Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1
Acadêmica do curso de Fisioterapia da Faculdade Assis Gurgacz. E-mail:
leticia_przyvara@hotmail.com;
2
Mestre em Engenharia Biomédica pela UNIVAP em São Jose dos Campos/SP, Graduação em
Fisioterapia pela FUNEC/FISA em Santa Fé so Sul/SP, docente da UNIOESTE e da Faculdade
Assis Gurgacz (FAG) e orientador deste trabalho. mrezende7@yahoo.com.br
Instituição: Faculdade Assis Gurgacz – FAG.
Endereço para correspondência: Av. Rio Grande do Sul, 963 – Planalto / PR.
4
RESUMO
Frente à grande incidência de cervicobraquilagia (12 a 34% da população) e às conseqüências que esta pode gerar ao
indivíduo, buscou-se saber se a técnica de mobilização neural é eficaz para os pacientes com cervicobraquialgia,
recuperando a função mecânica quanto fisiológica do sistema nervoso. Realizou-se um estudo duplo-cego, do tipo
qualiquantitativo, tipo causa efeito, de corte longitudinal. A amostra foi composta por 10 pacientes, selecionados a
partir dos critérios de inclusão e exclusão, onde primeiramente fez-se uma avaliação inicial, seguida pela aplicação
da técnica de mobilização neural do nervo mediano e radial, durante dez minutos cada, no membro superior
sintomático. Teve-se como parâmetros de melhora a evolução do quadro álgico, analisada através da Escala Visual
Análoga da dor, e evolução das amplitudes de movimento (ADM) da coluna cervical, mensuradas através do
inclinômetro cervical CROM, e do membro superior sintomático, mensurado através do inclinômetro digital
Baseline. Após a coleta dos dados foi realizado teste t-student para comparação de médias dependente do nível de
5% de probabilidade. Notou-se melhora significativa em todas as ADM’s mensuradas, onde o maior ganho de ADM
da coluna cervical foi no movimento de rotação (83%), e adução (30%) para o membro superior, bem como melhora
significativa do quadro álgico presente. Conclui-se então que a mobilização neural é eficaz para a redução do quadro
doloroso e evolução das ADM’s tanto da coluna cervical quanto do membro superior sintomático, dentro da amostra
delimitada.
ABSTRACT
Forefront at the ample incidence as of cervicobraquilagia (12 the one 34% from the population ) and to the than it is
to this one can bring forth to the chap , he picked - in case that knowledge in case that the technique as of
mobilization neural is effective for the patients along cervicobraquialgia , recovering the function mechanics
quantum fisiológica from the nervous system. Attained - in case that um I study double - stock blind , of type
qualiquantitativo , guy he causes effect , as of hack longitudinal. The merchandise he went built up from By 10
patients , selected from the of the criteria as of encapsulation and exclusion , where first of all has made - in case that
an evaluation he initiates , he follows pela application from the know-how as of mobilization neural from the nerve
median and radial , When ten minutes each , at the upper limb symptomatic. He had - in case that as a control
information as of he improves the development from the blackboard álgico , evaluated via the He climbs Visual Akin
from the ache , and development of the amplitudes as of bandwagon ADM ) from the column cervical mensuradas
via the inclinômetro cervical CROM , and from the upper limb symptomatic mensurado via the inclinômetro digital
Baseline. After the one vest of data he went paid-up test t student for comparison as of averages dependent from the
class as of Apr 5 % likelihood. He noted - in case that he improves significativa at every the ADM’s mensuradas ,
where the biggest gained as of ADM from the column cervical he went at the bandwagon as of rotation (83%), and
adução (30%) for its upper limb , as well as he improves significativa from the blackboard álgico actual. Completes -
in case that then than it is to the mobilizing neural is effective for the abatement from the blackboard achy and
development of the ADM’s so much from the column cervical quantum from the upper limb symptomatic , within
doors from the merchandise delimited.
