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A Igreja primitiva

A Teologia de Atos: O problema crítico

O livro de Atos tem como propósito fornecer um esboço da história da igreja desde seus primeiros dias,
em Jerusalém, até a chegada de seu maior personagem – Paulo – na principal cidade do Império Romano. O
livro fornece um quadro da vida e pregação da comunidade primitiva em Jerusalém e descreve o movimento
do evangelho desde Jerusalém, via Samaria e Antioquia, até a Ásia Menor, Grécia e, finalmente, Itália. O
livro de Atos registra vários sermões de Pedro, Estevão e Paulo, os quais nos fornecem as informações para
o estudo da fé da igreja primitiva. Uma vez que tais sermões, particularmente os de Pedro, são de modo
ostensivo, a fonte primária para as crenças da igreja em Jerusalém, devemos abordar a questão crítica no
tocante à fidedignidade histórica desses capítulos que contêm o registro dos sermões apostólicos.
Algumas teses foram levantadas sobre a época e o autor, no caso Lucas, no momento em que escrevera o
livro. Alguns estudiosos (W. M. Ramsay, Adolf Harnack) acreditam que Lucas, companheiro de Paulo,
escreveu o livro por volta dos anos 60. Porém Dibelius admitiu que Lucas fora o autor e que ele poderia ser
chamado de historiador, mas seu interesse não se concentrou na história registrada no livro de Atos, e, sim,
principalmente, na vida e teologia da Igreja ao final do primeiro século. Cadbury imagina que Lucas
pretendeu dizer no livro os eventos que participou, então se Lucas esteve com Paulo durante seu
aprisionamento em Cesaréia, então teve ampla oportunidade de se encontrar e conversar com pessoas que
tanto tinham conhecido Jesus como foram participantes na vida da igreja primitiva.
Após muitos estudos e teorias sobre o livro de Atos, pode-se concluir que podemos usar os primeiros
capítulos de Atos como uma fonte confiável para a teologia da igreja em Jerusalém. Isso não requer, de
nossa parte, o reconhecimento de que os sermões que Lucas registra sejam narrativas literais; são muito
resumidos para permitirem essa conclusão. Também não devemos ter dúvidas no sentido de afirmar que
Lucas seja o autor desses sermões em sua forma presente. Podemos, entretanto, aceitar a conclusão de que
eles são resumos breves, porém precisos, da pregação primitiva dos apóstolos. Fica claro também que Lucas
não é um historiador crítico no sentido moderno da palavra. Ele é altamente seletivo nos eventos que relata;
introduz fatos importantes sem quaisquer explicações (At 11:30); seus personagens aparecem e desaparecem
de cena de modo frustrante (At 12:17). No entanto, todo escrito histórico real deve envolver seleção e
interpretação, e Lucas seleciona das fontes de informação que estavam disponíveis, tanto escrita quanto oral,
e seleciona aqueles fatos que lhe pareceram ser os eventos mais importantes, para traçar a extensão da
Igreja, desde uma pequena comunidade judaica em Jerusalém até uma congregação gentílica na cidade que
era a capital do Império Romano.

A ressurreição de Jesus

A importância da ressurreição

Os discípulos de Cristo estavam entre as pessoas que pensaram que Jesus estabeleceria um reino aqui na
Terra. Alguns desses queriam até um cargo de importância nesse suposto reino.
Mesmo com o mestre predizendo a sua morte, os discípulos pareciam ter em suas mentes o firme
pensamento de que ele deveria reinar nessa terra, já que se dizia o “rei dos Judeus” e não ser humilhado e
morto. Mas a tortura e morte de Cristo fizeram-lhes encarar os fatos com outros olhos. No momento da
crucificação, todos o abandonaram e fugiram, pois não queriam ser presos (Mc 14:50). Quando Jesus
precisou de ajuda para carregar a cruz quem o ajudou foi Simão de Cirene (Lc 23:26). Na hora da
crucificação alguns observavam de longe, e apenas João estava realmente perto. Os discípulos também não
requereram o corpo do mestre, ficando aos cuidados de um membro do sinédrio, já que sua posição lhe
isentava de qualquer medo (Mc 15:43). Os discípulos também não foram os primeiros a visitar o túmulos do
Messias, e sim algumas mulheres que faziam parte do seu ministério.
Alguns dias depois os discípulos entenderam o que realmente estava acontecendo e começaram a divulgar
o Cristo ressuscitado. Afirmando que ele era o Messias que havia ressuscitado que ele era o autor da vida e

