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CAPÍTULO 17

CONCAVIDADE

Estudaremos, agora como a determinação dos intervalos em que f’ é crescente ou


decrescente auxiliará na indicação onde o gráfico de f encurva-se para cima ou para
baixo. Tal encurvamento recebe o nome de CONCAVIDADE.

Definição : Seja f diferenciável no intervalo I aberto, o gráfico de f é :


a ) Côncavo para cima em I se f’ é crescente no intervalo.
b ) Côncavo para baixo em I se f’ é decrescente no intervalo.

a) y b) y

 

 

0 x 0
x

Côncava para cima, f’ crescente. Côncava para baixo, f’ decrescente.

Teste da Concavidade

 Seja f uma função com 2ª derivada em I aberto.


a ) Se f’’(x) > 0 para todo x  I  f é côncava para cima no intervalo.
b ) Se f’’(x) < 0 para todo x  I  f é côncava para baixo no intervalo.

Obs.: Para uma função contínua, podemos achar, como se segue, os intervalos em que f é
côncava para cima ou para baixo. Para uma função não-contínua, os intervalos de teste
devem ser formados utilizando-se os pontos de descontinuidade juntamente com os pontos
em que f’’ = 0 ou não-definida.
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Roteiro para aplicação do teste da 2ª derivada

( 1 ) Calcular os valores de x tal que f’’(x) = 0 ou f’’(x) não definida.


( 2 ) Estabelecer os intervalos de teste.
( 3 ) Testar o sinal de f’’(x) em cada intervalo de teste.

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Exemplo: Determine os intervalos de classe em que o gráfico de f(x) = 2
é côncavo
x 3
para cima ou para baixo.

Resolução :

1
 f(x) = 6. 2
= 6.( x2 + 3 )-1
x 3
12x
 f’(x) = -6.( x2 + 3 )-2.2x = -12x. ( x2 + 3 )-2  f’(x) =  .
x 2
3  2

 f’’(x) =

(12x ) ' .(x 2  3) 2  (12 x ). ( x 2  3) 2 '

 f’’(x) =
36.( x 2  1)
.
( x 2
 3) 2 
2
(x 2  3) 3

Portanto:

 x  1
2 
f’’(x) = 0  x – 1 = 0   ou .
 x 1

f’’(x) não definida para x2 + 3 = 0  x2 = -3 ABSURDO


logo f’’(x) definida  x  R.

Daí :
- +
x
-1 1

Tabela :

Intervalo    x  1 1  x  1 1  x  
Valor teste x = -2 x=0 x=2
Sinal de f’’(x) f ’’(-2)  0,31 > 0 f ’’(0)  -1,33 < 0 f ’’(2)  0,31 > 0
CONCLUSÃO Côncava para cima Côncava para baixo Côncava para cima
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Veja o gráfico ...

6
Gráfico de f(x) = 2
:
x 3

y
f’’(x) < 0

 
f’’(x) > 0 f ’’(x) > 0

0 x
-2 -1 1 2

PONTOS DE INFLEXÃO

Se a tangente a um gráfico existe em um ponto no qual a concavidade muda de


sentido, o ponto é um Ponto de inflexão.

Exemplos :

y y y
Concavidade
para cima Concavidade
Concavidade para baixo
Concavidade
 para baixo  
para cima Concavidade
Concavidade para cima
Ponto de para baixo
Inflexão

0 x 0 x 0 x

Definição : Se o gráfico de uma função contínua possui uma tangente em um


ponto onde sua concavidade muda de sentido, então o ponto é um
Ponto de Inflexão.

Obs. : Para localizar os pontos de inflexão basta determinar x para os quais


f’’(x) = 0 ou f’’(x) não exista.
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Exemplo : Discuta a concavidade do gráfico de f(x) = x 4 + x3 – 3x 2 +1 e ache seus pontos


de inflexão.

Resolução :

 f’(x) = 4x3 +3x2 – 6x



x  1
2
 f’’(x) = 12x + 6x – 6 = 0   ou
x  1
 2

Daí :
- +
x
1
-1
2

Tabela :

Intervalo    x  1 1 1
1  x   x  
2 2
Valor teste x = -2 x=0 x=1
Sinal de f’’(x) f ’’(-2) = 30 > 0 f ’’(0) = -6 < 0 f ’’(1) =12 > 0
CONCLUSÃO Côncava para cima Côncava para baixo Côncava para cima

1
 Como a concavidade muda de sentido em x = -1 e x = , concluímos que o gráfico
2
tem pontos de inflexão para estes valores de x, veja o gráfico :

y
f(x) = x4 + x3 – 3x2 +1

B

0 x
 A ( -1, -2 )
A Pontos de Inflexão
1 7
B( , )
2 16
70

Obs. : Algumas vezes temos f’’(x) = 0 com x não indicando ponto de inflexão.
Veja e compare os gráficos de f(x) = x3 e f(x) = x 4.

y y f(x) = x4
f(x) = x3

0 x 0
 x

f’’(x) = 0 f’’(x) = 0
( 0, 0 ) é ponto de Inflexão ( 0, 0 ) não é ponto de Inflexão

O teste da segunda derivada também possibilita fazermos os testes para máximos


e mínimos relativos. Veja o quadro :

 Seja f’(c) e suponhamos que f’’ exista em um intervalo que contém c.

( 1 ) Se f’’(c) > 0  f(c) é Mínimo Relativo.


( 2 ) Se f’’(c) < 0  f(c) é Máximo Relativo.
( 3 ) Se f’’(c) = 0  Teste Falho. Deve-se aplicar o teste da primeira derivada.

y Conc. y
para
Conc.
baixo
para
 cima
f’’(c) < 0 f’’(c) > 0

0
Máximo Rel.
x 0
Mínimo Rel.
x

Exemplo: Ache os extremos relativos de f(x) = -3x5 + 5x 3.

Resolução :
 x  1
4 2
f ’(x) = -15x + 15x = 0   x  0 Valores críticos
 x 1

 
x
-1 0 1
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f ’’(x) = -60x3 + 30x

Logo, aplicando os valores críticos à segunda derivada temos :

 f ’’(-1) = -60(-1)3 + 30(-1)  f ’’(-1) = 30 > 0 portanto Mínimo Relativo.


 f ’’(0) = -60(0)3 + 30(0)  f ’’(0) = 0 portanto Teste falho.(*)
 f ’’(1) = -60(1)3 + 30(1)  f ’’(1) = -30 < 0 portanto Máximo Relativo.

Agora, aplicamos os valores críticos à função f(x) = -3x 5 + 5x 3 para achar os pontos :

 f(-1) = -3(-1)5 + 5(-1)3  f(-1) = -2 portanto P ( -1, -2 ) Ponto Mínimo Relativo.


 f(0) = -3(0)5 + 5(0)3  f(0) = 0 portanto Q ( 0, 0 ) (*).
 f(1) = -3(1)5 + 5(1)3  f(1) = 2 portanto R ( 1, 2 ) Ponto Máximo Relativo.

(*) Se aplicarmos o teste da primeira derivada para x = 0 verificamos que ( 0, 0 ) não é


ponto de mínimo nem de máximo relativo. Pelo teste da concavidade temos que ( 0, 0 )
é Ponto de Inflexão.

Veja o gráfico :

y
f(x) = -3x5 + 5x3

 R ( 1, 2 )

Q ( 0, 0 )

0 x


P ( -1, -2 )

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