INTRODUÇÃO
Emergem da coluna cervical pelos forames intervertebrais, oito pares de nervos espinhais,
os quais contêm fibras sensoriais, motoras e simpáticas. Os componentes sensórios do nervo que
dermátomos. As raízes motoras que inervam os músculos da extremidade superior são chamadas
estejam elas na medula cervical, nos forames cervicais, no plexo braquial ou nas raízes nervosas
miótomos e dermátomos das extremidades superiores são normais quando não há nem um
Responsável pela inervação de todo o membro superior, o plexo braquial está formado
pelas raízes anteriores da quinta vértebra cervical até a primeira vértebra torácica2,3,4.
dos tecidos de condução tem-se a neuroglia, as meninges e o perineuro5. Assim, estes dois tecidos
endoneuro, do perineuro (o qual mantém boa integridade do nervo sob tensão) e do epineuro (que
central e periférico é considerado como único e contínuo, sendo que este sistema apresenta-se em
três dimensões, que são a continuidade mecânica, podendo ser vista através da transmissão das
6
forças e movimentos gerados pelos envoltórios conjuntivos presentes nas células nervosas; a
continuidade elétrica, sendo mantida pelos neurônios e assim podendo ser transmitida de um
ponto do corpo até o outro; e a continuidade química, mantida pelos neurotransmissores centrais
e periféricos, contando também com o fluxo axoplasmático, o qual tem como função garantir que
vez o sistema nervoso sendo lesado, isto leva à deformações mecânicas das fibras nervosas e
axoplasmático geram disfunções tróficas e inflamação dos tecidos inervados por este7.
superiores através do território correspondente a uma raiz nervosa cervical baixa, podendo então
quadro clínico das cervicobraquialgias é unilateral, sendo que a dor inicia-se na região cervical
baixa e irradia-se para o membro superior, com topografia radicular usualmente associada a
gerar ao indivíduo, busca-se recuperar a função mecânica quanto fisiológica do sistema nervoso,
esqueléticas que recebem sua inervação, e segundo Marinzeck7 e Santos14 isto é possível através
neural. Segundo Butler6, a mobilização do sistema nervoso é aplicada para sinais e sintomas cujas
São diversas as formas de aplicação da mobilização neural, podendo esta ser dividida em
mobilização direta onde os nervos periféricos e/ou medula são colocados em tensão e
movimentos oscilatórios e/ou movimentos brevemente mantidos que são aplicados a eles através
das articulações que compõem o trajeto do trato neural. A mobilização indireta onde os nervos
periféricos e/ou medula são colocados em tensão e movimentos oscilatórios que são aplicados às
elas tumores, lesões do sistema nervoso central, lesões medulares ou da cauda eqüina, problemas
agudos com recente agravamento dos sinais neurológicos. Dentre as contra indicações relativas,
buscou-se através deste estudo verificar a viabilidade do uso da técnica de mobilização neural na
cervicobraquialgia de origem cervical, sendo que este foi analisado através da evolução das
membro superior sintomático, bem como pela quantidade de dor presente antes e após o
tratamento proposto.
8
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo duplo-cego, sendo que este caracteriza-se por ser uma pesquisa
do tipo qualiquantitativa, tipo causa efeito, de corte longitudinal. A amostra foi composta por dez
pacientes portadores de cervicobraquialgia, sendo sete mulheres e três homens, os quais foram
selecionados de forma aleatória a partir de critérios de inclusão, sendo eles: pacientes que
são, fraqueza dos músculos inervados pela raiz comprometida, diminuição ou ausência dos
reflexos tendinosos, dor e/ou parestesia distal no final do dermátomo, que apresentassem
que não estavam recebendo qualquer outro tipo de tratamento, mesmo medicamentoso, durante o
tempo de participação na pesquisa; que tinham entre 40 e 60 anos, independente de raça e sexo;
que tiveram disponibilidade de tempo e que aceitaram assinar o termo de consentimento livre e
esclarecido. Seriam excluídos pacientes portadores de patologias associadas que poderiam vir a
foram submetidos a uma avaliação inicial realizada pelo pesquisador responsável para
confirmação dos sinais clínicos da cervicobraquialgia de origem cervical. Foram realizados testes
descritos por Cipriano15. Avaliou-se também a força muscular nos músculos inervados pelas
raízes comprometidas, a qual foi testada através do Teste de força muscular adotada pela
Cipriano15; avaliou-se diminuição ou ausência dos reflexos tendinosos , os quais foram testados
através do martelo de reflexo onde realizou-se a percussão sobre o tendão dos músculos
foi testada por um pincel, onde o mesmo foi passado sobre a pele do paciente e analisou-se o grau
também o teste de tensão neural do nervo mediano e radial, o qual é realizado igualmente ao
tratamento dos mesmos, descrito abaixo. A quantidade de dor presente e o nível da amplitude do
movimento da coluna cervical e do membro superior sintomático foram verificados durante todos
os atendimentos realizados, antes e após o tratamento proposto, para que se pudesse verificar a
mediano (ULNT1) e para o nervo radial (ULNT 2), o qual foi realizado pelo colaborador do
trabalho, totalizando dez atendimentos, realizados em média 2 vezes por semana, sendo 10
frente para o paciente, com uma das mãos envolvendo a mão do paciente assegurando controle
para baixo do polegar e dedos. Exerceu-se uma força constante de depressão sobre a cintura
escapular durante o movimento. Em seguida foi realizada uma abdução do braço do paciente de
ombro foi rodado lateralmente e o cotovelo foi estendido. Em seguida instruiu-se ao paciente que
mantivesse olhando para cima e levasse a orelha até o ombro oposto ao lado acometido. Nesta
posição realizou-se movimentos de flexão e extensão do punho e dedos lentos e rítmicos durante
10 minutos.