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que veio para arrependimento e perdão dos pecados. Como estava anunciado nas promessas do antigo
testamento.
A descida do Espírito Santo, no pentecostes influenciou essa repentina mudança de mentalidade, mas de
acordo com o Novo Testamento, a ressurreição de Cristo foi o fator determinante.
A ressurreição era o centro das mensagens da igreja primitiva. O primeiro sermão constitui de uma
proclamação do fato e do significado da ressurreição (At 2:14-36). Pedro mencionou alguns fatos do
ministério de Cristo e enfatizou a sua ressurreição.
A função da igreja primitiva era apenas dar testemunho da ressurreição do Messias. Esse é o tema dos
primeiros capítulo de Atos. Foi por causa da ressurreição que os discípulos realizaram poderosos feitos (At
4:10), Ofereceram a Israel a salvação (At 4:12), e foi por causa da crença na ressurreição que os lideres
religiosos reagiram contra a igreja (At 4:1,2).
Resumindo, o cristianismo primitivo tem por base a ressurreição de cristo dentro os mortos. E todo o
resto é consequência desse fato.

O fato da ressurreição

A ressurreição serve somente ao propósito de focalizar a atenção mais intensamente sobre o caráter do
completo transcurso da história da redenção (I Co 15:14).
Se Cristo não ressuscitou, a fé é uma coisa inútil. A vinda de Jesus de Nazaré foi o clímax dessa série de
eventos redentores, e a sua ressurreição é o ponto que valida tudo o que dantes acontecera. Se Cristo não
ressuscitou dentre os mortos a longa jornada dos atos redentores de Deus para salvar o seu povo terminou
numa rua sem saída. Se a ressurreição não for realidade, então não temos segurança de que Deus é o Deus
vivo, pois a morte é a palavra final.
Nosso entendimento de ressurreição é uma questão ampla, envolve a natureza da fé cristã como um todo,
a natureza de Deus, e de sua obra redentora. Reconhecemos que a fé não pode ser compelida pela recitação
de fatos históricos objetivos, mas somente pela operação do Espírito Santo no coração humano. O Espírito
Santo usou o testemunho dos discípulos no tocante à realidade da ressurreição de Cristo. Devemos
testemunhar com relação aos fatos do registro encontrado em o Novo Testamento.
 Jesus foi morto;
 A esperança dos discípulos estava morta;
 O desânimo e frustração dos discípulos foram abruptamente transformados em confiança e
certeza;
 O tumulo estava vazio (I Cor 15:1-34);
 A fé na ressurreição.

Fé na ressurreição de Jesus é um fato histórico inevitável, sem essa evidência não haveria igreja. Mas não
foi a fé dos discípulos que criou as histórias da ressurreição, foi um evento atrás dessas histórias que deu
origem a fé. Os discípulos tiveram experiências reais, visões reais. As narrativas dos evangelhos estão
entremeadas em termos de contatos físicos e objetivos com Jesus, atrás destas narrativas foi uma série de
experiências subjetivas reais, visões ou alucinações, nas quais os discípulos tiveram convicção que tiveram
contato com o Jesus vivo.
“As aparições do Cristo ressurreto e as palavras de suas testemunhas foram os elementos que em primeiro
lugar deram origem a esta fé.”

A natureza da ressurreição

A admissão da prioridade e objetividade do evento da ressurreição não resolve todos os problemas, ainda
temos que de tratar da questão mais importante. Qual a natureza da ressurreição?
Vemos que a ressurreição deu origem a igreja, referir-se a natureza é um dos pontos mais importantes que
temos podemos considerar. A ressurreição pode ser interpretada em termos existenciais em a ressurreição

