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Empresas apostam em RFID para otimização do controle de

estoques

A segunda pesquisa do Panorama do Cenário do Supply Chain no Brasil, realizada


pela Associação Brasileira de e-Business junto a 86 grandes empresas dos
segmentos industrial, comercial e de serviços, revelou uma postura receptiva na
modernização da gestão de suas cadeias de abastecimento. Dentre as entrevistadas,
figuram Philips, Unilever, Grupo Pão de Açúcar, Nestlé e Vivo.

Este ano, a pesquisa foi dividida em três partes, cada qual, representando uma
tendência de mercado: VMI, RFID e troca de previsões de vendas.

VMI (da sigla em inglês Vendor Managed Inventory – Gestão de Estoques de


Vendas) - É uma tecnologia usada no gerenciamento da cadeia de suprimentos
onde fornecedor e cliente são capazes de fazer o monitoramento remoto e a
reposição automática do inventário dos produtos, sejam eles líquidos, gasosos, a
granel ou embalagens físicas. A técnica tem como principais benefícios a redução dos
níveis de estoque e o monitoramento mais eficiente da disponibilidade dos produtos,
fazendo com que o planejamento de produção, compras e vendas permaneça mais
sincronizado com a demanda.

Na pesquisa, ficou clara a intenção dos entrevistados em aderir a novos sistemas de


gestão. Quase 24% já utilizam e 57,1% pretendem iniciar um projeto de VMI, sendo
que 21% se mostraram interessados em efetuar a mudança em menos de um ano.

Dentre os setores mais receptivos ao uso do VMI, encontram-se o químico e


petroquímico, seguido por veículos e peças e, como um grande fornecedor junto ao
varejo, o segmento alimentício.

Em relação aos mecanismos de identificação e controle de dos produtos recebidos e


entregues, a maior parte das empresas vem utilizando a leitura de código de barras
e a digitação direta no sistema.

Um terceiro elemento (o sistema RFID) apareceu com uma participação mais tímida
nesse processo, com participação de 16%, mas sua simples menção foi reveladora
ao apontá-lo como uma tendência promissora frente aos sistemas tradicionais de
leitura de dados.

RFID: inovação na identificação de produtos - RFID é a sigla em inglês para


Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofreqüência. A tecnologia,
considerada a sucessora dos códigos de barras, promete aprimorar os processos de
armazenamento e leitura de dados. Seu mecanismo é baseado em um microchip que
armazena dados e se comunica por meio de ondas de rádio com um aparelho de
leitura. Não se trata apenas em agregar mais agilidade ao de controle de estoque,
mas também de flexibilidade: a etiqueta RFID pode ser editada ao longo do
processo, inserindo novas informações que garantam o melhor armazenamento e
locomoção do produto até seu destino final.

Sintonizadas com esses diferenciais, 64% das empresas manifestaram interesse em


implantar o RFID em suas operações em até dois anos. Hoje, só 9% delas utilizam a
solução, enquanto outros 7,5% já estão engajados em projetos pilotos.

Os setores de veículos e peças, alimentício e eletrônico são os que demonstram mais


aceitação do RFID, em virtude do volume excessivo de itens existentes nesses
setores e a complexidade de se gerenciar a cadeia de suprimentos.

As principais aplicações possíveis, na visão dos participantes, estão relacionadas ao


processo de conferência e identificação do recebimento e expedição de mercadorias,
seguido pela localização de produtos no estoque. Outro campo de aplicação bastante
promissor é o de rastreamento de cargas.

Troca de previsões de vendas - A troca de informações entre as empresas


pesquisadas e seus clientes se mostrou ligeiramente mais sincronizada em relação
ao que foi observado no levantamento anterior. Cerca de 30% das empresas relatam
ter sempre informações a respeito dos itens vendidos, enquanto 36% dizem obter
regularmente previsões das compras.

Por outro lado, ainda há lentidão na tramitação das informações mencionadas: em


mais de 40% dos casos, há atraso de alguns dias na transmissão das ocorrências,
enquanto 23% das empresas admitem que a espera pode levar semanas.
Em geral, o comércio mantém uma postura mais colaborativa no repasse de
informações a seus fornecedores do que a indústria. Cerca de 30% dos entrevistados
do varejo relataram sempre informar seus parceiros a respeito de vendas realizadas.
Já no caso da indústria, apenas 12% adotam essa prática.

Sobre a Associação Brasileira de e-business - A Associação Brasileira de e-business representa


atualmente a principal entidade nacional com foco nas corporações usuárias de e-business e supply chain
management. Seu principal objetivo é promover o desenvolvimento dos negócios eletrônicos e do supply
chain no Brasil através da reformulação de propostas de padronização de interesse coletivo, discussões
sobre otimizações de processos e iniciativas que visem construir e expandir redes colaborativas e
integrativas de negócios.

Fonte: ebusiness Brasil - Associação Brasileira de e-business

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