em decúbito dorsal, deitado em diagonal na maca deixando sua escápula do lado acometido livre;
fisioterapeuta permaneceu do lado acometido ao lado da cabeça do paciente. Com uma das mãos
rotacionados. Com a mão que estava segurando o punho o fisioterapeuta realizou flexão e
extensão do mesmo juntamente com os dedos de forma lenta e rítmica, durante 10 minutos.
quantidade de dor presente através da Escala Visual Análoga de dor (EVA), onde os pacientes
inclinômetro cervical CROM (Cervical Range Of Motion) nos movimentos de flexão, extensão,
magnético) fixados em uma haste colocada como óculos no rosto do paciente. Assim, o mesmo
permaneceu sentado, com os pés apoiados no chão, tornozelos, joelhos e quadris a 90° de flexão,
sem calçado. Orientou-se que o paciente realizasse a movimentação ativa em sua maior
paciente. Comandos verbais como “encoste o queixo no peito” para flexão, “olhe para o teto”
para extensão, “olhe para o lado apenas com a cabeça” para rotações, e “encoste sua orelha no
11
seu ombro sem elevá-lo” para inclinação lateral, foram utilizados para melhor entendimento dos
utilização do Inclinômetro digital marca Baseline. Para mensuração destas amplitudes o paciente
inclinômentro sobre o braço do paciente, sendo solicitado que o mesmo elevasse o braço
anteriormente (flexão), lateralmente (abdução), que estendesse o braço para trás sem inclinar
A coleta dos dados deu-se nas dependências da Clínica de Fisioterapia da Faculdade Assis
Gurgacz (FAG), onde todos os pacientes foram avaliados e tratados de maneira igual. Os
resultados obtidos na mensuração das amplitudes de movimento tanto da coluna cervical como do
membro superior sintomático, e o nível de dor presente durante cada atendimento foram
tabulados após cada sessão, para que ao término da coleta dos dados os mesmos pudessem ser
comparados. Após a coleta dos dados, os mesmos foram tabulados no programa Microsoft Excel
2003 e em seguida foi realizado teste t-student para comparação de médias dependente do nível
de 5% de probabilidade.
RESULTADOS
A amostra foi composta por 10 pacientes, sendo sete do sexo feminino (70%) e três do sexo
masculino (30%), com idade média de 49,5 anos. Todos os pacientes selecionados para a amostra
Na tabela 1 pode-se observar que através da mobilização neural do nervo mediano e radial
teve-se aumento significativo das amplitudes de movimento da coluna cervical, ao nível de 5%,
entre o início e o final do tratamento. Nos movimento rotacional e de inclinação lateral da coluna
cervical foram realizados as médias bilaterais para melhor tabulação dos dados.