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significa que Jesus está ressurreto na proclamação do evangelho e ver somente a natureza da ressurreição em
um tumulo vazio e coisas semelhantes são irrelevantes para a própria realidade da ressurreição.
Bornkamm afirma que a fé na ressurreição significa que o próprio Deus interveio com sua poderosa mão
na vida ímpia e rebelde do mundo, libertou o Jesus de Nazaré do poder do pecado e da morte, que se
levantara contra ele, e o colocou como Senhor do mundo. Isso parece significar algo além da ressurreição
corpórea que, um evento neste tempo e neste mundo e, ao mesmo tempo, um evento que põe um fim e um
limite a este tempo e a este mundo. Bultmann afirma incrível a ressurreição de um cadáver, ainda que fosse
admitida esta objeção, ela não teria peso algum, pois, o novo testamento não descreve a ressurreição de
Jesus em termos do ressuscitamento de um cadáver, mas como a emergência de uma nova ordem de vida
dentro do tempo e do espaço.
A ressurreição de Jesus não é a restauração, de um corpo morto, á da vida física, ela é o surgimento de
uma nova ordem de vida. É a vida eterna sendo incorporada no tempo e no espaço. O caráter escatológico
da ressurreição de Jesus não é afirmado explicitamente nos evangelhos ou em atos.
Não havia teoria abstrata ou teologia fria, ali estava a proclamação de um fato contemporâneo que, se
verdadeiro exigiria que todo o judaísmo reconhecesse que um novo sol redentor, da parte de Deus, havia
ocorrido sob seus próprios olhos, para com o qual não poderiam assumir uma atitude neutra ou indiferente.
Os discípulos não estavam somente proclamando um evento que haviam testemunhado, a ressurreição do
mestre crucificado estavam anunciando “anunciando e Jesus a ressurreição dentre os mortos. A natureza
escatológica da ressurreição de Jesus é, ainda mais, atestada pela natureza de seu corpo ressuscitado,
conforme registrado nos evangelhos. A ressurreição de Jesus foi claramente corpórea, contudo, era um corpo
que possuía poderes novos e mais elevados do que o seu corpo físico antes de sua morte. Os evangelhos na
afirmação de que a ressurreição de Jesus foi de fato uma ressurreição corpórea, nisso desde o significado do
túmulo vazio. O túmulo vazio por si mesmo, era um fato que necessitava para provar a realidade da
ressurreição, um fato que necessitava de explicação neste quebra cabeça. Marcos relata que a primeira
reação das mulheres é de espanto e medo frente ao túmulo (como também para com a mensagem do anjo) os
discípulos não creram até que eles foram confrontados por Jesus, não foi o túmulo vazio que despertou a fé
de João, mas as roupas deixadas por Jesus, a parte das aparições de Jesus o túmulo vazio era um enigma.
O túmulo vazio, portanto, não é um testemunho do fato da ressurreição, mas, sobretudo, de sua natureza,
pois foi uma ressurreição do corpo de Cristo.
O caráter corpóreo de sua ressurreição é confirmado de outras formas. Seu corpo teve condições de
provocar reações nos sentidos físicos: tato, de visão, de audição Maria reconheceu Jesus pelo tom de voz (Jo
20:16). Ele mesmo declarou... o espírito não tem ossos nem carne, com percebesses que eu tenho. Jesus
também comeu com seus discípulos, comeu um pedaço de peixe, na presença de seus discípulos.
No entanto, o corpo de Jesus possuía poderes novos e maravilhosos, que o categorizavam como um corpo
á parte de outro corpo físico natural. Possuía capacidades nunca antes experimenta sobre a terra. Tinha o
surpreendente poder de aparecer e desaparecer (Jo 20:19-26), (Lu 24:36-37).Outro fato foi a pedra colocada
no túmulo para obstruir a entrada de alguém ,e também a fim de que Jesus não saísse.
A ressurreição de Jesus não é simplesmente um evento na historia. Não deveria ser descrita simplesmente
com um evento sobrenatural – um milagre - como se Deus tivesse intervindo nas leis da natureza. A
ressurreição de Jesus não significa outra coisa senão o aparecimento, no cenário da historia, de algo que
pertence a esfera da eternidade! Sobrenatural? Sim, mas não no sentido usual da palavra. Não é a,
perturbação, do cursor natural dos eventos; é a manifestação de algo completamente novo. A vida eterna
apareceu no meio da mortalidade.
Assim, concluímos que a ressurreição de Jesus é um evento escatológico, que ocorreu na historia e deu
surgimento á igreja Cristã. Contém a nota que nos dá a pista para compreendermos o caráter e a mensagem
da igreja primitiva. A igreja veio existir em virtude de um evento escatológico, ela, por sua vez, é uma
comunidade escatológica, com uma mensagem escatológica. De uma forma real, os eventos pertencem ao
fim dos tempos e a consumação escatológica invadiu a historia.

