo tipo.

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A regra não é absoluta, o próprio art. 452, prevê duas exceções:

Quando as contratações disserem respeito a serviços especializados


ou cujo término se ligar à realização de acontecimentos futuros certos. Nesses
casos a sucessividade é reconhecida, mesmo com interregno inferior a seis meses entre
os dois pactos.
Também podemos citar como exceção à norma do art. 452 do CLT o
Contrato de Fomento ao Emprego, Lei n° 9.601/98, que permite inúmeras renovações do
contrato de emprego por tempo determinado, sem que a passe a ser de tempo
indeterminado.

Polêmica: discute-se a possibilidade do contrato de experiência ser sucedido por outro


contrato a tempo determinado.

Tenho que sim, pois as motivações para a tolerabilidade dos contratos


duração determinada, sendo bem distintas, admitem cumulação ou sucessividade.

7. Prescrição

Ver artigo 453 CLT.

Diz o Enunciado TST n° 156: “Da extinção do último contrato é que


começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação objetivando a soma dos períodos
descontínuos de trabalho.”

8. Contrato por tempo determinado no Serviço Público

A Lei n° 8.745, de 09 de dezembro de 1993, dispõe sobre a contratação


por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público no âmbito da Administração pública Federal, regulamentando o disposto no inciso
IX do artigo 37 da Constituição Federal. Posteriormente essa lei teve a sua redação
modificada pela Lei n° 9.849, de 26 de outubro de 1999.

Geralmente esses servidores são regidos pelo estatuto do funcionalismo


federal (Lei n° 8.112/90) e não estão alcançados pela CLT. Todavia, com a Emenda
Constitucional n° 19/98, acabando com a exigência de regime jurídico único para os
servidores públicos civis, como anteriormente previsto no caput do artigo 39 da C.F/88.
Seguindo essa orientação, a Lei n° 9.962, de 22 de fevereiro de 2000, indicou o regime
celetista para os servidores públicos federais da administração direta, autárquica e
fundacional integrantes das categorias indicadas em lei. Assim, os servidores para
atendimento de necessidades temporárias e excepcionais poderão ser contratados via
CLT.

Lembro que, mesmo a contratação de servidores para serviços


temporários e excepcionais estará sujeita a concurso ou seleção pública se o problema
não for imprevisível e a sua solução de extrema urgência.

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8. Identificação Profissional do Trabalhador

Ver artigos 29 a 56 da CLT e Enunciado 12 TST, art. 456 CLT.

Jurisprudência

PROCESSO: RR-517.314/1998.0 - TRT DA 9.ª REGIÃO - (AC. 2.ª TURMA)


RELATOR: MIN. MÁRCIO RIBEIRO DO VALLE
EMENTA: CONTRATO DE EXPERIÊNCIA - REQUISITOS - VALIDADE -
PRORROGAÇÃO - CONVERSÃO EM CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO.
Esta Egrégia Corte Superior vem firmando entendimento, por meio da sua douta SDI, no
sentido de que o artigo 10, inciso II, do Ato das Disposições Constitucionais Transitória
adotou o princípio da impossibilidade da dispensa arbitrária ou sem justa causa. Contudo,
na hipótese do contrato de experiência, mesmo estando grávida a empregada, não se
identifica dispensa arbitrária, nem sem justa causa, já que sequer se dá a dispensa em si,
havendo apenas o término da relação de emprego da gestante porque atingido o termo
final do contrato de experiência, expressamente ajustado na admissão, não havendo
assim que se falar em estabilidade constitucional provisória. Recurso de Revista
conhecido parcialmente e não provido.
Publicado no DJ n.º 185. 30/06/2000. p. 729.

ACÓRDÃO N.º 3764/99 - TRT/RO/1133/99


RELATOR: JUIZ ALDIVINO A. DA SILVA
ORIGEM: MM. 3.ª JCJ de Goiânia/GO
EMENTA: READMISSÃO DE EMPREGADO. PAGAMENTO DE VERBAS
RESCISÓRIAS. Unicidade contratual. O fato de ser o empregado dispensado e
readmitido por diversas vezes em curto ou nenhum prazo, indica a existência de rescisões
fraudulentas, conforme En. 20, do C. TST, considerando-se a unicidade do contrato
desde sua primeira admissão até a última rescisão.
Goiânia, 09 de junho de 1999.