70 50
45
60
40
50
Rotação (graus)
35
Inclinação (graus)
40 30
25
30
20
20 15
10
10
5
0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pacientes Pacientes
Antes Depois Antes Depois
90 80
80 70
70
60
60
Extensão (graus)
Flexão (graus)
50
50
40
40
30
30
20
20
10 10
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pacientes Pacientes
Antes Depois Antes Depois
185 50
180 45
40
175
35
Extensão (graus)
Flexão (graus)
170
30
165 25
20
160
15
155
10
150 5
145 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pacientes Pacientes
Antes Depois Antes Depois
50 185
45
180
40
175
35
Abdução (graus)
Adução (graus)
30 170
25 165
20
160
15
155
10
5 150
0 145
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pacientes Pacientes
Antes Depois Antes Depois
significativa, ao nível de 5%, entre a primeira e a décima avaliação, sendo que 100% do pacientes
mobilização neural
8,8
8,0 8,2
Escala média de dor EVA
6,1
5,1
antes
após
3,0
2,3
1,2
0,8
0,3 0,4
0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
1° At. 2° At. 3° At. 4° At. 5° At. 6° At. 7° At. 8° At. 9° At. 10° At.
coluna cervical e do membro superior sintomático, antes e após a mobilização neural, sendo que a
DISCUSSÃO
As raízes nervosas são mais suscetíveis às lesões por não apresentarem capas de tecido
conjuntivo, ou quando apresentam, estas são muito frágeis6, o que justifica a grande incidência de
amostra comporta por sete mulheres e três homens, o que também foi um achado condizente com
a pesquisa realizada por Alisson11 e Mellado5. Segundo Yoshinari e Bonfá13, a maioria dos casos
de dor da neuralgia cervicobraquial ocorre nos níveis de C6, C7 e C8, o que justifica a escolha da
origem cervical, mas Guelfi18 relata que as causas das anormalidades do movimento do nervo
podem ser de origem mecânica, como protusões discais e osteófitos, química ou inflamatória, o
Bonfá13 relatam que a redução da condução nervosa provoca distúrbios sensoriais, como a dor e
parestesias, distúrbios motores como a fraqueza muscular nos músculos inervados pela raiz
final do dermátomo, e distúrbios autonômicos, bem como disfunções tróficas e inflamação dos
tecidos inervados por este quando há comprometimento do fluxo axoplasmático, podendo ocorrer
sensoriais e motores foram achados freqüentes, pois os pacientes foram inclusos no trabalho
através destes.
17
adequado do sistema nervoso, pois esta técnica leva à manutenção do transporte axonal, o qual é
dependente do fluxo sangüíneo constante. O mesmo autor ainda afirma que vários estudos
melhora do fluxo sanguíneo, axoplasmático, com o objetivo de então devolver suas capacidades
fisiológicas e funcionais. Cita que os criadores do teste de tensão neural acreditam que os
movimentos corpóreos não só produzem aumento da tensão, mas também são capazes de mover o
nervo com relação a seus tecidos vizinhos. Através disso, o presente estudo teve como objetivo
cervicobraquialgia de origem cervical, o que pode-se comprovar a partir dos resultados obtidos,
onde o nível de dor teve redução significativa, e as amplitudes de movimento tanto da coluna
Butler6, Marinzeck7 e Beleski8 isso só é possível devido ao sistema nervoso ser considerado como
único e contínuo, o que vem sendo considerado por Butler desde 1991. Marinzeck7 afirma que o
tensões impostas a ele. Estudo como de Beleski8, comprova a presença de tensão neural nos testes
de tensão neural do nervo mediano e radial em pacientes com cervicobraquialgias, o que passa a
tanto da coluna cervical como do membro superior sintomático após a mobilização neural do
propostos por Kapandji19, sendo 100° a 110° para o movimento de flexão-extensão, 45° para
inclinação lateral, e 80° a 90° para rotações. Após a mobilização neural, todas as amplitudes de
18
sendo 180° para a flexão, 45 a 50° para extensão, 30 a 45° para a adução, e 180° para a abdução,
sendo valores de bases para Kapandji20 . Tendo em vista estes resultados, é importante ressaltar
que mesmo a amostra contendo um paciente que apresentava importante limitação das amplitudes
de movimento, sendo do sexo feminino, tendo 52 anos (paciente 5), pode-se obter resultados
movimento, bem como todos os outros pacientes da amostra. Smaniotto et all21 propôs a técnica
do quadril, o qual obteve-se aumento significativo do mesmo, o que vai ao encontro com este
lombociatalgia, e observou melhora gradual das amplitudes de movimento, já para Boeing23 não
rotação, seguida pela inclinação, extensão e por último a flexão. Já em estudo realizado por
Pereira24 notou-se maior ganho nos movimentos de flexão (2,3%) seguido de rotação (1,3%),
sintomático, a maior variação foi para a adução, seguida pela extensão, abdução e por último a
flexão.