O Kerygma escatológico

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A interpretação mais primitiva do significado de Jesus é encontrada no livro de Atos, com sua narrativa
da pregação da igreja primitiva. Os evangelhos terminam com narrativas da ressurreição de Jesus e com
breves declarações a respeito de sua ascensão. Marcos tem um final interrompido; Mateus registra uma
comissão do Jesus ressurreto aos seus discípulos, no sentido deles proclamarem o evangelho a todo o
mundo. Apenas Lucas registra os fatos subseqüentes a ressurreição: um pequeno grupo de cento e vinte
discípulos judeus, convictos de que seu mestre crucificado de fato ressurgiu dentre os mortos, começou a
proclamar seu caráter messiânico e a conclamar o restante de Israel a se arrepender e a se voltar, numa
atitude de fé, àquele a quem haviam crucificado. O instrumento mais importante nessa extensão da igreja foi
o rabino Paulo convertido. Ao analisarmos os primeiros capítulos de atos compreenderemos a interpretação
mais primitiva a respeito de Jesus e da compreensão que a igreja primitiva tinha de si mesma.

O Jesus histórico

O kerygma primitivo tem seu ponto final na morte e exaltação de Jesus. O kerygma da igreja proclamou o
destino de um homem real, o Jesus de Nazaré (At 2:22). Este título aparece cinco vezes nos primeiros
capítulos do livro de Atos e, alem de Atos, somente ocorre nos evangelhos. Também se deve acrescentar o
fato de que ele é mencionado, com freqüência, pelo simples nome de Jesus, sem qualquer qualificação. No
dia de pentecostes, Pedro falou de uma pessoa a quem ele e seus ouvintes conheceram com base na
observação pessoal. Sua vida e obra ainda estavam recentes em sua memória. Os apóstolos foram
testemunhas de seus feitos poderosos sobre a terra de Israel. A impressão mais vivida que se tem é a de um
homem poderosamente dotado da parte de Deus.

Os sofrimentos de Jesus

Uma vez que o kerygma se mostra mais preocupado com a morte de Jesus do que com a vida, segue-se
uma questão natural: que significado de sua morte, ou seja, que perspectiva de expiação proclamou a igreja
primitiva? A resposta a esta pergunta reflete o caráter primitivo da teologia de atos, pois é impossível
formular-se qualquer doutrina da expiação através da analise dos sermões no livro de Atos. Contudo, alguma
idéia de expiação esta implícita na nas declarações de que a morte de Jesus não foi um evento meramente
trágico, mas ocorreu entro da vontade e propósito do redentor de Deus. Embora Jesus tenha sido morto pelas
mãos de iníquos, sua morte ocorreu de acordo com o plano e presciência definidos de Deus.
O judaísmo pré-cristão não esperava um messias que viesse a sofrer e morrer. Jesus não ensinou que ele
precisava morrer como Messias, mas como filho do homem (Mc 8:31). O termo Messias designava o rei
davidico, que deveria reinar e não morrer. Contudo, a igreja primitiva creu que sua morte era parte de sua
missão Messiânica. A mistura distinta de servo e messias é assim efetuada; Jesus, como Messias, cumpre a
função do servo sofredor.

O começo da ressurreição

A ressurreição de Jesus foi muito mais do que a restauração de um corpo morto a vida física; foi de si
mesmo um evento escatológico. A ressurreição de Jesus introduz uma nova era, a era Messiânica, enquanto
a era porvir permanece futura. A metade do caminho é ultrapassada, a igreja primitiva achou-se vivendo
uma tensão entre realização e expectação, entre o já e ainda não. O tempo do cumprimento chegou; o dia da
consumação, contudo, permanece no futuro.

O reino de Deus
A Ascensão

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O Rei Messiânico

A exaltação de Jesus à destra de Deus significa simplesmente sua entronização como Rei messiânico.
Deus havia jurado à Davi que um de seus descendentes se assentaria em seu trono. Mediante diversas
profecias do antigo testamento (2Sm 7:13,16; Is 9:7; Jeremias 33:17,21), foi provado de que este
'descendente' (que é Cristo) seria ressuscitado dentre os mortos. Jesus foi ressurreto, então o Messias agora
foi exaltado e começa o seu reino messiânico como rei Davídico.