PROC. TRT-RO-1860/99 - ACÓRDÃO N.º 3983/99 - 7.ª JCJ DE GOIÂNIA


RELATOR: JUIZ LUIZ FRANCISCO GUEDES DE AMORIM
EMENTA: CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO OU OBRA
CERTA - CONFIGURAÇÃO.
Servente de pedreiro contratado para prestar serviços específicos, ainda que de curta
duração, na construção de loja comercial, é empregado sob a modalidade de contrato por
obra certa (CLT, art. 443), porque não pode ser eventual trabalho que se desenvolve ao
longo de quase três meses consecutivos, e inerente à obra em construção, vale dizer,
reforma em loja comercial. Goiânia, 16 de junho de 1999.

EMENTA: Contrato de Experiência - Acidente de Trabalho - Efeito. O acidente do trabalho


tem o condão de suspender o contrato de trabalho, seja ele por prazo determinado ou
indeterminado, continuando, entre outros direitos, a contagem do tempo de serviço

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Vol. 1
durante o licenciamento. Com a superveniência do término do contrato por prazo
determinado, durante o período de licenciamento, e a continuidade da prestação de
serviços após a alta médica, resulta na continuidade do contrato, entretanto, transformado
em prazo indeterminado. TRT 15ª Reg. (Campinas/SP) RO-5-014464/1997 - Ac. 1ª T
039585/1998 - Rel. Juiz Antônio Miguel Pereira - DJSP 9.11.98, pág. 127.

EMENTA: O acidente de trabalho ocorrido no curso do contrato de experiência, não gera


ao empregado direito à estabilidade da Lei n.º 8.213. (TRT - 1.ª R - 7.ª T - RO n.º
13743/97 - Relª. Juíza Edith Maria C. Tourinho - DJRJ 09.07.99 - pág. 144.

CONTRATO A TERMO. HIPÓTESES LEGAIS NÃO CONFIGURADAS.


RECONHECIMENTO DE RELAÇÃO DE EMPREGO. Regra geral o contrato laboral
é pactuado sem limite de tempo. Somente em caráter exceptivo, a demandar
prova cabal neste sentido, é que se admite os contratos a termo, celebrados
em estrita consonância com as hipóteses legalmente especificadas, quais
sejam, serviços cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação
do prazo, atividades empresariais de caráter transitório ou contrato de
experiência. Excluídas tais hipóteses legais, mostra-se irregular a contratação
empregatícia mediante contrato de duração prefixada. E isto sem falar que a
contratação por tempo determinado também está submetida a lapsos
temporais estreitos e rígidos, dos quais não é dado desviar, sob pena de
transformação da modalidade contratual para tempo indeterminado. Assim, ao
argüir modalidade contratual excepcional à regra geral de contratação por
tempo indeterminado, ao empregador incumbe o ônus de demonstrar o
alegado, encargo do qual não logrou desvencilhar-se satisfatoriamente. PROC
RO 0356-2004-103-22-00-2 - 22ª REGIÃO - PI - Arnaldo Boson Paes -
Desembargador Federal do Trabalho e Relator. DJT/PI de 23/01/2006 - (DT -
Março/2006 – vol. 140, p. 100).

LEITURA COMPLEMENTAR

1) Artigo "Dicas Sobre o Contrato de Experiência", publicado no Informativo sobre Direito


do Trabalho veiculado pelo FEHOESG (Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas
de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Goiás) NOTÍCIAS. p.
10.

2) Lei n.º 9.601, de 21 de janeiro de 1998 (Dispõe sobre o contrato de trabalho por prazo
determinado e dá outras providências).

3) Lei n° 8.746, de 9 de dezembro de 1993, e Lei n° 9.849, de 26 de outubro de 1999.

Alterada em 66/03/2006.

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