A dor cervical, associada a irradiação ao membro superior pode ser devido a irritação das
raízes cervicais, diminuição do aporte vascular à estas raízes ou estreitamento cervical medular25.
Estudo realizado por Ogata e Naito 26 comprovam que compressões induzidas de 30 mmHg
reduzem o fluxo sanguíneo intraneural em 73% do fluxo inicial, e pressões entre 50 – 70 mmHg
Em relação ao quadro álgico presente nos pacientes deste estudo, 100% dos pacientes
chegaram ao último atendimento sem dor (0 na EVA), dado estatisticamente significativo, sendo
que 50% dos pacientes chegaram a partir do sexto atendimento relatando não sentir mais dores,
podendo então observar que foi necessário, em média, 5 atendimentos para alívio total das dores
presente. A amostra deste estudo teve a presença de dois pacientes que apresentavam dor inicial
10 na EVA, sendo o máximo de dor, e através do tratamento proposto chegaram ao fim do estudo
relatando alívio total das dores (0 na EVA). Estudo como o de Guelfi18 mostra a influência da
mobilização neural sobre o quadro álgico em pacientes portadores de siringomiela, sendo que o
mesmo obteve resultados significativos quanto ao quadro álgico, o que vai de acordo com este
neural em pacientes com cervicobraquialgia, e obteve melhora da dor classificada pela EVA de
neural, não sendo compatível aos resultados obtidos neste estudo, porém o autor relata que
obteve-se este resultado por falta de colaboração da paciente durante a realização do mesmo, pois
o procedimento deveria ser realizado em casa pela própria paciente. Vasconcelos22 e Boing23
suas funções normais. Portanto, a técnica parte do princípio que se houver um comprometimento
recuperar a função normal do Sistema Nervoso assim como das estruturas comprometidas. Esse
CONCLUSÃO
Os resultados obtidos por este estudo condizem com os objetivos traçados, constatando-se
então, que a mobilização neural realizada no membro superior acometido (sintomático) é eficaz
para a redução do quadro doloroso e evolução das amplitudes de movimento tanto da coluna
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4 Dângelo JG, Fattini CA. Anatomia humana sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2000.
7 Marinzeck S. Mobilização neural - aspectos gerias. São paulo, 2000. Disponível em < > Acesso
em: 17 nov. 2007.
8 Beleski RC. Verificação da presença de tensão neural nas cervicobraquialgias através dos testes
de tensão neural para nervo mediano e radial. Revista Terapia Manual. v.2, n.4, p. 182-185,
abril 2004.
10 Cyriax JH, Cyriax PJ. Manual ilustrado de medicina ortopédica de cyriax. São Paulo: Manole,
2001.
12 Vallée JN, Feydy A, Carlier RY, Mutschler C, Mompoint D, Vallée CA. Chronic Cervical
Radiculopathy: Lateral-Approach Periradicular Corticosteroid Injection. Radiology. França, n. 3.
vol. 218, p.886-892, março. 2001.
13 Yoshinari NH, Bonfá ESD. Reumatologia para o clínico. São Paulo: Roca, 2000.
15 Cipriano, J.J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. São Paulo: Manole,
2005.
16 Mellado DJP, Pino JRdel, Ruiz SH, Melgar MC, Alvarez EE. Traumatologia del raquis:
cervicalgia y lumbalgias. Disponível em <http://www.medynet.com/usuarios/jraguilar/Manual
%20de%20urgencias%20y%20Emergencias/cervilum.pdf>. Acesso em: 03 jun. 2008.
17 Alisson GT, Nagy BM, Hall T. A randomized clinical trial of manual therapy for cervico-
brachial pain syndrome – a pilot study. Manual Therapy. v 7, n. 2, p.95-102, maio 2002.
19 Kapandji AI. Fisiologia articular: tronco e coluna vertebral. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2000.
20 Kapandji AI. Fisiologia articular: membro superior. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.
25 Novo, JP, Llerena, GAR, Martin RS, Toledano, MG. Síndrome cervical doloroso: aspectos
clínicos-terapêuticos. Revista Cubana de Reumatologia. v. 3, n. 2, 2001.
26 Ogata, K.; Naito, M. Blood Flow of peripheral nerve effects of dissection, stretching and
compression. The Journal oh Hand Sugery, Califórnia, 11(1): 10-14, 1986.