O Filho do Homem exaltado

No livro de atos o termo "Filho do Homem" não aparece, exceto em Atos 7:56 quando Estevão relata a
sua visão dos céus. A melhor suposição para entender este desuso é explicado pelo fato da relevância do
termo na época, pois agora que o Filho do Homem fora exaltado, era melhor tê-lo como Senhor. Então
compreende-se que a igreja primitiva reconheceu Jesus como o "Filho do Homem escatológico", que fora
ressuscitado dos mortos e exaltado aos céus.

Jesus como Senhor

Essa exaltação de Jesus significa que Ele é o Senhor (At 2:36). Então a palavra kyrios (Senhor) é usada
para designar o Jesus exaltado, mas também Deus Pai (At 2:39). "O âmago da confissão cristã primitiva é o
Senhorio de Cristo. [...] A salvação não vem pela confissão do Senhor Jesus, mas por confessar Jesus como
Senhor." Deus elevou Jesus acima de toda autoridade e poder e lhe deu o título de Senhor (kyrios) diante do
qual todo joelho finalmente se dobrará em obediência e submissão. Mesmo que não explícito, já está
implícito desde a igreja primitiva o inicio da compreensão sobre a trindade através deste reconhecimento de
Jesus como kyrios exaltado.

A igreja

O Inicio da Igreja: O Pentecostes

Jesus considerou seus discípulos como o núcleo de Israel, aquele que aceitou sua proclamação do reino
de Deus e que, por essa razão, formou verdadeiro povo de Deus, o Israel espiritual. Ele mostrou seu
propósito de trazer sua ekklesia à existência, a qual reconheceria seu caráter messiânico e seria o povo do
reino e, ao mesmo tempo, sua agência e porta voz no mundo.
Depois da morte e ressurreição em Jesus, este pequeno grupo de discípulos, agora totalizando cento e
vinte pessoas, aparentemente não fizeram nada por varias semanas, a não ser esperar pela direção divina. A
promessa feita por João Batista, de que a vinda do Messias cumpriria a profecia de Joel sobre o batismo do
povo de Deus com o Espírito Santo.
No dia de pentecoste, algo maravilhoso aconteceu os discípulos de Jesus experimentaram uma visitação
divina, que convenceu que Deus   derramou seu Santo Espírito sobre eles. João prometeu que Jesus seria
aquele que batizaria com o Espírito (Mc 1:8).
Pedro interpretou o evento dizendo: “Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel” (At 2:16).
O batismo com o Espírito não é idêntico à plenitude do Espírito Santo.
Batismo com Espírito Plenitude do Espírito
Ocorre uma vez por todas, quando crê em Ser cheio com Espírito, é primeiramente, uma
Cristo; experiência individual que pode repetir e tem relação
É o ato de o Espirito constituir crentes com devoção cristã (Ef 5:19)
individuais como membro do corpo de cristo, é  
um ato individual (Jo 14:15-18) 

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Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeu, quer grego, quer
servo, quer livres, e todos têm bebido de um só Espírito. (I Co 12:13)

A vida da igreja primitiva

A experiência do Pentecoste,  levou os primeiros cristãos a romper com o judaísmo e a formar uma
comunidade separada e distinta. Vivia uma nova sinagoga judaica que reconhecia Jesus como o Messias.
Eles continuaram a adorar a Deus em molde judaico no templo (At 2:46). A adoração na igreja primitiva é
marcada por grande simplicidade. Além da adoração no templo há também reuniões nos lares cristãos (At
5:42). A expressão sugere a mesma pratica observada mais tarde nas igrejas paulinas, uma refeição comum
que associa a ceia do Senhor (I Co 11:20-34). Os lares foram os locais de reunião para os atos de adoração
Cristã.

O batismo

A Ekklesia recebia em sua comunhão todos os que aceitassem a proclamação de Jesus como o Messias se
arrependesse e recebessem o batismo nas águas. O batismo tornou-se o sinal visível de admissão à
comunhão cristã batizados em nome de Jesus Cristo (At 2:38).

A comunhão Cristã

O mais admirável na da igreja primitiva era o senso de comunhão. E perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no parti do pão, e nas orações (At 2:42), estarem unidos uns aos outros é esta
consciente de estarem unidos em Cristo. A comunidade era aparentemente caracterizada por muitas pessoas
pobres, especialmente viúvas e que não tinham família, e por esta razão sem meio de subsistência. O
sentimento de partilha das bênçãos levou a venda de suas posses e repartir entre os desfavorecidos (At 2:44-
45).

A organização da Ekklesia

Na organização da igreja primitiva, fica fácil reconhecer o surgimento de líderes. Seus únicos líderes
eram os apóstolos, que aparentemente possuíam autoridade espiritual (somente). Não havia uma organização
com líderes nomeados, títulos, e obrigações escritas em um pedaço de papel (como é hoje). A primeira
liderança formal foi feita após o problema da distribuição de alimentos (At 6:1-2) quando os apóstolos foram
acusados de imparcialidade. Para resolver este problema, eles levantaram sete homens para fazer essa
distribuição, ofício que provavelmente mais tarde seria do diácono.
Então os anciãos (presbíteros) apareceram como os líderes da igreja em Jerusalém, como podemos
observar em Atos 11:30. Enquanto Paulo organizava igrejas na Ásia, ele designava em cada igreja local um
presbítero, sempre depois de muito jejum e oração. Ficando então o ministério da pregação e ensino com os
presbíteros após a saída dos apóstolos, e os diáconos com os serviços manuais e de confiança. Mesmo com
essa liderança (apóstolos, presbíteros e diáconos), a congregação também fazia parte do "governo" da igreja,
tendo também poder de decisão, assim como podemos observar no Concílio de Jerusalém em Atos 15:22.
A igreja até então permanecia debaixo da autoridade espiritual dos apóstolos, que foram diretamente
escolhidos por Jesus. A importância na escolha de doze escolhidos por Jesus está na designação do novo
Israel, feita de forma simbólica. Quando Judas deixou o grupo, Matias foi eleito pelos apóstolos. Após isto a
eleição de apóstolos por humanos não aconteceu mais, e sim pela ação do Espírito Santo, quando pessoas
eram reconhecidas pelas igrejas por causa de seus dons.
Os apóstolos tinham a função de prover fundamento para a Igreja (Ef 2:20). Juntamente com os profetas
que, eram dotados do Espírito Santo, ocasionalmente profetizavam eventos futuros, e frequentemente
transmitiam palavras de revelação para edificação da Igreja. Mas mesmo com os apóstolos e profetas tendo

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uma autoridade espiritual, apenas os apóstolos que exerceram uma autoridade de governo com relação as
igrejas.

A Igreja e Israel

O livro de atos mostra historicamente como aconteceu a separação da igreja com a sinagoga; ou seja,
como os judeus foram gradualmente sendo libertos da escravidão à lei Mosaica e se tornando uma
comunidade gentílica, livre das práticas judaicas.
Então observamos no livro de atos, o problema da aceitação dos judeus ao fato de Deus também aceitar
os gentios. Com essa discussão foi realizado o Concílio de Jerusalém, para definir a função da Lei judaica na
comunidade cristã. Os judeus (liderados pelos fariseus convertidos) diziam que para o gentio ser salvo, era
necessário que ele se tornasse judeu, enquanto Paulo defendia que a Lei não devia ser imposta aos cristão
gentios. Como resultado do concílio, foi decidido de que os gentios não precisavam carregar o jugo da Lei,
libertando-os à parte das práticas judaicas.
Nos últimos 13 capítulos do livro de Atos, vemos Paulo levando o evangelho as sinagogas. E onde quer
que ele fosse, ele sempre tinha oposição dos líderes judeus e grande parte da sinagoga, mas no entanto
grande aceitação no meio dos gentios. Com essa insistência de resultados nas pregações de Paulo, ele faz
uma última visita a Jerusalém a qual Lucas dedica 5 capítulos, com a intenção de mostrar como o evangelho
foi grandemente rejeitado pelos judeus.
Então o livro de Atos concluí com o versículo: "Seja-vos, pois, notório que esta salvação de Deus é
enviada aos gentios, e eles a ouvirão.". Mostrando como a igreja (que começou como uma seita judaica em
Jerusalém) se tornou uma comunidade gentílica em Roma, livre da associação com os grupos judaicos.

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